O reinado

Capítulo 11


Capitulo 11

P.O.V MAXON

Eu estava tão feliz de ter América finalmente de volta em meus braços que nem podia explicar em palavras, mas como tudo na vida de um rei dura pouco, nosso lindo momento foi interrompido, como sempre, para discutir questões burocráticas. Me arrumei rapidamente queria terminar logo e passar um tempo com a minha amada esposa. Ao sair no corredor August ainda estava a minha espera.

–EEITA, você é rápido, hein? - August me falou com cara de deboche.

–Muito obrigado por interromper. Eu fiquei sem minha esposa por uma semana, ela não tinha a mínima ideia de quem eu era, da próxima vez vou me lembrar de ir mais devagar.

August levantou a mão em um sinal de redenção, eu estava um pouco irritado por ser interrompido mas não o culpava, eu sabia que cedo ou mais tarde isso iria acontecer, só gostaria que tivesse demorado mais.

–Okay, você venceu, mas eu não podia fazer nada, é o primeiro contato da Itália desde o pedido de ajuda.

Ele tinha razão, desde que foi solicitado a ajuda da Itália para a questão dos rebeldes não havíamos recebido nenhuma resposta. Sabíamos que Nicolleta desde o inicio da aliança queria ver um país livres de casta e que os ataques rebeldes significava o enfraquecimento da realeza, não podíamos deixar eles tomarem o trono, seria o fim do país, as casta iriam continuar, as pessoas seriam punidas por crimes que não havia cometido. Tínhamos que eliminar de vez todo o perigo, mesmo que isso significasse uma guerra dentro do país.

–Chegamos.

August me disse quando estávamos em frente a porta da sala de reunião, havia uma movimentação lá dentro, todos que estavam presentes pararam o que estavam fazendo para me reverenciar. Eu sorri comigo mesmo pensando que se América estivesse aqui odiaria toda essa formalidade.

Observei toda a sala e vi que havia um telefone em frente a minha cadeira, me dirigi até lá e me sentei.

–Bom dia, hoje estamos esperando a ligação do rei da Itália para a confirmação de assistência durante a invasão ao norte do país com a intenção de repelir o grupo cujo se opõe a monarquia. Em quanto aguardamos eu gostaria de saber como é que estão as preparações. Jonathan, Jonh e Tyler com estão os gastos?

Jonathan se levantou ele tinha cerca de 35 anos, olhos castanhos claros, cabelo preto e um porte forte.

–Majestade. - Disse fazendo uma reverencia ao se levantar. - Foram recrutados mas 200 soldados isso deu um gasto de...

Cerca de uma hora depois eu já estava a par de tudo o que havia sido feito, os gastos foram altos mas as exportações de produtos para outros países havia coberto tudo e ainda gerado lucro. As tropas já estava sendo devidamente treinadas e colocada em seus posto esperando somente a vinda de mais recrutas para os ataques, nós éramos muitos mas os rebeldes eram mais, necessitávamos de ajuda se quiséssemos deter-los.

Ouço um barulho estranho e percebo que é o telefone que esta tocando.

–Alô.

–Ciao, Maxon!!

–Nicolleta?

–Sim

–Pensei que o seu pai iria falar.

–Ou sim, mas ele esta me deixando tomar o controle já que sou eu que irá liderar o país daqui a pouco.

Nicolleta era a única princesas que eu conhecia que iria liderar o país, o rei deixava claro isso para qualquer um que tentasse se aproximar dela para tomar o seu de liderança lugar através do casamento.

–Claro, desculpe. Então os senhores já tomaram alguma decisão ?

–Sim, mas antes eu gostaria de saber com está América.

Marlee havia avisado Nicolleta, após o casamento ela, América e Nicolleta se tornaram grandes amigas que nem mesmo eu entendia, mas era bom ver a relação das três como velhas amigas que não precisava se preocupar com nada, apesar de serem completamente diferentes. Eu via que América realmente gostava delas e eu ficava feliz com a reação de preocupação de Nicolleta com a minha esposa.

–Ela esta ótima, já recobrou a memória e agora voltou a aprontar como sempre.

– Grazie a Dio, fico muito feliz em ouvir isso. Bem sobre o ataque não tenho boas noticias.

Ao ouvir aquilo me endireitei na cadeira me preparando para ouvir o que viria.

P.O.V AMERICA.

Eu fiquei mas um tempo deitada no colchão, olhei para fora e vi que o sol brilhava, me levantei e fui até o armário peguei uma das calças jeans, uma blusa azul clara e calcei um tênis preto e sai sem nenhum lugar em mente. Passei pela sala de música mas não estava com vontade de tocar, entrei na biblioteca percorri algumas estantes mas também não estava querendo ler, ao sair da biblioteca acabei trombando com Carter e quase cai se ele não tivesse me segurado.

–Perdão, Majestade - Ele disse fazendo uma reverencia quando ambos já haviam se estabilizados. Cruzeis os braços e o encarei.

–Que isso, Carter, nós somos amigos, não precisa dessa formalidade toda e muito menos de majestade. - Eu disse gesticulando com a mão e fazendo uma pequena reverencia toda desengonçada. Carter riu da minha tentativa frustada.

–Me chame de América.

–Como quiser senho...América.

Balancei a cabeça, rindo de sua tentativa de me chamar apenas pelo nome sem estar acompanhado de majestade, senhora ou senhorita.

–Carter.

–Sim?

–Sem querer sem intrometida mas você não devia estar na reunião que está acontecendo.

–É que eu estava no exame com Marlee.

–Ó meu Deus, ela esta bem?

–Sim, é que agora é rotina. Você sabe, por causa do bebê.

–Verdade. E quando vocês vão poder saber o sexo?

–Daqui a dois meses mais ou menos.

–Você deve estar ansioso.

–Muito, bem eu tenho que ir para a reunião.

– Ou okay.

Carter se despediu com mais uma reverencia e antes que eu pudesse protestar ele já havia saído de vista.

Eu continuei o meu tour pelo castelo e acabei parando do lado de fora, comecei a contorna o castelo, havia vários guardas rondando e toda vez que me viam paravam fazia uma reverencia e sempre falavam “Bom dia, Majestade” eu nunca iria me acostumar com isso. Rainha, majestade, reverencia era tudo um pouco de mais para mim.

Continuei a andar pelo castelo, o “quintal” era lindo, havia jardineiros cuidando do jardim, não sei como poderia ficar mais bonito, havia um caminho de pedra que levava a uma enorme cascata feita de pedra no centro e em volta árvores com bancos em baixo. Flores de todas as cores exalavam um perfume maravilhoso no ar, a grama tinha um verde vivo e alegre, pássaros fazia seus ninhos nas árvores, era tudo tão lindo que até me perguntei se era real, fiquei parada observando um pouco. Tornei a andar.

Não vi o quão longe estava até avistar o estábulos. As baias estava repletas de cavalos alguns estavam nos campos treinando ou apenas relaxando, havia pessoas cuidando dos cavalos.

Um dos animais me chamou a atenção, ele era todo preto, sua crina era preta e nas pontas castanho, seus olhos eram castanhos e transmitia fúria e confusão, como se ninguém pudesse domá-lo. Isso me chamou fui me aproximando aos poucos, ele era ainda maior de perto, não parava no lugar ficava andando de um lado para o outro, mas a baia não era grande o bastante.

–Eu não me aproximaria, Majestade, ele foi comprado semana passada mas ninguém consegue domá-lo.

Tomei um susto com a voz repentina.

–Ó meu Deus, você me deu um susto.

–Desculpe, Majestade, não queria assustá-la - Disse o menino fazendo uma reverencia. Ele devia ter uns 21 anos, era alto com cabelos castanhos e olhos azuis.

–Tudo bem. Mas por que ninguém consegue domá-lo?

–Não sabemos, majestade.Tenho que ir alimentar os outros, mas se eu fosse a senhora manteria uma distância segura.

O menino já estava saindo.

–Espere.

–Majestade. - Ele disse fazendo uma reverencia, bufei mas continuei a falar.

–Como ele se chama? - Eu disse apontando para o cavalo.

– Storm (tempestade)

–Obrigada...hein...

–Ian, Majestade.

–Obrigada, Ian, pode me chamar de América.

–Como quiser majes..América.

Ele se virou depois de fazer outra reverencia e saiu para os suas tarefas

Me aproximei da baia de Storm que agora me encarava.

–Você me lembra uma pessoa sabia?

O cavalo relinchou, eu me aproximei e toquei um mão em sua cara alisando a sua crina, sentia seus fortes músculos em minha mão, ele era lindo e forte.

–Você lembra a mim, também não gosto o que me digam o que fazer. Acho que em certa parte fiquei aliviada quando virei rainha, agora não tem ninguém que mande em mim.

O cavalo se aproximou quando eu parei de fazer carinho.

–Você gosta disso, não é?

Ele balançou o rabo e trotou sem sair do lugar. Não pude deixar de sorrir.

–Sabe eu gosto de correr por ai descalça sentindo a grama nos pés. Aposto que você também gosta, nós poderíamos fazer isso juntos que tal, ninguém precisa saber.

–Parece que vocês já se tornaram amigos. Já estão até pensando em fugir juntos, devo me preocupar?

Sorri ao ouvir aquela voz, me virei e deparei com lindo Maxon com as mãos nos bolsos, a camisa fora da calça e o cabelo ligeiramente bagunçado.

–O que houve com você?

Perguntei correndo o dedo por todo o seu corpo, ele se aproximou e depositou um beijo em meus lábios.

–Nada, mas tarde conversamos. Vamos que eu preparei um piquenique para nós dois.

Segui Maxon até o nosso lugar, o dia estava quente mas as árvores sopravam um brisa suave refrescando o ar. Havia uma mesa e um canto com almofadas no centro do jardim juntamente com um lençol estendido na grama a sobra de uma árvore.

Em cima da mesa havia bolos, sucos, chás, tortas e biscoitos. Estava tudo simples mas maravilhoso.

–A Maxon está tudo muito lindo.

Fui até ele que passou a mão pela minha cintura me puxando para mais perto, com o lábios quase colados aos meus ele sussurrou.

–Que bom que gostou!

Estávamos envolvidos em um beijo calmo e terno quando fui interrompida pela minha barriga que roncava.

–Acho que alguém esta com fome. – Ele disse com um sorriso travesso no rosto.

–Talvez um pouquinho. - Eu disse louca para atacar tudo na mesa.

Ele me conduziu até a cadeira ainda com os braços em minha cintura, me acomodei na cadeira enquanto ele sentava. Ficamos nos encarando por alguns segundos quando ele finalmente falo.

–Coma, fiz isso para você.

Comecei a pegar um pouco de cada coisa até que meu prato estivesse cheio, Maxon soltou uma gargalhada quando eu colocava o primeiro pedaço de bolo na boca.

–O que foi? - Perguntei assim que terminei de engolir a comida.

–Nada, é que eu ainda me impressiono com o seu apetite.

–Eu era uma cinco lembra.

O sorriso de Maxon diminui, lembro do dia em que falei para ele quando eu havia passado fome, ver ele a reação dele foi assustadora. Resolvi mudar de assuntos.

–Então... - Eu disse entre um mordida e outra. - O que aconteceu na reunião?

Maxon me encarou por alguns minutos, talvez organizando os seus pensamentos antes de falar.

–América, eles não vão poder nos ajudar.

–O que? Maxon, nós precisamos fazer alguma coisa.

–Eu sei, América, mas somente com as nossas tropas não será possível. Eles são muitos e não temos soldados suficiente.

–Por que a Itália não poderá nos ajudar?

–Eles entraram em guerra com a Inglaterra e pediram nossa ajuda, agora está sendo mandado tropas para o território Inglês. Após essa guerra acabar podemos ver a questão dos rebeldes, por enquanto é torcer para que eles não tentem mais nada.

–Quanto tempo demora uma guerra?

–Messes, talvez anos.

–Anos?

Eu não consegui conter a minha indignação.Anos em uma guerra! Quantas pessoas eram mortas por essas coisas tão idiotas e fulas?

–Sim, mas é complicado América. Não estou aqui para discutir guerra com você.

Eu não o questionei, acho que a fome falava mais alto. Depois de um tempo em silêncio e a barriga cheia, Maxon e eu nos levantamos, deitamos no lençol que havia em cima da grama e ficamos observamos as nuvens.

–Veja aquele parece um cavalo. – Maxon me disse apontando para uma das nuvens que passavam.

–Para mim parece um sanduíche.

Maxon caiu na gargalhada.

–Tudo para você parece comida.

–Não é bem assim. - Eu disse dando um soco de leve em seu braço em enquanto ele ainda ria.

–América, eu tenho uma noticia.

Maxon se disse se virando apoiando o cabeça no braço e me encarando.

–É? E qual é a sua noticia?

–Partimos hoje para nossa lua de mel.

–Sério?

–Sim.

–Ai, Max, isso é ótimo!

Pulei em seu colo e o envolvi em um beijo longo e caloroso.

–------------------------------------------------------------------------------

Ei eu de novo eu vim aqui pedir comentarios , por que eu adoro quando vcs comentam, e adoro responder e obrigada Gabi por comentar, adoro os seus comentarios, voce é uma fofa!! E tambem veio comunicar que JÁ SAIU A SINOPSE E A CAPA DE THE HEIR!!!!! (DANCINHA DA VITORIA) eu vo colocar aqui em baixo a sinopse para quem não viu e a capa.

"Vinte anos atrás America Singer entrou na seleção e conquistou o coração do príncipe Maxon. Agora chegou o momento da princesa Eadlyn realizar sua própria seleção. A princesa não acredita que sua seleção pode ter uma história de amor de conto de fadas, como a dos seus pais. Mas quando a competição começa, ela descobre que encontrar seu próprio ''felizes para sempre'' não é tão impossível quanto ela pensou."