O que eu mais desejo

Capítulo 68 - Anistia


Dimensão 13, 15 horas — Castelo de Ahist.
As horas se passaram voando e o que era noite agora é dia o anjo havia chegado em Ahiste no dia anterior, mas assim como ele Liam espera a chegada de Nero no castelo.
Quando o vampiro chegou lá a três dias atrás, o reizinho se encontrava em uma reunião na cidade vizinha sobre as novas alianças que havia iniciado com um vilarejo afastado ao norte dos elfos.
O vampiro e o anjo se encontram na sala de Othom o mesmo parecia animado com a companhia de ambos.
— O rei deve estar chegando - comenta o almirante olhando o relógio, Neilan agora foca no objeto.
— É - concorda ele mordendo a maçã que tinha trazido do refeitório.
— Vocês ainda não me contaram o que querem com ele - diz Othom de maneira calma.
— Te conto tudo assim que eu conversar com o rei - fala Liam enquanto folheava o livro em suas mãos.
O que fez Othom ficar mais curioso sobre o assunto que iria tratar com o reizinho mais tarde. As horas não demoraram a se passar já estava escurecendo quando Nero chegou na frente do castelo.
Ansioso para entrar e desmaiar em sua cama, a viagem tinha o deixado esgotado ficar um tempo sossegado seria a melhor coisa para ele, mas ao entrar no castelo e ver Liam e Neilan ali imaginou que era uma nova visita deles.
Assim que ele se aproxima deles os três fazem uma referência ao coroado que olha para os lados procurando a humana.
— Onde esta a Rubi? - pergunta ele de maneira calma.
— É sobre isto que eu vim conversar com a majestade - responde Liam de maneira seria.
— O.k, vamos para o meu escritório - fala Nero tomando a frente.
Seguindo pelos corredores o vampiro pediu para que Othom e Neilan esperem que os dois terminem a conversa para que eles possam entrar no escritório depois. O rei e o soldado azul adentram na sala e fecham a porta logo em seguida.
Nero se senta e Liam preferiu ficar de pé, os dois de entre olham rapidamente.
— Já pode me contar o que aconteceu - inicia Nero de maneira calma.
— A Rubi foi presa em Quena, e preciso urgentemente que ofereça a anistia a ela senão ela será executada junto com os traidores da coroa - explica Liam.
— O que ela fez? - pergunta o rei de maneira seria.
— Ela me contou que teve uma visão no qual o rei Afonso mata o príncipe herdeiro e sua noiva envenenada, a Rubi descobriu onde estava escondido o veneno e o roubou em intuito de esconde-lo e salvar os dois - fala o vampiro de maneira calma.
—Visões - Nero repete pensando na humana e nos feitos que ela vez com sua clarividência.
— Acredita em mim e que ela é inocente? - pergunta Liam.
— Sim, sei que não é da natureza da Rubi agir desta maneira e se ela fez o que fez foi para proteger o príncipe James - responde Nero calmamente.
— Então vai oferecer a anistia? Não é? - fala Liam de maneira esperançosa.
— Vou - concorda Nero - Mas você sabe que não vai, mas vê-la com tanta frequência e que como soldado de Quena ela se torna uma estranha para você a partir do momento que vir para cá.
—Deixarei Quena junto com ela e virei para cá - responde o vampiro.
— Você realmente é muito corajoso sabendo dos serviços que presta para Ahist, só para ficar com sua protegida - diz Nero observando ele.
— Ela faria o mesmo por mim, mas minha maior preocupação e conseguir a anistia dela a tempo e proteger o príncipe herdeiro - fala Liam.
— Vou precisar de um tempo para conseguir a anestia, mas vamos salva-la - diz Nero se levantando o mesmo caminha para perto do vampiro - Espero não ser duro para você servir a terceira geração dos Braviera - comenta, o que fez o Liam esboçar um sorriso de lado.
Depois da ali Othom foi começar a papelada para a anestia da Rubi, Nero sabia muito bem que o conselho não gostaria muito disto, mas ele no momento ignorava qualquer um que tentasse se opor a anestia da humana.
Magno acaba de chegar na cidade vizinha da capital, o mesmo seguiu pelas ruelas, de maneira rápida para chegar logo em uma pequena loja, assim que ele adentra é recebido por uma garota meio gato de cabelos ondulados cor de cereja, a mesma se aproxima.
— Seja bem-vindo como posso ajudar? - pergunta ela de maneira educada.
— Gostaria de conversar com a senhora Deluca - responde Magno.
— Me acompanhe - diz a menina gato guiando ele para os fundos da loja, a mesma abre a porta do porão e ponta lá para baixo - É só seguir.
O capitão balança a cabeça positivamente e desce as escadas até encontrar uma senhora de por volta uns oitenta anos a mesma esta senta em uma cadeira lendo em quanto toma chá de maneira bem despreocupa.
Ela levanta seu olhar para o visitante que acaba de chegar a mesma semicerra os olhos tentando lembrar dele até que vem em sua mente o nome do capitão.
— Magno - diz ela, o mesmo esboça um sorriso.
— Olá - cumprimenta ele se aproximando.
— A quanto tempo - diz a mais velha fazendo uma pausa - O que te traz aqui?
— Preciso de algumas informações sigilosas sobre um caso - responde Magno.
— Me conte mais - insiste ela.
— Preciso saber tudo absolutamente tudo sobre a morte do antigo rei Afonso até sobre a autópsia dele - fala o capitão de maneira seria.
— Claro - responde ela colocando o livro de lado e se levantando e logo segue para a frente de um armário e o abre é procura pela família real de Quena entre os diversos documentos até encontrar uma pasta e tira-la de lá e entregar a ele - Sabe que isso vai custar caro não sabe?
— Já vim preparado, aqui - diz ele tirando o dinheiro da mochila e entregando a ela que conta o ouro rapidamente e guarda dentro de um cofre rapidamente - Certeza que aqui tem tudo?
— Sim, são informações que são segredos de estados revelam as coisas que nem o próprio rei saberia - diz Deluca de maneira calma - Sabe que minhas informações vêm diretamente da minha fonte do Submundo lá encontramos tudo - sorri de maneira assustadora.
— Sei bem - responde Magno de maneira sensata folheando a pasta de maneira rápida - Bom já vou se encontrar algo a mais que possa complementar estas informações e só me avisar que venho buscar.
— O.k - concorda.
O soldado azul sobe as escadas após guardar suas coisas, e logo em seguida ele vai para a biblioteca central, o mesmo procurou alguns jornais que falecem sobre a morte do antigo rei.
Já eram quase dezoito horas quando ele saiu de lá o mesmo seguiu para capital de trem e desceu diretamente onde fizeram a autopsia do pai de James, após conseguir algumas informações já era quase meia- noite, o capitão volta para o QG durante a madrugada.
O mesmo adentrou no castelo rapidamente, e despistou os guardas da Aurora que estavam protegendo o quarto do príncipe, quanto Magno entrou no cômodo ele vê o herdeiro dormindo ele caminha a passos silenciosos pelo quarto e colocas as informações na escrivaninha e sai da ali sem ninguém perceber.
Ao amanhecer do dia James acordou com o raio de sol invadindo seu quarto, o mesmo se levanta de demasiadamente devagar, olhando de maneira vazia para seu quarto até que seu olhar pousar sobe os papeis logo ali ao lado.
Ele caminha até documentos olhando por cima, logo teve noção do que era, e veio em sua mente o favor que havia pedido para Magno o mesmo havia sido extremamente rápido.
Se sentando na cadeira ele ficou lendo algumas das paginas, mas o sentinela havia trazido muitas informações algumas que o próprio se surpreendeu por ler coisas que eram secretas no castelo, mas estavam ali transcritas nas folhas em suas mãos.
Escutasse batidas na porta e logo o mordomo aparece ele olha para James que ainda esta lendo.
— O senhor já esta trabalhando logo cedo? - pergunta Jeff de maneira calma, o príncipe olha para o mesmo.
— É, estou um pouco ansioso pensei em me ocupar - responde James.
— Entendo, as 10 horas começaram a preparar a majestade para a cerimônia que acontecerá às 13 horas, e o café aqui dez minutos será servido - fala o mordomo de maneira explicativa com sua voz monótona.
— Claro já estou descendo - diz o príncipe, logo o homem que estava ali se retira e ele se apresa para guardar tudo antes que uma das empregadas entrem querendo arrumar o quarto.
Quando ele já estava trocado e tudo estava perfeitamente escondido desce as escadas indo para o salão lá o mesmo encontra todos menos a acompanhante da princesa o que era estranho, já que mesma não largava do pé de sua noiva.
A rainha olha para o mesmo e esboça um sorriso gentil, hoje diferente dos outros dias ela estava com os cabelos soltos dando um ar mais jovial a ela que agora reparando bem Arabella era a verdadeira cópia dela exceto pelos olhos azuis que eram de seu pai.
O príncipe se senta a mesa se juntando a eles e logo o café é servido, Arabella parecia animada já que a mesma começou o dia comendo doces e não tomando chá como ela gostava.
Esmeralda do outro lado mesa olha para ele que agora também foca nela, a mesma faz um gesto como se quis-se falar com ele depois, e o herdeiro concorda fazendo um sinal de positivo discreto.
Após a reunião os dois vão para o escritório dele que se senta no divã e a mesma na poltrona perto dele.
— O que queria me contar? - pergunta ele.
— Nada de especial apenas pensei que estaria ansioso para sua cerimónia e decidi que queria ajudar - responde ela de maneira gentil fazendo ele sorrir.
— Obrigado - responde.
— Mas você não parece tão nervoso, o que foi? - pergunta Esmeralda.
— É que anda acontecendo tantas coisas que isto parece só mais uma consequência - fala James logo esboça um sorriso de lado.
— Estou aqui para te apoiar não se esqueça - responde a princesa de maneira confiante.
— Bom cabe a Bonni? - pergunta ele.
— A ela não esta muito bem, deve passar o dia na cama - responde ela de maneira preocupada - Queria poder ficar com ela, mas não posso.
— Sinto muito, espero que ela melhore logo - fala James se levantando o mesmo vai até a prateleira e pega um dos livro e entrega para a princesa que olha e apanha logo foca na capa e depois para ele - É meu livro favorito é uma boa história para se contar, deveria ler para ela depois da festa.
Esmeralda esboça um sorriso e contrai o livro suavemente contra seu peito e mantem firmes suas pequenas mãozinhas nele, ela se levanta e se vira para o relógio e depois volta seu olhar para o rapaz a sua frente .
—É melhor irmos já esta na hora de começar a se arrumar - diz ela.
Os dois saem dali juntos, James acompanhou ela até o corredor de seu quarto, e depois da ali o mesmo volta para seu aposento onde as empregadas já o esperam para começar arruma-lo.
Rubi estava deitada na cela dela olhando para o teto de maneira pensativa, em suma o tempo que passa ali ela se dedicava em cantar, conversas com os guardas que ficavam de vigia, passar alguns momentos com Ivan ou com o Magno, mas pensava bastante em todas as coisas que aconteceram até agora.
As visões não a perturbavam mais desde quando foi presa as algemas de poder ainda estavam firmes em seus puços, mas a mesma nem se quer pensava em usar as habilidades que tinha, mas se sentia melhor já que ter todos aqueles “vertentes” a desgastavam muito, porém, ainda se permanecia preocupada com o fato faltar tão poucos dias para a execução que a mesma duvidava ser salva.
A humana ainda estava deitada quando escutou os primeiros fogos de artifícios dando início a cerimônia de consagração de James, ela se levanta e olha para as grades de sua cela, e neste mesmo momento Rubi sentiu um aperto no coração e desejava imensamente que as coisas corressem bem para o príncipe herdeiro.
Quinze estava em uma das cidades vizinha, ele na noite anterior tinha terminado seus planos juntos com Gael e agora o foco era resgatar Onze, o passo um de seu projeto estava pronto.
Ele terminou de ajeitar a farda de guarda da prisão que tinha acabado de invadir o mesmo escondeu pelo menos uns três corpos nos armários do vestiário, o rebelde sai de lá e olha discretamente para as câmeras de segurança e esboça um sorriso de lado já sabendo que o sucesso, já estava garantido…