Our Love Story
1 dynamite
Eu sou uma pessoa bastante lerda. E fiquei mais lerda ainda vendo aquela cena. A minha única reação foi colocar a mão na boca, e olhar espantada. Até que algo me chamou atenção. Eu corri até a entrada mais próxima da cozinha, peguei uma faca grande a afiada, e usei a minha mira.
Eu mirei na jaqueta do Justin, o que bateu no mesmo fazendo prende-lo na parede, e todos olharem com espanto para mim.
A verdade, era que eu tenho o direito que ficar com quem eu quiser, e o Justin não tinha que bater no pobre do Justin... Ai que confusão. A raiva estava no meu corpo, com toda a certeza.
Aumentei o passo e cheguei perto do justin arrancando a faca da parede artificial. Olhei nos seus olhos e fui logo falando alto para que todos pudessem ouvir.
- Por quê hein Justin? A gente nem namora. Eu tenho o direito de ficar com quem eu quiser. Não importa o que eu faça, não te dá o direito de se intrometer na minha vida. A vida é minha, então fique claro se você ainda não entendeu. Nós não temos nada. Você sabe muito bem o que nos aconteceu. Apenas aquilo. E isso encerra hoje.
- E da próxima vez, acerto no seu olho!
Ele ficou quieto e eu saí para devolver a faca. Daylie estava assistindo tudo. Eu fui pra parte de trás do salão, aonde havia a pedreira, e fiquei caminhando, refletindo. Talvez essa idéia maluca de querer mudar seja bobagem. Por que eu não posso ser eu mesma?
Bem, eu vou continuar sendo eu mesma. Só irei mudar a forma de me vestir... Isso não interfere em nada, não é mesmo? Agora só não agüento o fato de ter que conviver com o Justin. O bom é que a cidade é grande, e ele pode viver á milhões de metros distantes de mim.
De agora em diante, é cada um por si. Ninguém merece... E eu ainda queria ficar para não perder a amizade dele. Esse outro Justin era bem melhor do que ele... [http://images5.fanpop.com/image/photos/30200000/Peeta-Mellark-peeta-mellark-30270805-342-394.jpg]
Continuei a andar quando senti um braço quente me tocar. Olhei para trás e era Day. Eu dei um abraço forte no mesmo e sorri. Olhei em seus olhos e perguntei :
- Como foi a viagem?
- Foi boa! O ruim foi que eu não consegui dormir. O justin ficou tagarelando a viagem intera. Ele é irritante. –Ele falou mexendo as mãos de uma forma bem engraçada, me fazendo gargalhar.
- Eu sei... –Eu logo mudei de expressão pensando no que havia acontecido. Esse garoto me conheceu á dias, e já faz um estrago desse na minha vida.
- Você está bem? –Ele perguntou com os olhos de preocupação. Eu dei um sorriso, tentando despreocupá-lo.
- Claro. Esqueça isso. Eu só estou com medo do que as pessoas iram pensar de mim de ter tampado aquela faca no mesmo... –Respondi preocupada. Eu realmente estava ligando para o que as pessoas pensam sobre mim?
- Você está realmente se importando como eles iram te julgar? Uma menininha, ou uma selvagem? Ei. Cadê a garota que lançou uma faca na garota do colégio e botou medo em todos os garotos do time de futebol americano? –Ele falou sorrindo. Eu logo soltei um belo sorriso lembrando da cara da garota quando a faca acertou seu caderno.
- Verdade... Obrigada Day. Mas agora as coisas são diferentes. Eu sou filha da dona da Coca-Cola. Eu não sou mais uma ninguém que caçava na floresta. Você não acha? –Falei olhando em seus olhos. Ele sempre sabia como responder algo que estava cutucando na minha á séculos.
- Não! As coisas são diferentes. Não VOCÊ! Você continua a mesma, Elle! Não é verdade? –Ele respondeu com um sorriso no rosto, esperando um outro meu.
- Sim é verdade. Obrigada por sempre estar aqui por mim! –O agradeci olhando para o chão, batendo o salto alto nas pedrinhas que cobriam a parte plana no local.
- Ei. Por que você não está rindo? Você tem que aproveitar! Essa festa aqui é pra você! Por isso, anime-se, e se precisar, atire algumas facas em pelo menos algumas 10 pessoas. –Ele falou dando gargalhadas. Day sempre adorou fazer piadas de quem era rico. Eles se acham superiores do que todo mundo. E isso o deixava extremamente irritado.
- Hahaha. Já imaginou a cara dessas pessoas? –Ri. –Elas são todas grã-finas e dispostas a me colocar na cadeia por causa disso. –Debochei.
- Oh senhorita... Qual o nome da sua mãe? –Ele perguntou confuso.
- Valéria! –Respondi rindo da cara dele.
- Oh senhorita Valéria! Sua filha acabou de lançar uma faca no meu espetinho! Faça alguma coisa eu precisarei chamar a polícia. –Ele debochou fazendo uma cara super engraçada.
- Oh senhorita Batata-Frita! Mil perdões. Irei dar um castigo de 3 semanas no quarto dela! Sinto muito por isso... –Ironizei com uma cara de madame e nós caímos na gargalhada.
- Bem, vamos? Esse Buffet está me dando uma fome... E olha que não estamos podendo desperdiçar comida. –Ele falou estendendo o braço.
- Claro!!! Mas por que não? A gente ta rico! –Eu falei rindo e encaixei meu braço no seu.
- Ah é verdade... –Ele falou com um sorriso de orelha a orelha.
Nós entramos no baile e ele foi correndo atacar os salgadinhos expostos em todos os cantos do salão, quando fui surpreendida por Justin. Não esse Justin, o justin loiro de olhos verdes. Ele já veio colocando suas mãos em minha cintura.
- Calma aê, senhor Justin! –Falei colocando a mão em seu rosto macio.
- Mas eu não agüento mais... Eu quero essa sua boca, só pra mim. Agora... –Ele falou sorrindo. Normalmente, a pessoa me beijaria. Mas ele não. Ele é um cavalheiro.
- Que lindo você! Então ta. –Eu dei um selinho nele e ele ficou me olhando com cara de taxo.
- Ficou doida? –Respondeu. –Haha, não to falando desse tipo de beijo... Heheh ... –Ele falou sorrindo, e eu então o puxei pela nuca dando-o um beijo de língua.
Eu estava com um frio na barriga de Justin o atacar de novo. Mas quando abri o olho, vi o mesmo olhando para nós dois, e com uma cara de triste. Ele se virou e eu fechei os olhos de novo, nos separando do beijo.
- E o seu olho? –Falei tentando evitar o assunto de eu ter recuado do beijo.
- Tá melhor, obrigado! A minha mãe arrumou uns remédios e já está bem melhor. A minha cabeça ainda dói, por isso vou mais cedo.
- Ah ta! Melhoras... Desculpa pelo o que aconteceu. Estou morrendo de vergonha. Isso tudo é culpa minha.
- Tudo bem. Valeu a pena. –Ele riu.
Ele pegou em minha nuca, e me beijou como se fosse um beijo de despedida. Nós nos separamos quando nos faltou ar e eu sorri.
- Bem! Estou indo... Me dá seu numero.
- Claro. –Respondi. –Aqui... –Peguei um guardanapo e a caneta da recepção.
- Tchau linda. –Ele me deu outro beijo e saiu com a mãe dele.
Eu logo voltei pra pedreira. Eu sempre perco o interesse em algumas coisas. Continuei caminhando pelo chão coberto pelas pedrinhas. Eu realmente não sabia o nome daquilo.
Senti uma mão tapar a minha boca. Ela estava com um pano com algum tipo de remédio que me fez adormecer. Depois disso, eu não vi mais nada.
[...]
- JUSTIN????????
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