Oneshots NCIS'S

Marked On The Skin


G Callen e sua noiva Elisa estavam passeando pela orla de Los Angeles. O clima bom daquele dia, fazia os dois não largarem as bocas um do outro.

— Então, o que acha de irmos a um espetáculo de dança e depois voltarmos para casa? – Callen sugeriu. – Porque eu estou sentindo falta de algo.

— Você não consegue se controlar, não é? – Elisa o beijou. – Eu tenho uma idéia.

— Diga. – Ele a abraçou por trás. – E envolve a cama?

— Envolve um tatuador. – Ela viu a sobrancelha de Callen se levantar. – Homem de mente suja, eu estou falando sobre tatuagens.

Callen estava ouvindo atentamente agora. Ele adoraria fazer uma tatuagem de casal com ela.

— Eu encontrei essa no Pinterest. – Elisa mostrou a imagem no celular. – É perfeita e discreta.

— Eu posso ficar com o cadeado? – Callen a beijou na frente de todo mundo. – Assim, se você ficar com a chave, será como se meu coração sempre fosse seu.

— É tão romântico. – Elisa o arrastou para uma cabine de fotos, a fim de ficarem um pouco sozinhos. – Eu só acho um pouco meloso, mas por mim, você pode continuar dizendo essas coisas.

Callen e ela saíram da cabine e foram direto a um tatuador que tinha sua loja ali perto. Eles sorriram quando viram a promoção que ele estava fazendo.

— Bom dia, em que posso ajudar vocês? – A recepcionista os atendeu.

— Queríamos fazer uma tatuagem. – Elisa deu o celular para a garota. – Serão tatuagens de casal.

— Eu vou imprimir essa imagem e já volto. – A mulher deixou o espaço depois de enviar a foto por bluetooth para o computador. – Certo, vai ser 50 cada uma.

— Eu pago. – Elisa tirou o cartão antes que Callen discutisse. – Você já pagou por aquele sorvete de menta.

Callen não consegui discutir com ela. Ele se sentou com ela nas cadeiras e passou um pouco de álcool em gel. Ele tinha um senso de proteção e colocou um pouco na mão de Elisa, que agradeceu.

— Elisa Smith e G Callen. – O tatuador os chamou. – Prazer, me chamo Steve.

— Muito prazer, Steve. – Elisa sorriu. – Esse homem aqui é o meu G Callen.

— Prazer. – Callen olhou para o homem. – Então, há quanto tempo está na profissão?

— Seis anos. – Steve os conduziu a uma sala onde havia uma maca e vários desenhos na parede. – Essas são algumas das coisas que eu já fiz.

Callen olhou atentamente cada um dos desenhos e deu um sorriso. Com certeza Sam adoraria esse lugar, apesar de o amigo ser fã de coisas discretas tanto quanto ele.

— Certo, onde vão ser os desenhos? – Steve viu Callen olhar para Elisa.

— Na mão. – Elisa apontou para a parte perto do dedão. – Ele fica com o cadeado em forma de cadeado e eu com a chave.

— Certo, vamos começar. – Steve se sentou perto de Elisa e começou a desenhar a chave.

Callen segurou a mão dela apenas para fazer ela saber que ela não estava ali sozinha.

Finalmente depois de trinta minutos, ele terminou o desenho. Todos os contornos feitos, a cor dourada da chave e a parte que iria no buraco em forma de coração. Ela sorriu quando o rapaz colocou um tipo de proteção.

— Eu recomendo cuidado antes de sair mostrando. – Steve deu a ela um folheto explicativo. – E precisa passar uma pomada.

— Eu entendi. – Elisa desceu da cadeira e viu Callen se sentar.

— Manda ver. – Callen sorriu para a namorada.

Depois de pouco mais de vinte minutos, o cadeado estava pronto. A fechadura em forma de coração combinava com a chave que Elisa tinha.

— Eu acho que você já sabe sobre os cuidados. – Steve apenas entregou o folheto. – Obrigado pela preferência.

— Imagina. – Tanto Callen quanto Elisa receberam um cartão de desconto. – Com certeza vamos voltar.

Saindo do pequeno estúdio os dois resolveram tomar um sorvete juntos. As mãos entrelaçadas, combinavam com as tatuagens.

— Eu nunca imaginei fazer uma tatuagem antes. – Callen sorriu. – Mas acho que eu não imaginava me apaixonar por alguém do jeito que eu fiz.

— Que bom que abandonou as linhas bregas. – Elisa apontou seu sorvete de leite condensado e menta para ele. – Quer uma mordida?

— Só se depois eu possa dar uma mordida em você. – Callen olhou para ela enquanto mordia o doce. – Hmm, delicioso como a dona.

— Callen, as coisas que você diz... – Elisa precisou de um pouco de frio naquele momento. – Acho melhor irmos para casa.

— Sim, parece que vai esquentar muito. – Callen pegou a mão dela e a levou para casa.

Os dois nem haviam cruzado a porta antes de começarem a se beijar. As roupas foram ficando pelo caminho, e de algum jeito, eles chegaram na cama e aquela noite foi banhada por uma chuva e não era apenas agua comum.

Depois da quarta sessão de paixão, eles adormeceram com o frescor que veio depois da chuva. Elisa estava enrolada em uma coberta e Callen, apesar de ter dormido quase seis horas, havia acordado antes da mulher ao seu lado.

Ele precisava olhar ela dormir porque ela era tudo o que ele poderia pedir como amor.

Colocando uma cueca, ele foi para a cozinha fazer café da manhã. Ele pegou uma rosa de seu jardim e colocou em uma garrafa de refrigerante vazia. Ele pegou um bom café na caneca que Elisa adorava, pegou alguns ovos, pão e uma laranja e colocou tudo em uma bandeja.

Ele subiu até o quarto e com calma a persuadiu a acordar, colocando beijos em seu pescoço.

— Hmm, volte para a cama, G. – Elisa rolou e se sentou ao sentir o cheiro de café da manhã.

Ela olhou para o café, mas teve que correr para o banheiro vomitar. G deixou o café longe e foi ajudar a mulher.

— Querida, você está bem? – Callen a fez se sentar. – Eu acho que não deveríamos ter comido aquele sorvete.

— Não é sua culpa, G. – Elisa se sentou no azulejo frio do banheiro. – Lembra aquele dia que eu sai e você achou que eu estava no salão?

— Lembro, faz apenas quatro dias. – Callen suspeitava de algo.

— Bem, eu fui ao médico na verdade. – Elisa abriu a gaveta do banheiro. – Aqui, eu estava guardando para seu aniversário. Mas acho que é algo que você tem que saber.

Callen abriu o envelope e sorriu. Era uma ultrassonografia de sua noiva e lá, um pequeno ponto no ventre dela.

— Ainda é no começo, mas eu quero que conheça seu bebê. – Elisa sorriu. – E antes que pergunte, eu pesquisei sobre o estúdio e eles usam tinta hena pura. Então, não vai se desesperar.

— Obrigado por me confortar. – Callen a beijou. – Bem, eu vou tirar aquele café e trazer um chá de limão com mel.

Elisa deu um sorriso sabendo que a partir daquele momento, Callen se tornaria superprotetor com ela e o bebê.

Mas ela estava ansiosa para ter esse bebê, mesmo que o casamento ficasse para depois do nascimento da pequena Sophie.