Oneshots NCIS'S

The Discussion For No Reason


Começou como uma discussão por causa de um documentário sobre leis americanas.

Callen e Elisa estavam sentados à mesa, jantando juntos como sempre.

— Eu acho que exposição indecente deveria ser punida com leis mais severas. – Elisa começou. – Quero dizer, eles vão fazer de novo. Deveríamos punir com cinco ou dez anos de cadeia.

— Eu acho que não precisa chegar a tanto. – Callen bebeu seu suco. – Quero dizer, eles precisam mesmo de ajuda psicológica ou de um aperto bem dado da polícia.

Elisa torceu o nariz. Ela achava que Callen já havia feito aquilo e suspirou. Pegando seu prato e garfo, ela deixou a mesa.

— Onde você vai? – Callen ficou preocupado com o comportamento dela. – Amor?

— Vou voltar para o meu apartamento. – Elisa deixou o prato na máquina de lavar pratos, pegou seu casaco de oncinha e as chaves de seu conversível. – Eu não sei o que devo pensar.

— Só porque eu sou contra uma punição para os expositores indecentes? – Callen a seguiu.

— Não é só por isso, G. – Elisa se virou para o namorado. – É sobre tudo o que eu faço. Na semana passada você me disse para me livrar do meu carro e conseguir um melhor.

— E eu já pedi desculpas. Eu estava errado. – Callen admitiu. – Mas eu não quero brigar com você por causa de uma pena.

— G, talvez a gente precise acabar com esse relacionamento. – Elisa sabia que ele iria objetar. – Não está mais dando certo.

— Amor... – Callen pareceu como se levasse um soco no estomago.

— G, eu preciso de tempo. – Elisa ligou o carro e foi em direção a sua casa.

Callen olhou para o horizonte vendo o carro de sua amada se afastando. Ele ficou lá por um tempo e voltou para o apartamento. Ele chutou uma cadeira e se deitou na cama.

Ele não era de chorar facilmente, mas hoje ele chorou. Ele tinha sido insensível demais com a namorada. Como todo casal, eles tinham o direito de discutir.

Mas ela dizer que pensava em terminar o relacionamento o pegou de surpresa.

Ele pegou sua toalha e luvas de boxe e foi para a academia tentar desestressar um pouco e quem sabe pensar no que deveria fazer depois de deixar a mulher de sua vida respirar.

Era um motivo tão infantil que ele deveria ter concordado com ela. Ele não queria contar a ela sobre uma situação que ele passou, mas ele deveria. Pelo menos, ele deveria ter concordado com ela.

Elisa bateu a porta de seu apartamento e jogou os saltos pelo chão. Ela guardou as chaves do carro sobre a cômoda e pegou a foto dela e de Callen se beijando.

Callen havia contado a ela os perigos de se ter um carro chamativo como o dela, mas ele aceitou o seu argumento sobre ser uma promotora treinada com arma de fogo. Afinal de contas, ele mesmo havia trinado ela.

Ela se deitou na cama, tentando não pensar se Callen estava com outra. Ela sabia que ele não era assim, mas ainda assim, não conseguia deixar de pensar.

— Eu deveria ter ficado e não comentado sobre penas. – Elisa apenas disse e se serviu de uma taça de vinho e se sentou a varanda. – Eu não vou chorar hoje à noite.

Depois de socar exaustivamente o saco de pancadas, Callen caiu no chão, exausto e com lágrimas. Ele finalmente parou para pensar em um plano para reconquistar Elisa.

Pegando o celular, ele encomendou flores. Ele tomou banho, fez a barba, passou o perfume preferido de Elisa e se vestiu com a blusa que ela havia lhe dado de presente.

Ele amarrou os sapatos e saiu, pegando as flores e uma garrafa de vinho no caminho.

O prédio parecia silencioso e ele olhou para a varanda do apartamento dela. Ela estava lá, olhando o céu. Ele precisou se chutar mentalmente por machucar ela, mesmo sem querer.

Ele subiu as escadas e foi para o apartamento. Callen não precisava de autorização e ele sorriu para si mesmo por ser um agente federal.

Tocando a campainha, ele esperou. E foi saudado com um olhar de surpresa e felicidade.

Elisa ouviu a campainha e pode apenas dizer que era Callen. Ela se levantou e fi atender a porta.

— G? – Elisa sorriu, não sabendo ficar muito tempo irritada com ele. – O que faz aqui?

— Estou aqui para pedir desculpas. – Ele olhou para ela, que o deixou entrar. – Obrigado.

Estendo o buque, Callen viu Elisa pegar o buque. Ele considerou todas as chances e pensou que ela poderia ter chutado sua bunda e ainda assim, ele ficaria contente com aquilo.

— Eu fui rude com você. – Callen começou. – Eu esqueço que como promotora do estado seu trabalho é condenar as pessoas. E você está certa. Expositores indecentes merecem ser punidos. Apesar de uma vez ter acontecido comigo por acidente.

— Por que não me disse que aconteceu contigo? – Elisa colocou as flores em um vaso. – Eu poderia ter ouvido, você sabe.

— E ver você olhar meu caso e me achar grosso? – Callen brincou. – O fato é que muitos não sabem como ter uma boa promotora faz muito no caso deles.

— Eu os condenaria a passar quatro meses na cadeia para que eles aprendessem a ser menos expositores. – Elisa chegou perto dele. – Mas por favor, chega de falar sobre exposição indecente e vamos falar sobre sua pena.

— Você vai me condenar? – Callen a seguiu para o quarto onde a porta foi fechada quase na cara dele. – Amor?

— Ainda não. – Elisa vestiu algo mais confortável. – Acredite, eu ainda não te perdoei.

Callen observou a porta se abrir e a viu sair em um conjunto vermelho de renda. Era o que ele havia dado a ela de dia dos namorados e que ele nunca parava de imaginar.

— Eu quero fazer as pazes. – Callen se aproximou e a beijou.

Elisa o beijou de volta e passando as mãos pelo pescoço dele o puxou mais perto. Eles caíram na cama, se perdendo um no outro pela noite toda.

Callen levou Elisa para o paraíso do êxtase por quatro vezes antes de finalmente dormirem. Era seguro dizer que aquela discussão havia tido uma reconciliação perfeita no que dizia a Callen.

Acordando na manhã seguinte, Callen sorriu quando percebeu que Elisa o beijava na região mais ao sul. Ele não pode deixar de puxar ela para cima dele e entrar nela, construindo seu orgasmo com calma torturante.

— Insaciável. – Elisa brincou mais tarde depois de um banho proveitoso. – Você não tem que ir trabalhar?

— Eu pedi uma folga a Hetty. – Callen beijou o ombro dela. – Algo sobre eu me desculpar com minha garota.

— Eu estou muito vestida. – Elisa se virou para Callen e os dois não deixaram a cama durante todo aquele dia, fazendo as pazes.

Era impressionante que eles não tiveram filhos no próximo ano, mas quando começou, Callen não conseguia mais deixar de fazer. Ele adorava sua mulher grávida. Talvez por causa do modo que eles eram feitos.