Our Destinies

Capítulo II - Parte III


De volta à casa de Merlin, nossos heróis procuram por ajuda:

—E então? Há algum jeito de fazê-la bloquear o controle de mente do Bahammut? –Perguntou Dex.

—Sim, sim há uma maneira, o problema é. Você está preparada, Raven Queen? –Perguntou Merlin.

—Pronta pra que? –Perguntou Raven.

—Para encarar a si mesma. –Respondeu Merlin. –Você entrará em um estado de transe e terá que encarar seu maior medo para tornar sua mente livre.

—E isso é perigoso? –Perguntou Dex.

—Sim, é muito perigoso. –Respondeu Merlin.

—O que pode acontecer? –Perguntou Apple.

—Se ela falhar sua mente se quebrará, então Raven Queen será apenas um corpo vazio sem uma mente, agindo de forma irracional para todo o sempre. –Respondeu Merlin.

—Não há outro jeito? –Perguntou Dex.

—Infelizmente não. –Respondeu Merlin.

—Não posso te deixar ir Raven, é perigoso. –Disse Dex.

—Dex... eu tenho que fazer isso. –Disse Raven.

—Mas se você falhar... –Disse Dex sendo interrompido por um beijo de Raven.

—Eu não vou, confie em mim. –Disse Raven. –Estou pronta.

—Tome cuidado Raven. –Disse Darling.

—Eu terei. –Disse Raven.

—Deite-se ali, quero que se concentre no seu maior medo, quando estiver totalmente concentrada avise-nos. –Disse Merlin.

—Certo. –Concordou Raven.

Enquanto isso em Ever After High, o Diretor tentava acalmar os alunos:

—Acalmem-se, tenho certeza que os alunos que estão lá fora estão bem, eles devem ter pego os dragões e voado longe daqui, talvez estejam procurando ajuda. –Disse o Diretor.

—Ou podem estar em sérios apuros. –Disse Ashlynn.

—Senhorita Ella, não está ajudando. –Disse o Diretor.

—Eu não estou ajudando? –Disse Ashlynn. –Nossas amigas estão lá fora e o senhor não que nos deixar ver se elas estão bem, algo que eu duvido muito.

—Acreditem em mim, elas estão seguras, eu lhes garanto. –Disse o Diretor.

—O Diretor está certo, eles estão seguros, mas não por muito tempo. –Disse a Rainha Má, surgindo da escuridão.

—O que você quer aqui, como escapou? –Perguntou o Diretor.

—Calma Milton, não estou aqui para brigas, estou aqui pelo mesmo motivo que vocês, estou me escondendo daquele monstro. –Respondeu a Rainha.

—E como escapou? –Perguntou Giles.

—A escola foi pro chão e o espelho foi junto, muito simples. –Respondeu a Rainha.

—Como sabe que quem está lá fora está bem? –Perguntou Cerise.

—Eu sei porque antes de eles saírem eles foram me pedir ajuda. –Respondeu a Rainha.

—Ajuda? Com o que? –Perguntou Cerise.

—Eles queria encontrar Raven, pois ela havia desaparecido, então eu lhes contei sobre uma pedra que podiam ajuda-los, então eles foram atrás da pedra, acharam Raven e agora estão na casa de Merlin seguros por enquanto. –Respondeu a Rainha.

—Raven havia desaparecido? –Perguntou Cedar.

—Sim, a criatura está tentando tomar posse da mente da minha pobre filha, Merlin está agora tentando ajuda-la, mas se ela falhar ela será destruída, eu queria ajuda-la, mas não posso, não nessa parte, mesmo assim estou indo ao encontro deles. –Disse a Rainha.

—Isso explica apenas quatro dragões terem saído daqui, sendo que haviam cinco desaparecidos. –Comentou Briar.

—Se não têm nenhuma pergunta, estou indo atrás da minha filha. –Disse a Rainha.

—Eu vou com você. –Disse Cerise.

—Eu também vou. –Disse Maddie.

—Não, é perigoso demais, vocês fiquem aqui, eu voltarei com eles, vocês podem confiar em mim. –Disse a Rainha.

—Da última vez que disse para lhe darmos confiança, você incendiou nossa escola, botou a culpa na Raven e depois deixou nossa escola suspensa a metros do chão. –Disse Cerise. –Não confiarei em você novamente, eu vou contigo e nada irá me impedir!

—Certeza absoluta? –Disse a Rainha prendendo Cerise na parede.

—Solte-a! –Disse Ramona Wolf, arranhando a face da Rainha.

—Sua... –Disse a Rainha.

—JÁ CHEGA! –Disse o Diretor.

—Cerise, é melhor ficar, há uma terrível criatura lá fora. –Disse o Lobo.

—Aqui dentro também há uma. –Disse Cerise.

—Você não desiste mesmo, não é? –Perguntou a Rainha, usando magia para se curar.

—Não mesmo. –Respondeu Cerise.

—Por que está fazendo isso? –Perguntou a Rainha.

—Porque a Raven é minha amiga, e amigos protegem uns aos outros. –Respondeu Cerise. –Não que você entenda o que é amizade.

—Hmm... Certo, eu a levarei, mas somente você e ninguém mais. –Disse a Rainha.

—Se deixar algo de ruim acontecer a minha filha... –Disse o Lobo.

—Não se preocupe, Lobo Mau, ela ficará segura. –Disse a Rainha.

—Como pretende chegar aos dragões sem que Bahammut nos perceba? –Perguntou Cerise.

—Posso fazer uma ilusão de nós para distraí-lo, não durará muito e ele perceberá logo que é um truque, então temos que ser rápidas, entendeu? –Perguntou a Rainha.

—Entendi. –Respondeu Cerise.

—Certo, vamos. –Disse a Rainha, dando início ao seu plano.

—Boa sorte. –Disse o Diretor.

Voltando à casa de Merlin:

—Estou pronta. –Disse Raven.

—Certo vamos começar. –Disse Merlin, apagando Raven.

—E agora, o que faremos? –Perguntou Dex.

—Agora só nos resta esperar.

Antes de continuarmos com a história, só peço para que não utilizem materiais alucinógenos depois dessa parte da história, okay? Tia Brooke ama vocês.

Depois de apagar, Raven despertou em um local totalmente diferente, um lugar vazio, não havia nada além da imensidão branca.

—E agora? –Perguntou Raven.

—Agora você vem comigo. –Disse a Rainha Má.

—É o que? –Disse Raven confusa. –Mãe? O que está fazendo aqui?

—Estou aqui para te tirar desse lugar. –Respondeu a Rainha.

—M-mas como veio parar aqui? –Perguntou Raven.

—É uma longa história, agora venha, não temos muito tempo, temos que sair daqui. –Disse a Rainha má.

—Espera, como você escapou da prisão de espelhos? –Perguntou Raven.

—Raven eu prometo que lhe conto tudo quando sairmos daqui, agora pegue minha mão e não a solte. –Disse a Rainha Má, estendendo sua mão.

—Certo. –Disse Raven segurando a mão de sua mãe (Cara, eu juro que buguei ao tentar escrever isso).

Nesse momento, Raven ouviu a voz de Apple e quando se deu por conta estava em um penhasco segurando a mão de Apple para que ela não caísse:

NÃO ME SOLTE RAVEN!—Disse Apple, desesperada.

—Ahm? Apple? –Perguntou Raven. –Aguenta firme Apple, eu vou tentar puxar você pra cima.

—Certo. –Concordou Apple, ainda em desespero.

—Vamos, eu consigo! –Disse Raven tentando puxar Apple, mas infelizmente (ou não :D ) ela a deixara escorregar e cair. –APPLEEEEEEEEE!!!

—RAVEN! –Gritou Darling.

—Eu sinto muito, eu não consegui puxá-la de volta. –Disse Raven, chorando.

—Não... Não Raven, eu sei que você fez isso de propósito! –Disse Darling.

—Darling eu nunca faria isso! –Disse Raven.

MENTIRA!—Gritou Darling. –Desde o começo você queria isso, não é? Você queria mata-la e ter seu final feliz, você é igualzinha a sua mãe, Raven Queen.

—Darling, por favor, acredite em mim, eu não tive intenção de deixa-la cair. –Disse Raven.

SILÊNCIO! Você é um monstro, sabia? –Disse Darling, empunhando sua espada. –E sabe o que fazemos com monstros?

—Darling... –Disse Raven.

NÓS CORTAMOS AS SUAS CABEÇAS! —Disse Darling desferindo um golpe no pescoço de Raven.

Quando tudo parecia perdido, Raven escuta a voz de Apple a chamando, então ela desperta em sua cama em um sábado de manhã:

—Raven acorde! –Disse Apple.

—Ah! –Gritou Raven, acordando. –Apple? Você está viva!

—É claro que estou, por que estaria morta? –Perguntou Apple.

—Espera, estamos no nosso quarto? –Perguntou Raven.

—Raven você estava tendo um pesadelo. –Disse Apple.

—Um... pesadelo? –Perguntou Raven.

—Você está bem? –Perguntou Apple.

—Sim, acho que sim. –Respondeu Raven. –Você viu minha mãe?

—Raven, ela está aprisionada no mundo dos espelhos, tem certeza de que está bem? –Perguntou Apple.

—“Então tudo foi um sonho? Como pode?” –Pensou Raven. –Sim eu estou bem, só estou um pouco confusa sobre o pesadelo, nada demais.

—Certeza? –Perguntou Apple.

—Absoluta! –Disse Raven sorrindo. –Que horas são?

—Oito da manhã. –Respondeu Apple.

—Certo, vou me trocar para irmos tomar café, okay? –Perguntou Raven.

—Certo, não demore. –Disse Apple sorrindo.

—“Isso não está certo... Preciso checar algumas coisas depois do café.” –Pensou Raven.

No refeitório, Apple e Raven encontram suas amigas reunidas em uma mesa:

—Apple, Raven, aqui! Guardamos um lugar para vocês. –Disse Cerise.

—Estamos indo. –Disse Apple.

—Wow, você está com uma cara péssima, aconteceu algo? –Perguntou Briar.

—Eu só tive um pesadelo e ainda estou pensando nele. –Respondeu Raven.

—Não fique assim, se continuar pensando muito nele poderá voltar ainda pior. –Disse Briar.

—Certo, eu vou tentar. –Disse Raven.

—Agora coma, você precisa se alimentar. –Disse Apple, sorrindo.

Raven ainda não sabia se aquilo realmente havia sido um sonho, então mais tarde foi fazer uma visita à sua mãe e tudo lhe pareceu normal, depois foi até os estábulos, novamente tudo estava em seu devido lugar:

—“E agora? Tudo aquilo foi real ou realmente foi apenas um sonho?” –Pensou Apple. –“Preciso procurar por respostas, repararei em cada detalhe, talvez se eu reparar em alguma coisa que estiver diferente do usual algo irá acontecer.”.

Então dias se passaram e nada parecia diferente, a não ser Raven, ela estava determinada a descobrir se o que havia visto era realmente um sonho ou a realidade.