Oblivion

XXVIII. Epílogo


– Você me enganou – disse Draco para Hermione, que o abraçava emocionada.

– Eu? – ela perguntou, com um sorriso de canto.

– Você não estava me apressando por causa do baile – respondeu, fingindo uma falsa raiva.

– Bobo! – os dois se abraçaram mais uma vez.

xXx

Harry e Draco já estavam casados há dez anos. Viviam juntos e felizes num vilarejo bruxo perto da mansão dos Malfoy. Ron e Hermione também haviam se casado e moravam na casa da frente. Harry e Ron trabalhavam como aurores em busca de bruxos das trevas que ainda estavam à solta desde a época em que o lorde fora deposto de sua posição de poder. Hermione e Draco abriram uma clinica bruxa. Hermione, como pesquisadora de mutações de doenças bruxas e Draco, como consultor medibruxo de lá. Luna e Neville Longbottom lançaram uma série de livros sobre viagens que ambos faziam pelo mundo, descrevendo criaturas e animais mágicos, assim como plantas exóticas do mundo bruxo. Neville chegou a ganhar um prêmio importante por descobrir uma planta que tinha uma seiva capaz de terminar o encantamento Imperio.

Um dia, Draco chegou em casa depois de seu dia de trabalho. Era folga de Harry nesse mesmo dia e ele parecia estar estudando alguma coisa sobre magias negras difíceis de revidar.

– Estudando de novo, Potter? – perguntou Draco, colocando sua maleta sobre uma poltrona.

– Preciso descobrir uma maneira de impedir um bruxo poderosíssimo que estou perseguindo – respondeu sem tirar os olhos do livro.

– Hm – murmurou Draco, passando as mãos pelos ombros tensos de Harry e começando a massagea-los – preciso te falar uma coisa importante.

Harry apenas murmurou.

– Assim não – disse Draco – olhe para mim.

Harry tirou os olhos do livro e virou-se de frente para o loiro, levantando.

– Assim está melhor? – perguntou, com um sorriso bobo.

– Bem melhor – respondeu, apoiando os braços nos ombros do marido.

– Lembra quando nos disseram que era normal homens se envolverem na comunidade bruxa, apesar de não ser algo comum?

– Lembro – Potter franziu o cenho.

– Pois bem, eu aprendi no curso de Medi-bruxaria e prometi a mim mesmo que lhe diria apenas quando acontecesse conosco.

– Quando acontecesse o quê?

– Eu estou grávido.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.