Overlord - A batalha de FourKnights

O primeiro cavaleiro (Parte 1)


— Albedo. -Chama Ainz. - Como esta a situação de nazarick.

— Ainz-sama, seus servos estão colocando tudo em ordem, logo todos os danos causados estarão reparados! - Albedo responde.

Os dois andavam por nazarick para monitorar o trabalho dos esqueletos, que carregavam materiais para reparar as estruturas que os tremores haviam causado.

— Albedo, preciso falar algo a todos vocês. -Ainz diz enquanto para e se vira para Albedo.
— Reúna os guardiões na sala do trono em uma hora, e diga a eles que é um assunto de suma importância! -Ele completa.

— Como desejar. -Albedo responde, e logo se teletransporta para convocar os outros. Ainz a segue, e num piscar de olhos desaparece, se direcionando ao seu quarto. Quando Ainz aparece em seu quarto, por um instante, fica de queixo caído.

"Mas o que a Albedo tem feito aqui?"

Ela havia redecorado grande parte de seu quarto, colocando desde quadros de si mesma, a Dakimakuras com sua imagem. Ainz ignorou aquela situação embaraçante e se deitou por um momento. A cama estava sempre com uma fragrância floral, mesmo depois de tanto tempo, não tinha a menor ideia de onde vinha aquele perfume.
Deitado em sua cama, ele se lembrou da última vez em que esteve em seu quarto.

Recordação:

("- Preciso me preparar para a grande batalha contra E-Rantel. Preparei um enorme exército de mortos vivos para ataca-los, e não deixarei um único tijolo em pé, enquanto o império não se render a mim." -Ainz dizia para si mesmo enquanto se levantava e abria a porta que o levaria a sala do trono, onde os guardiões esperavam ansiosos os planos do grande ser supremo.[...])

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Ainz volta a si após receber uma mensagem de Albedo. Ele se recompõe e a responde:

— Sim, Albedo. -Ele da a ela permissão para falar.

— Todos os guardiões estão reunidos na sala do trono a sua espera. -Albedo diz.

— Obrigado, estarei aí o mais rápido possível- Ainz responde.

"Parece que relaxei um pouco de mais."

Ainz se junta a todos os guardiões na sala do trono. Todos a aguardavam curvados perante seu trono. Logo ele se prepara para fazer um discurso.

— Guardiões de nazarick, tenho algo a falar com vocês! -Ele começa. - Para continuar com nossos planos, precisamos aprender como os humanos desse mundo vivem, para que assim possamos atacar seu ponto fraco, desmoronando todo seu sistema. Depois disso, nós avançaremos rumo a conquista. Tomaremos o primeiro império e partiremos para os próximos logo em seguida. E para que isso funcione, decidi me infiltrar e viver entre os humanos, pelo menos por enquanto. -Os guardiões olham indignados para Ainz, mas permanecem em silêncio por respeito a seu mestre. - Irei usar este item para alterar minha forma para uma forma humana, com isso poderei aprender mais sobre sua cultura. -Ainz conclui seu discurso, enquanto exibia o pequeno item que segurava em sua mão, que possui a forma de um cavaleiro.

— Ainz-sama. -Albedo protesta. - Sou contra tal ideia! O grande ser supremo, vivendo em meio aqueles humanos imundos? Não posso aceitar.

—Eu entendo suas intenções Ainz-sama. -Demiurge diz. - Mas não podemos deixa-lo ir, pelo menos não sozinho. Não sabemos quais perigos nos esperam neste mundo. -Ele argumenta.

— Entendo a preocupação de vocês, e também entendo suas razões, mas justamente por isso que preciso ir sozinho. Eu nunca ousaria colocar a vida de meus preciosos companheiros em risco! Nunca conseguiria me perdoar se algo acontecesse a algum de vocês por minha culpa. -Ainz diz, não só aos dois, mas a todos os guardiões presentes, que ficam lisonjeados com o comentário de seu mestre.

Albedo ainda está inquieta, mas respeita a decisão de Ainz, que da inicio aos preparativos para mudar sua aparência.

— Set Appearence: Human Knight. -Ainz ativa o item em sua mão.

O grande raio de luz o atinge, não para causar dano, mas para dar inicio a sua transformação. Círculos mágicos surgem acima de Ainz, se alinhando a luz que cobria seu corpo. Lentamente os círculos descem sobre o seu corpo, transformando sua aparência a medida que desce. Quando atingiram o chão, produziram uma pequena explosão de luz que liberou varias partículas brilhantes de energia na sala, revelando a nova aparência de Ainz.
Ele se transformou em um homem jovem, de aproximadamente trinta anos de idade, seu físico era composto por grandes músculos e um corpo de um metro e noventa. Usava uma armadura feita de metal simples, reluzente mais não tão chamativo. Seu nariz e boca eram exatamente proporcionais, combinando com seus olhos, que eram de um azul tão profundo quanto o azul do oceano, tudo se encaixando perfeitamente em sua face. Seu cabelo era o mais chamativo, um cabelo espetado tão escuro quanto carvão, um cabelo que sinalizava a morte a todos que entrem em seu caminho.

—Parece ótimo! -Afirma Ainz enquanto mexe seu novo corpo, procurando por alguma deformidade aparente.

"Embora esse não se pareça em nada com meu eu humano de verdade."

Os guardiões estavam admirando a nova aparência de Ainz, e por um momento, seus protestos sumiram.

"Eles estão admirando esta aparência. Ficariam frustados ao verem a expectativa ao lado da realidade."

—Ainz-sama, sei que já tomou sua decisão, mas poderia repensar e levar alguém para o acompanhar? -Albedo faz uma ultima tentativa de convencer Ainz. -Ainda fico preocupada com o que possa te acontecer a você.

Ainz se vira e vai até Albedo, parando bem a sua frente. Ele levanta uma de suas mãos sobre Albedo, que fecha seus olhos esperando uma punição. Ele então a coloca sobre a cabeça de Albedo e carinhosamente a acaricia. Albedo por sua vez, abre os olhos, com suas bochechas corando com a situação. Ela estava sentindo o calor das mãos de Ainz a acariciando, mãos que a pouco tempo atrás eram esqueléticas e frias, agora eram macias e quentes. Ainz se ajoelha diante de Albedo, que recua por um instante, mas acaba por ceder.

—Albedo, juro a você, diante de todos os guardiões aqui presentes, que voltarei são e salvo, para que junto a todos vocês, conquistemos todos os nossos objetivos. Não se preocupe, independente de onde eu for, eu nunca, e digo que certamente nunca os abandonarei! Vocês são meus amados amigos, e não os trocaria nem por toda a fortuna deste mundo. -Ainz jura não só para Albedo, mais também para todos os guardiões que estavam ali.

Após sua jura, Ainz se levanta e encara Albedo, que estava com os olhos brilhando ao presenciar tal ação vinda de seu mestre.

— Vocês confiam em mim? -Ainz pergunta.

—Sim, Ainz-sama. -Todos falam enquanto se curvam.

—Já estou de partida, irei passar pela vila que vimos a pouco tempo daqui. Caso seja necessário, mandarei um pedido de ajuda por telepatia. -Ainz tira alguns pergaminhos de uma fenda dimensional e os entrega a Albedo.

— Deixarei esses itens com vocês. Ao ativá-los, eles o levaram para a minha localização. -Ainz diz, confiando os itens a seus guardiões. - Preciso que vocês cuidem da grande tumba de nazarick até meu retorno. -Ele completa antes de partir. - Estou contando com vocês!

Com a ajuda de seu anel, Ainz desaparece em frente aos guardiões, se direcionando a parte externa de nazarick.

(*** Inicio do capitulo especial 3.5 que sairá em breve ***)

Do lado de fora, ele se direciona ao pequeno vilarejo, passando por todo aquele rastro de destruição a qual a batalha com o comandante Blake havia deixado no local.

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Ainz estava quase no vilarejo, quando no meio do caminho escuta um estrondoso ruído vindo das montanhas a oeste, que de pouco a pouco ficava mais e mais alto, indicando que algo grande se aproximava.

"Uma batalha logo após deixar nazarick? Acho que posso ter alguns problemas em manter minha promessa para Albedo."

Ele pensou , mas o barulho parou repentinamente em uma floresta que estava muita a minha frente, tão distante que era pouco visível de onde eu estava. O rugido era obviamente de algo grande, e o que quer que seja aquilo, não estava muito longe dali. Então Ainz acelerou o passo para a vila, pois queria evitar ao máximo uma batalha com um monstro que não podia ver e nem ter uma noção de como o vencer.

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Ainz estava se aproximando da vila, que era cercada por enormes paredões de pedra, com torres de vigias para abrigar os guardas que estavam alerta a qualquer inimigo visível. O portão era feito de ferro, com um grande mecanismo de metal nas laterais da portão,.
Um dos guardas que estavam na torre percebeu a aproximação de Ainz, imediatamente ele o abordou.

— Quem é você? Não temos mais nada aqui, seu bando tratou de levar até a ultima moeda de ouro que nós tínhamos, saia logo daqui! -O guarda diz.

— Meu nome é Ain...

"Droga, me esqueci de pensar em um novo para usar neste mundo! Qual será que devo usar? As pessoas aqui não sabem sobre Re-Estize, e nem sobre o outro mundo, acho que posso continuar usando o nome Momon, pelo menos enquanto estiver em forma de cavaleiro."

— Meu nome é Momon! -Ele diz após estar decidido. - Não faço parte de nenhum bando, estou aqui apenas de passagem para falar com o líder da vila. -Ainz conclui.

(***Apartir deste ponto, enquanto Ainz estiver em forma de cavaleiro, ele será tratado como Momon. Quando retornar a forma de mago, ele será tratado por Ainz normalmente.***)

— Não tente nos enganar, estamos cansados de ser assaltados pelo seu pessoal! -O guarda insiste. - Vá embora agor... -Neste momento, o homen é interrompido por outro guarda.

— Ele não faz parte dos bandidos, pois todos os membros dos Ghouls usam uma faixa vermelha no seu braço, e como pode ver ele não está usando nenhuma. -O segundo guarda diz.

— Ele pode ter tirado para entrar na cidade. -O primeiro guarda diz, sabendo que era bem improvável sua afirmação, pois os Ghouls se orgulhavam de participar de tal bando, também se gabavam de seus crimes cometidos contra o reino.

O guarda sem argumentação logo cede e abre o portão para Ainz passar.

—Tente não causar confusão dentro da cidade! -O guarda avisa Ainz.

O guarda puxa uma alavanca que está em cima do posto de vigia, e logo os mecanismos que estavam atrelados ao portão começam a funcionar, e com um pequeno tremor, o portão é lentamente suspenso no ar, expondo o interior da vila.
A vila em si não era muito grande, havia uma pequena rua feita de pedras para os moradores se locomoverem melhor, e que também guiava novos visitantes entre as casas, que por sua vez, eram típicas de uma vila, todas feitas de madeira e palha, com exceção de duas estruturas ao fundo, que eram feitas de tijolos e pedras. Uma delas era uma casa normal, mas o que a diferenciava das outras era seu tamanho e sua estrutura feita de tijolos, que provavelmente seria a casa do chefe da vila. A outro era algo que ocupava cerca de 1/4 da vila, parecia ser uma área de entretenimento, algo como uma arena ou um coliseu. Me direcionei a casa feita de tijolos que deduzi ser a casa do chefe.

"Deve ser aqui que mora o ancião deste vilarejo"

Dei duas batidas na porta, e uma voz masculina me respondeu.

— Entre. -A voz disse.

Ao entrar na casa, Momon se deparou com quatro homens em volta de uma mesa, observando o mapa e marcando pontos estratégicos no mesmo, deveriam estar planejando uma estratégia para o que quer que estivesse ocorrendo ali.

— Não temos tempo para você agora, volte mais tarde! -Um dos homens diz, enquanto um dos outros que estavam em volta da mesa se aprxima de Ainz.

— Perdoe a atitude dele, seu filho foi levado no ultimo ataque que os Ghouls fizeram a esta vila, então ele está muito nervoso com tal situação.

— Pai, esqueça este homem e venha nos ajudar! -O homem furioso disse.

"Essa é minha chance de ganhar algum crédito com esta vila."

Momon pensou em um modo e beneficiar a ele e a vila em apenas uma única jogada, ele então se aproximou e colocou a mão sobre a mesa.

— Todos vocês me escutem. -Momon diz - Quero propor uma troca!

— Eu já lhe disse uma vez, estamos ocupad... -O homem é interrompido pelo seu pai.

— Vamos ouvir o que ele tem a nos dizer. -Seu pai diz, o homem escuta, mas não se acalma.

— Tudo bem, diga o que você quer? -O homem diz, deixando que Momon falasse.

Momon não disse nada enquanto o homem protestava, apenas o observou até que ficasse em silêncio.

— Antes de mais nada, me diga seu nome! -Momon diz.

O homem pensou ser perda de tempo dar ouvidos a um mero cavaleiro viajante enquanto seu filho estava sofrendo nas mãos de bandidos, mas respondeu o cavaleiro.

— Meu nome é Alber... Alber Fortress. -Ele responde.

— Qual o nome de seu filho? -Momon pergunta mais uma vez.

— Arthur Fortress. -Ele responde.

— Minha proposta é a seguinte. -Momon diz. - Irei resgatar seu filho para você, e em troca vocês me darão toda a informação de que preciso!

— Impossível. -Alber diz na mesma hora. - O bando tem mais de 50 homens treinados, nem todos os guardas da vila conseguiriam parar 3 deles! Como um único cavaleiro conseguiria derrotar todos eles juntos?

— Isso porque os guardas da sua cidade são fracos e despreparados, percebi isso assim que entrei aqui! -Momon responde.

— E como pode ter certeza de que você conseguiria os derrotar? -O homem pergunta.

— Eu apenas confio em minhas habilidades. -Momon responde.

O ancião então vai falar com seu filho.

— Ele provavelmente é nossa única esperança! Ninguém mais se ofereceu para o trabalho além dos dois homens aqui com nós. -Ele tenta convencer o seu filho.

Alber ficou pensativo durante um tempo.

"Eu até posso entender o lado de Alber, ele tem de escolher entre deixar a vida de seu filho nas mãos de um desconhecido ou deixá-lo com os bandidos que o levaram."

— Posso perguntar seu nome? -Alber diz.

— Meu nome é Momon. -Ele responde.

Então, sem mais hesitação, Alber faz o pedido.

— Momon,, por favor nos ajude a resgatar meu filho. -Ele implora.

Ele parecia estar mais calmo do que antes, mas ficava com medo ao pensar sobre o que seu filho poderia estar passando nas mãos dos bandidos.

— Me conte os detalhes! -Momon diz.

— Nós estamos pensando em montar uma emboscada nesta floresta para quando eles saí...
—Momon interrompe Alber.

— Me diga apenas a localização dos bandidos. Pretendo acabar com isso o mais rápido possível. - Momon o apressa.

— Você pretende enfrentá-los diretamente sozinho? -Alber não sabia o quão tolo Momon poderia ser, mas como era a única esperança de seu filho, ele não discutiu.

— Eles estão em um acampamento, depois da floresta a oeste daqui. -Alber respondeu.

Sem dizer mais nada, Momon apenas se vira e sai da sala, partindo diretamente para oeste. Agora seu objetivo era o acampamento onde os bandidos do bando dos Ghouls estavam escondidos, depois da floresta. Sabia que precisava tomar cuidado, pois é a mesma floresta de onde veio o enorme rugido que escutou antes de chegar a vila.

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Momon seguiu um dos caminhos dos que levavam a floresta a oeste da vila. Havia uma placa indicando a direção exata da floresta, que estava muito distante, iria demorar no minimo 1 hora a pé até chegar lá.
Uma mulher que estava saindo da vila em uma carroça chamou por momon, que a ignorou e continuou seu caminho, mas ela se aproximou e insistiu.

— Você é o tal Momon que Alber contratou para que resgatasse seu filho dos Ghouls? -Ela pergunta, mas é ignorada mais uma vez. - Porque se for você, me pergunto se sabe algo sobre quem irá enfrentar naquele acampamento.

Momon para por um instante sendo persuadido pela mulher, não queria se deixar persuadir por uma mera humana, mas realmente não conhecia nada sobre seus inimigos. Precisava de informações, e não importava qual meio ele tivesse que usar para obtê-las.

— Tudo bem. -Momon responde.

— Isso! Sobe aí atrás, vou te dar uma carona até perto da floresta. -Ela responde empolgada.

Momon vai até a parte de trás da carroça e sobe, se preparando para se sentar. Percebeu que a carroça era extremamente limpa, nada de palha espalhada ou de qualquer sujeira aparente. Momon se sentou e se ajeitou, enquanto a mulher tocava os cavalos para que a carroça se movesse.

— Ei, me conte um pouco de você e de onde veio! Estou empolgado para saber a história do guerreiro que ficará conhecido como o homem que morreu enfrentando o bando dos Ghouls sozinhos. -Ela diz, enfatizando que ele morreria quando enfrentasse os bandidos no acampamento.

— Me conte quem são os Ghouls. -Momon diz, ignorando o comentário da mulher.

— Direto ao assunto, não é? Tudo bem, vamos do inicio.

— Aqueles que atualmente são chamados de Ghouls, já foram apenas moradores de uma pequena vila chamada Krabskull, que era uma vila que treinava seus próprios soldados para se defenderem de ataques inimigos. Seus lucros se baseavam apenas nas frutas que exportavam para os dois reinos dessas terras. Certo dia, um pequeno problema deu inicio a um grande conflito entre os dois reinos, que acabaram por entrar em guerra. Krabskull ficava na divisa entre os reinos, então como já é de se imaginar, ela foi destruída no meio desse conflito. Os moradores sobreviventes se revoltaram, e dominados pelo ódio, recrutaram e treinaram novos homens, todos aqueles que queriam a queda dos reinos eram bem vindos ao grupo, não importava o tipo de pessoa que você era. Após juntar um numeroso grupo de homens, eles começaram a atacar postos estratégicos dos reinos, capturando os soldados mais fortes e com poderes mágicos acima da média, os quais eram presos e torturados, e tinham seus corações arrancados de seus peito pelas mãos nuas do líder do grupo, que os devorava para demonstrar seu poder, esse era o homem a quem todos chamam de Undead. -Ela encerra a história.

Ela se vira para Momon, que não possuía nem um sinal de medo ou hesitação em sua expressão, não tinha cara de quem se arrepende por ter aceitado tal tarefa. A velocidade da carroça diminui e logo para de se locomover.

— Chegamos! -Ela avisa. - Esse é o máximo que eu posso ir! A área da floresta é logo a frente.

— Não se preocupe com isso, você foi de grande ajuda. -Momon responde.

E num único salto ele desce da carroça, enquanto a mulher tocava os cavalos para retornar ao seu destino, enquanto ele se dirige a floresta.
A mulher o chama mais uma vez, para dar a ele um aviso.

— Cuidado no meio da floresta. Ela abriga criaturas ferozes que não hesitarão em te atacar só por causa do seu tamanho, até porque elas são bem maiores que você! Se souber um pouco de magia talvez possa facilitar sua fuga delas. -Ela o alerta.

Logo depois de avisar Momon, ela se vira e segue em frente, enquanto ele se preparava para enfrentar os desafios da floresta a sua frente. E a passos largos, ele segue sua jornada em direção ao acampamento dos Ghouls.

Continua.....