Eles haviam acabado de aterrissar com o jato da equipe no aeroporto e resolveram ir direto para a BAU, cada um terminando seus relatórios.

Emily se sentiu derrotada por não conseguir soltar Spencer ou ao menos mandar ele para a custódia protetora a qual ele tinha direito e estava na lista.

Ela descobriu de Luke e que Penelope havia contado a ele sobre o que houvera com Spencer e ela estava preocupada tanto com o amigo quanto com Penelope. Ela sabia que a natureza de Penelope sempre cobrara um preço e esse preço havia vindo na forma de um tiro anos atrás.

— Eu vi o gatinho que você comprou. – Emily se sentou ao lado de Luke. – É para Garcia?

— Sim. – Luke respondeu. – Talvez isso diminua a tristeza dela.

— Se você precisar de ajuda então me chame. – Emily respondeu e desembarcou do SUV. – Boa noite, Luke.

— Boa Noite, Emily. – Luke respondeu de volta para a chefe.

Subindo até o andar da BAU, Luke percebeu o quanto o lugar estava silencioso. Ele deixou sua arma de serviço dentro da mesa e ficou com a reserva e suas credenciais.

— Eu vim pegar um arquivo. – Rossi apareceu correndo. – Estou indo.

— Não disse nada. – Luke percebeu a pressa.

— Ela ainda está aqui. – Rossi deixou no ar. – Ela parece ainda chateada.

Luke assentiu com a cabeça e pegou sua mochila e o pequeno gatinho anti stress em sua mão.

Ele virou no corredor e a encontrou fechando a sala. Olhando diretamente para seus lábios, ele se lembrou de como ela sempre parecia maravilhosa e aquele vestido parecia saído diretamente de um conto de fadas, ainda mais com sua capa de chuva transparente.

— Oi. – Ele finalmente falou para ela.

— Oi. – Ela virou-se para ele e deu um sorriso tímido. – Ah, olá! É você. Como foi em Vermont?

— Ah, Vermont? – Ele meio se atrapalhou, não conseguindo se lembrar de qualquer coisa. – Vermont foi bom. Eu trouxe isso. – Ele balançou o pequeno gato anti stress na direção dela. – Para sua mesa. É para futuros dias estressantes.

Ela deu um sorriso, do tamanho de quando conheceu Roxy, pegando o pequeno gatinho de borracha. Então ela riu e todo o mundo de Luke se levantou de seus ombros.

— Ah, eu não tenho um assim. – Ela o olhou de novo. – Obrigado.

— Ahm... – Ele mal conseguiu formar uma palavra. – Foi um prazer. E como está indo?

— Eu estou... – Ela hesitou um pouco. – Eu estou bem.

— Olha, eu só quero que saiba que a partir desse momento sempre que estiver triste ou chorando, conte comigo. – Ele sentiu que ela estava feliz em ouvir isso. – Eu só pensei que depois de termos caçado um elemento juntos e com você me falando das suas preocupações com o Reid, eu sei lá. – Ele fez cocegas nela. – Pode haver uma pequena rachadura nessa sua armadura de pelúcia.

— Olha foi sorte, me pegou na hora certa. Eu choro o tempo todo, sou uma pessoa sensível. – Ela sorriu e Luke também sorriu. – É bom ter você por perto, mas eu nunca vou deixar de pegar no seu pé, Luke.

— Penelope? – Luke sorriu ao se dar conta que ela o chamou pelo nome pela primeira vez.

— Hmm? – Penelope gemeu apenas, não confiando em sua voz depois de ele a chamar pelo nome.

— Deve ser a primeira vez que você me chama... – Ele quase conseguiu completar.

— Calado. – Ela finalmente começou a falar de novo. – Vamos aproveitar o momento.

As portas do elevador se fecharam e Luke sentiu-se mais apropriado a fazer o que desejava.

Deixando a mochila cair no chão, ele deixou a bolsa dela cair também e levou Penelope para a parede de metal do elevador e a beijou nos lábios.

No começo, Pen não respondeu, mas no segundo seguinte, ela deixou as mãos caírem sobre o traseiro dele e ele deixou as dele também no traseiro dela.

Quando ambos precisaram de ar, eles se olharam e sorriram um para o outro, felizes por ter acontecido e assustados por ter acontecido.

— Luke. – Penelope suspirou quando as mãos dele foram para suas costas. – Por que isso aconteceu agora?

— Porque eu fui um idiota antes. – Ele respondeu. – Mas eu sempre te amei e eu espero que você também sinta isso.

— Eu sinto. – Penelope olhou para o homem. – Mas e se não der certo?

— Querida, eu te quero desde o segundo que eu te encontrei nesse elevador. – Ele suspirou. – Podemos tentar?

— Podemos. – Ela sorriu feliz. – Mas vamos manter isso até que possamos descobrir um jeito de tirar Reid da cadeia?

— Eu te quero tanto que a sensação do nosso relacionamento sendo secreto é melhor ainda. – Luke voltou a beijar Penelope. – Minha casa ou a sua?

— Minha. – Ela respondeu. – Mas hoje vão ser apenas filmes.

— Eu não me importo. – Ele pegou a bolsa dela e sua mochila. – Desde que seja com você.

Eles foram para casa e se deitaram no sofá tentando assistir uma comédia romântica qualquer na televisão. Luke passou as mãos pelas costas de Penelope que fechou os olhos.

— Luke... – Penelope gemeu. – Pare de provocar.

— Desculpe Baby. – Luke sorriu. – Mas eu perdi tempo não tocando cada centímetro seu.

Penelope virou, um pouco incomodada, mas sentiu a excitação se acumulando em sua buceta e de repente, o filme foi esquecido.

— Quem se importa com filme? – Ela perguntou e beijou a boca de Luke. – Eu prefiro você.

Eles começaram a se beijar e Luke se sentou e fez Penelope sentar sobre sua ereção pulsante. Ele só fez mais difícil resistir a dormir com ela.

Penelope mergulhou a mão através de sua cueca e agarrou seu membro, no mesmo segundo que ele colocou um dedo dentro de sua vagina.

De repente, ficou difícil pensar. Luke puxou sua calcinha para baixo, revelando seu traseiro avantajado e muito agradável, acariciando os pequenos globos.

Penelope não perdeu tempo, puxando a cueca dele para baixo, revelando sua ereção desesperada.

— Me foda. – Penelope sussurrou para Luke.

Ele a deitou no sofá, abrindo o sutiã e revelando os peitos perfeitos dela, chupando seus mamilos processo.

Penetrando sua vagina, Luke sentiu como se estivesse no paraíso de veludo. Era apertada e tão perfeita. A cabeça de Penelope pendia do braço do sofá e ela estava de olhos fechados e boca levemente aberta.

Mordiscando o pescoço dela, Luke deu estocadas leves para começar, mas precisou ir mais rápido. Penelope estava gemendo e ele queria chegar com ela ao clímax.

Penelope só conseguia gemer durante esse prazer. Ela estava no céu, ela quase teve certeza.

Luke levou a mão até seu clitóris, fazendo Penelope gemer e sentir sua vagina apertar o pau de Luke.

— LUKE! – Penelope gritou quando o orgasmo a atravessou como um raio.

— PENOLPE! – Luke gemeu quando chegou ao clímax junto dele. – Deus mulher eu sou apenas humano.

Eles continuaram a se beijar, felizes porque finalmente aconteceu e nenhum deles estavam decepcionados.

Luke pegou um cobertor e cobriu os dois, ainda nus. Penelope fechou os olhos e dormiu rapidamente, afinal era quase meia noite. Luke, no entanto, ficou acordado alguns minutos observando a linda mulher nua dormindo em seus braços. Agora que ele a tinha nada o faria desistir dela.

Quando Luke fechou os olhos, o pensamento final antes de dormir foi que agora ele não teria mais pesadelos.

E ele estava certo sobre isso.