Paulina e Carlos Daniel - Perdoa-me

Nos Teus Braços... Outra Vez.


Paulina empurrou a porta da biblioteca e logo avistou o urso. Carlos Daniel estava atrás dela. Ela não o viu. Ele levantou da mesa fechando o álbum, batendo a capa.

Paulina deu um salto e virou-se para ele em um susto.

–Boa noite Paulina. –Disse suavemente, com a voz terna.

–Com licença! –Disse ela indo em direção a porta.

–Espere. -Ele caminha até ela.

–O que você quer comigo?

–São pra você. –Ele estende a mão com as rosas para ela.

–Eu... eu... –Ela estende a mão ainda um pouco receosa, mas pega as flores. –Obrigada.

–Podemos conversar? –Pergunta ele calmamente.

–Eu tenho que ir, está tarde. –Disse ela baixando o olhar, mantendo-os fora do alcance de Carlos Daniel.

–Por favor. –sua voz transmitiu todas as sensações de seu corpo: Medo, amor, desejo, angústia, saudade.

–Seja breve. –Disse ela séria, ainda sem olhar para ele.

–Podemos sentar? –Carlos Daniel pega a mão de Paulina, fazendo um choque percorrer completamente o corpo de ambos. Ele a guia e a senta no sofá.

–Você está bem? –Perguntou ele tirando o urso do lado de Paulina, colocando-o sobre a mesa, junto aos chocolates, sentando-se logo em seguida ao lado dela.

–Bem. –sua voz ficou baixa com a presença dele próximo a ela. –E... e.. você? –Ela o olhou brevemente e rapidamente seu olhar voltou para seus dedos sobre o colo junto as flores.

–Fazemos o que podemos. E ah, -Ele chama a atenção dela, fazendo-a olhar para ele. –São pra você, o urso e os chocolates também.

Ela começa a apertar as mãos tentando acalmar o nervosismo.

–Paulina, o que isso te lembra? –pergunta cauteloso.

–Por Favor, Carlos Daniel. –pede olhando para uma direção qualquer.

–Apenas diga que tudo o que vivemos, todos aqueles momentos, ainda estão em suas lembranças. –Ele coloca sua mão sobre a dela.

Paulina fica nervosa e levanta-se rapidamente, indo em direção a mesa, fazendo a volta nela, ficando de costas para Carlos Daniel.

–Diga Paulina, esqueceu tudo o que vivemos? –Ele levanta e vai em direção a ela, colocando a mão cautelosamente sobre seu ombro.

–Por Favor. Está tarde eu tenho que ir. –Ela engole o choro que começava a brotar e começa a caminhar em direção ao sofá, pegando a bolsa novamente.

–Paulina, -Ele a pega pelo braço, virando-a de frente para ele, -Sei que tudo o que vivemos permanece em ti, assim como em mim também. Isso se chama Amor, Paulina...amor. –Ele a segura pelos ombros, ficando exatamente frente a ela. –Por Favor. Eu me apaixonei perdidamente por você desde que meus lábios tocaram os teus pela primeira vez, e será assim para a eternidade. Por Favor, Paulina.

O corpo dela estremece. Paulina sentiu os batimentos de seu coração acelerarem mais do que ela mesma acreditava ser possível.

–Não precisa dizer nada, apenas... –Ele toca a mão no rosto dela, acariciando sua bochecha com os polegares. –apenas, deixe seu coração falar... –Ele aproxima o rosto do dela.

Paulina sentiu as pernas tornarem-se gelatina. A respiração do amado tocou o rosto dela causando um calafrio por todo seu corpo.

–...Deixe Paulina, Deixe seu coração falar. Falar daquele jeito que sempre nos comunicamos tão bem, do nosso jeito. –Ele roça seu nariz ao dela. –Paulina, eu te amo tanto, tanto, tanto.

–C-Carlos Dan-niel... –ela coloca as mãos nos braços dele, deixando que ele a tocasse.

–Shhh.... deixe-o falar... deixe seu coração dizer...

Paulina trancou a respiração. Parecia que todo o ar sala havia desaparecido. A mão de Carlos Daniel que estava em seu rosto, deslizou para a nuca dela, entrelaçando levemente os dedos nos cabelos longos de Paulina. As flores que ela segurava caíram ao chão. Ele abaixa a cabeça de Paulina e deposita um beijo leve, mas demorado em sua testa.

–Eu... –Ele diz sussurrando, deslizando os lábios para a bochecha dela depositando um beijo ali também. -...Te... –ele passa os lábios pelo nariz dela depositando um beijinho ali também. –...Amo... –Ele desliza a boca para a outra bochecha dela. -..tanto.

Paulina parecia congelada. Seus batimentos cardíacos ecoavam em sua cabeça. Seus pés pareciam congelados no chão. Ela não era capaz de se mover, e realmente, ela queria permanecer ali, voltar para seu porto seguro.

–Eu te amo minha Paulina, amor da minha vida.

Carlos Daniel roça a boca levemente nos lábios trêmulos de Paulina. Sua mão firma a cabeça dela, fazendo aquela mínima distância desaparecer. Sua boca cola na dela. O encaixe perfeito acontece. Paulina sentindo aquele calor dos lábios do amado não resistiu, seu corpo cedeu. Seus lábios se abriram permitindo posse a ele. Aquelas bocas perdiam-se no calor daquele momento. Saudade, saudade, saudade. A língua dele cuidadosamente o interior dos lábios dela, e em uma troca de caricia, ela devolve os movimentos a ele, fazendo suas lingas bailarem perfeitamente. Quanta Saudade.

–Paulina eu... –Diz ele ofegante ao soltar os lábios dela.

–Isso não devia estar acontecendo! –Sua voz esta tensa e acelerada. -Não somos mais casados Carlos Daniel. –ela cora.

–Nosso amor Paulina, nosso amor. Eu te amo, e você correspondeu meu beijo. Suas palavras podem dizer que não. Mas seu coração.... –Ele se aproxima dela. –Seu beijo... –Ele a puxa pela cintura. –Não recue. Deixe eu te sentir. Eu preciso de ti. Por favor, me perdoa...

–Eu não sei mais o que fazer. –Ela diz com uma voz quase inaudível. –Eu estou com tanto medo. –Uma lágrima desce de seu rosto.

–Deixe eu cuidar de ti. Por favor. Eu te amo, não duvide, amor meu.

–Por isso tenho medo. –Ela afasta seu corpo do dele.

–Paulina, uma ultima chance. Por favor. Você nunca irá se arrepender de dar essa nova chance a mim, a você, ao nosso amor.

Paulina gela no lugar onde está. Suas pupilas dilatam. Sua íris verde encontra os olhos arrependidos e sofridos do amado. Seu coração parece que pulará para o exterior de seu corpo.

–Por que você está fazendo isso comigo? –Ela soluça enquanto tenta engolir o choro mais uma vez.

–isso o que, minha vida?

–Você tinha que reaparecer? Logo agora? Pra que? –ela olha para ele, que permanece parado no mesmo lugar. –Droga Carlos Daniel!

–Para Paulina, para! –Ele aproxima-se dela e a agarra pela cintura, fazendo o choque de seus corpos ser inebriante.

Paulina tenta recuar de seus braços, mas no instante que seus olhos um pouco assustados encontram os dele apaixonado, os lábios de Carlos Daniel possuem os dela, e sem pensar, escutando seu coração, ela se entrega.

Carlos Daniel envolve um dos braços na cintura de Paulina firmemente e o outro desliza para o rosto, acariciando seu pescoço, acariciando seus cabelos.

–Como eu te amo Paulina. Meu Deus, como eu senti falta do gosto dos teus lábios, da macies dos teus beijos...

–Ai Carlos Daniel... eu... eu.... eu te amo. –Ela toca sua testa na dele, acaricia seu rosto com a ponta dos dedos. –Lembra? Eu jurei que te amaria por toda a vida. E assim vai ser para toda a eternidade. Ai Carlos Daniel... –Ela sussurra e roça seu nariz ao dele. -Eu também, eu também preciso de ti.

–Minha Paulina, minha amada, mulher da minha vida. –Carlos Daniel a abraça forte, mergulhando seu rosto no pescoço dela.

Ele sussurra no ouvido dela, deslizando as mãos em suas costas. -Fica aqui comigo, fique nos meus braços essa noite. Fique comigo. Por favor...

–Carlos Daniel... não devemos. –Diz ela saindo de seu abraço.

–Paulina, amor meu, olha pra mim.... –Ele aproxima-se e toca seu rosto. –Eu te amo e você me ama. Eu preciso dos teus braços, do teu beijo... Paulina...

Carlos Daniel envolve Paulina novamente em um beijo sem controle.

–Fica aqui comigo, fica... –Pede ele roçando sua testa na dela, segurando seu pescoço com uma das mãos enquanto a outra paira entre seus cabelos.

–Eu te amo. –Diz ela com olhos fechados firmemente, e ao abri-los, uma lágrima desliza.

Os olhares se chocam, e em silêncio, aquela íris verde conversa com o olhar negro de Carlos Daniel.

“Te amo, eu quero ficar aqui contigo, pra sempre em teus braços.”

“Eu vou estar sempre aqui, pronto pra te dar todo o amor do mundo.”

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O Corpo de Paulina gritando por saudade, envolve os braços no pescoço de Carlos Daniel, puxando-o para um beijo calmo, sem demora. As mãos dele a abraçaram firme, como se nunca mais quisessem solta-la. As mãos de ambos começam a deslizar sem controle um pelo outro, matando a saudade de cada toque. Carlos Daniel passa as mãos pelas costas de Paulina e as desce pelas coxas dela, alisando a barra do vestido. Ela geme com o toque quente. Ele puxa sue toque para cima, pairando na cintura dela.
–Paulina, faz amor comigo? Deixe-me te sentir... –Ele diz olhando em seus olhos.

Paulina não se permitiu pensar nada a mais do que seu coração pedia. Sabia que se pensasse, nada daquilo que ela tanto almejava aconteceria.
–Eu preciso te sentir. –Diz ela fechando os olhos, sussurrando. –Eu quero fazer amor contigo, Carlos Daniel, eu quero te amar...-Ela chora. Um choro que põe pra fora todos os seus desejos.
–Ah, minha Paulina... –Ele suspira e toma os lábios de Paulina para outro beijo.
Com uma necessidade louca de sentir o toque um do outro, Paulina tira o paletó de Carlos Daniel o deixando cair ao chão. Ele, com a mesma necessidade, desliza o zíper do vestido dela, tirando-o, retirando-o do corpo dela, deixando-a apenas de Lingerie rosa.
Paulina engole um gemido. Os Dedos de Carlos Daniel tocam a pele descoberta, fazendo-a arrepiar. Paulina tenta desabotoar a camisa dele, mas seus dedos estavam trêmulos. Carlos Daniel passa a mão pelas pernas de Paulina e a pega no colo, sem deixar seus lábios se descolarem. Ele caminha dois passos exatos e para sobre o tapete cor de vinho. Ajoelhando-se ali, ele larga lentamente o corpo dela sobre as cerdas macias. Seus lábios se soltam em busca de ar. Carlos Daniel fica de joelhos e tira a camisa com velocidade. Paulina observa com os olhos sedentos de amor, saudade. Ele deita-se sobre ela com seus olhos presos um ao outro. Assim que o peito de Carlos Daniel toca o corpo de Paulina, fazendo o encontro de suas peles, ambos gemem ao sentir o calor um do outro.
–Você é meu mundo... –Ele sussurra.
–meu Carlos Daniel... –Ela diz calmamente, perdida em sensações.
Carlos Daniel levanta o corpo de Paulina e abre seu sutiã com pressa. Ele necessita senti-la e ela necessita o toque dele. O sutiã de renda fina desliza facilmente pelos braços de Paulina. Ele interrompe o beijo e afasta seu corpo do dela, ficando de joelhos, sentado sobre os calcanhares. Já Paulina, permanece de olhos fechados enquanto sua respiração toma um rumo ofegante. Ele admira o corpo de Paulina por alguns segundos. Ela abre um pouco os olhos e o encara. Mas ele continua a olhar para o corpo dela. Dois dedos dele pairam sobre os lábios dela. Paulina rapidamente pega a mão dele e a segura, beijando a ponta de seus dedos. Carlos Daniel desliza os dedos pelo pescoço dela. Ela prende a respiração, contraindo os músculos de seu corpo. Ele continua a descer. Ela fecha os olhos. Carlos Daniel passa os dedos ao redor dos seios dela e desliza pela sua barriga, abrindo a mão, segura o quadril dela.
–Meu Deus, como você é Linda. Linda... –Ele diz e logo suspira.
Paulina joga a cabeça para trás e logo senta, ficando de frente para ele. Seus lábios se tocam em um beijo calmo e leve. Ela toca o peito dele com as mãos abertas, deslizando-as para baixo, voltando-as para cima, e deslizando novamente. Carlos Daniel geme e afasta um pouco os lábios dos dela, buscando ar. Paulina passa a língua em seus lábios enquanto aproxima seu corpo um pouco mais ao dele. Seus mamilos tocam o peito dele e ela geme ao sentir a pele quente dele tocando-a após tanto tempo.
–Ah, Paulina... –Ele sussurra entre um gemido.
As mãos Dela deslizam ao peito dele e param no cós de sua calça. Com facilidade ela abre seu cinto, logo o botão e zíper. Carlos Daniel empurra sua cabeça contra a boca de Paulina e cola seu peito ao dela, fazendo-a deitar novamente. Ele retira as calças e fica apenas com uma cueca branca.
O olhar de Carlos Daniel toca o de Paulina e eles exalam amor. Sua boca vai em direção ao pescoço dela e com necessidade, ele a beija e mordisca.
–ah... –ela geme de prazer com o toque dele.
A boca de Carlos Daniel continua a descer e alcança os seios dela, fazendo-a entrelaçar os dedos nos cabelos dele.
–Carlos Daniel... –Ela geme novamente.
Ele segura o quadril dela com as duas mãos, mas em seguida desliza uma delas até os seios dela, acariciando-os com carinho.
Paulina arqueia as costas dando liberdade a ele, que com a mão que estava no quadril dela, vai em direção as coxas e as afasta. Entrando entre elas, ele repousa o seu corpo ali, fazendo-a sentir sua completa ereção pulsante.
–Como eu te amo. –Diz ele relaxando seu corpo totalmente sobre o dela, buscando seus lábios.
–Eu te amo, te amo, te amo... –As palavras perdem a intensidade ao serem faladas.
Paulina acaricia as costas de Carlos Daniel enquanto o beija forte nos lábios. Ela o puxa para cima, fazendo suas intimidades se roçarem uma a outra, deixando-os ainda mais famintos.
Carlos Daniel levanta um pouco do corpo e usando apenas uma das mãos, tira sua cueca. Quando seu corpo toca o dela novamente, Paulina geme alto, sentindo o órgão quente do amado tocando-a depois de tanto tempo. Ela pode senti-lo completamente, mesmo com aquela fina calcinha entre eles. Carlos Daniel Deslizou apenas uma das mãos até a cintura de Paulina e segurou o elástico de sua calcinha pela lateral.
–Paulina... –Ele sussurra. -amor meu, minha Paulina.
Ele busca o olhar dela e o encontra, perguntando a ela sem nenhuma palavra se pode continuar. Ela faz um leve bater de cílios e acena levemente com a cabeça em concordância. Os lábios dele aproximam-se dos dela e os beijam enquanto sua mão desliza a calcinha dela para baixo. Paulina dobra uma das pernas facilitando a saída da peça fina de roupa. Carlos Daniel toca com a ponta dos dedos entre as coxas de Paulina. Ela geme e contrai os músculos.
–Quer que eu pare? –Pergunta ele de olhos fechados, passando o nariz no pescoço dela.
Ela acena com a cabeça em negação.
–Eu amo seu cheiro... –Ele fala baixinho. –Amo seu corpo. Amo sua voz. Amo, simplesmente, você.
Paulina segura com as duas mãos o rosto dele e o puxa para cima, beijando seu lábios com completa entrega.
–Eu... –Ela respira e tranca o ar. -...Preciso... –Abre os olhos devagar, mirando o rosto dele. -..de ti.
Carlos Daniel dá um leve selinho nos lábios dela e volta a beijar seu pescoço. Sua mão volta a acariciar as intimidades dela. Ela geme novamente e aperta as unhas nas costas dele.
–Relaxa... eu prometi cuidar de você... –Ele diz com a voz calma e rouca.
–Quero te sentir... logo... rápido... agora... –Ela sussurra tentando respirar com mais cautela.
–Estou indo meu amor, estou indo.
Carlos Daniel a acaricia por mais alguns segundos, e cuidadosamente, penetra um dedo entre as intimidades dela.
–Ah Carlos Daniel! –Ela geme entre um grito, beijando-o e mordendo o lábio dele.
–Estou aqui, estou aqui... –Ele sussurra com os lábios colados.
Paulina arqueia as costas e logo se joga para trás, levantando o quadril para melhor recebe-lo. Uma das mãos dela pressiona o tapete vinho, e a outra percorre as costas e os cabelos de Carlos Daniel. Ele junta ao primeiro dedo dentro dela, um segundo. Paulina delira mordendo os lábios e levemente o arranha.
–Ah Paulina, como você é perfeita... –Ele sussurra olhando-a, admirando cada reação dela ao seu toque.
–Carlos Daniel, eu preciso de ti. –Ela pede gemendo jogando a cabeça para trás mais uma vez.
Carlos Daniel diminui o ritmo das caricias e lentamente retira seus dedos do interior dela.
–Quero tanto te amar Paulina, te amar com todas as forças do meu ser... –Ele a beija.
–Eu também quero amor, também quero, necessito. –Ela sussurra entre os dentes cerrados.
Carlos Daniel aconchega seu corpo ao da amada e antes de penetra-la, acaricia seu sexo ao dela. Paulina fecha os olhos e envolve os braços nas costas dele. Carlos Daniel está com uma das mãos por debaixo de Paulina, segurando a nuca dela.
–Agora... –diz ela baixinho tocando seus lábios aos dele.
Sem hesitar, Carlos Daniel beija Paulina mordendo levemente o lábio inferior dela, e sem solta-lo, ele começa a penetra-la calmamente.
–Ah... –Diz ela gemendo, cerrando os olhos.
Carlos Daniel fica imóvel. –Quer que eu pare? –Pergunta olhando a expressão dela.
–Não. Não para... eu preciso de ti... –Ela sussurra ainda com os olhos cerrados, desfrutando de cada sensação proporcionada por ele. Relembrando cada momento que juntos passaram. Ensinando ao seu corpo outra vez como amar e deixar ser amada.

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Parecia que o tempo havia parado. Paulina e Carlos Daniel, Colados, Um ao outro, simplesmente se amando. Pareciam apenas um ser. Ela, deitada sobre o tapete, com os braços ao redor do corpo dele, acariciando-o, amando-o. Ele, deitado sobre ela, pressionando seus corpos um ao outro, desejando que aquele momento fosse eterno.

Os olhares de Paulina e Carlos Daniel entram em contato, falam sem palavras. Ela com os lábios trêmulos, deixando seu coração dominar todo esse sentimento, olhava para ele com os olhos marejados. Saudade, desejo, amor. Carlos Daniel apoiado aos cotovelos, acariciava os cabelos dela, com uma das mãos em sua nuca. A outra, acariciando as bochechas dela.

As bochechas avermelhadas, os lábios inchados. Os cabelos colados a testa, molhados ao suor. Gemidos ela tentava controlar, quase em vão. Assim estava Paulina, mergulhada em sensações. Ele fazia movimentos lentos, desfrutando-a, reaprendendo a ama-la. Redescobrindo o corpo dela, redescobrindo a si próprio.

Carlos Daniel acaricia os lábios dela com a ponta dos dedos, passando-os carinhosamente. Ela deposita ali um terno beijo molhado, e assim, fechando os olhos, uma lágrima desliza. Seus olhares se reencontram, e calmamente, parando os movimentos, Carlos Daniel aproxima seus lábios aos dela, trocando um beijo de inicio leve, mas que rapidamente começou a tomar proporções maiores, ficando longo, cheio de entrega, apaixonado. Os lábios do casal moviam-se desfrutando cada toque, a temperatura alta, o sabor perfeito.

–Te amo, pra sempre. –Sussurra ele com os lábios colados ao dela.

–Sempre... –responde ela baixinho.

Assim, pedidos um ao outro, Paulina arqueia as costas e Carlos Daniel Gira seus corpos, deixando-a por sobre ele. Seus lábios se soltam, seus olhares se reencontram. As mãos de Carlos Daniel deslizam pelos braços de Paulina e seus dedos se entrelaçam aos dela. Paulina lentamente levanta seu corpo de sobre o dele, ficando sentada sobre o corpo suado do amado. Paulina fecha os olhos. Carlos Daniel move as mãos para o quadril dela, segurando-a, pressionando seus polegares firmemente. Ela, sem pressa alguma, move o quadril dando prazer a ambos.

–Ah Paulina... –Geme ele baixinho, segurando-a um pouco mais firme.

Paulina fechou os olhos, suspirou, e novamente mexeu o corpo. Agora, sem parar, seu corpo se movia sobre o dele. Suas mãos abertas apoiavam-se ao peito dele.

Precisando sentir mais o toque dela, Carlos Daniel senta-se rapidamente, apoiando as costas no sofá. Paulina permanecia sobre ele. Seus olhos se encontraram e novamente ela chorou. Ele olhando fixamente para o semblante dela, puxou com uma das mãos, segurando em suas costas, o corpo dela mais para ele, e com a outra mão, usou o polegar para secar aquelas finas lágrimas.

Ambos ofegantes, escutando o latir de seus corações, perdiam-se em amar. Paulina passou uma das mãos pelos cabelos dele, e a outra, envolveu suas costas, acariciando-a por completo. Seus olhares permaneciam trocando carícias. Os lábios dela procuraram os dele. Sem demora encaixaram-se em um beijo esplêndido. Sem suas bocas se descolarem, Carlos Daniel apertou o corpo de Paulina, puxando as costas dela com a mão, deslizando a outra para a coxa dela.

Ela novamente começou a mover o corpo sobre ele, deixando ambos ainda mais excitados e apaixonados. Suas bocas se moviam sem controle, com beijos, chupões, mordiscadas. O ápice do prazer começou a dar seus primeiros sinais, e assim, Paulina agarrou as costas de Carlos Daniel com força, pressionando os seios rígidos no peito dele. Ele estava enlouquecendo com o amor que os envolvia. Agarrou a cintura de Paulina e começou a ajuda-la nos movimentos.

Gemidos entre os dentes cerrados de ambos, dispersavam-se no ar. Os movimentos aceleravam e Paulina não conseguia controlar mais seus impulsos nervosos.

–Quero estar aqui, nos teus braços pra sempre... –Sussurrou ele apertando os dentes, com o rosto entre os cabelos longos dela.

–Ah... Carlos Daniel... –Ela gemeu alto. –Amor meu! –Ela cerrou os olhos, soltando um gemido entrecortado, apertando as unhas nas costas do amado com uma das mãos, entrelaçando os dedos nos cabelos dele, puxando-o para si, com a outra.

Apenas mais dois movimentos foram necessários. Paulina jogou a cabeça para trás, gemendo sem controle, alcançando o ápice completo. Carlos Daniel apertou o quadril dela com força, penetrando-a ao máximo. Mordeu seu pescoço, e assim, derramou-se no interior da amada, em um orgasmo delirante.