Oneshots NCIS'S

Whisky, Tango, Foxtrote


Jenny e Gibbs estavam em guerra. Depois de Gibbs anunciar seu novo relacionamento com a Coronel Mann, Jenny viu suas esperanças caírem por terra.

— Eu não posso acreditar que você e a Coronel estão de caso! – Jenny estava de mau humor. – Talvez se você prestasse a mínima atenção ao seu redor, você veria que não havia apenas ela de mulher.

— Você está ciúmes, Jen. – Gibbs bateu a porta do escritório da diretora.

Abby subiu para o escritório de Jenny e quase tropeçou com um Gibbs muito irritado.

— Está pronta para nosso final de semana? – Abby perguntou alegremente. – Está tudo bem?

— Apenas dores de amor. – Jenny pegou sua bolsa e saiu com Abby e encontrou Ziva já esperando as duas. – Fico feliz que amanhã seja fim de semana.

— E fico feliz de estarmos em um spa, com tratamento de pele. – Ziva sorriu. – Embora a massagem seja boa também.

— Eu vou fazer o trabalho completo. – Abby entrou na parte traseira do carro de Jenny. – Você está dirigindo, Jenny?

— Sim. – Ela ligou o rádio e suspirou.

Uns meses atrás, ela ficou um bom tempo ao lado da cama de Gibbs, depois que ele foi quase explodido. Agora, eles nem se suportavam mais.

Gibbs, por outro lado, observou as três mulheres até que se afastaram por completo. Ele nunca conseguia se declarar para Jenny e a menos que fosse por uma situação de vida ou morte, ele não o faria.

Após quase três horas de viagem, elas chegaram ao destino.

— Abigail Sciuto, Jenny Shepard e Ziva David. – Abby registrou as três. – Obrigada.

Cada uma ficou com uma chave. Entrando em seus quartos, as três quase se jogaram na cama. Cada uma sofrendo por um homem diferente, apesar de serem fortes e independentes na maioria do tempo.

Um jovem com uma desilusão amorosa parou em frente ao spa com uma arma de grande potência. Sua ex-noiva estaria se arrumando para o casamento por lá e ele queria fazer de tudo para impedir essa cerimonia.

— Eu estou ansiosa para experimentar os serviços do spa. – Abby sorriu para as outras três. – Jenny, ele tem uma arma.

Abby mal conseguiu falar antes de levar uma coronhada no rosto da arma do homem e ser jogada quase no outro lado da sala.

— Abaixe suas armas! - Jenny retirou a arma de seu conjunto de verão. – Eu não vou me repetir, garoto. Eu sou uma agente federal.

— E eu sou um cara apaixonado que veio exterminar meu amor. – O rapaz mirou para Ziva, mas antes que a agente fosse atingida, Abby pulou na frente e acabou baleada.

Jenny não deixou barato e deu três tiros no braço do rapaz. Ela poderia ter matado o homem, mas o queria vivo.

— Abby. – Jenny rasgou a blusa de onça dela. – Está tudo bem, foi de raspão, mas não se mexa.

— Dói demais. – Abby estava ainda respirando bem.

— Eu sei. – Jenny pegou um par de pinças limpas que lhe foram dadas e gaze. – Eu não vou mentir, isso vai doer como uma cadela.

— Eu sei. – Abby gritou enquanto Jenny retirava a bala e colocou uma gaze sobre o ferimento dela.

— Você poderia ter me matado. – O atirador falou enquanto os paramédicos o atendiam. – Por que não fez isso?

— Porque você vai ter um dia no tribunal e eu vou estar lá. – Jenny ajudou a levantar Abby na maca. – Você só precisa de alguns pontos, certo?

Gibbs, Tony e McGee estavam jogando ping pong na casa de Gibbs quando viram a notícia sobre tiros no spa onde Abby, Ziva e Jen estavam.

A viagem para o hospital onde Abby estava em observação fora silenciosa. Tony pensava a todo momento sobre a pergunta de Ziva antes de ir para o spa.

Eu sou suficiente para você? Ela era o suficiente e talvez um pouco demais. Mas mesmo assim, ele a queria e era isso que ele iria dizer quando a visse.

Tim tinha o mesmo problema com Abby. Os homens da NCIS eram ruins com relacionamentos. Mas Abby valia a pena se arriscar.

Gibbs havia terminado com Hollis logo que Jenny foi embora da sede. Ele não podia mais negar o que sentia pela diretora da NCIS.

Abby estava esperando receber alta enquanto tomava seu quinto soro. Ela suspirou. Ela teve tanta sorte em não ser profundo. Sorte dela que ele usou uma de menor potência. As que ele tinha sobre o peito eram possíveis de não haver nenhum corpo.

E ela só queria puxar Ziva para o lado.

— Abby! – Tim correu pelo hospital e ao ver a mulher que amava, se ajoelhou e contou suas estrelas da sorte. – Estou feliz por você estar bem.

— Eu tomei um tiro, Tim. – Abby suspirou. – Preciso ficar duas semanas longe do trabalho.

— Posso cuidar de você, Abbs? – Tim fez massagens nos ombros dela. – Eu te amo, como amo mochilas a jato, como eu amo jogos de computador.

— E eu amo você. – Abby o beijou. – É bom estar viva.

— Sim. – Tim se sentou ao lado dela.

Tony abraçou Ziva e a beijou nos lábios.

— Tony... – Ziva mal conseguiu acreditar em tudo aquilo.

— Eu te amo. – Era o suficiente para se dizer entre os dois.

— Eu também. – Ziva sorriu para Tony.

Jenny estava olhando para a janela. Um vento sombrio passava sobre a cidade, mergulhando na noite. Ela estava tocando um pingente que foi presente de Gibbs em Paris.

— Sabe, Jen. Eu terminei com Hollis. – Gibbs foi direto.

— Vocês pareciam felizes. – Jenny parecia estar tentando aceitar. – Vocês pareciam se dar bem.

— Às vezes as coisas são de um jeito inexplicável. – Gibbs pareceu bem enigmático. – Mas eu só estava tentando negar meus sentimentos por outra pessoa.

— Mulher de sorte. – Jenny continuou olhando para janela quando sentiu uma mão a virando. – Gibbs...

— Eu não era feliz com Hollis porque ela não era você. – Gibbs a empurrou para a parede oposta e aproximou o rosto do dela. – Me diga, você me ama como eu te amo? Porque você é tudo o que eu penso quando acordo e quando eu vou dormir.

— Eu sinto o mesmo. – Jenny cortou a distância e beijou Gibbs.

Tanto Tony e Ziva quanto Tim e Abby pararam ao ver os dois chefes se beijando. Decidindo dar privacidade, ambos decidiram ir esperar no carro.

— E agora? – Jenny olhava com expectativa para Gibbs. – O que acontece agora?

— Bem, a gente vai levando devagar e se casa o mais cedo possível. – Gibbs a pegou pelo braço.

Jenny deu um risinho fofo, sabendo que agora ela poderia parar de sofrer por amor.