Law passou o braço na frente de Ana com a menção de protege-la, quando os dois se aproximara. Ana os encarou sem entender.

—O jovem mestre está louco com você! _Baby Five olhou a garota.

—Ele vai lhe matar Tralfagar! _Bufalo falou.

—O que fazem aqui? Donflamingo está aqui? _Law os encarava.

—Não estamos com Donflamingo... Mas assim que o vir novamente eu o mato! _Baby Five falou irritada.

—Ele botou outro namorado dela para correr! _Bufalo explicou sem muito interesse.

—Mas enfim, a disputa dos dois é por essa garotinha? _Law encarou Baby Five, que se pôs a chorar escondida atrás de Bufalo.

—O jovem mestre vai adorar saber que estão aqui! _Bufalo falou, embora fosse só para irritar Law.

—Vai correndo contar a ele ou ainda é subornado com pirulitos como antes? _Law devolveu sem dar muita importância a ameaça. A risada de Ana tirou a tensão do ar.

—Vocês parecem primos ou... Irmãos brigando! _Ela ria. Baby Five a encarou enxugando as lagrimas. _Vamos lanchar!

—Eu disse que informaria ao jovem mestre! _Bufalo a encarou.

—E eu ouvi! Mas tenho impressão que foi só para irritar o Law, se é isso já conseguiu a um tempo! Vamos lanchar! _Law a encarou.

­_Acha que vai me suborna? _Bufalo ainda a encarava.

—Não somos crianças! _Baby Five falou.

—Nunca disse que eram! _Ana sorriu.

Os três a encararam. Law não gostava nem um pouco daquela ideia maluca, mas sabia que a azulada não a tiraria da cabeça.

—Apenas vamos logo lanchar! _Law não acreditava que tinha realmente cedido.

—Não podemos nos sentar como se fossemos amigos de infância! Não somos mais crianças Law! _Ele a encarou novamente e mais uma vez as lagrimas vieram.

—Não seja tão mal Tralfy! Ora vamos, é só um lanche! _Ana segurou a mão de Baby Five. _ Não chore com os olhares assustadores do Law!

Os quatro seguiram para uma lanchonete.

—Entendi por que ficou admirado com ela... _Bufalo comentou com Law.

—Não haja como se fossemos amigos de longa data! _Law nem o encarou.

Acomodaram-se em uma das mesas na lanchonete. As garotas conversavam animadas.

—Então Law era mais assustador que agora? _Ana perguntou a Baby Five.

—Pode apostar! Me lembro do susto que nos deu quando pediu para entrar na família Donquixote! _Ela contava. Law não gostou muito da ideia de ter sua historia contada para Ana.

—Família Donquixote? _Ana se espantou.

—Não contou a ela? _Bufalo sussurrou. Law o ignorou.

—Exatamente! Sabe ele nos deu um baita susto! Ele chegou cheio de granadas presas por um cinto ao corpo!

—Granadas?!

—É! Ele falava que não tinha medo de morrer, já que todos que lhe eram importantes haviam morrido! Law era bem sombrio e estava muito doente! _Ana ouvia atentamente. _Todos erámos crianças! Lao G que cuidava da gente junto com Diamante! Lao G tinha seus cinquenta e poucos anos e Diamante dezoito! Donfy permitiu que Law entrasse na família!

Law estava bem incomodado enquanto Ana apenas ouvia.

—Cora-san não falava, todos achamos que ele havia ficado mudo! E era ele o responsável pelos mais novos, embora odiasse crianças e nós nos virássemos sós! Law e ele não se davam bem e viviam lutando, inclusive Law tentou mata-lo! Era rotina. O tempo se passou e a doença de Law se agravou, Cora-san que na verdade falava, fugiu com Law em busca de tratamento e pagou o melhor medico com o dinheiro de Donfy! Nesse meio tempo Cora-san ficara de maior e pegou a guarda de Law, saindo da família. Mas Cora-san era um mentiroso traidor e Donfy estava atrás dele para mata-lo e os dois fugiram... _Baby Five encarou Ana ao final do resumo da vida de Law na família Donquixote. Ela pareceu entristecer um pouco. _Law sempre tinha uma arma na mão. Ou uma faca, ou um bisturi ou uma granada e sempre me fazia chorar! Embora fosse mal, eu sentia pena por seu triste passado... Ahhh ele também estudava muito e ficava com imensas olheiras. Isso não mudou muito, mas antes eram bem maiores!

—Nossa! Não sabia que ele tinha feito parte da família... _Comentou sorrindo. _Mas imaginava que os três tinham vivido juntos na infância!

—Você não sabe da historia dele? _A morena perguntou e Ana negou.

Quando ela ia abrir a boca, Law lhe mandou outro olhar assustador e ela começou a chorar.

—Não faça isso Law! _Ana repreendeu.

—Ana-ya não está na nossa hora? _Ele perguntou.

—Ah Chopper está esperando! Thau Bufalo! Thau Baby Five! —As duas sorriram.

—Thau Ana! _A morena acenou. Com a conta paga os dois saíram.

—Não se apegue! _Bufalo repreendeu.

Ana e Law caminharam por um tempo em silêncio.

—Família Donquixote é? _Ana perguntou, ele afirmou receoso. _Sabe que eu não me importo com isso, certo?

—Não pretendia contar! Mas como Baby Five começou...

—Ela parece se entristecer ao se lembrar de sua historia antes da família! Não deveria fazê-la chorar!

—Você não sabe quão irritante ela é!

—Ela parece ser sua irmã mais nova! _Ana riu, mas Law não pareceu gostar do comentário. _Gomen, se falei algo que não deveria!

—Não... É que ela não se parece minha irmã! _Ele olhou pro vazio.

—Não precisa me contar se não quiser! _Ana o encarou.

—Bem... Viviamos em uma vila aqui em Grand, eu e minha família. _Ele começou a contar e relembrar de sua vida.

Quando Law estava com seus oito anos de idade, uma doença mortal, ocasionada pelo contato com um minério raro, aterrorizou sua vila.

Não era uma doença contagiosa, mas era comum o uso do minério naquela vila e isso fez com que todos fossem contaminados. As vilas vizinhas temiam o contagio, por não entenderem a doença, e isolaram a vila.

O pai de Law era um dos médicos que buscava a cura para tal doença e o ensinava o que descobria, para que se algum dia alguma coisa lhe acontecesse o pequeno Tralfagar poderia dar continuidade a cura.

O medo nas vilas vizinhas cresceu tanto a ponto de mandarem exterminar toda a vida na vila. Embora os soldados tivessem prometido para os moradores que tratariam seus doentes começando pelas crianças.

Uma mínima alegria e esperança surgiu naquela vila. Law estava na rua naquele dia, havia ido buscar um livro de medicina para seu pai.

—Law! Vá buscar a Lami-chan os soldados viram buscar as crianças para um tratamento! _Sua professora sorriu.

—A senhora realmente acredita nisso irmã? Acredita na cura? _Ele a perguntou sem nenhuma expressão.

—É nossa única chance! Temos que acreditar! _A freira sorriu.

—Hai!

—Minha mãe me disse para viver! _Uma coleguinha o encarou.

—Eu quero crescer antes de morrer! _Um garotinho sorriu.

Ele buscou o livro para seu pai. Foi nesse momento em que houve uma chacina, os soldados exterminaram todos da vila.

O pequenino saiu com o livro nas mãos. Cinzas caiam em toda a vila, o chão coberto de corpos o fez pensar em sua família. Ele corria por entre os destroços.

No caminho via mais e mais pessoas mortas, entre elas reconhecia os colegas que queriam viver, caídos no chão imóveis, todos tão novos. Encontrou sua professora ensanguentada no chão. Seus olhos ardiam, como puderam fazer tamanha barbaridade com pessoas que apenas desejavam viver?

A medida que avançava seu desespero aumentava. Não existia nenhum sinal de vida, ele largou o livro e correu com toda sua força.

—O-oni-chan! _Ouviu uma vozinha no meio dos destroços, que o fez estremecer.

O pequeno Tralfagar dirigiu sua atenção ao local onde ouvira a voz, não conteve as lagrimas ao ver os pais mortos.

—Law-nii... _Viu sua irmãzinha no chão com dificuldade para falar. _Estou com medo!

Ele foi até ela, vendo a com um ferimento de bala. Ajoelhou-se ao seu lado.

—Vai ficar tudo bem! Ficarei aqui até passar! _Ele chorava ao lado dela.

—Law-nii me promete... Que não vai morrer? _Ela segurou a mão dele permitindo que as lagrimas escorressem.

—P-prometo! _Ele segurou firme a pequenina mão.

—Dói... Mas nii-chan esta aqui... Tai jovu! _Ela sorriu fechando os olhos.

—Lami! Lami! _Ele a chamava vendo toda a vida que nela havia, se esvair. _Não vá! Não vá...

Ele chorou ao lado dela, levantou-se e seguiu sem rumo. Até encontrar um cinto com granadas, colocou e seguiu em busca de uma saída.

Os soldados só o deixaram passar por conta das granadas. O garoto completaria nove anos em dois dias. Então decidiu seguir até a temida família dos Donquixotes.

—Os achei um ano depois! _Ele falava enquanto Ana tentava esconder os olhos cheios de lagrimas.

O garoto das granadas entrou na residência dos Donquixotes. O susto que levaram ao ver um garotinho cheio de granadas foi imenso.

—Quem é você? _Donflamingo, aos quinze anos, o encarou sentado em sua imensa cadeira.

—Me chamo Tralfagar Law! Me deixem ser da família Donquixote! _Law os encarou sem mostrar nenhuma emoção.

—O que pretende? Explodir tudo? _O líder da família o encarou sem se mover.

—Não tenho medo de morrer! Morrerei daqui a dois anos mesmo.

Donflamingo havia simpatizando com a coragem do garoto que em breve morreria.

—O que faremos Donfy? _O garoto três anos mais velho esperava a ordem.

—Tudo bem ele pode entrar para a família, Diamante. Se sobreviver! _O maior riu. _Esses são Lao G e Diamante! Bufalo! Baby Five! Levem Law para dentro! _Ordenou para os garotos atrás da cadeira.

Os dois o guiaram até a cozinha afinal já era hora do almoço.

—Hey garoto! O Cora-san é que cuida da gente! Mas não gosta de crianças! _Apontou para um garoto estranho que estava chegando. _Ocaeri Cora-san.

Corazon escorregou e caiu.

—Ih caiu de novo! _Baby Five riu discretamente.

—É desse baka que vocês tem medo! _Law falou alto. E se não fosse por seu excelente reflexo teria levado um chute do Corazon. _Konoiaru!

—Não o irrite! _Bufalo falou muito tarde.

Law e Corazon já estava brigando, Corazon o mandou para longe com um chute.

—Não mate o novato! _Um rapaz de dezessete anos e longos cabelos espetados, conhecido como o homem estouro, encarou o garotinho na parede. _Vamos comer!

—Nhé, nhé! Ico pirralha! _Trebol tinha a idade de Donflamingo.

—Se mate Trebol! _Uma garotinha sonolenta apareceu de pijama.

—Isso não é algo pra uma garotinha de três anos dizer, Sugar! _Monet segurava o pequenino Delinguer no braço. Ao seu lado estava Violet.

—O que aconteceu Law? _Diamante o ajudou a levantar.

—Cora-san o bateu! _Bufalo falou seguindo para a mesa.

Um garoto se sentou á mesa silencioso.

—Não ria dele quando falar! _Baby Five o alertou apontando para o Pica.

Após todos estarem acomodados, um garoto de longos cabelos deixou uma pasta num móvel.

—Joker! Tadaima! _Falou sentando.

—Ocaeri Cesar! _Monet sorriu para o amigo.

—Ocaeri! _Pica falou num tom tão agudo que chegava a ser engraçado para um garoto de seu tamanho.

Law pretendia se vingar de Corazon então sempre que podia o atacava.

—Você atacou ele de novo? _Baby Five o encarou pondo um bandaid no machucado. _Não devia fazer isso! _Ele a encarou fazendo a chorar.

—Vou contar para o jovem mestre! _Bufalo levantou.

—Não Bufalo, por favor? _Bufalo o encarou e deu de ombros. _Eu te compro um pirulito.

Todos os dias Law brigava com Corazon, e sempre acabava perdendo. Baby Five, Monet e Vaiolet já haviam se acostumado a fazer seus curativos.

Um dia Law acertou Corazon com um bisturi. Havia o pego de surpresa. Bufalo arregalou os olhos e quando Law o viu apenas correu.

—Droga! Agora ele vai contar para o Donflamingo! _Law foi atrás dele e para sua sorte conseguiu suborna-lo com um pirulito.

Mas ainda tinha o próprio Corazon. Andava lentamente pelos corredores da casa, quando ouviu Donflamingo conversando. Ficou aliviado ao ver que não tinha sido descoberto.

—Cora-san o que foi isso... _Law, que havia acabado de entrar no cômodo, gelou. Corazon o encarou.

“Essa não , ele vai contar! É agora que morro!”. Tralfagar pensou em pânico.

—Caiu novamente? Tome mais cuidado!

Law não entendeu porque o outro não o lascou de vez, mas suspirou aliviado.

Certo dia Baby Five ouviu o Homem estouro contar a historia de Law, a pequenina gostaria de ser sua amiga ou poder chantageá-lo, mas acabou triste no fim. Sentia pena de Law e quando demonstrava isso para ele acabava chorado com medo de seu olhar assustador.

O tempo passava cada vez mais e a doença de Law havia avançado, morreria em breve.

—O que você quer Cora-san?! _Perguntou irritado por ter sido raptado.

—Law você tem que procurar um medico e sair daqui! Donflamingo é uma pessoa terrível! _Disse Corazon.

—VOCÊ FALA! _O garoto arregalou os olhos. _SEU MENTIROSO!

—Nunca menti! Não grite!

—Você fala!

—Nunca disse o contrario!

—Vou contar para Donflamingo! _Law correu.

—Essa não! Por que fui falar! Konoiaru!_Corazon foi atrás dele e o encontrou parado. _Por que não foi contar?

—Você não contou da outra vez! Estamos quites! _Deu as costas.

—Não vai buscar tratamento? Você vai morrer!

—Disse que não me importava!

—ENTÃO VOU COM VOCÊ! _Corazon pôs Law no ombro e foram atrás da cura.

Deixaram apenas um bilhete informando o que fariam.

Sem notar criaram um laço durante a viagem. Corazon cuidava de Law sempre que ele estava mal.

Tralfagar descobriu que Corazon estava na família juntando provas para prender o irmão pelo assassinato do pai.

Os dois encontraram um doutora. Doctorine era a melhor medica do mundo era mãe de Chopper.

Donflamingo descobriu o plano de Corazon e os buscou para mata-los. Ele criou uma raiva de Law, alegava que ele tinha roubado seu irmão mais velho.

Como Corazon tinha Garp ao seu lado, ficou em segurança. Além do mais Corazon agora tinha dezoito anos e poderia cuidar dos dois.

—Doctorine me curou! E Cora-san nos manteve, além de me lembrar da promessa para minha irmã! _Law comentou. Ana o abraçou de repente. _O que?

—Nada! _Ela se afastou sorrindo. _Sinto muito!

—Ana! Você viu a Robin por ai? _Zoro perguntou.

—Estamos indo encontrar o Chopper! Ela deve está por lá! _Ana sorriu. _É bom ir na nossa frente... Não se afaste nem um pouco!

—Kenshi-san aonde foi? _Robin o encarou.

—Não fui para lugar nenhum! Vocês que foram! _Ele falou.

—Só sendo um idiota para se perder em linha reta! _Perona o encarou com um Milk Shake na mão.

—Não se meta! E eu não me perco...

—É o caminho que muda! Já sabemos esse discurso de có e saltiado, você poderia varia-lo um pouco! _Nami resmungava.

—Não se meta você também, sua bruxa! A culpa foi sua! _Zoro estava realmente irritado.

—Não seja tão ranzinza Zoro! _Boney falou de boca cheia.

—Ana, Law! Ainda iremos ao parque? _Chopper perguntou ignorando a discussão dos outros.

—Iremos! _Ana falou.

—Você também resolveu dar palpite agora Boney? Lembre-se de mastigar primeiro! _Zoro encarou a rosada.

—Você tem que admitir que tem um péssimo senso de direção! _Mihawk comentou entrando no carro.

—Até você? _Zoro o encarou.

—Ico Kenshi-san! Robin o empurrou para dentro do carro. _Vocês vão ao parque, certo?

—Iremos! _Law falou.

—Então nos vemos em casa! _Ela falou.

—Hai! _Responderam. _Ja ne!

—Sugoi! _Ana e Chopper encararam a montanha russa.

Os dois correram e abandonaram Law. Estavam na fila da montanha russa.

—Já vi tudo! _Law comentou indo até a fila.

Entraram no trem da montanha russa. Ana e Chopper sentaram-se lado a lado prendendo os cintos. Law limitou-se a sentar em silêncio.

Ana fechou os olhos na subida. Às vezes sentia-se estranha por ter medo apenas na subida. O trenzinho desceu a toda velocidade. Law manteve-se silencioso com um olhar assustador fazendo a pessoa ao seu lado estremecer, enquanto os dois na frente gritavam apenas por diversão com os braços estendidos.

Law acabou divertindo-se um pouco no bate-bate e na barca. Mas quando era um brinquedo em dupla, ficava serio e irritado por ser abandonado.

Se divertiram em quase todos os brinquedos.

—Algodão doce! _Chopper pulou de alegria.

—Vamos lá! _Ana puxou Law seguindo o pequenino.

Compraram dois algodões doces. Chopper se lambuzava com o seu enquanto Ana tinha cuidado para não acabar melecada. Law os observava com as mãos no bolso.

—Só falta a roda gigante! _Ana comentou.

—Vamos! _Chopper sorriu.

—Já é hora do jantar! Temos que voltar depois dela! _Law advertiu lendo uma mensagem no celular.

“Será que poderiam trazer as pizzas que pedimos, quando vierem? O pedido está em meu nome!

Cora-san.”

—Cora-san pediu para pegar o jantar antes de irmos! _Ele comentou respondendo a mensagem.

—Aye! Eto... Law, diga ahh... _Ela segurava um pedaço de algodão doce.

—Oi?! _A encarou vendo-a sorrir com o pedaço de algodão doce próximo a boca dele.

—Ahh... _Ela insistiu.

—A-ahhh... _Ele fez a vontade dela recebendo o algodão doce levemente (bem levemente mesmo) corado.

Ela riu satisfeita voltando a atenção para o caminho. Entraram na cabine da roda gigante. E quando ela começou a girar ficaram deslumbrados com a visão.

—Sukee... _O pequeno Chopper estava vidrado na paisagem la em baixo!

—Que lindo! _Os olhos de Ana brilhavam.

—Hai... _Até Law tinha cara de bobo diante da paisagem.

No fim foram pegar as pizzas.

—O pedido de Cora-san! _A garçonete trouxe as pizzas sorrindo. _Dez pizzas! Aqui!

—Dez?! _Ana fazia o calculo de quantas pessoas tinham lá.

—Esqueceu quem são os seus novos nakamas? _Law pegou algumas caixas. _Dá para carregar?

—Hum... Aye! _Ela recolheu as restantes.

—Decidiram pegar um taxi, já que o caminho era razoavelmente longo para carregar tanta coisa.

Os três chegaram e as pizzas foram recebidas com a alegria de Luffy e Bonney.

Depois de devorarem toda a pizza seguiram quase que correndo para a fonte termal.

—Uaaa! Tão relaxante! _Ana submergiu na agua.

—Totalmente! _Nami entrou ao lado de Robin.

As outras entraram na água em silêncio.

—Então, garotas! _Bonney chamou a atenção delas. _Vou direto ao ponto! Perona como foi o passeio com o Mihawk?

—HEEE?! _Perona a encarou corada. _B-bom, f-foi bom!

—Então gosta dele a muito tempo? _Bonney perguntou.

—Nossa ela é tão direta! _Ana sussurrou para Kaya.

—Sim, sim! Sou, e de quem você gosta novata! _Bonney fez Ana se espantar com a pergunta.

—Gostar?! T-tipo romanticamente? _Ana olhou a rosada que a encarava. _T-tipo... N-ninguem! N-não sinto nada por ninguém aqui!

—Nem o Tralfagar? _Robin perguntou calma.

—Isso! Agora sabe o que quis dizer! _Bonney ficou satisfeita com a pergunta de Robin.

—N-não penso no T-Tralfy dessa forma... _Ana estava levemente corada.

—Sério? Eu achava que, sei lá... Nada mesmo? Nem uma faísquinha lá no fundo? _Nami encarou a azulada.

—Não! Só amizade! _Ana falou.

—Poxa... Jurava que tinha algo... _Koala falou.

—Ahh... Não! Ele é muito legal e gosto muito da companhia dele! E tem todo o mistério em volta dele, em seu olhar, que quero muito descobrir! Mas não tipo... apaixonada por ele... _Ana quase sussurrou a ultima parte. _Quero ser amiga dele só isso!

—Tem certeza? Não é o que me parece! _Bonney sorriu.

—T-tenho certeza sim! Mas e você Bonney?

—Ahh! Eu... _Ela pensou um pouco. _Não tem ninguém!

—E Ace? _Nami perguntou deixando-a de olhos arregalados como se nem cogitasse a ideia.

—Não! Ace e eu? _Ela pensou. _Não... Não rola! Mas e você Kaya? Gosta do Usopp não é?

—Heee? N-não sei! _A loirinha corou.

—Como não sabe? _Nami perguntou.

—Só não sei! Eu gosto dele, mas não acho que seja dessa forma... Acho que é isso... E mesmo que eu sentisse alguma coisa, ele não sentiria nada...

—Acho que o Usopp não é tão idiota, como o Luffy, a ponto de não perceber o que os dois sentem! _Nami a encarou.

—Perae! Como o Luffy? _Perona encarou a ruiva.

—Significa que ele gosta de alguém? Ou de você? _Robin a encarou.

—Nunca disse isso! _Nami tentou fugir do assunto. _O que tentei dizer é que ele não notaria...

O silêncio reinou no local.

—Mas Robin-nii tem alguém que você gosta né? _Koala pensou um pouco. _Não! A pergunta era: Você gosta do Zoro né?

—Na verdade vocês dois se dão bem e formam um casal e tanto! _Nami comentou.

—Você não falou de quem você gosta Nami... _Robin devolveu.

—Ninguem! Não gosto de ninguém! Não fuja do assunto! Você gosta do Z...

—Ou Law... Pode ser o Law também! Vocês são amigos e seus interesses são bem parecidos! _Perona comentou calmamente.

—Verdade! E o Tral é tão inteligente quanto você! Convenhamos que Zoro não é nenhum gênio! _Nami pensou.

—Além de não ter o mínimo senso de direção! Enfim, você e Law passam bastante tempo juntos não é? _Perona concluiu.

—Não, não gosto do Law! Nós apenas trocamos ideias sobre livros!

—Então gosta mesmo é do Zoro? _Koala perguntou.

—E você Koala? _Robin a encarou.

—O-o que tem eu? _Ela se assustou um pouco.

­­­_ Gosta do Sabo-kun? _A morena fez a menor corar.

—N-não! L-lo-logi... Não! E-e-eu n-não o vejo desse jeito! N-n-nã-nã-o g-gos-to do S-S-As-Sab-Sabo-kun!

—Shh! Estou ouvindo algo vindo do outro lado! Será que? _Ana temeu pela resposta.

—Pode apostar! _Bonney se levantou e foi até a divisória. _Vou contar até três!