Quando Luke soube que Penelope e Phil começaram a namorar, seu coração se quebrou, sabendo que apesar de seus esforços, seu melhor amigo acabou com a única mulher que ele queria.

Ver ela ali, tão bem vestida, fez com que sua necessidade de ter tentado de novo que ambos não namorassem.

— Eu e Pen fizemos uma caminhada com Lou ontem. – Phil contou. – Eu achei que ela não era boa, mas mesmo com os saltos, ela foi fantástica.

Luke agarrou o copo com mais força, lembrando para não explodir o mesmo e criar uma cena. Ele torceu por um caso, qualquer caso para afastar pensamentos de sua Penelope estar com Phil.

Respondendo seus desejos, ambos os celulares tocaram anunciando que outro caso começaria. Ele segurou a porta para Penelope e deu um olhar para Phil e Lisa. Ele sabia que poderia estar muito na cara que ele a amava de um jeito mais mulher.

O caso remetia ao próprio passado, um pouco perto de Penelope demais para seu gosto. Então ele recebeu a notícia que o assassino estava em seu apartamento.

Chegando no apartamento, ele encontrou Phil já morto e lisa aterrorizada. Ele deixou a namorada e foi direto para a BAU. Spencer e Matt estavam com Penelope.

A analista estava chorando a perda de seu namorado e ele se sentiu egoísta.

— Garcia! – Reid foi atrás dela quando ela correu para longe.

Ele e Matt ficaram se olhando. A técnica havia aberto o coração pela primeira vez em anos e agora isso aconteceu.

Penelope correu pelas escadas deixando seus sapatos para trás e Reid finalmente a alcançou e a envolveu em um abraço ainda maior. Luke desceu e viu ambos sentados no chão do estacionamento.

— Deixe comigo, Spencer. – Luke assumiu o lugar de Reid. – Falem para Emily que vamos precisar de alguém para levar Penelope a dormir um pouco.

Penelope sentiu os braços de Luke em seu corpo e aquilo a fez chorar de um jeito que ela nunca havia se permitido.

— Estou aqui. – Luke sussurrou em seus cabelos. – Eu estarei sempre aqui.

— Eu não sei se aguento mais isso. – Penelope olhou diretamente para Luke. – Phil era um cara bom e sabia que não era por ele que eu estava apaixonada. Mas ele morreu com esperanças que eu poderia amar ele algum dia.

— Por que então você foi com ele? – Luke olhou nos olhos dela. – Por favor não feche.

— Porque o único homem que eu quero, eu não posso ter. – Penelope confessou. – Ele nunca me notou assim.

Quando a boca de Luke se aproximou de Penelope, os passos de Emily se aproximaram, cortando qualquer clima entre eles.

Penelope ficou protegida como se o assassino viesse atrás dela, ele teria que passar pela equipe toda.

Quando o caso foi fechado, o enterro de Phil foi uma daquelas cerimonias que Penelope odiava ser um parente próximo. Ela não tinha mais lágrimas e depois de deixar uma rosa, ela foi embora.

Lisa e Luke voltaram para casa em silencio. Estavam apenas os dois no carro, já que Penelope iria fechar a caixa com as coisas de Phil e mandar para um amigo de Phil.

Lou ficaria com Luke. E ela se sentou sozinha no apartamento, tentando pensar em um jeito de seguir em frente.

— Eu quero terminar isso. – Lisa devolveu a chave. – Sinceramente, eu não tenho mais paciência para seus casos e eu sei que não sou eu quem você quer.

— Lisa, eu... – Luke sabia que era uma mentira completa.

— Tudo bem. – Ela abriu a porta. – Eu acho que você deveria ir para ela.

E com isso Lisa foi embora da vida de Luke. Ele pegou a chave do carro e sabia o que ele precisava fazer. Dirigindo pelas luzes da noite, ele parou em frente ao apartamento novo dela e a observou na janela.

Descendo do carro, temendo um não, Luke seguiu com o plano. Ele caminhou até a porta e bateu. Coração na boca, o medo a cada passo e minuto que a porta não era aberta.

Quando Penelope abriu a porta, ela e Luke trocaram olhares e ela o convidou para dentro, afinal Phil era seu amigo também e se Lisa não faria ele se abrir, talvez ela pudesse.

— Luke, eu... – Ela não continuou quando sentiu os lábios de Luke nos seus.

— Eu preciso de você. – Luke continuou a beijar ela. – Eu terminei com Lisa.

Isso fez Penelope fechar a porta com o pé e Luke a empurrou para ela a prendendo lá.

Suas mãos vagaram pelo corpo dela, mãos penetrando camadas de seu vestido. Um combinando silencioso e eles foram se beijando até o quarto. Penelope abriu a camisa de Luke enquanto ele puxou o zíper do vestido dela para baixo e passou as mãos por suas costas nuas.

Foi quando ela estava apenas em seu sutiã e calcinha que Luke sabia que ele a amaria e nunca seria suficiente.

Desfazendo o sutiã dela, enquanto as mãos dela desfizeram o cinto dele e deixavam suas calças caírem, Luke sabia que essa era o fim da vida de má decisão.

Seus seios caíram livres e ele a deitou com cuidado na cama e retirou sua calcinha e depois sua cueca.

Luke desligou a luz quando se juntou a Penelope embaixo dos lençóis. Não era hora de preliminares. Ele precisava tirar a dor de ambos antes de continuar.

Quando ele a penetrou, um gemido satisfeito de Penelope deu a ele toda a coragem que ele necessitava.

Se movendo, beijando os lábios em uma luta de línguas, Luke sentiu que estava próximo a uma liberação iminente e aumentou os movimentos.

— Luke! – O nome dela saiu de Penelope quando ela atingiu o clímax do momento.

— Penelope! – Luke a seguiu, segundos depois, continuando a beijar seus lábios.

Ela olhou para ele com seus olhos castanhos. Luke adivinhou a batalha que ela estava tendo e precisou dizer a ela tudo o que sentia.

— Eu não transei com você por causa da morte dele. – Luke a puxou para seus braços. – Eu terminei com Lisa, ou melhor, ela me disse que era para vir e dizer tudo o que eu sinto.

— Phil e eu nunca.... – Ela não terminou a sentença.

— Mas você foi com ele mesmo assim. – Luke quase a acusou. – Por que?

— Não sei. – Pen olhou para as unhas. – Acho que ele me dava o amor que eu não poderia ter com você. Você tinha Lisa.

— Ela nem me deixou argumentar. – Luke falou. – Eu iria dizer que ela estava certa.

— Então não vai parecer estranho entre nós? – Penelope olhou para Luke nos olhos. – Nós, Phil, Lisa...

— Eu vou explicar para eles. – Luke a beijou com mais paixão. – Mas por enquanto tudo o que eu quero é você.

Naquela noite, eles deram um a outro a paixão que eles negaram. A equipe sabia exatamente como lidar com o novo relacionamento. Aconteceu que eles ficaram felizes por Penelope finalmente ter a coragem de assumir a paixão que tinha por Luke.

Os dois levaram flores no tumulo de Phil e uma chuva caiu quase como se o amigo houvesse aprovado o relacionamento.

Penelope logo foi morar com Luke e engravidou de uma menina. O casamento foi inevitável, mas festejado com louvor.

— Eu te amo, sabe disso? – Luke beijou sua esposa. – Vocês duas.

Ele beijou a filha de cinco meses que deram o nome de Olivia. Roxy e Lou latiram e Luke olhou para os dois e para Sergio dormindo.

— Amo vocês também. – Luke solto beijos em todos.

Luke nunca esqueceu do amigo tanto que no dia que o assassino dele foi executado, ele e Pen estavam lá para assistir.

Agora talvez eles pudessem ser feliz juntos.