Os Bisnetos de Stoico

Primeiro dia como líder


No dia seguinte...

Pov's Seeylfe

Senti a claridade em meu rosto e abri os olhos imediatamente.

Um sorriso cresceu em meu rosto.

Hoje é meu primeiro dia como líder de Berk e se for da vontade dos deuses,vai dar tudo certo!

(...)

No armazém de comida...

—Bom Tia Camélia-sorri ao me aproximar dela.

—Bom dia chefe-sorriu largo-Olha só.Nossas vendas para o mercado do Norte foram excelentes esse semestre.O armazém vai ficar bem cheio.

—Teremos o bastante para o inverno?-indaguei.

—Sim,mas...ainda temos que dar 30% do lucro pro Grimmel-relatou em lamento.

Dei um suspiro.

—Droga...-resmunguei-Tudo bem.Depois quero me passe quanto irá ficar para nós e assim farei os preparativos para armazenar comida.

—Pode deixar-afirmou já se afastando.

(...)

Eu estava sentada em frente ao um casal - ambos bem sérios e emburrados.

—Então vocês querem...se separar-comentei-E podem me dizer porque?

—Quer saber mesmo chefe?-perguntou a moça aborrecida-Porque ele gastou nosso dinheiro com apostas!E essa não é a primeira vez!

—Então,isso é uma questão que os dois terão que conversar e resolver-declarei.

—Mas...-protestou ela.

—Basta-a cortei séria-O casamento é algo sagrado diante do povo viking e dos deuses.Só podem se separar em caso de traição ou se um dos dois morrer.Fui clara?

Eles engoliram o seco e acenaram com as cabeças.

(...)

Em uma fazenda...

—Estão vindo!-alertou o dono aflito.

Virei-me imediatamente,ouvindo os inúmeros passos acelerados no chão e então,dezenas de javalis surgiram do mato e começaram a vir em nossa direção.

—Líder...-disse o dono assustado.

—Espera,espera-pedi estendendo minhas mãos pra frente.

Quando os javalis chegaram perto,ergui uma barreira de largura grande de gelo,fazendo os animais se chocarem no mesmo.

Suspirei,abaixando minhas mãos.

(...)

Destrui o cadeado com meu machado e puxei as correntes,jogando-as no chão.

Abri as portas de madeira e tossi um pouco quando inalei a poeira.

Adentrei o local abandonado e me aproximei da forja,analisando-a e também,os materiais ali presentes.

A ferraria nunca mais foi usada desde que Berk foi dominada por Grimmel.Nossas armas eram pouquíssimas e era proibido que fizéssemos mais,pois Grimmel queria evitar que houvesse uma revolta - o que era bem possível.

—Imaginei que acharia você aqui.

Virei-me surpresa,dando de cara com mamãe.

—Tem que parar de usar a conexão.Eu estou bem-garanti com um sorriso.

—Não preciso usar a conexão para me preocupar com você.Sou sua mãe-lembrou se aproximando-Porque veio aqui?

Suspirei.

—Eu não sei...-confessei passando a mão na mesa que tinha ali-Acho que tentei ficar mais perto do vovô...

—Eu entendo-deu um sorriso-Apesar do meu pai ter feito muitas coisas,ele adorava ficar aqui.De acordo com ele,sempre ficou por aqui desde pequeno.

Ela desfez o sorriso e segurou minha mão.

—É melhor irmos antes que algum soldado de Grimmel apareça-sugeriu.

Assenti em concordância.

(...)

O sol se pôs e a noite chegou.Não fui pro Grande Salão ou pra casa,mas sim para a floresta,treinar com meu machado.Só porque virei líder,não significa que vou deixar de fazer o que gosto.

Depois de jogar meu machado na árvore,fui até lá e o retirei.

Ouvi um som forte de tipo rajada e ergui meu olhar pro céu,vendo que algo caía em alta velocidade.

O que é aquilo!?!

Observei a coisa cair um pouco distante de mim e criar muita poeira após o impacto.

Preparei meu machado e arfei,correndo na direção daquilo.