Quando deram dez horas da noite nós fomo todos andando para casa. Gerard foi acompanhar Lindsey e eu também acompanhei Jamia até sua casa.

Cheguei em casa levando um esporro da minha mãe que reclamava de que eu tinha chegado muito tarde. Disse pra ela que eu estava treinando porque nossa banda competiria para tocar no baile e ela ficou mais orgulhosa do que irritada e me deixou em paz. Fui ao banheiro, tomei banho, troquei de roupa e deitei. Para variar um pouco peguei no sono pensando em Jamia.

Acordei cedo, umas seis horas da manhã, ansioso que a hora passasse logo para que pudesse dar uma hora descente para ligar para a Jamia. Convidei Jamia para passar o domingo na minha casa e ela aceitou. Eu tinha esquecido de perguntar a minha mãe se podia, então avisei a Jamia para ela não tocar a campainha, mas para apenas me ligar e esperar que eu descesse e abrisse a porta dos fundos para ela. Oito horas da manhã e ela chegou. Desci de fininho, abri a porta dos fundos, levei Jamia até o meu quarto e tranquei a porta. Assim feito minhas mão foram direto para sua cintura e eu fui a empurrando em direção à cama. Até então não tínhamos trocado nenhuma palavra. Apenas um oi sem som e um aceno.

- Frank... E-eu acho melhor.

- Você não acha nada melhor.

- Não, não só fecha a cortina, tá me dando nervoso.

- Droga de cortina – desci de cima da Jamia e fechei a cortina.

- Cara, e se sua mãe bater na porta? Pra onde eu vou?

- A gente se vira depois. Eu sou um garoto extremamente sagaz. Aonde estávamos? – falei retornando para minha ‘posição inicial’.

Eu a segurei passei minha mão pelas suas costas por debaixo da blusa enquanto ela se concentrava em desabotoar minha camisa.

- FRANK, ACORDA E ARRUMA SEU QUARTO, VOCÊ TEM DEZ MINUTOS PARA SAIR DAÍ COM ELE IMPECÁVEL.

- TÁ BOM MÃE, JÁ VOU. Merda.

- Frank, eu te disse.

- Você queria o que? Que eu falasse pra ela que eu ia pro quarto transar com uma garota?

- Frank, você estava planejando isso? Você não acha que a gente ta indo um pouco rápido demais?

- E-eu... eu...

- Bom, pelo visto você já arrumou o quarto, temos dez minutos.

- Minha mãe vai sair daqui a pouco, só espera um pouquinho.

Eu conduzi Jamia para o banheiro da suíte enquanto abotoava a minha blusa.

- Fica aí, minha mãe nem vai olhar o banheiro.

Peguei as roupas que estavam no banheiro e gritei para minha mãe.

- MÃE, JÁ ARRUMEI!

- Vou aí ver einh?

- Pode vir.

Ela olhou, pegou minhas roupas sujas e saiu.

- Filho, vou sair com o Evan, volto as dez da noite.

- Evan? Ah, claro, o Evan. Tchau, mãe.

- Tchau, bebê lindo da minha vida!

Eu tinha quase esquecido do Evan. Ele era o namorado da minha mãe. Eles estavam juntos fazia uns dois meses, o que era quase um record pra minha mãe, já que ela dispensava os caras com uma semana de namoro.

Um belo dia, ela tinha acabado de terminar com um cara e ela estava completamente deprimida porque ela não conseguia fazer ‘aniversário’ de um mês de namoro. Então ela encontrou Evan enquanto fazia o estoque sorvete e chocolate para passar o fim de semana assistindo “Marley e Eu”.

Evan era um cara legal. Ele gostava de Green Day e ele não falava da banda só para me impressionar não, ele tinha umas três camisas e assistiu um show deles a alguns anos atrás.

Ouvimos a porta bater e eu tranquei a porta do meu quarto outra vez, só por segurança.

- Aw, bebê lindo da vida da mamãe! – Falou a Jamia de sacanagem com a minha cara, saindo de dentro do banheiro.

- Awn, amor da vida do Frank! – Falei.

Dessa vez ela foi pra cima de mim. Antes de me derrubar na cama ela tratou de desabotoar minha camisa de vez e a jogou num canto qualquer do quarto. Ela me jogou na cama e foi pra cima de mim agora concentrada em se livrar da minha calça. Então ela subitamente parou o que estava fazendo.

- Lindo isso. Deixa seu namorado assim e depois desiste. Pára. Boom! Over. É isso mesmo?

- Frank, é.. Ugh... – ela fez como se estivesse esperando que eu entendesse o que ela estava querendo dizer. Foi então que eu me lembrei do preservativo.

Fui até a minha camisa que estava jogada na minha pilha de gibis.

- Droga, eu emprestei pro Gerd ontem...

- Que foi?

- Umm, então, a gente podia fazer outra coisa... mais normal de se fazer as 9 da manhã... Você não prefere tomar sorvete?

- Bom, sei lá...

- Vamos, coloca tua blusa, vamos tomar sorvete. Ainda temos até as dez da noite.