Oneshots NCIS'S

Dando Uns Tapas Na Ex


Aquele dia estava cinzento para Callen e não era apenas a chuva que ameaçava cair em Los Angeles. Joelle, a ex namorada dele estava de volta à cidade.

Ele não suportava a idéia de que sua ex e sua atual estivessem perto uma da outra. Joelle muitas vezes fora ciumenta com ele e ele não estava a fim de deixar Elisa desconfortável.

— Está ameaçando chuva ou sou só eu que acho que há outra coisa no ar? – Sam olhou para o amigo. – G Callen?

— Sam, minha ex namorada está de volta à cidade. – Callen desembrulhou um pirulito. – Não vai ser a apenas a chuva que vai dar tudo errado.

— Por que você nunca me oferece um pirulito? – Sam pegou um dos doces dele. – E sobre Joelle, eu deveria ter deixado a Hetty marcar um encontro às cegas.

Joelle chegou até a sede da NCIS em Los Angeles. Ela tinha seu passe de visitante e entrou na sala de Hetty.

— Senhorita Joelle? – Hetty chegou por trás. – A que devemos a honra de você estar conosco?

— Vim pedir ajuda de vocês com questões da CIA. – Joelle se levantou e apertou a mão da mulher mais velha. – E quero de preferência trabalhar com Sam e Callen.

Ela sabia que era arrogante ao exigir aquilo, uma vez que ele agora estava quase noivo de outra mulher. Mas se Joelle tinha algo para dizer, ela não o perderia assim tão facilmente.

Callen e Sam entraram na sede da NCIS segundos antes de uma chuva torrencial começar a cair em Los Angeles. Essa chuva era esperada há dias e agora finalmente havia chegado.

— Callen. – Joelle se levantou e tentou chegar perto do homem, que sutilmente e tão educado quanto conseguiu, se afastou dela. – Desculpe, eu senti sua falta.

— Sim, com certeza sentiu. – Callen disse, irônico demais para o gosto de Sam. – Mas por favor, eu tenho uma noiva e felizmente não é você.

Callen era um cavalheiro, mas o que Joelle havia feito com ele o magoara profundamente.

— É bom ver você, Sam. – Joelle também sentiu um comportamento frio do homem. – O que eu fiz foi tão ruim assim?

— Callen sofreu bastante quando ele descobriu o que você fazia e porque estava com ele. – Sam guardou a arma na gaveta. – E agora, ele está feliz com Elisa.

Joelle entendeu que Elisa era a mulher da vida de Callen agora, mas ela tentaria conquistar o homem. Ela havia feito uma vez e nada a de fazer de novo.

Elisa chegou com um pequeno pacote na sede da NCIS. Ela estacionou o seu conversível na vaga a ela destinada e notou o grande esportivo preto.

Pegando o casaco de oncinha do porta-malas, ela o vestiu e depois seus óculos de oncinha, porque apesar de ser promotora, uma das melhores, Elisa ainda mantinha seu lado perua intacto, ela entrou na sede.

Ela ficou cara a cara com Joelle e precisou se controlar para não dar um tapa na cara da mulher por ter quebrado o coração de seu namorado.

— Eu trouxe a sua comida. – Elisa deixou a embalagem na mesa e puxando o pescoço de Callen, deu a ele um beijo de cinema. Ela nem se importava com quem os via. – Eu senti sua falta.

— Não que eu esteja reclamando, porque eu amei, mas a gente já se viu hoje de manhã. – Callen viu Joelle e inclinou Elisa e a beijou. – Mas amei sua visita.

— Eu preciso de café. – Joelle sentiu tanto ciúmes do carinho que os dois tinham que nem notou Kensi e Deeks olhando para ela.

— Eu acho que teremos uma cena aqui. – Kensi retirou duas notas de cinquenta. – 100 Que Elisa acaba com ela.

— Eu aumento para 200, Kensilina. – Deeks fez a mesma aposta de sua namorada. – Eu tenho certeza que Elisa acaba com ela.

Os dois apertaram as mãos e Hetty deu a eles dois, dinheiro para a aposta.

— Não estamos apostando em Joelle aqui. – Hetty os recomendou.

Era um sinal que Hetty também não suportava Joelle mais. Ela traiu a confiança de Callen e Elisa era como uma filha para ela.

— Callen, eu pensei que você poderia usar um café. – Joelle fingiu tropeçar e derrubou o café na roupa de Elisa, fazendo todos pararem. – Desculpe, eu sinto muito.

— Sente mesmo? – Elisa perdeu a pouca paciência que tinha com ela. – Eu sou uma promotora. Não posso chegar lá vestida de café.

— Você parece bem para mim. – Joelle revelou uma regada extremamente curta. – Quer dizer, não tanto como eu.

Eric correu para se esconder porque sabia o que iria acontecer.

E aconteceu. Como se fosse câmera lenta, Elisa se aproximou de Joelle e deu um tapa forte na cara.

— Deixe meu namorado em paz! – Elisa literalmente exigiu. – Você traiu ele, enganou ele e ainda vem pagar de apaixonadinha. Para mim você está desesperada e sabe bem o que perdeu.

— É, eu realmente sei. – Joelle deu um tapa em Elisa. – E eu sei que se eu estalasse os dedos, ele viria como meu poodle.

— Ele não é um poodle, Joelle. Ele tem sentimentos. – Elisa deu dois em Joelle. – Sabe, as vezes eu me pergunto o que aconteceria se você e ele estivessem juntos. Talvez você o vendesse para a CIA em uma bandeja de prata.

Callen estava de longe com Sam.

— Eu estou percebendo que você está literalmente sendo desejado por duas mulheres. – Sam brincou. – E ao mesmo tempo.

— Eu não considero uma vitória. – Callen foi sincero. – Sabe, eu amei Joelle e muito, mas Elisa mudou tudo o que eu achava e para o bem.

— Verdade, irmão. – Sam resolveu interferir. – Senhoras, com todo o respeito e com o medo de eu ganhar uma bifa, não adianta brigar. Ele não gosta disso.

— Certo, eu não vou rebaixar. – Elisa ajeitou o cabelo e saiu. – Ah, e Joelle? Chegue perto de Callen de forma atrevida e eu vou te prender com todo o amparo da lei.

Houve aplausos para Elisa e Callen a pegou pela mão e a levou para fora. Joelle pegou suas coisas e depois de sair com o carro, resolveu tentar ir ao FBI. Ela preservaria o restante de dignidade que ainda restava nela.

— Eu estou tão feliz por suas palavras. – Callen a olhou nos olhos. – Nunca uma mulher me defendeu assim.

— Callen, eu sei o quanto você odeia brigas, ainda mais por causa de homem. Mas você é meu. – Elisa o beijou possessiva. – E eu posso bancar a ciumenta sempre que precisar.

— É? – Callen deu um sorriso travesso. – Bem, então hoje eu vou ser o travesso.

Callen deu um sorriso como se finalmente tivesse ganhado na loteria e Elisa estremeceu, mas de um jeito bom.

Ela sabia que viria coisa boa e estava preparada para a noite.

— Bem, então vamos comer algo para que a gente possa gastar todas as calorias. – Elisa se aproximou dele e sussurrou no ouvido dele. – Na cama.

E Callen desejou que a noite chegasse rápido.