Oneshots NCIS'S
X - Calisa
Era um dia comum na vida de bilhões de pessoas, mas não para G Callen e Elisa. O casal apaixonado e cheio de fogo estava a caminho de um estande de tiro.
— Tem certeza que eu preciso aprender a atirar? – Elisa colocou seu boné na cabeça. – Quero dizer, eu sou promotora e não agente.
— E se alguém invadisse seu gabinete? – Callen disse com toda a naturalidade. – Você poderia pegar a arma e dar dois tiros simples no meliante e vir jantar comigo.
— Se eu fosse a mulher maravilha... – Elisa revirou os olhos. – Mas entendo seu ponto. Afinal, qual a possibilidade de eu ser recrutada pelo meu noivo perfeito para, vamos dizer, ir atrás de um cartel de drogas?
— Exatamente! – Callen finalmente se deu conta do que ela disse. – Cartel de drogas?
— Você começou! – Elisa se recostou no banco, dando risadas da expressão chocada do noivo.
— Eu não vou deixar você ir atrás de um cartel de drogas. – Callen parou no sinal. – Mas podemos brincar com as algemas e o vibrador que eu comprei.
— Da última vez que fizemos sexo no estande de tiro, eu quase fui presa porque tinha pólvora no meu blazer. – Elisa retirou o que estava usando. – Então eu vim com isso.
Callen olhou para a mulher ao seu lado e deu um suspiro. Uma saia xadrez, botas de cano curto, polainas e uma blusa meia estação. Se ela estava prevendo que ele a arrastaria para trás de algum lugar vazio, ela tinha acertado.
Chegando no estande, o alto falante estava tocando algumas músicas animadas. Rita Ora e Jonas Brothers.
Callen ficou para trás, admirando o andar de sua noiva. Ele realmente amava a bunda dela. Ele se registrou no estande como era de praxe, caso houvesse algum caso ou suspeita.
— Quando chegarmos no nosso ponto, eu vou querer atirar primeiro. – Elisa disse, corajosa. – Afinal, você já me ensinou algumas vezes e eu gostaria de mostrar a lição que ficou da última vez.
Callen sorriu para a namorada e deu um olhar para ela pegando a arma.
Ele literalmente correu para a noiva quando ela pegou a arma de forma errada e suspirou.
— Meu amor. – Callen colocou a arma de lado. – Tenha cuidado. Essa arma é de superpotência. Você pode se machucar.
— Desculpa. – Elisa suspirou. – Eu só queria tentar impressionar você.
— Você já me impressiona todos os dias, querida. – Callen disse e a beijou. – Mas levar um tiro não vai me deixar impressionado. Vai me deixar aterrorizado.
Callen olhou para a roupa de sua amada no segundo em que ela pegou uma arma menor e colocou a proteção. Ela se encostou nele com o traseiro, fazendo Callen pegar fogo.
Então, ela disparou. Callen olhou para o tiro que perfurou o papel do alvo e sorriu para ela a puxando para seus braços. O beijo dele acendeu Elisa e ela o puxou para uma esquina onde havia um pequeno espaço, perfeito para uma rapidinha.
— Amor, estávamos treinando... – Callen nem fez questão de discutir. – Está certo.
Levanto a saia dela e afastando a calcinha, ele abriu a braguilha e afastou a cueca para o lado, entrando nela e a beijando para abafar o gemido.
Eles ficaram naquele momento até ouvir passos e Callen precisou improvisar um motivo para os dois estarem por lá. Indo mais rápido, Callen e Elisa finalmente chegaram ao clímax e se arrumaram.
— Desculpe, algo errado? – Um funcionário do estande estranhou a presença de ambos naquele lugar.
— Sim, há um atirador louco. – Callen mostrou seu distintivo para o homem. – Eu preciso que pesquise entre os frequentadores um tal de Michael Scott.
— Certo. – O funcionário ainda não sabia o que um agente fazia lá.
Elisa esperou a porta se fechar para começar a rir. Foi a rapidinha mais rápida de todas. Mas era preciso ou eles seriam notícia na internet. E ela não poderia explicar ao gabinete da promotoria como ela foi pega fazendo sexo em um estande de tiro.
— Caramba, esse foi quase. – Ela ainda estava rindo. – Quer dizer que há um atirador a solta e ele é o protagonista de The Office?
— Bem, era isso ou dizer que você havia sido agredida. – Callen a levou de volta para o estande de tiro. – E como você sabe que o homem que eu inventei é de The Office?
— Callen, há segredos que as mulheres nunca contam. – Elisa pegou os fones de ouvido e atirou mais uma vez. – Se importa, professor?
— Nem um pouco. – Callen foi para trás dela, disposto a esfriar as coisas por aqui. – Você olha na mira antes de atirar, ok?
— Ok. – Ela ouviu os alto falantes tocarem X Do Jonas Brothers e da Karol G. – Eu amo essa música.
Elisa abandonou a arma e começou a dançar. Callen precisou colocar a trava ao ver os quadris dela balançarem. Ele ficava pensando no que ele queria fazer e onde ele queria estar.
— Ok, é melhor terminarmos aqui. – Callen a puxou para ele e os dois acabaram no chão se beijando. Ele sabia que poderia ser preso, mas ela o fazia louco. Levando a saia dela de novo, ele apenas se arrumou antes de entrar nela.
— Precisamos ficar quietos. – Callen agradeceu que o lugar não tinha câmeras.
— Mais rápido, G. – Elisa gemeu, arranhando as costas de Callen. – Oh, meu Deus!
— Mulher, você vai ser minha morte. – Callen a fez ficar no topo. – Leve-me para o céu.
Beijando Callen eles conduziam um ao outro para a beira de um dos maiores orgasmos.
— Oh, CALEEEN! – Elisa chegou ao orgasmo sentindo cada parte de si doer.
— ELISAA! – Callen ficou no chão mais um minuto.
— Acho que a gente deveria levantar antes que aquele funcionário volte com a sua ‘lista”. – Elisa se arrumou e pegou a bolsa.
O dia havia passado rapidamente. Os dois pagaram pelo uso e foram embora, deixando claro que estavam se divertindo naquele lugar. Mas eles não disseram nada sobre armas.
— Deveríamos fazer mais isso. – Elisa disse assim que tomou um gole de seu refrigerante. – Quero dizer, atirar com armas.
— E quanto ao outro assunto? – Callen a olhou com os olhos vidrados em seus lábios. – Acha que ainda podemos fazer?
— Eu já disse que a sala da NCIS é muito perto da de Hetty. – Elisa o beijou. – Talvez em um momento que ela não esteja por lá.
— Bem, acho que vou ter que pedir ajuda a Vance quanto a isso. – Callen viu o olhar de Elisa vacilar. – O que Vance fez agora?
— Ele quer demitir Hetty e colocar uma mulher estranha no lugar dela. – Elisa confessou. – É por isso que eu trouxe esse arquivo.
Ela puxou uma pasta do porta luvas fechado. Callen suspirou. Tanto para um dia perfeito. Ele prometeu fazer algo a respeito e pegar Vance por destruir um dia perfeito.
Fale com o autor