Meu coração estava como um mar bluco em meio a tempestade. Acordava na manhã seguinte, e na outra e na próxima, com o desejo de vê-la.

Continuamos os encontros no banheiro, dividindo o cigarro e uma conversa. Alguns olhares atravessados, risadas e cochichos, mas nada disso nos abalava. Nada me fazia desviar o olhar dela.

Infelizmente nem todos pensavam como eu. A coordenadora me chamou em sua sala, e o que eu ouvi a seguir foi que precisava focar nos estudos pois eu tinha boas chances de conseguia aquela vaga na universidade.

Ela era vista como um atraso pelas pessoas.