Em outro canto da ilha, Daniel,Elizabeth, Gibbs e os outros piratas foram levados involuntariamente ao que parecia ser um mangue, porém com água cristalina e na mesma tonalidade azul turquesa. Era possível ver as enormes raízes das plantas através da água, um ambiente deslumbrante mesmo sendo incomum em ilhas tropicais. A mata naquela região era mais aberta e até podiam contemplar o céu alaranjado com o início do por do sol. Eles nadaram até as as árvores, subindo pelas raízes em seguida.

– Cof, cof...Es...estão todos bem? – Daniel perguntou com dificuldade para equilibrar sua respiração e voz.

– Cof,cof... Defina bem, garoto – Joshamme disse enquanto acabava de subir. Encostou-se na árvore para retomar as energias.

– Vivos – Ele respondeu em um meio sorriso e o imediato de Jack correspondeu com o mesmo gesto.

– Não...não vejo o Jack ou a Moira!– Elizabeth exclamou se aproximando dos homens. – Será que estão bem? Foi tudo tão de pressa...

– Barbossa também não está entre nós, e isso é um problema... – Daniel levantou e estendeu a mão para Elizabeth que prontamente aceitou a ajuda do rapaz para sair do rio – É melhor irmos. Vamos homens, vamos encontrar Moira e os outros! – O rapaz ordenou tomando a liderança e assim saltando entre as árvores rumo ao solo firme, entretanto, percebeu que apenas Gibbs e Elizabeth o seguia, os demais permaneciam imóveis.

– E por que devemos ir?! – Questionou um dos homens

– É isso mesmo, com menos piratas as chances de pegarmos o colar são maiores! – Outro marujo propôs.

– E o que nos garante que você não está nos levando para uma armadilha? Você é o filho da deusa!

Uma agitação se deu início, todos argumentavam ao mesmo tempo, decididos a não adiar a busca pelo colar.

– Isso seria um motim? – Daniel sussurou para Joshamme.

– Seria, caso fosse o capitão – Gibbs respondeu em tom baixo para que somente o garoto ouvisse.

– Pelo visto serei um péssimo capitão – Daniel sorriu de sua pré experiência frustrada.

Elizabeth aos poucos se irritava com toda aquela rebeldia dos marujos. Não era o momento para tomarem tal atitude, então se lembrou de algo crucial para terminar aquele debate desagradável.

– Todos vocês me escutem! – Ela alterou seu tom de voz os olhando seriamente – Moira, Jack, Barbossa, todos estamos aqui por um único propósito, mas não sabemos o que nos aguarda enquanto estivermos aqui, vocês homens do mar sabem melhor do que ninguém do que Calipso é capaz,portanto fica claro que se ficarmos todos juntos teremos mais chances de vencer! – Elizabeth notou que um dos marujos pretendia replicar, então acrescentou mais algumas palavras. – Caso tenham esquecido, fui nomeada rei da corte da irmandade, e sendo Barbossa e Jack lordes piratas, na ausência deles todos da tripulação do Pérola devem total obediência a mim. E quanto aos senhores – Ela fitou os subordinados de William – Will nos espera em seu navio, confiou em nós para essa missão. Por hora eu sou sua primeira e ordeno que me obedeçam.

Os marujos se entreolhavam em silêncio, talvez analisando tudo que a loira havia dito, e sem mais delongas acenaram com a cabeça em concordância.

– Tem mais uma coisa! A partir de agora seguiremos as ordens de Daniel e quem ousar a desobedece-las irá sentir o poder da minha espada ou o próprio poder herdado por ele!

Rapidamente todos começaram a caminhar sem objeções na direção indicada pelo rapaz.

– Capitão Daniel? Interessante... mas por quê? – Ele questionou

– Achei que ia gostar da experiência – Elizabeth respondeu com um sorriso discreto e o rapaz também sorriu. Então continuaram o trajeto.

– – –

Caminhando de mãos atadas Jack e Moira estavam sendo vigiados atentamente pelos bucaneiros de Morgan. Mantendo o caminho da praia, os fazia acreditar que partiriam da ilha com seus inimigos, porém aos poucos a rota mudava para dentro da floresta. Entraram em uma parte repleta de ossos humanos no chão ou pendurados nos galhos das árvores. Não conseguiam nem ao menos ver a localização do navio Carmen De La Rosa, comandado por Morgan. O pirata e a garota se entreolharam, certamente havia naquela baía algo a mais que interessava o corsário. Sem nenhum som de voz ou linguagem labial Moira pedia para Jack fazer alguma coisa. Ela sabia o quanto o capitão era cheio de artimanhas então contava com isso para sua fuga.

– Se me permitem cavalheiros, gostaria de lembrá-lhes que os botes ficaram lá atrás. – Os bucaneiros riram de maneira exagerada – O que é tão engraçado ?

Morgan voltou sua atenção a Sparrow.

– Acha que estou cego?

– De maneira alguma
... corsário, eu até diria que seus olhos são como os de uma águia, não só eles mas a sua percepção também afinal sabia onde nos encontrar... – Jack indagou.

– Onde mais poderia ir o pior pirata que os mares já conheceu? – O corsário gargalhou voltando a caminhar.

Moira revirou os olhos em desaprovação ao que Sparrow estava fazendo. Então andou mais de pressa ficando na frente do malvado pirata.

– Atire! Vamos, Atire!

– Não, não, não, não! – Jack correu até ela – Não dê ouvidos a ela, a água salgada não lhe fez bem.

– O que que está fazendo Jack?!

– Oque você está fazendo?!

– Me poupando do desprazer de está aprisionada a um oportunista como você!

– Como pode dizer que sou um oportunista?!

– você sabe como!

– Eu sei, mas como pode dizer isso?

Morgan e Moira reviraram os olhos sem qualquer paciência com o pirata de dreads, então ele estalou os dedos e seu imediato Brook Smee, um homem loiro,jovem e de bom porte, lhe entregou um papel um pouco envelhecido.

– Não posso atirar em você, não enquanto você estiver valendo isto... – Ele mostrou a ela um cartaz de "procura-se" com o rosto de Moira estampado e abaixo uma quantia em ouro muito valiosa como recompensa para quem a encontrasse – E não podemos esquecer que me deve algo senhorita Brodbeck – O corsário sorriu malicioso.

Por um instante a jovem ficou feliz ao confirmar suas suspeitas, Robert estava a sua procura, entretanto, lembrar de sua fuga causava uma dor enorme em seu peito pois imaginava o quando Robert, Katherine e Alec estariam sofrendo.

– Está valendo só isso? Talvez o comodoro deva amar mais sua patente que a própria filha – Jack comentou esboçando mais uma de suas expressões estranha.

– Cale-se Sparrow! – Moira gritou irritada. – Amor verdadeiro não tem preço! Meu pai não é como um certo pirata totalmente obcecado por ouro, prata e um maldito colar com poderes mágicos!

– Obcecado, essa é a palavra querida – Jack propôs. De maneira rápida passou sua amarra pelo pescoço de Moira,ficando atrás dela e ameaçando enforca-la.

– Jack seu maldito! – Disse Moira tentando livrar-se da corda.

– Tolo! Não teria a salvado em Tortuga para matá-la agora. E pelo que ouço de você Jack Sparrow, ser cruel nunca fez parte de suas atitudes como um pirata – O corsário brandou em desdém pronto para ordenar a seus homens que aniquilassem de vez por todas o capitão do Pérola negra.

– Engraçado o que um homem faz para impedir seu julgamento. – Jack apertou ainda mais a corda no pescoço da garota, roubando-lhe o ar.

– Bastardo! – Gritou Morgan

– N-não...não res...respiro... – Moira tentava falar mas a força da corda pressionada a sua garganta a impedia.

– A situação é a seguinte amor – Jack começou em tom baixo próximo ao ouvido da garota – Eu salvei a sua vida, agora é a sua vez de retribuir o favor... Corsário! Meus pertences ou ela morre!

Moira não entendia o que fazia Jack acreditar que alguém como o Corsário Morgan se importaria com a vida dela,por isso o amaldiçoava pela infame ideia. Por sorte o nó na corda que prendia seus pulsos não havia sido bem dado, então pôde soltar suas mãos. Pretendia golpear Sparrow e escapar, porém para sua surpresa o homem havia cedido ao outro, entregado a ela a espada e pistola de Jack.

– Não se esqueça da bússola Morg – Jack sorriu. O corsário contrariado também entregou o apetrecho a garota – Por gentileza senhorita – Ela virou-se para ele e equipou o capitão com seus pertences. Em um breve momento Moira fitou o rosto de Jack e notou um sorriso debochado e vitorioso.

– Não vai escapar Sparrow, ninguém escapa da tripulação do Carmen De La Rosa!

– Cavalheiros, este dia será lembrado como dia em que vocês quase capturaram o capitão Jack Sparrow!

De repente Jack retirou as mãos do pescoço da garota e a empurrou para o lado oposto de onde estavam. Ela correu mata a dentro acompanhada por Jack em seguida. Sparrow percebeu que seria atingido pelo golpe de espada, então em um movimento rápido defendeu-se da investida com as mãos. A lâmina afiada atingiu a corda liberando o pirata da amarra. Tiros foram disparados contra a dupla que por sorte se safaram.

– Maldito seja Jack Sparrow! – Gritou Morgan ainda na perseguição.

Moira e Jack corriam em direção a mata mais fechada na intenção de encontrarem um meio de se esconderem. Jack tomou a liderança e quando olhou para trás acabou caindo em um buraco que estava coberto por arbustos.

– Oh meu Deus,Jack! – Moira correu até o buraco e viu o capitão tirando a terra do rosto – Jack rápido, segure a minha mão! – Ela estendeu a mão para ele mas foi puxada para a dentro pelo mesmo – Aaahh.

O capitão a segurou e logo tapou sua boca com a mão quando notou que ela pretendia replicar e isso chamaria a atenção dos bucaneiros. Os homens afoitos aproximavam-se do buraco porém não os viram.

– Fiquem atentos homem! Eles não devem está muito longe! – Alertou Brook.

Aos poucos os burburinhos tornavam-se mais distantes indicando que Morgan e os bucaneiros seguiram a diante. Moira percebeu que ainda estava nos braços de Jack e com seus labios ainda tapados, então pigarreou chamando sua atenção.

– Antes de soltá-la quero que analise bem os fatos e conclua que tudo que fiz foi para o bem estar da senhorita... savyy? – Jack propôs. Ela lentamente maneou a cabeça concordando e certo de que havia a convencido ele a liberou, ganhando um tapa estalado no rosto na sequência. – Acho que não merecia isso.

– Não merecia?! Quase me matou com aquela corda! Estou até agora com dor! E esse não era o plano!

– Oh! Então tínhamos um plano? Pensei que seu forte desejo em ser baleada fosse apenas falta de fé em mim – Jack replicou com uma careta enquanto massageava a área atingida.

– Claro que eu não queria morrer... Pensei que criar uma distração seria a melhor forma de ajudar você a sei lá, pegar a espada ou pistola do corsário... Achei que tivesse entendido!

– Circunstâncias adversas me forçaram a uma inegável revisão de critérios e valor. – Jack levantou e sorrateiramente observava o local a procura dos bucaneiros, mas por sorte não havia mais ninguém.

– Essa é a sua maneira de justificar o seu lúpus? – Moira replicou observando o pirata sair do buraco. Alguns segundos depois ele a ajudou a subir.

– Salvei a sua vida, isso não serve para me redimir? Poderia ao menos me agradecer...com um beijo quem sabe – Jack indagou e Moira o fitou de olhos arregalados, parecendo ainda mais contrariada.

Por que ele havia mencionado aquilo? Será que Sparrow estava desconfiado de algo? A mente da garota trabalhava o mais rápido possível tentando entender aquela sugestão inesperada.

– C-creio que um obrigada será o bastante – A voz de Moira soou desinteressada embora suas bochechas rubras mostravam o quanto as palavras de Sparrow as deixaram sem jeito.

– Um cavalheiro sempre deixa a dama manter suas ilusões – Jack sorriu.

Ela apenas semicerrou os olhos antes de voltar dar partida pela mata sendo seguida pelo por ele. Não poderia se dar ao luxo de ter o pirata como dono de seus pensamentos diante dos perigos que enfrentavam.

– – –

Após chegarem em solo firme Daniel e os demais seguiram uma trilha de "x" cravados em árvores. Gibbs acreditava que talvez Jack os teria feito com o intuito de não se perder na baía pouco explorada, mas então a trilha chegou ao fim e tudo que viam era uma quantidade muito grande de lianas. Gritavam pelos piratas e a garota desaparecidos, mas sem resposta. Faltava apenas uma fresta de luz solar a desaparecer e tudo se tornar um breu.

– Moira!.. Jack! – Gritou Elizabeth. A loira contorcia o corpo pelo cansaço, estavam a horas sem comer e a água potável que levara consigo estava no fim. Beber da água azul talvez não fosse uma boa ideia. – Barbossa!

– Não adianta, eles devem está longe – Gibbs sugeriu bebendo a última gota de rum que trazia em seu cantil de couro.

– Não podemos desanimar homens, vamos encontrá-los eu sei disso... – Daniel amarrou um lenço vermelho na cabeça para evitar os cabelos sobre o rosto – Procurem tudo que for útil para fazermos tochas!

Não demorou muito para que os marujos montassem várias tochas, as acenderam e então seguiram a diante. Pintell criava suposições sobre o que teria acontecido aos capitães e a moça quando ouviu um barulho entre os arbustos. O homem não era um pirata muito corajoso, mas abriu uma exceção a sua curiosidade e se aproximou do local onde ouviu o ruído. Direcionou as chamas da tocha ao arbusto, se deparando com grandes olhos verdes lhe observando.

– Buh!

– Aaahh! – Ele correu até os outros e logo foi revelado vários homens do bando de Morgan.

Eles partiram para o combate sem qualquer razão aparente, deixando a tripulação do Pérola e do Holandês atônitas mas sem baixar a guarda. Todos lutavam com habilidade, golpes certeiros e rápidos. Daniel e Smee travavam um duelo no mesmo nível dificultando para ambos as chances de vitória.

– Onde está Sparrow e a garota?! – Brook exclamou investindo um golpe cruzado contra seu oponente.

– Não é educado atacar as pessoas sem ao menos se apresentar – Daniel colocou um pouco mais de força em sua espada fazendo Brook recuar alguns passos.


– Homens mortos não precisam de apresentações! – Smee mirou o rapaz que desviou em seguida, fazendo o homem cravar sua espada em uma árvore.

– Tem razão, adeus! – Daniel estava a um passo de atravessar sua espada em Brook mas foi interrompido.

Assim que o sol se pôs um grande tremor se fez presente, adiando assim a batalha.

– Pelos Deuses, o que é isso?! – Elizabeth exclamou.

– Smee! – Um dos bucaneiros apontou para o lado mostrando a maré subindo de forma acelerada.

– Com mil diabos! Estamos afundando?! – Brook concluiu.

A água do mar se aproximava de onde estavam com rapidez, atingido alguns marujos. Eles gritavam e diziam que estavam queimando, suas peles começavam a se decompor como se fossem expostas a ácido. Assustados todos se afastavam.

– Corram para o lugar mais alto da ilha! – Ordenou Daniel. O jovem foi prontamente obedecido, e sem maiores opções o bando de Morgan também se juntou ao bando rival na luta para salvarem suas vidas.

– – –

Atravessando algumas valas Moira seguia logo atrás do pirata. Quase já não era possível distinguir onde era seguro pisar por conta da escuridão que cobria o local.

– Costuma usar sempre as mesmas técnicas? – Ela perguntou, porém Jack permaneceu em silêncio – Elizabeth me contou como vocês se conheceram...

– O que posso fazer se sempre funcionam? – Ele sorriu voltando sua atenção a jovem e logo foi correspondido.

– Mas o corsário Morgan não é um homem de ter clemência como o ex comodoro Norrington... Ele poderia ter optado pela minha morte – Moira com dificuldades conseguiu parear-se a Jack.

– Deveras. Morgan é um homem conhecido por sempre conseguir o que quer, tem obsessão não apenas desejo, e pelo que me parece o seu dote encantou o maldito – Jack mostrou-se insatisfeito ao se lembrar da ousadia que o corsário agia com a jovem.

– Aquele homem é asqueroso...só de lembrar o que ele ousou fazer comigo... – Moira abraçou a si mesmo.

– Posso proteger-la por uma singela quantia em ouro, embora só a sua presença ja é uma bela recompensa –Sparrow mudou seu tom de voz de maneira sedutora, aproximou-se da garota e levemente balançou os dedos afoitos por tocar aquela pele que agora era rosada pelo sol tomado ao longo dos dias.

– Fiz uma promessa Jack... Prometi que nunca mais permitiria ser tocada por um pirata – Nesse instante Jack recuou sua mão.

– Nem todo pirata é como Morgan amor

Moira fitou o homem a sua frente e sentiu um frio em seu estômago. Jack Sparrow era tão único, tão enigmático, tão... Pirata. Os olhos claros encontraram-se com os escuros e mais uma vez se viram presos a um ímã que não podiam. Jack odiava admitir a si mesmo que adorava observar Moira e sua ingenuidade. O capitão sempre esteve rodeado de pessoas ardilosas e cheias de artimanhas, até mesmo Elizabeth que era apenas uma dama na alta sociedade não se comparava a Moira que estava ali, logo a sua frente perdida em pensamentos e sem qualquer noção do futuro que a esperava.

O pirata precisava de controle afinal havia muito mais mistérios em sua ligação com a garota do que podiam imaginar. Mas a ideia de beijá-la parecia tão atraente que era quase palpável.

“ Saia da ilha Moira... É muito perigoso...saia"

– Não. – Moira replicou sem mudar sua visão. Jack arregalou os olhos assustado – Não posso passar a vida obedecendo a uma sombra.

O capitão a olhava confuso mas não teve tempo para entender pois a ilha começou a tremer. Jack olhou para os lados procurando descobrir o que estava havendo mas ao ver a água do mar surgir na altura onde estavam obteve sua resposta.

– A baía está submergindo!

– Oque?!

Ele puxou a garota pela mão para subirem até a parte mais alta da ilha, não era uma tarefa fácil pois a noite havia caido e tudo ficado escuro. Eles corriam, pulavam troncos de árvores, esquivavam de plantas. Quase sem fôlego chegaram a um ponto alto mas não o suficiente para ficarem seguros. Entretanto, não teriam mais tempo para continuar. Moira escorregou mas rochas e Jack a segurou pelo braço.

– Jack! – Moira olhou para baixo vendo a água subir com velocidade. Sparrow conseguiu erguer a garota e ela o agarrou – Jack... – Ela fitou o pirata.

– O que estava procurando quando me pediu a bússola? – Desde o instante em que forneceu o apetrecho a garota, Jack não parava de criar suposições sobre o que Moira tinha em mente que só a bússola poderia lhe ajudar. Ele apenas esperava o momento certo para aborda o assunto, porém a situação em que se encontravam não lhe dava outra escolha.

– O meu coração...

A água chegou até eles e em instantes toda a Baía das lamentações desapareceu do mar sem deixar qualquer vestígio de sua existência.