O amigo secreto

Entrega de presentes pt3


– Bom, eu tirei uma pessoa que tem fama de emburrada, mas que tem um coração muito bom e é bastante religiosa! – Rodrigo falou

– A ESTEFHANIE! – todos falaram juntos

– Toma minha irmã, Feliz Natal! – disse ele, entregando o enorme embrulho pra ela

– Que pesado. O que sera que é? – ela disse e abriu, a sala caiu na risada – Rodrigo, que brincadeira de mal gosto é essa?

– É seu presente, ué. Como sei que ama essa coisa de santos, eu fiz uma estátua de argila da virgem de guadalupe!

– Da virgem de guadalupe? Que eu saiba essa é nossa senhora aparecida! Além de ter escrito o nome errado tá muito mal feita. As mãos são duas bolas de argila e cadê a coroa? Isso é uma tremenda falta de respeito! – Estefhanie falou, irritada

– Uhhhhhhhhh, toma trouxa. Você não é o QI da sala? O espertão? – Paola provocou

– Menos, Paola! – Paulina falou

– Agora é minha vez! – Estefhanie falou – a pessoa que eu tirei é o ser humano mais desprezível desse universo. Safada, uma vagabunda. Adora exibir o corpo, rejeita a Deus e é capaz de dormir até com mendigo de rua! – falou

– A Paola! – todos falaram

– Toma aqui, querida. Tenha um péssimo natal! – Estefhanie disse, entregando o presente

– Igualmente queridinha! – Paola respondeu, e assim que abriu o embrulho se assustou. Fervendo de raiva em seguida – O QUE SIGNIFICA ISSO? – gritou

– São aranhas, que eu peguei pra você. São suas irmãs, não é mesmo? Ah, sim. Toma cuidado porque são venenosas, assim como a dona! – falou, irônica

– Pega essas coisas e enfia na sua... – ia falando mas foi interrompida por Paulina

– Olha a boca!

– Tá, já chega. Continua, Paola! – Rodrigo falou

– A pessoa que eu tirei é lindo, milionário, gostoso e vai adorar a surpresa que eu preparei pra ele! – piscou

– O Douglas! – responderam

– Toma aqui, querido! Tenha um ótimo natal! – disse, dando um selinho nele

– Obrigado! – falou e em seguida abriu. Todos ficaram surpresos ao ver o que era, e Paulina não sabia aonde pôr a cara – Você pintou um quadro seu nua? – ele perguntou, ainda surpreso

– Eu não queridinho, foi um amiguinho! – disse, com um sorrisinho safado – agora vai poder olhar meu corpo a todo instante