P.O.V. Doutora Carter.

Vamos fazer uma bateria de exames na filha do Superman. Infelizmente as nossas agulhas não passaram pela pele dela.

—Amadores.

Ela levantou da maca e pegou na bolsa umas ampolas, seringas e agulhas. Ela mesma tirou o próprio sangue.

—Acha que é suficiente?

—Você tem treinamento médico?

—A pergunta é, você tem?

As células dela estavam em constante estado de fluxo, ela produzia colágeno á nível industrial!

—Que que é isso?

—Algum problema doutora?

—Ela é... um milagre. Vamos fazer uma ressonância querida.

—Tá bem.

Quando o resultado saiu fiquei chocada.

—Impossível! Ninguém tem tanta atividade cerebral!

—Eu tenho. Eu faço coisas que você nem imagina.

—Telecinese?

—Tenho. Sou capaz de coisas que nenhum ser humano consegue.

—Tipo?

—O General!

—Sim?

—Eu e você numa luta mano a mano? Topa?

—O que?

—Vamos simplificar. GeneralX Cassie mano a mano, luta corpo a corpo. Sem armas apenas o corpo. Vamos nessa? Ou vai amarelar?

—Você vai apanhar muito menina.

—Veremos. Eu vou trocar de roupa.

Assim que ela chegou foi o centro das atenções, o penteado dela era incrivelmente elaborado, a roupa também ela estava vestida como uma daquelas espiãs as panteras. Só que sem salto, uma bota de cavalaria.

Ela foi até o intercomunicador e disse:

—Atenção! O seu amado General vai tomar a maior surra da sua vida!

E logo tinha uma plateia de soldados pra ver a luta.

—Pronto?

—Você está?

—Manda ver.

A antecipação dela era invejável. A técnica dela era invejável e dava pra ver que ela tava morrendo de raiva.

O estilo de luta dela é único, misturava boxe, karatê, judô e uma forma de luta desconhecida. Além de tudo ela usava movimentos de ginástica rítmica e artística.

—Eu sou Cassandra!

Ela deixou o General inconsciente em três rouds.

—Quem é o próximo?!

—Você sabe atirar?

—Sei. Eu sei manejar todo e qualquer tipo de arma que você consiga imaginar. Eu sei lutar de armadura, sem armadura, com armas e sem elas.

—Vamos ver.

Ela era a melhor atiradora que eu já vi. Era uma espadachim extremamente habilidosa.

—A arma suprema. Sem dúvida.

Arco e flecha, espada, estrela da morte, armas de fogo, granadas, mísseis tudo ela manejava perfeitamente.

—Inacreditável. Onde aprendeu tudo isso?

—China, Japão, Coreia do sul e do norte,Bulgária e muitos outros lugares. Eu fui treinada pelos melhores dos melhores. Vocês americanos se acham grande coisa, tão importantes, mas vocês não são tudo isso. As nossas armas mandam as suas pro inferno.

—Nossas armas?

Ela falou numa língua desconhecida.

—Que língua é essa?

—Adivinha. Aposto que nem os seus melhores linguistas conseguem traduzir.

O General que já estava de pé gritou:

—Chama alguém de linguística aqui!

—Doutora Wade. Prazer em conhecê-la. Agora, por favor traduza.

Ela repetiu a mesma frase. A Doutora passou a gravação em todos os bancos de dados que tínhamos e nenhum deu resultado.

—Aqui consta que essa língua não existe.

—Que língua é essa?

—É Kriptoniano. Significa a evolução sempre vence, a natureza sempre encontra um caminho. Agora, eu to com fome. O que tem pra comer ai?

—Barras de proteína.

—Eu vou buscar comida de verdade. Tchau.

Ela sumiu e voltou com um pacote do Mc'Donalds.

—Você não devia comer isso.

—E você não devia se meter onde não é chamado. Eu não sei se você percebeu, mas eu odeio você e tudo o que você representa, sabia que numa vida passada você foi o juíz que sentenciou a minha ancestral á fogueira? Mas, você fracassou Isobel voltou da morte e agora habita o corpo da minha mãe. Felizmente pra você ela não ficou com nenhuma das três pedras, mas eu e o meu pai sim.

—Três pedras?

—As pedras do Poder. Uma ficou para o meu pai, a outra para minha tia Kara e a última delas é minha, agora seu poder corre pelas minhas veias.

—O que?

—As pedras foram feitas para serem absorvidas. E elas foram absorvidas.

Ela soltou fogo pelas mãos, lava quente e incandescente. E depois gelo e neve.

—Superem isso.