— Eu estou com Penelope. – A voz ameaçadora de Everett Lynch ecoou pelo telefone. – Quero apenas o agente Rossi aqui para salvar sua amiga.

Rossi foi para seu escritório, deixando Luke atordoado. Ele e Penelope estavam namorando desde o dia do casamento de Dave e Krystall.

Eles saíram juntos da festa e acabaram na cama juntos. Ele nunca achou que iria se ligar a uma mulher até conhecer Penelope. Seu relacionamento com Lisa terminou logo após o tormento com a morte de Phil e ele e Pen se aproximaram mais e mais.

— Eu sei que vai ser complicado trazer Penelope de volta. – Matt deu um copo de chá para Luke. – Mas nós vamos. E você vai pegar aquela aliança a gaveta e se ajoelhar na frente dela.

— Nunca contamos que eu e ela estamos namorando. – Luke sorriu. – Profilers.

— Penelope sempre disse que odiava profilers. – Reid se aproximou. – Mas ela continua perto de nós.

Relutante, Luke deu um sorriso. Ele sabia que todos eles iriam trabalhar para Penelope estar de volta.

Everett Lynch caminhou até a dispensa e abriu a porta, revelando uma Penelope bastante drogada, sentada na cadeira, amarrada com lenços.

— Hora de comer, garota. – Everett entornou um copo de chá gelado em Penelope. – Com cuidado.

Penelope engoliu o chá, sentindo seu corpo desconectado e seus olhos pesados. No segundo seguinte, ela dormiu completamente. Everett a desamarrou da cadeira e a levou até o porta malas do carro que havia roubado.

Rossi escreveu um bilhete rápido e deixou na mesa de Spencer, saindo da agência direto para o encontro. Ele mandou uma mensagem para Everett e foi para o local do encontro.

Ele faria isso por Penelope.

Estacionando a SUV, Rossi mandou uma mensagem para Emily e saiu do veículo, esperando poder pelo menos salvar Pen.

— Fique bem aí. – Everett apontou a arma. – Ou eu jogo o carro na água e sua amiga vai se afogar.

— Eu quero ver Garcia agora! – Rossi exigiu. – Para saber que ela ainda está bem.

— Ela está no porta malas. – Everett riu. – Tão drogada que é impossível ela acordar sozinha.

— Agora você me tem. – Rossi jogou a arma longe. – Me pegue, mas deixe ela ir.

— Vocês dois vão vir comigo. – Everett riu. – Talvez assim eu possa controlar melhor você. Agora para o carro.

Rossi levantou as mãos em rendição e entrou no porta malas, vendo Penelope completamente apagada. O compartimento era grande o suficiente para eles dois e Rossi teve o cuidado para não esmagar Penelope no processo.

Ele não sabia que a equipe estava observando cada movimento dele e de Everett.

Quando Rossi foi colocado no porta malas, Emily teve um vislumbre de Penelope trancada dentro do porta malas e ela sabia que Luke também havia visto.

— Ela parece drogada. – Reid comentou. – Rossi se rendeu para garantir que ela estaria segura.

— Mas ela não está e sabemos disso. – Luke suspirou. – Ela ainda está com ele e ele havia dito que a soltaria.

— Então nós vamos garantir que ela seja. – Emily arrumou a arma. – No próximo sinal, nós o fechamos.

Todos se prepararam. Penelope e Rossi estavam no porta malas e eles precisavam ter cuidado.

Everett viu a SUV e pegou a arma, pronto para o confronto final com a equipe BAU.

Saindo do carro, ele começou a tirar contra o SUV. Rossi chutou o porta malas por dentro e o abriu. Retirando Penelope rapidamente e se escondendo em um beco nas proximidades, ele voltou a fechar a tampa do porta malas.

— Eu vou explodir esses dois idiotas. – Everett atirou diretamente no combustível, fazendo o carro explodir.

— NÃÃÃÃOOOO. – Luke gritou quando o carro explodiu. Ele não tinha visto Rossi sair do carro momentos antes. – Seu filho da puta.

Acertando quatro tiros em Everett, Luke o matou e correu em direção ao carro e foi quando ele viu Rossi e Penelope no beco. Ele havia arrastado Penelope com todo seu treinamento de militar e se escondido.

— Pen. – Luke correu e todos se perguntaram o que estava acontecendo. – Meu deus.

— Ela ainda está desmaiada. – Rossi passou Pen para Luke. – Precisamos levar ela para o hospital.

— Eu vou fazer isso. – Luke a levantou com calma. – Nós vamos te ajudar.

Chegando ao hospital, Luke a colocou na maca. Ele a viu sendo atendida pelos médicos e sendo colocada em um IV na veia.

— Penelope tem uma pequena concussão, mas vai ficar bem. – O médico viu Luke suspirar. – Ela teve sorte. Um centímetro a mais e ela teria falecido.

— Bem, - Luke se sentou. – Foi ele quem morreu. Eu quero saber se eu posso ver Penelope agora ou vou precisar enviar uma petição ao grupo.

— Pode ir sim. – O médico viu Luke ir para o quarto de Penelope. – Eles estão namorando?

— Quase noivos. – Rossi corrigiu. – Só falta o pedido oficial.

— Bem, nós descobrimos algo realmente chocante. – Ele viu Rossi o olhar. – Ela está com dois meses de gravidez. O bebê está bem e eles podem estar tendo uma garotinha em breve.

Rossi sorriu. Ele iria compartilhar as boas noticia sem algum tempo. Mas primeiro, Penelope precisava acordar.

Luke entrou no quarto de Pen e olhou para a mulher de sua vida deitada na cama. Ele pegou sua mão, a beijou com cuidado e se sentou na cama. Ele achou a poltrona muito longe de sua amada.

Algumas horas se passaram e Penelope finalmente acordou. Ela olhou em volta e viu Luke brincando com algo em suas mãos.

— Ei. – Ela chamou e ele sorriu para ela. – Quanto tempo eu estou fora?

— Fazem cinco horas. – Ele beijou seus lábios. – Mas faz dois dias que você foi levada. Ele está morto se é o que quer saber.

— Certo. – Penelope suspirou. – O que é isso na sua mão?

— Uma aliança. – Ele abriu a caixinha do anel. – Eu quero fazer um pedido.

Se ajoelhando, Penelope se levantou um pouco da cama de hospital e viu quando ele pegou sua mão.

— Penelope Garcia, amor da minha vida. – Ele começou. – Eu não quero viver um dia sem você na minha vida. Você aceita ser minha melhor mulher, minha esposa?

— Sim, Luke. – Penelope tinha lágrimas nos olhos. – Eu aceito me casar com você, sim.

— Nesse caso. – Rossi colocou a cabeça pela parede da porta. – Você está grávida.

Eles se olharam e Luke a beijou com fome de seus lábios. A mão foi para seu ventre e Penelope soltou algumas lágrimas.

Alguns dias depois ela deixou o hospital e a equipe organizou um casamento para os dois. Mais alguns meses se passaram e eles tiveram um par de gêmeas as quais chamaram de Anabelle e Carolyn.

Eles foram realmente felizes a partir de então. Muito mais do que já eram.