Our Love Story
Jogos Mortais ou...
Nós nos separamos quando nos faltou ar, e eu sorri olhando em seus olhos. Levantei a minha mão, e sem pensar duas vezes dei um tapa fortíssimo na cara dele. Quando vi os resultados, me arrependi totalmente, mas continuei sendo dura.
- Tá maluca? –Murmurou ele, passando a mal no rosto enquanto me encarava nervosamente. Eu queria rir, mas não podia. Ele era um fofo bravo.
- Não mandei você me beijar. –Eu falei tentando dar uma de durona pra ele. A gente não pode ficar dando cartaz pra esses meninos, eles tem que correr atrás.
- Eu nem deveria ter beijado uma louca que nem você! Tá maluco! Vou arrumar qualquer outra garota aí pela balada! Tchau! Sua doida! –Ele saiu andando, mas eu o puxei pela jaqueta, e o joguei contra a parede.
- Posso ser doida, mas te deixo de pau duro fácil. –Falei com um olhar sedutor, com vontade de rir. Passei a as unhas pela sua coxa.
- Para! –Ele falou olhando pra baixo, envergonhado, e logo olhou nos meus olhos de novo. Ele me virou com os seus dois braços, e desta vez eu estava contra a parede.
- Sabe que quer me beijar. Assuma logo. –Falei maliciosa. Ele riu, enquanto continuou a segurar meu corpo contra a parede. Vi o volume na sua calça.
- Querer eu quero, mas não receber um tapa depois de um cereal killer que nem você. –Ele falou convencido. E eu continuei a encarar seus olhos. Ele é um idiota, mas toca o meu coração.
- Eu... só tenho medo. –Falei com a voz falhando e tremula. Eu sim, tenho medo de ter que ir embora agora, e ter que perde-lo. Por isso não quero me envolver.
- Medo de que Elle? –Ele olhou profundamente nos meus olhos, e parecia me entender naquele momento. Eu abaixei a cabeça e comecei a falar :
- Eu só não quero te perder... –Soltei. Eu tinha que falar aquilo, mais cedo ou mais tarde.
- Eu também... –Ele chegou mais perto e me abraçou. Eu adorava quando ele dava um de “compreensivo” e tentava me entender.
- Mas... não vamos pensar no pior. Vamos dançar!
- Tem certeza? Você está cambaleando sem parar.
- Justin! Que grosseiro! Eu nunca andei de salto na minha vida! Para de rir!
- Tá bom, pra quem nunca andou de salto, você está indo bem. –Ele falou sorrindo.
- Para! Sabe o que eu vou fazer pra você calar a boca? Sabe?
- Ummm. Vai fazer o qu... –Antes que ele pudesse terminar a frase, eu o puxei pela gola da blusa, e selei os nossos lábios em um delicioso beijo de língua.
Nós nos separamos quando nos faltou ar, e quando percebi, Daylie estava atrás de nós nos encarando. Eu fiquei preocupada e engoli seco.
- Não... Tudo bem! –Ele falou.
- Day...
- Fica tranqüila. A gente é só amigo, não é? –Assenti com a cabeça, mas não me convenci. –Bom, conheci uma garota. Vou voltar pra lá...
- Conheceu uma garota? –Falei desconfiada. Ele assentiu e apontou o dedo mostrando uma vagabunda com o vestido curtíssimo... ta certo que o meu vestido também ta curto, mas o dela ta mais ainda. Cabelo castanho escuro e ondulado.
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- Ah claro, divirta-se! –Ele saiu caminhando com um sorriso no rosto.
- Sabe de uma coisa? Vocês deveriam namorar!
- Hã? Você nunca fala coisa com coisa! Precisa de tratamento.
- Vocês se amam, está na cara!
- Não... o que eu sinto por ele é amizade. É por isso que me importo muito com ele. Apenas nisso, nada mais. Eu te juro. Ele até queria algo... mas eu recusei.
- Então ta, senhorita decidida na vida! Quando é que vou agarrá-la denovo? –Ele falou olhando pra minha cintura.
- Talvez algum outro dia... –Falei maliciosa.
- Ou talvez hoje.
- Não! Hoje não!
- Vem! Vamos! –Ele falou me puxando.
- Pra onde?
- Você vai ver!
- Aonde Justin?
- Ninguém mandou me deixar excitado.
- Vai pro motel?
- Não grita!
- Não to gritando! Vai pro motel?
- Não! Claro que não! To sem dinheiro hoje.
- Aonde você vai então porra?
- Nossa, você falando porra? Já está virando uma patricinha do Canada?
- Claro que não! Agora me diz pra onde vamos!
- Não! É uma surpresa.
- Tá bom! Mas se importa de antes passarmos na delegacia?
- Tá, mas pra quê?
- O policial me ligou dizendo que já localizaram a minha mãe, e que ela não está morta. E que eu poderia comparecer hoje a noite ou amanhã de manhã.
- Vamos amanhã de manhã! E temos que ir rápido, antes que eu perca uma coisa.
- Ai Justin! Aonde você quer me levar?
[...]
- Pra casa?
- Vem! Vem! Vem! –Ele abriu a porta do carro e já veio me puxando pra dentro. Tá bom gente, eu não sou tão ingênua assim, eu sei o que ele quer.
- Não Justin! –Puxei meu braço pra que ele parasse.
- Eu não vou fazer nada com você! Vamos ver um filme, sei lá. Eu só tava cansado daquela balada.
- Sei... E ainda deixamos o Day lá!
- Quando ele ligar, eu busco ele! Não tem problema! Agora vamos, quero assistir um filme!
- Que filme?
- Jogos Mortais! Vamos ver, por favor!
- Eu morro de medo desses filmes! Claro que eu não vou!
- Eu te protejo! E se quiser, pode dormir comigo.
- Não! Tá doido?
- Vem, vamos assistir! Por favor.
Eu entrei e ele ligou a televisão. Eu me sentei no sofá, e foi aí que eu reparei que o Justin estava aflito, por que estava em um canal pornô, e ele não conseguia mudar.
- Justin... Me dá o controle.
- Ai Jesus!
- Pronto! Agora coloca o filme.
- Não! A gente vai assistir no canal que vai passar, acho que é TNT! É por isso que eu quis voltar pra casa.
- Tá bom! Coloca no canal logo.
Ele colocou, e se sentou do meu lado. Eu tava morrendo de medo. Não sei por que. Eu sempre vivi na floresta, sempre vi morte, e estou com medo de um filme? Ah!
- Elle, sabe de uma coisa?
- O quê?
Ele olhou nos meus olhos, e me beijou. Com suas duas mãos, empurrou os meus ombros me deitando no sofá. Eu tirei a sua camisa, e arranhei levemente.
Eu não sabia o que estava fazendo, eu não estava preparada também. Eu nunca tinha feito aquilo antes. Ele logo se separou de mim, e se levantou. Eu fiz o mesmo, e nos beijando, nós subimos até o quarto de Justin.
Quando chegamos lá, ele trancou a porta, e me jogou na cama. Na verdade, aquele filme que estava passando, me deixou excitada, não posso negar. Ele fechou as cortinas, deitou-se ao meu lado e continuou a me beijar.
Suas mãos pousaram na minha coxa. Eu congelei enquanto ele as acariciava calmamente. Sua mão foi até o vestido, e com elas, o levantou suavemente.
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