O que somos para o tempo?

O brilho que se apaga de histórias que morrem com as memórias.

No espaço somos mundos.

No espaço somos nada.

A morte vem acoimar cada um. Ela já não se esconde. É uma amiga perdida. Nós ansiamos por ela. Detestamos suas visitas. Mas entendemos suas vontades. O perverso caminho de ossos e identidades perdidas, numa massa disforme de dor. Impressões dos vazios que brotam da terra seca. O céu se fecha, mas nunca chove. Não há mais luz, mas ainda há sombras. E os passos abafados dela no espectro do mundo arruinado.

Ela sorri.