Oneshots Criminal Minds Parte 2

Chocolate with Pepper on Valentine's Day.


Luke correu para preparar o melhor jantar de Penelope nesse dia dos namorados. Depois quase perderem a data por causa de um caso em Ohio, ele sabia que ela não se importaria em algo rápido, mas sua consciência o forçou a ir até uma loja e comprar coisas saudáveis.

Não que lasanha não fosse exatamente ruim, porém ele queria dar a Penelope algo melhor que algo esquentado no microondas.

— Então são duas caixas de bombom, geléia de rosas vermelhas e um vinho tinto do Brasil. – Luke olhou para seu carinho. – Talvez eu devesse...

Ele comprou alfajor e uma lata de chantilly. E claro, um sorvete de morango com chocolate e pimenta.

Era um tipo de pimenta que ia bem com esse tipo de coisa então não teria muito perigo de fazer a noite virar um desastre.

Ele pagou as compras e partiu para a loja de lingeries. Incomodado com os olhares que ganhava das mulheres, Luke resolveu usar um truque que ele odiava, mas ele não queria que Pen pensasse que ele estava traindo ela.

— Posso ajudar você, senhor? – Uma das vendedoras chegou perto dele. – Vejo que está escolhendo peças grandes.

— Sim, é para uma amiga. – Luke começou a jogar. – Normalmente eu e meu namorado Jesse gostamos de coisas mais, sabe, de oncinha.

— Ah, o senhor é gay? – Ela viu o olhar de estranheza de Luke.

— Algum problema? – Luke fez a voz mais fina irritada que conseguiu. – A gente pode ser feliz mesmo não gostando de mulheres. E eu não vejo problema. Tudo o que interessa é o amor e companheirismo.

— Com certeza. – A vendedora parecia desapontada. – Mas sobre a sua amiga...

— Eu vou te contar algo sobre ela. – Luke pegou uma calcinha de renda. – Isso aqui nela, parece aquelas deusas antigas. Eu tenho um amigo que subiria até o monte Everest por ela.

— Que bom. – Ela engoliu todas as piadas preconceituosas que iria fazer. – Eu acredito que ela esteja feliz com isso.

— Ela tem um homem a cada semana. – Luke riu. – E se ela quisesse um para cada dia.

Luke a viu se afastar sem outra palavra. Ele comprou um conjunto lindo de calcinha e espartilho, ligas e meias de seda vermelha.

Dando um último olhar para a vendedora, ele saiu da loja e caiu na risada. Ele foi para a floricultura comprar um buque de rosas colombianas.

Chegando em casa, ele viu um bilhete de Pen, avisando que ela estava indo para o salão fazer cabelo, unha e pé. Ela também queria conversar com ele quando chegasse em casa, sobre algo bom para os dois.

Ele arrumou uma mesa na cozinha, em frente à vista da janela e colocou as velas.

Penelope entrou em uma loja de crianças e comprou um presente para Luke que poderia deixar ele tanto irritado quanto feliz.

— Parabéns pelo bebê. – A vendedora disse a Pen. – E feliz dia dos namorados.

— Obrigado. – Penelope sorriu. – Para você também.

Ela pegou o embrulho e foi para o salão finalmente fazer o cabelo e mão e pé. A partir de hoje, ela usaria tinturas sem amônia e que fossem seguras para o bebê que esperava.

Luke ouviu o carro de Penelope parando na entrada e foi receber a mulher, que parecia ter saído de um comercial da Avon de tão linda que ela estava. Mais do que ela já era, mas ele não estava reclamando.

— Bem-vinda, minha rainha. – Luke a puxou para dentro de casa. – Acho que hoje eu percebi o quanto eu te amo.

— Só hoje? – Ela o beijou. – Não antes?

— Não. – Ele passou a mão pelas costas dela. – Porque agora é um fato muito mais do que real.

— Bobinho. – Penelope sorriu. – Eu achei um presente perfeito para você e me desculpe se não é um novo cinto de armas.

— Eu não me importo se for um clipe de papel. – Luke se sentou no banco da varanda e abriu, vendo a caixa infantil. – Penelope...

Ela sorriu e ele abriu com mais vontade, quase gritando de amor.

— Você está grávida? – Luke a puxou para seus braços. – Oh meu deus! Penelope é o melhor presente que eu já ganhei.

— Mesmo que eu não possa tomar o vinho? – Ela brincou.

— Mesmo que eu tenha que segurar um balde toda vez que você vomitar. – Ele brincou de volta. – Agora, você não vai se livrar da bela lasanha que eu fiz.

— Lasanha? – Penelope sorriu. – Não me diga que queimou o jantar de novo?

— Não. – Luke empurrou a cadeira para ela. – Essa fui eu que fiz. No começo, eu tentei fazer pancetta, mas deus me condenou a nunca tentar cozinhar massa outra vez.

— Você pode dizer ao Rossi que seu talento para fazer massa falhou terrivelmente. – Penelope se sentiu um pouco enjoada. – Bem, lá vamos nós.

— Você precisa disso? – Luke deu a ela uma taça de refrigerante de gengibre. – Eu sabia que você estava doente ontem então eu comprei isso.

— Você é meu herói e o herói desse bebê. – Penelope sorriu. – Agora vamos a comida.

Eles se sentaram na mesa, dividindo a lasanha. Naquela noite não iria rolar sexo porque Pen não estava se sentindo bem.

Ele deu a ela as flores, a lingerie, o bombom e algo que há muito tempo eles não faziam.

Luke colocou uma toalha sob uma das espreguiçadeiras no telhado e Penelope se deitou. Ele tinha um som bom e baixo para respeitar as casas vizinhas. Colocando uma música sensual, Luke começou a fazer um Strip tease.

— Você sabe que torturar uma mulher grávida é feio. – Penelope brincou. – Só espere até termos nosso bebê aqui. Payback é uma vadia.

Luke riu e se virou, abrindo a camiseta e atirando para ela.

De repente, ele caiu aos pés dela e pegou a mão de Penelope, retirando algo dos bolsos.

— Luke... – Ela sentiu seu coração pular.

— Eu pensei que hoje era a noite perfeita para isso. – Ele abriu a caixa e um anel de diamantes apareceu. – Eu acho que agora que você está esperando nosso pequeno fruto de amor, eu quero te fazer uma mulher casada. E eu iria pedir de qualquer jeito, então. Penelope Grace Garcia, aceita esse homem apaixonado como seu marido?

Penelope olhou para a cara em expectativa de Luke e sorriu.

— Eu seria maluca se dissesse não. – Penelope o beijou nos lábios. – Sim, completamente sim.

Luke a ajudou a se levantar e colocou a aliança em seu dedo. A puxando para seu abraço, ele a beijou sob a lua e as estrelas como suas testemunhas.

Se eles soubessem as coisas boas que estavam reservadas para os dois, talvez eles estariam mais cientes do poder mágico da lua.