Na aldeia Bokuto já havia aberto o cadeado da grade, quando o cocheiro voltou para ver se eles ainda estavam trancados dentro da gaiola notou que o cadeado não estava mais lá e os prisioneiros também não.

Do lado de fora estava Bokuto olhando para o cocheiro com um sorriso no rosto.

— Hola. - cumprimentou Bokuto ao lado da carroça. - ohh parece que isso é seu. - falou entregando o cadeado que estava em sua mão, o cocheiro pegou o cadeado confuso.

Shoyo montou no Hey Hey e cavalgou até o castelo o mais rápido que pode.

— Ele é muito decidido. - comentou Bokuto olhando Shoyo indo para bem longe. - tem filhos? - perguntou para o cocheiro que o olhava confuso.

No castelo ainda estava havendo uma batalha entre objetos e pessoas, Iwaizumi depois que Tanaka saiu de cima dele se sentou no chão não acreditando que Oikawa o abandonou.

— Ninguém vai te proteger agora. - falou Tsukishima espancando o rosto de Iwaizumi que tentou pegar ele, mas já estava longe.

Oikawa continuava subindo as escadas até a ala oeste à procura da fera.

No andar de baixo, na entrada da sala estava Nishinoya jogando pratos nas pessoas.

— 1.. 2.. 3.. 4.. 5.. 6… 7.. 8.. - contava Nishinoya enquanto atirava pires nas pessoas as derrubando.

— Esse é meu garoto hahaha - falou Daichi orgulhoso no topo da escada. - Excelente, a infantaria chegou. - disse quando uma mesa cheia de livros foi até ele junto com a Shimizu.

— Ohhh. - cantou Shimizu ao chegar.

— Eles vão ter uma lição. - falou Daichi olhando para as pessoas do topo da escada. - vão! - ordenou que os livros atacassem. - hahaha são chamados de livros seus mosqueteiros de araque.

Lá em baixo havia três homens que olharam para Daichi lá em cima com muita raiva pelo que ele disse.

— Ou ou fui. - falou Daichi com medo dos três homens.

Os três subiram na escada correndo indo em direção onde estava o Daichi.

— Eu sou só um relógio. - falava Daichi com medo dos três. - ai não! - gritou indo se esconder.

— Hahaha que a aqui garotos. - falou Shimizu aparecendo na frente dos três homens. - lalala um lacinho aqui… lalala. - abriu as portas do guarda roupa e os trocou de roupa para vestidos de gala. - ficou mais que bonitinhos. - disse para os três.

— Ahhhh - gritaram dois deles saindo correndo e um só agradeceu e saiu saltitando de alegria.

— Vão em paz, em paz! - cantarolou Shimizu para eles.

Na floresta estava Shoyo galopando o mais rápido que conseguia em direção ao castelo.

No castelo Daichi e Shimizu ajudaram Sugawara a ficar preso no lustre.

— Como querem o chá… quente ou fervendo? - gritou Sugawara derramando água quente nas pessoas abaixo de si. - oh senhor Asahi - parou de derramar assim que viu o rapaz que conhece desde pequeno. - Ahhhhhhhh… - gritou ao perder o equilíbrio e cair do lustre.

— Papai! - gritou Nishinoya ao ver seu pai caindo.

— Ahhhhhh. - continuou gritando Sugawara até que Iwaizumi o salvou. - ohh obrigado. - agradeceu a ele.

Iwaizumi teve que se esquivar para não ser acertado pelas pessoas ao seu redor.

— Toma essa. - falou Sugawara jorrou água quente para um que estava se aproximando e o Iwaizumi socando o outro. - Gostei de ver. - disse sorrindo para Iwaizumi.

— Estive sempre com o Oikawa, senhor, mas não estamos numa muito boa agora. - falou Iwaizumi para o bule.

— Você é bom demais para ele. - falou Sugawara olhando nos olhos dele.

— É.. - concordou Iwaizumi com o que o bule estava falando.

— É melhor a gente continuar. - falou Sugawara querendo ajudar os seus companheiros.

Numa parte perto da lareira estava Tanaka derrubando algumas pessoas ao seu redor.

— Hã!? Muito bene... a.. Música… para trás. - falou Tanaka afastando algumas pessoas.

— Parem esse instrumento. - gritou uma mulher de cabelos castanhos curtos com um machado na mão.

— O que? Ou ou… - exclamou Tanaka ao olhar para a mulher com o machado no início das escadas.

— Maestro! - gritou Shimizu no topo das escadas.

— Amore, por fim… - gritou Tanaka ao ver Shimizu.

— Estou indo amore. - falou Shimizu subindo no parapeito. - é agora, lá vem a dama Shimizu vai cantar aahhhhh. - disse antes de pular para o andar de baixo derrubando a mulher que estava com o machado.

— Bravissima. - parabenizou Tanaka antes de começar a atirar as teclas nas pessoas a sua volta.

— Hahaha.. Olha os pés. - alertou Kuroo acendendo uma trilha de pólvora no chão. - hahaha… - começou a rir das pessoas que estavam se assustando. - vão!

Os aldeões começaram a ir embora desesperados, enquanto a Hitoka subia as escadas em direção a ala oeste.

— Bon voyage. - falou Kuroo acenando para os aldeões. - Boa operação. - disse para todos os seus colegas.

— E não voltem. - falou Daichi apontando uma mini espada para a porta.

Enquanto todos corriam para fugir do castelo, Shoyo estava chegando com Hey Hey.

Oikawa estava quase chegando no local em que a fera estava, chegando lá encontrou a fera de costas para ele.

— Hola, fera. - falou Oikawa parando atrás de Kageyama apontando uma arma na direção dele. - sou Oikawa. - se apresentou quando Kageyama se virou na sua direção. - Chibi-chan me enviou. - disse convicto se aproximando quando Kageyama que ficou olhando em outra direção sem ser para ele. - você gosta dele, achou que ele iria querer você? - comentou debochado.

Oikawa atirou no Kageyama que se desequilibrou caindo para um telhado que estava logo abaixo, Tobio se segurou para não cair no chão, olhou para cima vendo Oikawa tentar recarregar a besta mas não havia encontrado as flechas.

— Chibi-chan? - falou Oikawa ao se virar e ver Shoyo atrás dele, olhando suas flechas na mão dele. - Chibi-chan poderia me devolver as minhas flechas? - disse tentando se aproximar de Shoyo.

— Nunca. - falou Shoyo quebrando as flechas no meio. - cadê ele? - perguntou desesperado olhando Oikawa.

— Vamos voltar para a aldeia e você vai ficar comigo. - falou Oikawa convicto pegando uma arma da bota que usava. - e a cabeça da fera ficará pendurada no quarto. - disse entredentes.

— Nunca. - falou Shoyo correndo para pegar a arma que Oikawa segurava.

Houve um tremor que derrubou Oikawa para um piso abaixo e sua arma para bem longe, Oikawa saiu correndo para pegar a arma, Shoyo foi atrás dele.

— Vou te pegar fera. - gritou Oikawa descendo para pegar a arma.

Kageyama tinha perdido a força e estava escorregando pelo telhado, Oikawa estava chegando perto de onde a arma tinha caído e Shoyo logo atrás dele, Kageyama começou a pular entre os telhado, mas quando havia pulado para o quinto telhado tinha perdido o equilíbrio e quase caído.

— Não! - gritou Shoyo ao ver Kageyama quase caindo do telhado.

— Hinata? - perguntou Kageyama na dúvida se era mesmo ele, olhou na direção da voz e o viu parado em uma janela da torre o olhando preocupado. - Hinata! - gritou para ele. - você voltou? - perguntou indignado com o que via.

— Eu tentei impedi-los. - gritou Shoyo para ele ouvir.

— Fique aí! Eu to indo. - disse Kageyama indo em direção de Shoyo pelos telhados.

Kageyama tinha chegado num caminho para a torre que estava Shoyo, mas apareceu Oikawa na sua frente com um pedaço de rocha e começou a bater no Kageyama o deixando desorientado.

— Oikawa! - gritou Shoyo desesperado ao ver o que ele estava fazendo. - não!

Tobio ao ouvir a voz de Shoyo começou a reagir, segurou o pedaço de rocha que Oikawa estava prestes a acertar ele o tirando da mão dele jogando para longe, segurou Oikawa pela gola da camisa o empurrando para a beira da ponte, Shoyo olhou aquilo surpreso.

— Não me solte. - falou Oikawa com medo. - Eu imploro, já chega fera. - ao dizer isso Kageyama o puxou de volta para perto.

— Eu não sou uma fera. - falou Kageyama colocando com nenhuma delicadeza Oikawa no chão. - vá… vá embora. - disse quando Oikawa ficou de pé começando a correr para longe dele.

— Não! - gritou Shoyo preocupado. - não vai dá. - gritou para Kageyama não ir pois ele ia pular na sua direção mas estava longe demais, Tobio pulou caindo quase na beirada do chão na frente dele.

Quando enfim Kageyama tinha ficado de pé na frente de Shoyo, Oikawa que estava logo atrás onde a arma tinha caído deu um tiro no Kageyama o derrubando no chão bem em frente a Shoyo.

— Para! - gritou Shoyo olhando para Oikawa enquanto ajudava Kageyama a se levantar. - vem, vem… - falava para Kageyama se levantar.

Oikawa deu mais um tiro em Kageyama, mas o chão em que estava começou a desmoronar o derrubando.

— Ahhhh! - gritou Oikawa ao cair.