Capítulo 2

Me passou pela cabeça uma vaga lembrança ,lembrança de quando éramos pequenos , nesse tempo em que estive flutuando *ler-ser bisando* nas minhas vagas lembranças , pude ver a figura de um garoto que cantava uma canção muito conhecida por mim e por ele me aproximei pra ouvir.

(When I was little I had a dream, a dream that you would go away andmy dear dear noel)
Quando era pequeno tive um sonho , um sonho que você ia embora meu querido querido noel e

(you failed me that winter has left me empty–handed I asked my momwhat I did she could not answer)
você foi mal comigo aquele inverno me deixou de mãos vazias perguntei a minha mamãe o que eu fiz ela não soube responder

(At Christmas people following you mind tell me that my life was savedand that out instead of giving me my gift in my hands so you hidfrom me)
No natal seguinte tu pessoalmente me disseste que o meu presente estava guardado e que ao invés de me dar meu presente em minhas mãos você só escondeu de mim.

Meus olhos se encheram de lágrimas lembrei-me também dele cantar isso pra mim quando éramos crianças ele me ninou uma noite de chuva em que mal conseguia dormi por causa dos trovões e relampejos que soavam cada vez mais alto.Sua voz em meu ouvido me acalmou então me virei pra fita-lo ele sorria pra mim apesar de sermos duas crianças ele ainda sim reprimiu seu medo pra cuidar de mim , e fiquei lá abraçada ao meu amigo ate dormi .
Quando me lembrei disso pude sentir as lágrimas rolando no me rosto peguei meu celular tomei coragem e liguei pra meu amigo ele atendeu no primeiro toque .

–HeyDrack onde você está ? e está ocupado ?

–Não , não estou ocupado e estou em casa o que foi aconteceu algo ?

–Não nada eu só queria que viesse me buscar aqui no nosso antigo bairro . Disse com voz tremula estava morrendo de frio.

–Claro , claro que sim já estou indo onde você está Gabi . Disse ele meio preocupado.

–Estou em frente a sua antiga casa .

–Está bem não saia daí me entendeu já estou indo te buscar. Ele desligou o celular senti um leve alivio tomar conta de mim naquele momento percebi que o garoto que cantava a musica era de um orfanato ele estava cantando a troco de dinheiro , me aproximei sorrateiramente peguei em sua mão e coloquei uma nota de 100 euros nela ele me olhou assustado mais ao mesmo tempo com uma sorrisinho maroto de felicidade , perguntei de onde ele era ele disse que havia morado em uma das casas daquele bairro disse olhando vagamente a uma casa do outro lado da rua disse que seus pais haviam morrido e desde então ele e seu irmão foram pra um orfanato . Me espantei com as palavras do pequeno conversamos algum tempo e vi ao logo da estrada um luz vir na nosso direcção era o carro do Drack ele rapidamente estacionou o carro e veio na minha direcção.

–Gabi tudo bem ? por que está aqui a essa hora. Perguntou ele meio aflito.

–Nada estava precisando espairecer minha mente resolver dar uma volta aqui pelo bairro fazia tempo que não voltava aqui. Disse abrindo um breve sorrisinho maroto.

–Grande ideia a sua , mais é realmente faz tempo que viemos aqui pela ultima vez .Disse olhando em volta.-Ta mais agora beleza vamos pra casa mocinha.
Disse ele sorrindo pra mim aquele sorrisinho que só ele sabia fazer sabe aquele amigo que quando você o vê sorrindo não resiste e sorri junto ou quando ele diz que vai ficar tudo bem seu sorriso nos aconchega é exactamente assim que me sinto quando estou perto dele.
Entramos no carro tentei arrancar a verdade dele mais nada feito , então resolvi deixar e ver ate quando ele levaria isso.Mais 2 dias se passaram chegou o dia do casamento , todos se arrumaram estávamos felizes mais algo me dizia que estava pra acontecer algo liguei pro Drack ele não atendeu resolvi ir em sua casa e conferir com meu próprios olhos se tudo estava bem. Mais quando cheguei encontrei alguns moveis revirados uma sujeira imensa no chão de seu apartamento e encontrei ele desmaiado devei-o com dificuldade ate seu quartoapós alguns minutos ele acordou perguntei o que havia acontecido e novamente fiz a pergunta do que ele tinha então ele se sentou e disse.

–Gabizinha eu... putz nem sei como posso te dizer isso.

–Me diga Drack o que você tem ? .Disse já com os olhos marejados.

–Eu... estou com uma fase terminal de leucemia Gabizinha , olha eu preciso fazer a Marina feliz ela me ama jura que não vai contar pra ela eu quero passar o tempo que me resta junto dela , não quero ficar preso a uma cama de hospital ate vir a morte , quero que você esteja lá comigo quando chegar a hora.

–Eu sempre vou está ao seu lado . Disse pegando em suas mãos as palavras não saiam as lagrimas me sufocavam , havia uma parte de mim que se odiava por não ter cuidado dele e outra estava tão quebrada e miseravel que eu mal conseguia me expressar as palavras não fluiam de dentro de mim pareciam secas e pareciam não existir mais , me levantei e fui ate a cozinha beber aguá quando cheguei lá olhei pra traz e puder ver pela geladeira a sinulheta dele a me fitar na porta também chorando.

–Oh gabizinha não fica assim , sabe que não gosto de te ver triste. Foi ai que minhas palavras fluiram.

–Eu te amo tanto Dack você sempre esteve a cuidar de mim sempre esteve ao meu lado, sempre e agora você ...você . Novamente minhas palavras foram bloquiadas pela lagrimas e pelo aperto no peito fiquei ate fraca coloquei o copo sobre a mesa e me desbrucei pondo-me a chorrar freneticamente chegando a soluçar.-Drack olha eu queria te dizer que...Dessa vez fui enterrompida por ele que me abraçou e me olhava com olhar de cachorro sem dono.

–Como assim eu sempre estive a cuidar de você quando te conheci não tinha amigo nem um você foi a unica pessoa que esteve ao meu lado meus pais numca mederam muita bola , sempre fui sozinho e me preocupo com você por que jurei a mim mesmo que não deixaria nada de mal te acontecer e que cuidaria de você como vc fez comigo.

–Como assim que nunca ...

–Cuidou sim , lembra-se de quando meu pai vinha a me bater como me defendia , do seu lanche da escola que você me dava , das noites no hospital que você não queria ir em bora pra cuidar de mim das historias que me contava pra me acalentar do medo do escuro lembra-se.

–Lembro-me.

–Pois bem quero que me prometa uma coisa que vai levar um pedaço de mim com você sempre que nunca vai esquecer que teve um amigo chamado Drack e que sempre vai levar esse pedaço de mim com você. Disse tirando um cordão que estava em seu pescoço e me entregando e me entregou também ultra-son de Maria ele me fez jurar que ia cuidar da Grazi e da Marina por ele. Por fim ele se levantou e pois-se a me fitar.

–O que foi Drack ? . Disse ainda chorando e forçando um leve sorriso.

–Nada só quero quardar seu rosto comigo pra sempre . Disse ele sorrindo , foi quando a Maria entrou com sofia nos braços ela ja havia ganhado sua meninha era linda ele a segurou nos braços a ergueu fazendo-a sorrir um sorriso baguela beijou marina docentemente mais sem deixar de ser intenso percebi que era realmente uma despedida. Depois dali não houve casamento sabe por que ele disse que ia se deitar eu e marina fechamos as janelas eu me sentei ao seu lado marina estava na varanda Graci estava abraçada a ele , saimos depois de alguns minuto Marina voltou ao guarto pra chama-lo pro almoço mais tudo que houvimos foi um grito desesperado de Marina vindo do guarto quando cheguei vi ele deitado na mesma posição com um leve sorriso no rosto. E aqui estou eu em pé na chuva sozinha olhando a paisagem em volta mais agora entendi o proposito de meu amigo , me ensinou muito a bondade, ao valor de uma amizade e que amor mesmo que seja de amigo pode ser incondicional levarei pra sempre comigo as lembraças de seu rosto seu jeito sempre comigo , joguei a minha rosa branca sobre o tumulo e Disse .

–Forever you'll take pieces of me