Oneshots NCIS'S
Poison
Com a proximidade do próprio casamento, Callen começava a arrumar a casa do jeito que Elisa e ele tinham planejado juntos.
Ele colocou mais moveis a ponto de já ter uma casa completa. Uma vez ele havia dito que só precisava de um saco de dormir, mas agora, ele estava construindo sua casa com a mulher que ele amava.
Elisa estava revisando todos os casos abertos da promotoria. Ela e G iriam para uma viajem para o Chile e ela queria estar com a consciência limpa quando estivesse lá. Ela sorriu ao ver a amiga colocar um jarro de flores sobre a mesa dela.
— Parece que o noivo de alguém precisa de algumas explicações. – Ela provocou Elisa de brincadeira. – Ou alguém está ansioso para te ver.
— Eu voto na segunda opção. – Elisa procurou um cartão, mas não achou. – Leilah, coloque esses arquivos de volta. Vou almoçar agora.
— Certo. – A moça saiu sorrindo pela amiga ter recebido flores de Callen.
Elisa tocou uma das flores, suspirando. Seu noivo era um homem que adorava dar presentes a qualquer hora, mas por algum motivo, essas flores eram diferentes.
— Oi, Lise. – Callen sorriu ao atender a noiva.
— Oi, G. – Ela sorriu. – Eu só queria agradecer as flores que você mandou para mim. Elas são lindas.
— Qual flores, Lise? – Callen não fazia idéia sobre o que Elisa falava. – Querida, eu não mandei flores hoje.
— Eu recebi flores. – Elisa se afastou das flores, como se elas estivessem pegando fogo. – G, eu estou com medo agora.
— Não precisa, ok? – G pegou a chaves do carro e foi para a promotoria. – Lise!
— G! – Elisa estava assustada. – Eu deveria ter ligado antes.
— Tudo bem, você apenas supôs que eu te mandei flores. – Ele a beijou. – São essas?
Elisa assentiu e Callen colocou luvas. Ele procurou minunciosamente, mas não achou nenhum tipo de pó, de liquido estranho, nada.
— Acho que devemos nos livrar dessas flores. – G as pegou e as jogou fora. – Vem, eu vou comprar flores mais lindas que essas.
Ele comprou um belo buque de rosas de várias cores e deu a ela.
Desde aquelas flores, houve quase um desfile de presentes. Ursos, jóias e até mesmo dinheiro. O que Elisa não podia jogar fora, ela dava. Os ursinhos foram doados as crianças, as joias revertidas para pagar o casamento e o dinheiro foi para a promotoria.
Callen estava preocupado na véspera do casamento.
Elisa estava terminando de se arrumar em casa. Ela vestiu as luvas, colocou o vestido, o véu de noiva, os sapatos e por fim, pegou o buque de flores. Ela olhou para o motorista com certo receio, mas entrou.
— Deve ser o dia mais feliz da sua vida, certo? – O homem viu Elisa apreensiva. – Algum problema?
— Sim. – Elisa percebeu que o botão de abrir havia sido arrancado da porta. – Esse é o caminho errado.
— Não mesmo. – Ele parou na frente de uma casa e puxou Elisa com ele para dentro dela.
A jogando no chão, ele a algemou com as mãos em uma coluna enquanto batia uma foto e a mandou para Callen.
G estava nervoso a cada minuto que Elisa não aparecia. Todos dizendo que ela fugira. O celular dele tocou, mas era uma mensagem.
— Filho da puta! – Callen literalmente deixou o telefone no chão e correu, de terno e arma na mão.
Sam pegou o celular e mostrou a Deeks, Kensi e a Hetty. Gibbs que estava na cerimônia com sua equipe decidiu ir junto com os agentes. Ele sabia que seria necessário mais do que uma equipe.
— Meu noivo vai te matar. – Elisa gritou para o homem. – E depois eu mesma vou dançar no seu tumulo.
— Cale a boca. – O homem voltou a ler o livro. – Ele deve estar vindo.
— Ótimo, tem um último desejo antes de ele te matar. – Elisa apenas olhou para o homem, que agora a encarrava. – Eu vou garantir que você pague com a vida se você por um acaso viver.
— Você está muito chateada por eu ter estragado seu dia feliz, não é, noivinha? – O homem apenas riu. – Bem, eu vou acabar com seu amado Callen e com você.
— Vai sonhando. – Elisa resolveu ficar em silencio quando um carro estacionou.
Callen saiu, batendo a porta e literalmente quebrando a porta da frente. Ele deu dois tiros em um dos capangas do homem e mais dois em outro capanga. Ele olhou para Elisa algemada e o sangue ferveu.
— Solte ela, Grigory. – Callen encarrou o homem. – Eu sabia que os Comescu ainda estavam ativos.
— Bem, você pode ter matado minha família, mas eu vou ter a única coisa que você quer. – Grigory puxou Elisa, agora tirada das algemas, com ele. – Diga adeus a essa cadela.
Elisa estava de salto e mesmo correndo o risco de ganhar um tiro, pisou no pé dele com o salto, o obrigando a soltar ela. Ela correu e Callen esvaziou o resto das balas no homem.
Elisa fechou os ouvidos enquanto os tiros eram disparados. Quando acabou, Callen olhou para ela, guardou a arma e a beijou com tanto amor quanto podia se lembrar naquele momento.
— Ah, que droga. – Elisa iria brincar um pouco com ele. – Não sabe que dá azar ver a noiva antes do casamento?
— Querida, a má sorte fi desse idiota ali morto. – Callen a beijou. – E depois, eu não preciso de uma igreja para me casar com a mulher que eu amo.
— Arrumem um quarto. – Tony brincou quando entrou. – Ele mexeu com a pessoa errada.
— Sem dúvidas, Tony. – Ziva olhou para os dois. – Aluguem um quarto, por favor.
— É arrumem, Ziva. – Tony a beijou. – E nós dois deveríamos fazer o mesmo.
— Desculpem interromper esse momento feliz, mas se eu não me engano, temos um casamento para ir. – Deeks guardou a arma. – E eu acho que tem um pedaço de torta com o meu nome.
— Você só pensa em comida. – Kensi sorriu para o casal.
Callen e Elisa voltaram juntos para a igreja e subiram ao altar. Além de pequenas marcas de algemas, Elisa estava bem.
— Que está vela resplandeça como o nosso amor. – Os dois disseram junto. – E que esta luz nunca se apague.
— E se alguém aqui tem algo contra essa cerimonia, que fale agora, ou cale-se para sempre. – O padre notou como todos nem se preocupavam. – Bem, o que Deus uniu o homem não separa. Eu os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.
— Agora sim. – Callen a beijou como se estivessem em um filme romântico e houve uma grande salva de palmas.
Os dois saíram da igreja sobre uma chuva de pétalas de rosas vermelhas e Elisa se virou para jogar o buque, que caiu nas mãos de Jenny.
Gibbs fez a coisa mais óbvia. Ele a beijou. Assim como Callen beijou Elisa.
Fale com o autor