O Sol, A lua e A verdade

O dia do acerto de contas parte dois


P.O.V. Alec.

Eu achei que ela fosse me matar, mas ela não matou. Me estendeu a mão.

—Porque?

—Porque eu sou tudo o que você não é.

Os que se renderam sobreviveram e foram convidados a ficar, alguns escolheram ficar com os Cullen, outros foram com os Denali e outros seguiram seu próprio caminho.

Eu vi a menininha ir até a loira grávida e perguntar:

—Você vai morrer também?

—O que?

—Minha mãe morreu quando eu nasci, você vai morrer também?

—Acho que não. Espero que não.

—Mas, ela voltou. O meu sangue fez ela voltar como uma híbrida, mas não adiantou muito ela morreu de novo a algum tempo atrás.

—Você fique sossegada, não vai morrer no parto. Vamos fazer uma cesariana.

Ela estava bebendo uma bolsa de sangue.

—Você é muito linda.

—Obrigado Hope, você também é muito linda.

—Eu pareço com a minha mãe?

—Com a graça de Deus não.

—Porque com a graça de Deus?

—Eu não vou falar mal dos mortos, mas também não tenho nada de bom para dizer sobre Hayley Marshall. Você quer?

Ela ofereceu a bolsa bebida pela metade para a menina.

—Não. Eca.

—Desculpe, eu esqueci. E você garoto, não ta com sede?

—Eu vou me alimentar depois.

—É melhor não.

Disse a garota.

—Não?

—Se você beber o sangue de uma pessoa viva aqui das redondezas vai passar muito mal.

—Porque?

—Porque o sangue deles está cheio de... verbena. Um veneno que faz os vampiros passarem mal, pode ser até letal.

—Bobagem.

—Tudo bem. Mas, quando você passar mal, não vai poder dizer que eu não avisei.

—Como você chama?

—Caroline. Eu já fui namorada do seu pai, obviamente, mas ai ele dormiu com a sua mãe e eu chutei o traseiro de híbrido Original dele.

Ela se levantou e foi ao banheiro. O híbrido fez uma careta e a menininha deu risada.

—Uma vampira grávida que faz xixi. Nunca pensei que fosse possível.

A menininha, Hope veio até mim e me perguntou:

—Você é um demônio?

Eu me abaixei no nível dela e respondi:

—Não. Eu sou um vampiro, de uma raça superior.

—Você é o vampiro mais esquisito que eu já vi. E eu já vi muitos vampiros, mas nenhum tão esquisito quanto você.

—Se você não é uma vampira o que você é?

—Eu sou uma bruxa Mikaelson. Sou a Princesa dos Lobisomens do Bayo, descendente da Hollow, eu matei ela. E se eu matei ela, eu posso matar você também se for malvado comigo.

Ela se virou e seu cabelo bateu na minha cara. O pai deu risada.

Hope se sentou ao lado de Caroline e perguntou:

—Eu posso colocar a mão na sua barriga?

—Claro. Só não garanto que elas vão se mexer.

—Oi irmãzinhas, eu sou a Hope. Logo nós vamos brincar juntas, vou ensinar vocês a fazerem feitiços e a cantar, e a pintar. Elas se mexeram, eu senti.

—Eu também. Vem cá Klaus, eu não mordo.

Ele foi e colocou a mão na barriga da mulher, então eu vi lágrimas banharem o seu rosto.

—Ele produz lágrimas!

—Você gostava da minha mãe?

—Não. Não gostava e ela também não gostava de mim, mas eu não tenho nada contra você Hope, eu jamais lhe causaria algum mal.

—Você sabe contar histórias?

—Sei. Quando eu tinha a sua idade, minha mãe me contava uma variedade enorme de histórias antes de dormir. Algumas divertidas, algumas que eram regras.

—Regras?

—Nunca contou histórias bíblicas a ela Klaus?

—Não.

—Nunca mande um homem fazer o trabalho de uma mulher. Vem, senta ai eu vou contar pra você as histórias dos profetas do Senhor.

P.O.V. Klaus.

Eu fiquei ouvindo ela contar as histórias bíblicas para Hope, ela as contava com um sorriso, ás vezes com o rosto sério e cantava uma música em hebraico ao fim de cada história.

—Não sabia que sabia falar hebraico Caroline.

—Eu não sei falar, eu sei cantar.

Ela estava rindo quando de repente, parou.

—Ai.

Ela segurou a barriga.

As duas cópias vieram correndo juntamente com Alice Cullen e o Doutor.

—Temos que levá-la ao hospital antes que entre em trabalho de parto.

Todo mundo foi correndo pro hospital e as bruxas fizeram um feitiço para aliviar as dores do parto já que os medicamentos não faziam efeito.

Até a garotinha ajudou no feitiço e a coisa fosse o que fosse funcionava.

—Que que é isso?

—Bem vindo ao mundo real mauricinho Volturi.

Disse uma das cópias.

—Dafne. Meu nome é Dafne.

—Como inimigas ou como aliadas as bruxas tem sido uma força a se temer e uma força considerável. Por séculos os vampiros tem lutado contra elas e também ao lado delas, como aliadas ou adversárias elas são uma força a se respeitar.

Disse o homem de terno. Elijah.

Comecei a notar que o híbrido Klaus ás vezes divagava, seu olhar parecia perdido e ele olhava para o nada como se visse algo.

—O que é que há com ele?

—Meu irmão foi amaldiçoado pelos crimes que cometeu. Ele é a âncora para o outro lado, procuramos incansavelmente uma maneira de reverter o que foi feito, o feitiço, mas não encontramos. Ela, a híbrida Renesmee é a única que sabe.

Disse a loira.

—Á propósito, eu sou Rebekah.

—Alec.

—Alec. É um nome diferente.

—Meu nome é Alecssandro Volturi, mas meu apelido é Alec.

Enquanto conversávamos a vampira foi levada para o centro cirúrgico e as crianças nasceram. Duas meninas.

—Elizabeth, uma das duas tem que se chamar Elizabeth como minha mãe.

—Como chamava a sua mamãe, papai?

O híbrido respondeu com ira:

—Ester.

—Porque não chama a outra de Ester? Combina.

—Acontece docinho, que seu pai e sua avó não tinham uma relação legal.

—Mais um motivo. Talvez se você chamar a sua outra filha de Ester, você e vovó fazem as pazes.

—Tudo bem. Vamos chamar uma delas de Ester. Como a poderosa Rainha.