—-- Londres 1812 ---

É uma verdade universalmente conhecida que um homem no auge de sua vida necessita de uma esposa que lhe dê herdeiros, mas não era assim com Mr. Darcy, ele não tinha pressa, apesar de já ter passado dos 30 anos... Sua irmã caçula Georgiana poderia muito bem se encarregar de continuar a linhagem Darcy... Mr.Darcy como era Chamado, apenas queria gerencias sua fortuna em paz, se não fosse a insistências de certas moças da corte que tentavam a todo custo enlaçar seu coração ou melhor dizendo sua fortuna.

Uma em moça em especial conseguia lhe tirar do serio, a tolerava apenas por sua amizade com Charles Bingley.

— Amanha irei à Pemberley, Charles! Disse Darcy enquanto apreciava o momento com seu grande amigo em uma de suas visitas.

Mr. Darcy Agradecia aos céus por sua irmã Caroline Bingley não tê-lo acompanhado como sempre o fazia... Sempre era impedido de conversar abertamente com seu amigo sempre que tal moça estava presente tentando sempre dominas a conversa com assuntos fúteis.

— então devo desejar-lhe boa viagem! Bingley disse com seu habitual bom humor.

— não, quando vou pedir que venha comigo! Darcy disse o olhando.

Quase não ia à Pemberley e sempre que o fazia sua irmã Georgiana o acompanhava, mas nesse ano seria diferente já que depois do episodio do verão passado Georgiana foi para um internato na Alemanha. Darcy sempre pensou que jamais poderia se recuperar do ocorrido. E não sabia como lidar com esse problema. Talvez fosse melhor não pensar sobre o assunto.

— será um prazer acompanhá-lo a Pemberley, meu amigo! Disse animado.

Darcy torcia para que Caroline não inventasse de segui-los... Ela parecia ter uma veneração muito evidente por Pemberley.

— sairemos amanhã mesmo! Darcy disse diante da afirmação do amigo. – tenho pressa em chegar a Pemberley, recebi uma missiva do meu administrador e tenho problemas com meus arrendatários.

— esta bem, amanha partiremos! Disse Bingley sorrindo mesmo diante de noticia que deixava seu amigo mais serio que o habitual jeito Darcy de ser.

##### Meryton ######

— A senhora esta maluca se acha que vou me casar com Mr. Collins, mamãe! Elizabeth disse de forma energética.

— você vai, Mocinha! Rebateu a senhora Bennet em seu tom escandaloso. – não ouse me desobedecer, menina mal criada! Disse enquanto andava de um lado a outro em seu jeito espalhafatoso.

Elizabeth permanecia sentada enquanto tentava a todo custo segurar as lágrimas que teimavam em escorrer por seu rosto... Se não bastasse ter perdido a pessoa que mais amava há apenas dois dias, sua mãe já estava tentando casá-la com o primo Collins para salvar a família de morarem na rua.

— se o papai estivesse aqui ele jamais permitiria isso! Elizabeth rebateu tentando fazer sua mãe raciocinar com a razão.

— mas ele não esta! Rebateu chorosa. –estou fazendo isso para nos salvar... Dizia, mas Elizabeth interrompeu.

—PARA TE SALVAR! Gritou entre lagrimas. – VOCÊ É UMA EGOÍSTA! Gritou e correu porta afora sem se importar com as lamurias da mãe que a gritava reclamando de seus pobres nervos.

Elizabeth correu, correu sem parar nem mesmo com os gritos de sua irmã mais querida foi capaz de pará-la, ninguém a faria parar naquele momento, precisava ficar longe de sua mãe desmiolada...

Elizabeth correu, correu ate seus pulmões estarem em chamas e só parou ao alcançar o lago... E ali, sozinha, onde ninguém poderia ver seu momento de desespero, Elizabeth chorou liberando toda sua raiva e dor...

Raíva por seu querido pai a deixa de forma tão repentina, por sua mãe se como era, pela vida se tornar tão sombria para ela que sempre procurava ver uma luz em tudo.

— oh papai... Dizia olhando as águas calmas do lago. – porque foi nos deixar assim? Perguntava para ninguém. – o que farei? Perguntou e permaneceu em silencio olhando as águas calma do lado Como se esperasse a resposta que precisava.

Elizabeth passou à tarde naquele lago... Só voltou para casa quando era noite e nem ao menos quis se juntar a sua triste família para o jantar... Doía-lhe o coração ver a cabeceira do outro lado da mesa vazia.

— Lizzie! Sua irmã Jane chamou antes de abrir apenas um pouco a porta pedindo-lhe permissão para passar.

Elizabeth forçou um sorriso triste e a permitiu que entrasse fechando a porta logo em seguida.

— o que eu vou fazer Jane? Elizabeth perguntou assim que se sentaram de mão dadas.

— oh Lizzie! Jane disse com pesar. – eu sinto tanto que mamãe esteja a colocando nessa situação. Eu tentei argumentar que eu sendo a mais velha deveria me casar com Mr. Collins! Explicou.

Elizabeth sorriu, sua irmã era tão boa e ela nunca poderia ser como Jane.

— Não se preocupe minha irmã, mamãe nunca permitiria que a jóia de Meryton se case com um homem tão asqueroso! Elizabeth disse agradecida. Jane era tão boa a ponto sacrificaria sua felicidade por ela...

Elizabeth não pode evitar uma ponta de culpa... e por um pequeno instante pensou que talvez sua mãe tenha razão e ela esteja sendo egoísta, mas esse pensamento se desfez tão rapidamente quanto se fez.

— por favor, não diga tal tolice, minha irmã! Jane pediu olhando a irmã de forma suplicante. – nos vamos pensar em algo... sempre pensamos! Completou tentando entoar um tom animado que estava longe de ser.

— Amanhã o primo Collins chega em Meryton para oficializar o casamento! Elizabeth disse olhando Jane. – o que poderia fazer... Dizia, mas parou franzindo a testa pensativa.

só havia uma forma de evitar esse casamento, mas seria a ruína das Bennets

— teve alguma idéia? Perguntou, Jane já conhecendo aquela expressão no rosto da irmã.

— é uma loucura, mas é o único jeito! Disse Elizabeth.

— Lizzie... Jane tentou adverti, mas lizzie não permitiu que ela continuasse.

é o único jeito, Jane! Disse rapidamente. – é você tem que me jurar que mamãe nunca saberá para onde vou! Pediu a olhando suplicando.

— o que você vai fazer? Perguntou Jane já conseguindo ter uma vaga idéia dos planos de sua irmã.

— vou fugir... Hoje quando todos estiverem dormindo vou fugir para bem longe daqui... Se eu não estiver aqui o primo não poderá fazer o pedido! Disse sorrindo de forma animada, pela primeira vez desde voltara do enterro de seu pai.

— mas Lizzie é muito perigoso... Você sozinha a noite na estrada, pode ser assaltada ou pior! Argumentou tentando demover a irmã dessa idéia maluca.

— por favor, Jane... Eu não sou tão boa quanto você para sacrificar minha felicidade dessa forma! Pediu Elizabeth.

Jane compreendia a irmã e a amava demais para vê-la ser infeliz em um casamento com alguém que dava asco em sua irmã. E ate mesmo nela, mesmo que sua bondade nunca permitisse que ela admitisse tal fato em voz alta.

— esta bem! Disse Jane rendida. – mas prometa-me que tomara cuidado? Pediu segurando sua mãos de forma firme como se não as quisesse soltar.

— eu prometo Jane! Disse Lizzie lhe sorrindo enquanto a puxava para um abraço.

— você sabe para onde vai? Perguntou Jane ao se separarem.

— não... Eu ainda não sei, mas na hora vou saber! Disse Lizzie tentando de alguma forma amenizar o quão horrível aquela situação parecia ser.

Mesmo tentando demonstrar calma, estava com medo... Uma mulher à noite e sozinha pelas estradas não era adequado... E com certeza sua fuga daria o que falar e provavelmente teria sua reputação destruída, mas ainda sim era melhor do que continuar com uma reputação e infeliz.

Como combinado Lizzie esperou que todos fossem dormir... A despedida de sua irmã Jane foi difícil, mas precisava ir... Jane a encheu de recomendações de abraços e as lagrimas foram inevitáveis esse poderia ser a ultima vez que se veria. Lizzie engoliu em seco torcendo para que a vida não fosse tão cruel com ela.

“Seja Forte, Elizabeth!” pensou antes de atravessar a porta de seu quarto e sair no mais absoluto silencio no meio da noite.

Elizabeth não levou nada alem da roupa do corpo e uma pequena bolsinha com as poucas economias que tinha e as que sua irmã lhe emprestou.

Elizabeth seguiu tentando não fazer barulho ate onde o único cavalo da família ficava e acariciou a cabeça do animal o acalmando... Tentou colocar a cela no animal, e com algum custo conseguiu... E saiu rumo ao desconhecido.

Seu coração martelava forte no peito, as estradas estavam escuras e a noite fria apenas a luz da lua cheia que brilhava no céu permitia que Elizabeth conseguisse guiar o cavalo pelas estradas...

Elizabeth se arrependia de não te pego um casaco em sua pressa em sair sem ser descoberta... Agora estava sozinha, no escuro e com frio.

— para onde vamos mileide? Elizabeth perguntou a égua caramelo que a conduzia pela escuridão.

Seguiram em silencio pelas estradas... E com o passar das horas Elizabeth começava a sentir os efeitos do cansaço, Mas não podia dormir, não ainda. Pensava, não estava longe o suficiente ainda poderia ser alcançada por sua família.

E foi pensando nisso que Elizabeth apressou mais os passos da égua que já demonstrava estar cansada.

— Londres poderia ser uma boa parada inicialmente! Disse tentando se manter positiva diante das incertezas que tinha naquele momento. – vamos mileide! Disse Elizabeth acariciando as crinas da égua que bufou seguindo em frente.

—-- Londres ----

— Não sei como consegue acordar tão cedo! Reclamou Bingley enquanto bocejava em seu acento na carruagem que os levavam a Pemberley.

— a viagem é longa! Disse Darcy dando de ombros enquanto olhava a paisagem La fora.

O sol começava a apontar no horizonte e o frio da noite dava lugar há um dia que denunciava que seria quente.

— sim eu sei! Disse Bingley sorrindo divertido para o jeitão do amigo.

Darcy agradecia aos céus quando pela manhã apenas seu amigo chegou a sua casa sem sua irmã a tira colo. Darcy e Bingley tentaram se distrair trabalhando, conversando, lendo e ate mesmo na medida do possível cochilando, mas já estavam entediados com tantas horas passadas na estrada.

— Caroline se mostrou muito chateada quando soube que viríamos para Pemberley e ela não poderia vir! Comentou Bingley rindo.

— mesmo? Perguntou Darcy tentando esconder a felicidade da ausência que a dama lhe dava.

— mesmo... Ela pediu que lhe desse suas mais sinceras desculpas por não poder estar presente! Completou Bingley

Antes que Darcy pudesse responder ao comentário do amigo que ria as suas custas seu cavalariço o chamou parando a carruagem abruptamente.

— senhor! Gritou o cavalariço.

— o que aconteceu? Darcy perguntou abrindo a porta da carruagem e descendo rapidamente.

— veja senhor! Disse o homem apontando mais a frente.

Darcy olhou franzindo a testa não acreditando no que via...

— tem uma Senhora caída na estrada, Bingley! Darcy disse ao amigo e se aproximou rapidamente da moça que estava desmaiada na beira da estrada. Rapidamente Bingley se juntou a ele.

— céus... Ela esta ferida! Disse Bingley olhando a moça com preocupação.

Darcy olhou em volta e a alguns metros viu uma égua caramelo com a cela solta e nem precisou muito para descobrir como aquilo havia acontecido.

— o que vamos fazer? Perguntou Bingley olhando o amigo que estava ajoelhado ao lado da estranha desacordada.

— vamos levá-la... É claro! Disse Darcy olhando o amigo. – não podemos deixá-la aqui! Completou.

— é... É claro! Disse sorrindo diante da pergunta estúpida que tinha feito. – vou tentar recuperar a égua! Disse Bingley se levantando e seguindo em direção a égua que pastava tranquilamente um pouco mais a frente.

Darcy sem nenhuma dificuldade se levantou com a moça em seus braços e com a ajuda de seu cavalariço a colocou na carruagem tomando o assento a seu lado deixando sua cabeça apoiada em seu colo.

Aquela não era uma posição muito confortável para a moça, mas diante da situação era melhor que deixá-la abandona na estrada.

Darcy se forçou a não pensar do quão impropria era aquela situação, aquele definitivamente não estava sendo um bom dia, pensou enquanto olhava a moça com curiosidade.

— podemos seguir? Perguntou Bingley ao entrar na carruagem bufando pela pequena corrida que teve para recuperar a égua.

Darcy apenas acenou em afirmação e a carruagem seguiu...

— estou me perguntando o que ela... Dizia Bingley apontando para a moça desacordada no colo de Darcy. – fazia sozinha nessas estradas? Perguntou ao amigo olhando a moça com curiosidade.

— teremos de esperar que acorde para perguntarmos a ela! Disse Darcy enquanto analisava o corte em sua cabeça tentando disfarçar seu incomodo.

— céus... Isso esta feio em! Disse Bingley observando o ferimento da moça.

— esta... Acho que vai precisar de pontos! Disse enquanto retirava de seu bolso um lenço cobrindo o ferimento da moça com ele estancando o sangramento.

A viagem seguiu em silencio... Darcy não se sentia nada confortável com a situação que tinha se colocado. O que faria com aquela moça? Ela provavelmente estava metida em encrenca para estar sozinha na estrada daquela forma. Pensava enquanto a olhava.

— que ela não me ouça... Disse Bingley quebrando o silencio. – mas ela é muito bonita! Disse rindo.

Darcy não disse nada, apenas olhou o amigo rapidamente e voltou seu olhar para a estrada... Mesmo estando coberta por sangue e a sujeira da estrada havia notado no quão bonita essa desconhecida era, mas não admitiria isso ao seu amigo.

Os viajantes Chegaram a Pemberley ao anoitecer... A moça ainda não havia acordado e Darcy começava a se preocupar com tal fato, talvez a pancada na cabeça tenha sido mais grave do que imaginava.

A senhora Robson se assuntou ao ver seu patão entrar com uma moça desacordada nos braços... E foi rapidamente ao seu auxilio.

— o que aconteceu? Perguntou preocupada.

— a encontramos desmaiada na estrada! Explicou Bingley.

— meu deus! Disse a senhora com espanto. – venha, vamos levá-la a um quarto! Disse a senhora Robson guiando Mr. Darcy que permanecia silencioso.

— pobrezinha! Dizia a senhora Robson olhando a moça com preocupação. – vou pedir que chamem o boticário! Disse saindo rapidamente deixando Darcy e Bingley sozinhos com a moça ainda desacordada.

— se não se importa, Darcy eu preciso comer alguma coisa... Estou faminto! Disse Bingley sorrindo sem graça por deixar o amigo.

Darcy deu de ombros e acabou sozinho naquele quarto com a garota... Viu a impropriedade da situação, mas quem se importava com o decoro nessas situação? Deu de ombros.

Darcy sentiu seu sangue gelar quando a moça de moveu demonstrando que estava finalmente acordando... Darcy a olhou com curiosidade e por um momento seus olhos se encontraram e Darcy sentiu como se o tempo tivesse parado por aquele instante... e então ela desviu o olhar parecendo recobrar a consciência e ela não reagiu muito bem ao acordar em um lugar estranho e com um homem ainda mais estranho parado a sua frente.

— o-onde estou? Perguntou se sentando rapidamente.

— na minha casa! Darcy disse indiferente. –em Derbishire para ser mais exato! Especificou.

Lizzie o olhou com cautela e olhou a sua volta analisando uma possível rota de fuga caso necessário fosse...

— a encontramos caída na estrada! Explicou Darcy a notando confusa.

— e-eu preciso ir! Disse Lizzie se colocando de pé, no instante que seus pés toraram o chão Elizabeth sentiu o chão sumir de debaixo de seus pés e se não fosse à rapidez de Darcy ela teria caído no chão.

— ei! Chamou Darcy quando mais uma vez ela desmaiou.

Darcy suspirou cansado e mais uma vez a colocou na cama...

— ela acordou? Perguntou Bingley ao entrar no quarto novamente.

— sim, apenas por alguns minutos! Disse Darcy a olhando pensativo.

— o que ela disse? Perguntou Bingley curioso para a forma que o amigo analisava a estranha.

— apenas perguntou onde estava... E quando tentou se levantar desmaiou novamente! Explicou sem sequer olhar o amigo.

— hum... Resmungou intrigado.

Bingley conhecia Darcy há muitos anos para estranhar a forma com a qual o amigo olhava a moça... Era algo mais intenso do que mera curiosidade... Sem contar que ele não saiu do lado da desconhecida desde que a encontraram na estrada.

Bingley sorriu como se ele soubesse de algo que ninguém mais sabia... E sentou-se em uma cadeira um pouco mais afastada.

— O boticário chegou! Disse a senhora Robson adentrando o quarto com o senhor a seguindo.

— peço que esperam La fora, senhores! Pediu o homem já idoso com poucos cabelos ainda em sua cabeça enquanto já abriu sua maleta.

Darcy deixou o quarto juntamente com seu amigo Bingley.

— você esta estranho! Bingley comentou enquanto observava o amigo andando de um lado a outro.

— estranho... Eu? Perguntou Darcy o olhando seriamente.

— parece... Preocupado! Disse Bingley, mas não era bem preocupado que ele queria dizer, mas vendo o semblante serio do amigo sabia que ainda não era o momento de comentar seu encantamento pela estranha.

— não seja tolo, Bingley! Disse Darcy... – estou cheio de problemas em Pemberley e se não me bastasse aparece essa garota! Justificou-se.

O boticário levou apenas alguns minutos para examinar a moça...

— A senhorita teve apenas algumas escoriações leves nos braços e pernas, mas nada grave comparado ao ferimento da cabeça! Explicou o senhor. – passei para a senhora Robson os cuidados que devem ter com a moça ate que se recupere.

— ela acordou e desmaiou! Explicou Darcy. – ela não me pareceu bem como o senhor disse! rebateu Darcy.

— ela esta bem, senhor... eu lhe garanto! Disse o boticário.

Darcy suspirou resignado com a resposta do boticário e Bingley foi acompanhar o senhor ate a porta.

Darcy ia segui-los, mas a senhora Robson o chamou alegando que a moça havia acordado e insistia em ir embora.

— Mr. Darcy o senhor não pode permitir que ela saia dessa forma! Pediu a senhora Robson.

— vou conversar com ela, Não se preocupe senhora Robson! Disse Darcy a acalmando. - Não Permitirei que vá a lugar nenhum nesse estado! disse acalmando a senhora.