On My Mind

Capitulo 3- Basta!


Jenni PDV

Estava procurando Luke a duas horas, e nada. A casa estava cheia graças ao aniversario da Mel

-Gi, viu o Luke?- perguntei para Giovanna, melhor amiga da Mel

-Ele estava no jardim da ultima vez que o vi- ela respondeu e depois voltou sua atenção para a conversa que tava tendo

Fui ate o jardim, e de repente senti meu pés se abalarem e minha visão embasar

-Luke? Mel?- perguntei, vendo os dois se beijam. Minha vontade era de morrer

-Jenni agente pode explicar!- falou Mel, eu olhei com raiva pra ela.

Sai correndo dali, fui para o meu quarto e me tranquei, chorei tudo o que tinha que chorar

Adormeci em meio ao choro

-Jenni abre a porta!- minha irmã gritou, olhei para o relógio que marcava duas da tarde

-SAI DAQUI MELLISA! EU TE ODEIO!- gritei enquanto atirava uma foto nossa na porta

Fui para meu único refúgio a internet.

Ari PDV

Gabi veio atrás de mim, me virei para encarar-la

-Onde acha que vai?- ela perguntou- Não terminei!

-Ui, ela não terminou- falei

-Você e mesmo uma bastarda não e!- ela gritou

-Desculpe querida não sou você!- falei, ela me deu um soco. Começamos a brigar

As amiginhas dela vieram a ajudar, putas. Acabei caindo

-Isso e pra você aprender a não mexer comigo!- ela falou chutando minha cabeça, apaguei.

Acordei em meu quarto, minha mãe ao meu lado segurando Nico

-ONDE SE METEU ARÍCIA?!- ela gritou- O QUE ACONTEÇEU?! EU FALEI PRA VOCÊ NÃO SE METER EM BRIGAS!

-Mãe- tentei falar

-ESCUTE AQUI ARÍCIA, SE VOCÊ ACHA QUE EU- ela continuou gritando

-MÃE!- gritei conseguindo a atenção dela- GABRIELA ME BATEU!

-Não acredito- ela falou secamente- Gabi e delicada demais para isso! Vocês eram amigas! Ela não tem motivos para fazer isso! FOI UM DOS NOIAS QUE VOCÊ ESTAVA SE METENDO NÃO FOI?

-Éramos amigas! Ate ela fazer aquilo comigo!- falei pegando meu not

-EU NÃO QUERO VOCÊ MAIS NESSA CASA- minha mãe gritou

-por quê?- perguntei chocada

-FORA DAQUI! VOCÊ NÃO E MINHA FILHA! SE INVOLVENDO COM AQUELE TIPO DE PESSOAS!- ela gritou

Me levantei e peguei uma mochila, onde eu coloquei minhas coisas. Peguei a casinha de viajem de Nico e o coloquei dentro, e calcei meus patins

-Não sabe como essas palavras me magoaram- falei na porta. Sai correndo de lá. Fui a padaria do Jojoca

-Tio me deixaeu usar o computador?- pedi, enquanto Nico latia e eu tentava segurar as lagrimas

-Ok- ele falou, fui para o escritório onde ficava o computador

Dani PDV

-Lily o que aconteceu?- perguntei a ela olhou pra mim

-Ela falou que mamãe não nos amava!- Lily falou chorando- E por isso que ela se matou!

-Não de ouvidos a ela Lily!- falei, me virando para Fátima- Enquanto você! Não ouse falar da minha mãe

-Eu só falei a verdade- Disse

-ELA SE MATOU POR SUA CULPA!- falei dando um tapa na cara dela, que me olhou com ódio

Subi para meu quarto rapidamente, peguei minhas malas que estavam prontas a muito tempo. Guardei meu Tablet na bolsa e desci as escadas correndo

-Dani não me deixa!- Lily falou

-Lis, quando eu tiver uma casa só minha, prometo que vou te levar pra morar comigo- falei me agachando para ficar a sua altura- Enquanto isso você vai ter que ficar aqui, mais sempre que a Fátima te machucar ou falar o que ela falou pra você liga pra mim ta?

-Ta- ela falou enxugando algumas lagrimas- Eu te amo Dani!

-Eu também te amo Lily- falei a abraçando- Tenho que ir!

Fui ate a cozinha e peguei um pouco de dinheiro que havia no pote

-ONDE PENSA QUE VAI FEDELHA?- Fátima apareceu com uma garrafa quebrada em mão

-Qualquer lugar e melhor que aqui- falei, sai correndo para o quintal. Peguei minha bike e sai

Passei no banco tirar dinheiro da minha poupança. E fui para uma lanchonete que tinha rede disponível

Flávia PDV

Abri um fundo falso do guarda-roupa e coloquei na ultima mala, fechei tudo. Peguei meu Skate

Fui para sala, Adam não estava mais lá. Deveria estar no bar, aquele imundo. Sai do apartamento e joguei as chaves no lixo. Fui para uma padaria que havia aqui perto

-Seu Joaquim, eu posso mexer no seu computador?- pedi

-Está lá dentro Flávia. - ele respondeu, seu Joaquim era como um pai para mim, como eu sentia falta de ter alguém para chamar de pai, e ser a garotinha do papai

Liguei o computador, a única merda que me restava