LUNA

A três meses Phill ingressou em NYADA, estou mais orgulhosa do que sei descrever. E nesse sentimento que me apego, ao observar a vista de toda Star City, que meu escritório na QC proporciona. Connor também anda sentindo falta de Isis, Havard a mantem ocupada na maior parte do tempo, e tentar manter o relacionamento a distância com Damian, toma a outra metade livre. O que significa que por mais que os Queens não admitam, estão enfrentando sérias crises de ciúmes. Resolvi que não entro mais nessa discursão.

Mia e Phill não foram assim tão persistentes, ela divide um apartamento com Isis em Boston e está cursando direito em Havard. Eles tentaram no primeiro mês alternar as visitas, mas ambos foram aceitos nas faculdades mais conceituadas de suas áreas. Agora os dois estão se esforçando para retomar a amizade que tinham, e não destruir o amor que sentem um pelo outro ao forçar um relacionamento onde nenhum estará presente. É uma atitude madura, admirável para dizer o mínimo, mas não faz com que me sinta melhor ao saber que meu irmão está sozinho em Nova York, sem nada que o prenda.

—Não consigo entender como pode se perder nessa selva de concreto. –escuto a voz de Connor, que entra em meu escritório, com o que parecem ser embalagens de comida chinesa.

—Se dependesse de você, nós moraríamos no meio do mato. –brinco, me virando para cumprimenta-lo com um beijo. Connor deixa as embalagens na mesa de centro, em frente ao sofá de couro preto, e para a meu lado para observar a vista. –Não pode negar que ama essa cidade.

—Essa não é a questão, minha casa está aqui. –sorrio de lado para ele, e ajeito a gravata azul que estava sob seu cardigã preto.

—Como está no trabalho?

—A campanha pelo senado está deixando meu pai mais irritadiço do que o normal. –pondera o tom de voz, se esforçando para que não aparentar ser uma reclamação. Nos sentamos, e pegamos as caixinhas de comida. –Precisamos pegar Phill no aeroporto em quarenta minutos. –me lembra.

—E Isis? O voo dela também chegaria hoje, não? –seu rosto fica sério imediatamente.

—Parece que Damian vai pegar ela e Mia em... –olha o relógio em seu pulso. –Três horas.

—Tommy concordou? Não me parece algo que ele faria.

—Não sei o que Boston tem, mas não acho que as garotas sejam as mesmas mais. –e aí está o ciúmes do qual venho falando!

—São exatamente as mesmas, Connor. –insisto, ele estava prestes a me responder, quando um casal que parece muito mais ter saído de uma capa de revistas, passa pela porta de mãos dadas.

—Eba, comida! –Wally exclama soltando Sara, e no mesmo instante estava com uma caixinha de arroz frito nas mãos, comendo como se não houvesse amanhã.

—Não estamos atrasados? –Sara parece confusa. –Philippe já deve ter desembarcado!

—Na verdade não, disse o horário errado, para garantir que Wally não te atrasaria. –conto, e ele me olha feio, com a boca cheia de comida.

—Que bom, por que apostei que Barry chegaria atrasado, e não estou com vontade de perder dinheiro. –Connor resmunga, se levantando.

Wally reclama o caminho inteiro para o aeroporto, mas não o culpo. O transito está horrível, e para um cara com super velocidade ficar preso em um carro deve ser a definição de tortura.

—Se continuar vibrando dessa forma, vai ficar para trás quando o carro arrancar. –Connor diz o olhando através do retrovisor.

—Dez minutos que nunca terei de volta na vida. –resmunga irritado.

Quando chegamos ao aeroporto, Phill já estava no estacionamento, com as malas nas mãos nos esperando. Desco do carro assim que Connor estaciona, e corro para os braços do meu irmão, que me ergue como se eu não pesasse nada.

—Oi Lu! –diz me abraçando, e não consigo parar de sorrir. –Também senti sua falta.

—Ela sentiu mais. –Connor implica, apertando a mão do meu irmão, depois eles se abraçam do jeito estranho que homens costumam se abraçar. –A casa fica vazia sem você, pirralho.

—O que aconteceu com o Wally? –pergunta em voz baixa, ao ver nossos amigos caminhando em nossa direção, e Wally está com a expressão de quem pisou em excremento.

—O transito estava péssimo. –resumo a história.

—E aí, Phill. –Wally ergue o polegar e Philippe segura o riso ao repetir o gesto. –Feliz ação de graças.

—Para você também.

—Não ligue para o humor dele. –Sara dá de ombros, abraçando Philippe. –Hum... Por que mesmo Mia te deixou? –murmura baixinho, cheia de maldade.

—Eu ouvi isso. –Wally reclama e nós damos risada.

—Ótimo, agora precisamos ir, antes que Felicity venha nos buscar! –Connor sai me puxando.

FELICITY

—Obrigada por concordar em vir. –entrego um copo com whisky para Bruce, que estava sentado em uma poltrona na biblioteca, ao lado de Oliver.

—É gentil de sua parte, fazer parecer que me deu escolha. –responde com um pequeno sorriso. Me sento no braço da poltrona de Oliver.

—Nossos filhos namoram, o que fará com que esteja presente em muitos feriados, e datas comemorativas. –aviso e percebo o esforço em seu rosto para não fazer careta. –Além do mais, Dick está a caminho com seus netos, e Roy prometeu trazer Jason.

—É Ollie, parece que sua esposa coagiu a maior parte da minha família.

—Tim está na sede dos Titãs, não me pareceu justo tirá-lo do time. –dou de ombros, contendo um sorriso ao ver que o morcego não encontrava palavras para revidar.

—Trouxe o que pedimos? –Oliver questiona.

—Claro. –Bruce o entrega um pequeno pendrive. –Nem me lembrava mais desse arquivo.

—Provavelmente os garotos também não se lembram. –Oliver me entrega, e o conecto ao meu tablet.

—Peguei mais algumas coisas com Wally e Luna.

—Pegou o que? –Thea entra com Roy, Jason e os Diggle’s.

—O presente dos garotos. –Oliver responde.

—Eu trouxe bebidas, muitas, pretendo ficar de porre em meia hora. –Jason comenta.

—Isso tudo é piegas demais. –Roy reclama.

—Somos pais, temos o direito de ser piegas. –Dig o empurra de leve com os ombros. –Humilhação pública, ainda é a nossa forma de demonstrar afeto.

—É, eu vou querer aquelas bebidas também...

ISIS

Odeio o tempo que leva entre o pouso, taxiar o avião, desembarcar e pegar as malas. Sério, as vezes acho que demora mais o processo todo do que a viagem em si. Não tenho nada contra voar, mas particularmente prefiro dentro de um avião que em alguma esfera de energia feita por um lanterna, ou alguma parafernália mágica, e com certeza muito mais que ser carregada por algum membro da equipe que tenha o dom de voar. Mas sinceramente sinto falta do teletransporte, mais rápido e pratico, sem gastar todo esse tempo com chequim, esperar ser chamado para embarcar, embarcar, decolar, serviço de bordo... em outras palavras, um tempo precioso que poderia passar em casa, com a minha família. Mas divido o apartamento da faculdade com uma das minhas melhores amigas desde muito tempo, e não tem como falar para Mia “Nós vemos em Star City”, e largar a mulher carregando a bagagem para o aeroporto, enquanto literalmente sou desmaterializada e reconstruída em meu quarto na mansão.

—Senti falta disso. –Mia sorri assim que pisa para fora do avião olhando o céu limpo de uma tarde fresca em Star City. – Boston é legal, mas essa é a minha casa.

—Depois de formada, você pode voltar e trabalhar com Laurel, sei que ela vai adorar. – sorrio também feliz em pisar em minha terra, parecia anos que não via Star a luz do dia.

—Essa é a ideia, a cidade precisa de toda a ajuda possível. – Mia sorri ainda mais para mim. Essa garota hoje era só sorrisos. –O que te mordeu? Já sei, vai ver o Phil, e está toda feliz? – bom, não era esse o motivo da felicidade de Mia, por que logo sua cara mudou completamente, e tenho a vontade de morder meus sapatos por ter cogitado essa hipótese. –Desculpa Mia, pensei que a volta para casa era uma desculpa para vocês se reencontrarem, sério, Boston nem é tão longe de Nova York.

—Pare de falar em meu relacionamento, ou do término dele. –decreta, já pegando sua bagagem na esteira enquanto eu pegava a minha, Mia aponta para o outro lado da porta de vidro, onde em um canto encostado em uma parede, com uma jaqueta de coro e óculos wayfarer, estava o meu carma astral, e não estou falando da Katoptris. – Vai logo, estou bem atrás de você. – sorri gentilmente e apreço o passo.

—Oi estranho? – Damian me dá o seu típico sorriso de lado, é irritante o quanto mexe comigo.

—Oi estranha. – retribui a brincadeira enquanto jogo meus braços em volta do seu pescoço, e lhe dou um leve beijo. – Que bom que pode vir para Star City.

—Fox quer que eu comece a comandar algumas divisões da empresa. – dá de ombros em uma mentira tão antiga que o pai dele deve ter usado sempre que precisava viajar sem ser questionado sobre o por que. – Oi Mia. – cumprimenta minha amiga que sorri de volta, Damian e Mia haviam se tornado amigos nesses últimos meses.

—Oi, filho favorito de Gotham. –Mia responde com sarcasmo referindo-se a última manchete onde Damian aparece na inauguração de um centro de reabilitação de usuários de drogas que as Indústrias Waynes haviam patrocinado.

—Vocês já viram. –faz careta.

—Certamente. – Mia devolve enquanto Damian arrasta as malas para o carro no estacionamento. – Doeu sorrir daquele jeito?

—Tenho que admitir, não sabia que você tinha tantos dentes. – continuo a provocar meu namorado, que agora estava vermelho, outra coisa que não sabia, Damian é capaz de se envergonhar. Que fofo.

—Ok, chega de tirar com a minha cara.

—Sem graça. Aceite os seus vexames como homem, Wayne. – Mia implica abrindo uma das portas do Sedan preto que Damian usava.

—Vou tentar. – Damian bufa ao entrar no banco do motorista, mas Mia não liga, os dois já haviam se acostumado um com o outro.

—Para onde?

—Não sei vocês, mas tenho dois seminários na segunda. Não dá para chamar isso de Ação de Graças! – Mia fica carrancuda no fundo do carro. -Preciso de todo o tempo e ajuda possível, isso quer dizer que vou passar o feriado trancada com a Laurel, por que ela vai ter que me ajudar, ou não termino os trabalhos a tempo.

—Meus pêsames. – me resigno em dizer, mas consigo ouvir um “professores do inferno, sem alma ou coração”, enquanto Mia olhava a cidade passando por sua janela.

—E você não tem nada para entregar na segunda? -Damian questiona depois que deixamos Mia com Laurel.

—Meus professores são mais gentis. – minto pensando na pilha de trabalho a ser entregue, mas precisava de um tempo em minha casa.

Estacionamos na garagem da mansão, e ao entrarmos já vemos Dick e Connor rindo ao falar alguma besteira para Philippe que parecia envergonhado ao lado deles. Sara e Luna ajudavam minha mãe a arrumar algo na tela imensa da nossa televisão. Roy, Thea, os Diggle’s e até mesmo Bruce estavam presentes. Isso só não me surpreendeu mais do que ao Damian, que ficou boquiaberto ao meu lado, segurando minhas malas.

—Você demorou uma vida! –Wally surge em nossa frente. –Fiquei com medo de perder o bolão!

—Geralmente o bolão é entre você e o Barry. –comento o abraçando.

—Para você ver o quanto demorou! –reclama exagerado. –Oi Damian, vou guardar isso para você. –desaparece no mesmo instante, com as minhas malas.

—O que meu pai faz aqui. –Damian sussurra enquanto caminhamos em direção a multidão em nossa frente.

—Não tenho ideia, talvez seja o Apocalipse. –debocho, mas minha escolha de palavras não foi apropriada, por que pode realmente ser o Apocalipse, um cara mal de outro planeta que vez e outra tenta destruir a terra.

—Oi Connor. –paro atrás do meu irmão, que me olha sério por um segundo. –O que eu fiz de errado?

—Precisa avisar quando for desmarcar seus compromissos Isis... –dispara a falar, e Damian já havia desaparecido a essa altura, preferindo enfrentar o pai a ouvir sermão do Connor. –Phill não faz essas coisas...

—Não me coloca no meio! –Philippe ergue os braços no ar. –Oi Isis, gostei do vestido. –beija meu rosto antes de sair com Dick, que pisca para mim em cumprimento.

—Me desculpa Con, eu estou na faculdade e tem sido um loucura.

—Não estou bravo por ter perdido um fim de semana Isis, estou bravo por perder o aniversário da Felicity. –sussurra a última parte, olhando para os lados.

—Eu falei com ela pela internet, comprei um sorvete e até cantei parabéns! –ele concorda, mas posso ver a decepção em seus olhos. –Me desculpe.

—Claro. –abre os braços a contra gosto e me abraça apertado. –Você está em Havard, deve ser puxado. –Connor mente para não provocar um briga no único feriado que minha mãe conseguiu reunir a família toda em muito tempo.

—Está na hora! –Thea saltita nos puxando na direção da televisão.

—Ainda faltam os Allens. –comento.

—Houve um imprevisto em Central, Barry e a família dele, só virão para o jantar.

Meus pais me abraçam, e fico entre os dois quando começamos a ver o que parece ser uma gravação antiga de nossas câmeras de segurança. No monitor aparece uma versão minha de treze anos, ao lado do Connor e Damian, Luna nos olhava de um canto com tanta piedade que percebo como deveríamos parecer retardados. Nós estávamos espreitando através da porta, para escutar algo do outro lado quando Bruce a abre e nós caímos amontoados uns nos outros. Tampo meu rosto envergonhada enquanto todos gargalhavam na sala. Em seguida o vídeo muda para fotos que desconheço a existência, até o momento.

—Ah meu Deus, isso foi minha despedida de solteira! –Sara exclama, olhando para os pais de esguelha. –Luna, dá um jeito de desligar isso...

—Ninguém vai desligar nada! –minha mãe avisa, e me encolho entre meus pais.

Deus, aquilo era vergonhoso. Sara dançava bêbada, entre Luna e eu, que mesmo sendo a única além do Damian sóbria naquela noite, não estava parecendo uma pessoa normal. Dick e Wally choravam, e não tenho ideia do motivo. Connor e Damian formavam uma barreira protetora entre nós e os outros homens na boate, Barbara bebia, mas bebia muito... E quando penso que não pode ser pior, me vejo vestida com as roupas do Arqueiro Verde e Wally, vestido como o Flash, tinha seu braço ao redor dos meus ombros, sorria debochado. Em seguida ele estava com Luna naquela roupa ridícula de Robin, fazendo cara de mau. Com Barbara que usava o traje do Asa Noturna, Wally faz biquinho, como se estivesse mandando beijo, e por fim ele aparece lambendo as orelhas de morcego do traje de Batman que a Sara usava. A essa altura eu já gargalhava vendo aquilo.

—Melhor ação de graças da história! –escuto a voz de Dick em meio ao riso. –Preciso de uma cópia dessa coisa!

Mas o telefone da minha mãe e da Luna começam a apitar, e as duas parecem espantadas com o que veem. –O que aconteceu? –meu pai pergunta.

—Não sei, só vi isso quando o Wally apareceu...

WALLY

Saio disparado em direção ao ponto brilhante no mapa que o celular de Luna apontava, aperto meu anel e visto meu traje. Vejo um garoto em um traje amarelo e vermelho, parecido com o que usava antigamente, mas havia algo metálico em volta, como uma espécie de armadura. O menino estava caído na rua, com os cabelos castanhos balançando com o vento. Sua pele era morena, quase dourada, os cabelos eram de um castanho acobreado, ondulados e cumpridos para um garoto, magrelo, assim como eu era antes de conseguir meus poderes. Parte da minha mente capta quando o restante do time é teleportado, uma parte muito pequena.

—Cara, isso foi nojento... –o menino diz com as mãos em volta do abdômen.

—É uma criança. –escuto a voz de Sara a meu lado, ela abaixa o arco e Connor faz o mesmo.

—Quantos anos você tem garoto? Dez, onze? –pergunto me aproximando. –E por que está com meu traje?

—Não é o seu traje, tio. –pronto, agora eu vou vomitar, algo me diz que isso é uma espécie doentia de deja vu. –Tenho quinze, okay? Essa história de dizer que eu tenho dez anos nunca foi engraçada...

—Não pode sair por aí, se auto intitulando Kid Flash. –Robin fala em uma tentativa de intimidar o moleque.

—Não sou o Kid Flash. –aquilo parece ofende-lo, o menino aperta algo em seu pulso e a armadura encolhe, se tornando o emblema de raio em seu peito. –Sou o Impulso!

—Tudo o que o mundo precisa é de mais um deles... –escuto a voz de Isis praguejar, e nós dois a olhamos ofendidos.

—Vocês me mandaram aqui, preciso de ajuda. –Impulso finalmente consegue nossa atenção.

—Por que eu confiaria em você? –olho em seus olhos castanhos, e familiares demais para meu gosto.

—Por que um dia alguém confiou em você, quando estava em meu lugar.

‘Wally, a estrutura óssea dele bate com a sua e do Barry.’ Escuto a voz da Luna em meu comunicador, e começo a sentir o ar me faltar.

—O que isso quer dizer? –pergunto sem tirar meus olhos dele, mas só o que consigo pensar é: Deus que não seja meu filho, que não seja meu filho!

‘Que esse garoto é um Allen.’ Por favor, meu filho não, meu filho não!

‘Vou entrar em contato com seu pai.’ Felicity completa.

—Se nós te mandamos, sabe nossas identidades. –Connor diz, dando um passo à frente. Impulso olha para os lados, estava começando a escurecer em Star City, e apesar de estarmos em um beco escuro e afastado da parte povoada da cidade, não é seguro sair por ai falando identidades secretas em voz alta.

—Você é um monge, ele tem um histórico ruim com os pais. –faz careta apontando para Damian. –Ela gosta de gente louca. –indica Isis. –Ela... Não posso falar nada sobre você. –parece ter medo ao olhar para Sara. Merda, só falta ser meu filho. –Com todo o respeito! –ele acrescenta, e eu vou vomitar. –Tem a Gláuks que deve estar me ouvindo agora, e você passa seu tempo livre fabricando brinquedinhos mecânicos para a polícia.

—Somos parentes? –encontro finalmente coragem para fazer a pergunta de um milhão.

—Não ouviu quando te chamei de tio? –dá uma risada nervosa. –Que seja... Meu nome é Bart Allen. –tira a máscara e estamos todos sem palavras, literalmente. –Precisamos salvar o mundo.

—E eu que só queria um fim de semana tranquilo! –Isis diz em tom de xingamento.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.