O Sol Da Meia-Noite.

A Primeira impressão, é a que fica.


O frio envolvia Astrid hofferson como um cobertor, ela estava cara a cara com sua nova realidade, “mais um passo, somente mais um passo, e minha vida automaticamente mudara. ” Pensou.

O lugar era lindo, realmente era igual a um palácio, mas era um internato, uma utopia com nome de internato, o portão era com grades de ferro antigas típico, tinha lustres antigos, com caminhos no chão de concreto até a entrada (INTERNATO), com uma mão Astrid carregava sua bolsa e com a outra uma Coca-Cola, sua malas estavam sendo levedas até seu quarto, com certeza elas iriam chegar primeiro que a garota, ela ficou lá paralisada olhando para a porta, até que um de seus mordomos se aproximou lentamente para não assusta-la é disse:

–Senhora, com todo o respeito, não creio que vai conseguir ler os pensamentos da porta!-disse seu mordomo e melhor amigo, fazendo Astrid soltar um sorriso de leve.

– Hum, eu sei!-exclamou a garota.

–Vai entrar?-perguntou se aproximando mais do portão de ferro.

–Sim!-disse entre risos, enquanto tomava mais um gole de seu refrigerante. -Poderia ir à frente, não tem motivo obvio!

–Sim senhora!-exclamou se retirando, e ao mesmo tempo tomando a bolsa dos braços da garota, que resolve dar a ele.

Astrid estava vestida com roupas cara de marca, essencialmente da Channel, a garota vestia um vestido curto, pela parte de cima até a cintura era feita de renta, e a saia de um tecido branco (ASTRID LOOK).

Ela resolve entrar, toma um rápido gole de seu refrigerante e encara sua realidade, seus passos davam para ser escutados, até ela entrar, sua visão foi de um colegial, gente em bancos conversando, jogadores de Basquete, Futebol americano, vôlei etc.., Nerds com trabalhos nas mãos, Nerds fazendo trabalho, gente trocando abraços e cochichando algo, para sua sorte ninguém a notou, ela caminhou sem perceber o que vinha a sua frente, um menino aparentava ter sua idade, loiro, olhos azuis, não muito branco, ele corria em alta velocidade como se fosse um jogo de Kart em sua direção, ele queria uma bola que rodopiava no ar, era uma bola de futebol americano, quanto Astrid se deu conta o rapaz já estava bem próximo, provavelmente ele não a viu, Astrid tentou ir para o lado mas era tarde de mais, o garoto pegou a bola nos ares sem ver que ela estava atrás, tanto a bola quanto a mão do garoto tocaram em seu refrigerante que derramou em seu vestido, cerca de milésimos, ela já estava jogada no chão, e seu copo a um metro de distancia, com um rapaz completamente desconhecido em cima dela, tudo foi muito rápido, em uma fração de segundos, mas para Astrid tudo foi como se estivesse em câmera lenta, ela só sabia rir de si mesma, e foi o que ela fez:

–Ah cara, você está bem?-Perguntou o loiro se levantando.

–Sim!-disse a garota soltando uma risada leve, ao mesmo tempo o rapaz estende sua mão levanta-la, ela concedeu ao seu pedido.

–Olha foi mal eu....

–Não, tudo bem!-exclamou a loira, interrompendo o rapaz. –Só que a ideia que tinha em mente era que eu iria tomar, e jogar fora!

–É a leia da vida não é?-perguntou o rapaz tentando ser gentil.

–É só que essa lei foi “comprometida”. –disse fazendo aspas com suas mãos.

–Olha, foi mal mesmo eu juro que não foi intencional!

–Tudo bem!

–Serio?-Astrid Assentiu. –Bom então, meu nome é Arthur.

–Prazer Arthur, eu sou a Astrid!-disse estendendo sua mão, que foi retribuído com um aperto em sinal de paz. –Então você joga futebol americano?

–Na verdade, não, eu jogo Basquete, mas estava treinando para vez se eu entro no time de Futebol Americano!

–Acho que tem chances, mas posso ser sincera?- Arthur assentiu com a cabeça. –Você não tem cara de quem joga Baquete!-Arthur riu.

–Eu sei na verdade ninguém do time tem altura para isso, mas quem disse que tamanho é documento?

–Verdade!

–Arthur, vamos cara!-Gritou um ruivo de olhos verdes atrás de Astrid.

–Eu tenho que ir! A gente se vê por ai!

–Tá, até mais!

Astrid resolveu ir para seu quarto, local onde atualmente estariam suas malas e seu mordomo, ela caminhou até chegar a uma área livre, um parque, cheio de arvores, e grama, tudo verde, com bacos de madeira altamente preservado levando em conta a quanto tempo existia aquele lugar, parecia tudo novo, mas as aparências enganam, enganam feio. Astrid se aproximou e viu duas casas, aquilo eram os dormitórios, lá os dormitórios em divididos em duas casa, uma para meninos e claro, outra para meninas, ela sabia bem disso e sabia qual era a “casa” que deveria entrar, não era só porque seu mordomo estava na frente, mas sim porque estava cheios de meninas na frente, lendo, conversando, usando seus celulares, enfim tudo o que uma menina faz, obviamente algumas acharam estranho uma garota com a roupa só refrigerante, mas Astrid nem se importou, só foi para a entrada, ao encontro de seu mordomo, aproximando-se dele ela pergunta:

–Então, qual é o meu quarto?-Perguntou.

–123!-Disse Jord, seu mordomo e fiel amigo.

Jord era seu mordomo a três anos, ele era mais velho que seus pais, tinha cinquenta e três anos, mas mesmo assim Jord parecia ser a pessoa que mais entendia Astrid nesse mundo.

–Fácil de memorizar, afinal é só os três primeiros números, o um, dois e três!

–Concordo. Então aqui nós despedimos, depois de três anos.

–Jord, pare de ser dramático, esqueceu eu vou para lar nos fins de semana?

–Não senhora, mas vão ter fins de semana que você não irá. Lembre-se disso! Mas falando de outra coisa, a senhorita percebeu que está com a blusa suja?

–Jord, claro que percebi!-disse ironicamente.

–Então, acho melhor ir se trocar!

–Já vou indo. Nós vemos em quatro dias!-disse Astrid, em seguida foi tenta abraça-lo, mas ele recuou.

–Não, somente depois que se trocar!- Astrid riu

–Então tá do começo. Nós vemos em quatro dias-disse estendendo sua mão, onde começou um aperto de mão rápido.

–Nós vemos em breve, até logo!

–Até!- disse acenando para Jord que já estava indo embora.

De fato Astrid precisava de um banho, melhor dizendo outro banho depois da chuva de refrigerante. Era o que ela iria fazer, Astrid entrou, e viu como se fosse uma cabana rústica, a construção era bem antiga, mas enquanto ela passava pelos corredores, via a porta de alguns quartos abertos, eles eram bem modernos em comparação a... Tudo o que existia lá, ela subiu cinco escadas de vinte degraus cada, degraus longos, e por isso cansativos, chegando viu seu quarto o tal de 123, a porta era antiga, era de madeira, mas ao abrir viu um quarto totalmente diferente, tinha duas camas, isso quer dizer, colega de quarto. O quarto era completamente lindo, dividido em duas partes iguais, eram duas camas cheias de travesseiros, com uma cabeceira branca com gavetas, e tinha um ventilador rosa em cada lado do quarto (QUARTO).

Astrid achou tudo aquilo lindo, mal podia esperar para passar o resto do ano lá, conversando com uma amiga na varanda, falando sobre... Qualquer coisa, brincando, rindo se divertindo, etc.. Uma amiga era tudo que ela queria