Não há tempo para ver de fora como se fosse outro, ou analisar a aparência, as atitudes, as interações, nem o que resta do mundo ao redor.

Não há tempo. Mas o tempo não concorda com isso. O tempo cobra. Perdemos.

Essa dança não é algo que se possa acompanhar.

Improvisamos.

Não se pode mais distinguir a sazão.

É aterrorizante. Até que não é mais. Paramos de sentir como antes.

O caos transcendeu de dentro para fora da mente, criando raízes, atingindo a redoma de nuvens, tornando todos os remanescentes sombras de si mesmos.

Caminhamos sem caminho algum para seguir.