Pov Elena

Sentia minhas costas doer e minha cabeça. Ainda com os olhos fechados eu sentia tudo rodar. Antes de abrir os olhos dei um sorriso cinico. ' Que sonho maluco ' pensei. Ouço uma respiração ao meu lado e sinto um cheiro diferente. Não o cheiro de mofo e de coisas velhas do hotel de quinta. Mas sim aquele cheiro bom de paz. O cheiro da nossa cama.

Abri os olhos lentamente e olhei para o meu corpo que estava coberto até a cintura com um edredon. Eu estava com uma camisola vermelha. Virei minha cabeça lentamente e encarei seus olhos preocupados e confusos me olhando. Ele me olhava fixamente predendo toda sua atenção em mim.
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Não disse nada. Apenas virei pra ele, me apoiando no meu braço . Ele se vira pra mim colocando o cotovelos sob o travesseiro e apoiando sua cabeça em sua mão. Não tirando seus olhos dos meus. Nada descreveria aquele momento. Eu estava feliz e ao mesmo tempo preocupada. A única coisa que eu queria é que o momento parasse.

— Não está com medo ? — Perguntei preocupada.

— Não ! — Ele disse. Soltei um sorriso pelo tom da sua voz despreocupado.
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— A única coisa que eu tenho medo no momento. É de perder vocês Elena ! — Ele disse e encarou minha barriga por alguns segundos. Seus olhos voltaram a fitar os meus.

— Você não vai ! — Disse. E ele me olhou satisfeito.

Ele se aproxima lentamente. Suas mãos delicadas encostam em meu rosto e ele acaricia o mesmo com o polegar. Sentia meu corpo relaxar com seu toque. Seus lábios encostam nos meus com cuidado e devagar. Sua língua pede passagem e eu cedi sem pensar duas vezes. Nossas línguas dançavam como uma valsa, lenta e calma. Ele se aproxima encostando nossos corpos. Me permetindo sentir seu ereção. Soltei um sorriso entre o beijo e ele ficou sem graça.

— Qual é. Você que me deixa assim ! — Ele disse e eu não pude deixar de rir com o modo que ele me olhava no momento. Constrangido.

— Desculpa. ! — Disse e fiz um bico. Ele sabia que esse bico era forçado então me puxou com força pela cintura fazendo nossos corpos se chocarem.

— Desculpas não aceitas ! — Ele disse entre os dentes e me deu um beijo quente e avassalador. Ele me puxa rapidamente me deixando sentada encima de seu membro enquanto ele continuava deitado. Me inclinei até seus lábios. Me apoiando pelos braços ao lado de sua cabeça. Como senti falta disso. Mesmo que seja por pouco tempo, seu corpo ainda é meu porto seguro.

Arranquei sua blusa e ele fez o mesmo com minha camisola, tirando com brutalidade. Sua calça já estava no joelho e logo os dois estavam de roupas intimas. Poderia ficar aqui até o fim de minha vida.

Suas mãos percorriam pelas minhas costas inteira. Ele passa a devorar meu pescoço e eu seguro em seu cabelo firme. Arfei e ele sorriu. Me deu um chupão de leve e beijou o colo do meu peito. Mordi os lábios. Ele era um gostoso.

Ele abre o meu sutiã deixando o mesmo escorregar pelo meu braço lentamente. Ele olhava atento e molhando os lábios enquanto meus seios iam aparecendo. Ele joga o meu sutiã em algum lugar do quarto e leva sua lingua até a aurea de meus seios passando lentamente em movimento circulatório. Sua mão direita estava ocupada massageando meu outro seio.

Sua ereção estava me deixando excitada. Rebolei lentamente em seu colo e pude ouvir um gemido baixo. Ele volta a me beijar e segura na minha cintura com força fazendo eu rebolar novamente só que mais rápido. Rebolava sentindo seu membro . Já poderia perceber minha calcinha completamente molhada.

Ele me joga ao lado me deitando.Ele encaixa suas pernas entre a minha perna esquerda e beija minha barriga dando mordidas leves.

— Pensei que não gostava de prelimi..hum..nares! — Disse logo após dele beijar minha virilha.

— Eu gosto é de ver você gostando! — Ele disse e abaixei meu olhar até ele que estava com um sorriso safado no rosto.

— Você sabe do que eu gos..gosto! — Disse. Eu já estava soando e meu corpo pedia seu membro. Ele passa o dedo indicador por cima da minha calcinha.

Ele sobe e morde levemente minha orelha.

— Toda molhadinha. Pra mim ! — Sussurra com uma voz sexy e tentadora. Mordo meu lábio inferior.

Novamente ele leva seu dedo até minha vagina enquanto me olha. Ele abaixa minha calcinha lentamente. Queria seus lábios mas quando ia beija-lo ele não permitia .

Seu dedo indicador mexia no meu grelo me deixando maluca. Me contorci na cama. Eu sabia o que ele queria. Ele queria eu implorasse. Mas não iria fazer isso. Ele ia acabar se torturando com sua própria tortura.

Ele enfia seu dedo com força e eu solto um gemido um pouco alto. Seu dedo começa fazer vai e vem devagar e ele insere mais um.

— Pede pra mim . Pede! — Ele sussurra no meu ouvido enquanto sua mão esquerda massageia meus seios. Fiquei em silêncio e ele levou isso como um desafio.

Sua mão que massageava meus seios foram até minha nuca puxando meu cabelo pra trás com força. Eu estava envergada e ele chupava meu pescoço com fervor. Seus dedos entravam completamente. Ele começa a fazer um vai e vem rápido. Nossas respiração estavam descompassadas. Ele retira seu membro da cueca e seus dedos de minha vagina. ' Venci ' Pensei.

Ele leva seu membro até a entrada e sinto meu coração quase sair pela garganta de tanta vontade.

Ele busca meus lábios desesperadamente e coloca a cabeça do seu membro me fazendo arfar. Logo ele tira.

— Pede! — Disse entre o beijo e deu um sorriso debochado. Eu já estava completamente louca de tesão por ele. Seu corpo quente e soado no meu.

— Eu quero ! — Disse entre gemidos e com a respiração falha.

— O que você quer !? — Ele disse no meu ouvido com um pouco de grosseria. Adorava quando ele fazia isso. Fiquei queita e ele pegou em meu queixo virando meu rosto pra ele. Olhava seus olhos azuis e mirava seus lábios vermelhos de tanto que o beijei. — Fala vadia. O que você quer ! — Ele disse grosso e mordi os lábios. Ele sabia o jeito de me deixar louca.

— Quero seu pau, Ian! — Disse um pouco alto e ele deu um sorriso vitorioso de lado sem mostrar os dentes.


— Então toma! — Ele disse e enfiou com uma força absurda fazendo eu sentir praticamente no meu útero. Ele sem dúvidas me arrombou.

Ele fazia movimentos rápidos enquanto sua cabeça estava apoiada ao lado da minha me permitindo ouvir seus gemidos baixos.

Ele retira e sua respiração quente estava na minha orelha me fazendo arrepiar.

— Fica de quatro pra mim vai, gostosa? — Ele disse como se precisasse daquilo mais do que nunca. Fiquei de quatro da cama. Ele entrelaça todo meu cabelo em sua mão enquanto eu impino minha bunda toda pra ele. Ele puxa meu cabelo com força e novamente enfia com brutalidade.

Nossos corpos se chocavam rapidamente e os nossos gemidos dominavam o quarto. Senti minha bunda arder com um tapa que ele havia dado fazendo eu morder meu lábios inferior.

— Sua cachorra ! — Ele disse gemendo. Sua voz saia ralha e seus tapas eram cada vez mais fortes.

— Aca-ba com a ca-chorra. Vai ! — DIsse e ele não perdeu tempo.

Me jogou de lado e deitou por trás. Colocando minha perna direita acima de sua cintura. Ele leva seu dedo até meu grelo e enfia lentamente. Sua boca estava no meu pescoço e sentia seu suor nas minhas costas.

Ele foi colocando cada vez mais forte. A cama parecia que não ia suportar tremenda força. Meus olhos reviravam.

— Gostosa. Cachorra ! — Ele soltava palavrões no meu ouvido. Quase gaguejando de tanto tesão.

Chegamos ao nosso ápice juntos então retirei minha perna de sua cintura. Ele me virou pra ele com delicadeza e tirou a mecha de cabelo que estava na minha testa suada.

Respiravamos fundo esperando nossa respiração voltar ao normal enquanto encarava aqueles olhos satisfeitos e amaveis.

— Eu amo tanto, você ! — Ele quebrou o silêncio e isso fez meu coração acelerar novamente. Era tão bom ouvir isso vindo dele.

— Eu também te amo Ian ! — Disse e ele sorriu beijando o alto da minha cabeça.

Depois de uma hora de banho juntos. Sem sexo, apenas carinho. Descemos e encontramos todos na cozinha. Menos Jenna.

Eles nos olhavam segurando as risadas. Eu no começo não entendi. mas depois da piscada que Ian deu para Ric consegui entender o que todos estava segurando para não zombar. Eles ouviram. Senti minha bochecha corar.

— Cadê Jenna ? — Disse Ian disfarçando indo até a pia.

— Foi resolver algumas coisas na casa dela. E logo volta.

— Vai virar pensão Salvatore jajá ! — Disse Stefan zombando.

— Não seja precoce Stef ! — Ric sorriu e Jeremy deu de ombros.

— Agora o que precisamos é resolver esse negócio do Ian e eu. — Disse Candice. Ela estava preocupada.

— Por que. 1 milhão ? — Perguntei e o silencio atravessou a cozinha me deixando com vergonha da pergunta. — Digo. Não que eu seja contra, m as por que tudo isso de dinheiro ?

— Não foi um milhão Elena. Foi cinco mil ! — Disse Ian um pouco irritado — Seus pais de alguma forma conseguiram aumentar isso. Não sei.

— Do mesmo jeito. Por que cinco mil ? — Perguntei e dessa vez olhei para Candy.

— Meu casamento. Meus pais não tinham dinheiro Elena. A empresa estava afundando. E meu sonho e tudo. Não aceitei o dinheiro do Ian e do Stef então sugeri desviar da empresa; Ian me ajudou com alguns contatos dele e conseguimos. Mas seus pais descobriram. E os meus também. Minha mãe não brigou e passou o endereço devido ao egoísmo de seus pais. Pois o dinheiro também era deles. — Vejo os olhos dela encher de lágrimas. Meus pais eram completamente loucos.

— E se eles mandarem prender vocês. O que pode defender ?

Ian ve na minha direção e para a centímetros de mim.

— Nada ! — Ele da um sorriso irônico. Como se nem ele quisesse acreditar nisso.
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— Mas vocês tem dinheiro. Podem sair da cadeia. Certo ? — Perguntei um pouco desesperada. Stef sorriu.

— Bom Elena. Com tudo isso iriamos perder metade de nosso dinheiro. Pois iriam de algum modo dizer que foi tudo sob a empresa. Um advogado bom pensaria nisso. Então automáticamente tudo isso seria passado para empresa.

— Mas só ver a data de compra ! — Disse incrédula.

— Elena. Estamos lidando com uma empresa internacional. Que está falindo. Muitas pessoas ajudaram a nos afundar para se levantar ! — Disse Ian.

— Então. Não tem jeito ? E isso tudo por sua teimosia ? — Disse olhando nervosa para o Ian.

— Pare de ser pessimista. Vamos resolver isso , mas será que da para você curtir o momento ? — Ele disse nervoso me deixando nervosa.

— Curtir o momento ? Você e minha melhor amiga estão prestes a ser preso e você quer falar de ' Curtir momento ' ?

— Calma Elena. Minha mulher está nisso também. Jenna foi falar com alguns advogados que ela conhece e ver o que podem fazer. Não há nada que nós possamos fazer a não ser esperar. Talvez ela chegue com alguma novidade boa ! Mas enquanto isso, o meu pai está certo. Se acalme ! — Stef disse tentando confortar. Candice olhou de uma forma diferente para o nada como se tivesse tido uma idéia.

— Só um minuto ! — Ela pensou novamente. Estudando seus pensamentos. Todos olhavam pra ela. — Bom, pode não ser a melhor idéia de todas. Mas...Por que não subornamos os pais da Elena ? — Candice disse e Jeremy sorriu.

— Meus pais não vão aceitar ! — Disse nervosa.

— O que você tá aprontando Candice? — Perguntou Stefan confuso.

— Tudo o que é dos seus pais é teu Elena. Lembra que a empresa é dada ao nosso nome caso um deles falecerem ? — disse e eu pensei.

— Mas eles estão vivos Candice. ! — Disse ríspida.

— Sim, mas a empresa está falindo e somos maiores. Temos Ric, Stef também. Podemos prometer subir a empresa e culpa-los pela falta de capacidade.Se prepare querida. Estamos prestes a entrar em guerra pela empresa ! — Disse Candice cruzando os braços e sorrindo vitoriosa.