Estavam lá, todos os Zafre, contando com John e Paul. Ainda fora da barraca podia se ouvir muita cantoria fora do acampamento que ecoava estranhamente. Paul achava que John tinha batido a cabeça. Muito forte por sinal.

-Eu não bati a cabeça... – Falou John nervoso – Eu vi a minha mãe...

-John querido... – Antes de Melody terminar a frase, ele empurrou Melody com tudo dizendo.

-Meu nome é Johnny, minha mãe me falou... Ela também disse que eu tinha um irmão, chamado Severo Tiago...

-Severo Tiago? – Perguntou-se Joseph – Esse garoto não existe John...

-JOHNNY! O MEU NOME É JOHNNY!

-Ok, Johnny John... – Falou Joseph – Esse menino não existe...

-Existe sim! E ele é meu irmão!

John nervoso saiu da cabana onde os Zafre estavam acampando. Respirava fundo e olhava para o céu. Seria um sonho? Uma alucinação? Ficou lá parado olhando a noite, e pensando no que teria sido aquilo... Seria mesmo quem ele queria? O que ele estava pensando mesmo?

Estava mais do que aborrecido. Ficou em silencio observando o céu por um longo tempo. Errou em não perguntar o nome do pai primeiro. Por instante percebeu que nada estava bem, pois o barulho do acampamento havia mudado. Toda aquela cantoria havia parado, e gritos eram ecoados...

Ele se levantou rapidamente observando o movimento das pessoas. Gente corria para a floresta, corria, fugia, e John ficava lá sem saber o que fazer. Não sabia realmente o que fazer. Ficou lá parado, imóvel, apenas andava devagar, olhando para cada bruxo de preto que vagavam o terror pelo acampamento, que por algum motivo não mexiam com ele.

Ele via aterrorizadamente pessoas rodando como piões, era terrível a imagem que vira, mais não teve medo, nenhum pouco de medo. Pelo que percebeu estava atrás de bruxos nascido-trouxas... Não puros, ou mestiços... Talvez, tanto faz. Cada bruxo que passava olhava John fixamente, e saia de perto do garoto. O que será que era aquilo?

Passou um grande tempo lá, agachado, perto de uma das barracas que pegavam fogo, ficou com medo, e se encolheu todo. Tempos depois, viu tudo se acalmar, pessoas com medo já estavam longe. E ele também estava bem longe da família Zafre, pensou que os perdeu, aí não haveria problemas... Estava escuro para se vê de longe, mas por algum segundo percebeu quem estava perto dele, era Harry Potter... MALDITO POTTER! E sem aviso ou sons, ele ouviu um grito, era um feitiço...

-MORSMORDRE!

-Morda um pedaço da Morte? – Pensou John observando que no céu uma luz verde e brilhante, irrompeu do lugar escuro... Era uma cobra enorme, saindo como língua de uma caveira, pensando bem, Bellatrix Lestrange tinha tal coisa em seu braço.

De repente, toda a floresta ao redor se explodiu em gritos, fazendo com que John ficasse perplexo. Ele olhou fixo, quando andando, olhando para cima com o pescoço doendo de tanto encarar aquele crânio, quando de repente Hermione agarrou –se á ele dizendo.

-Harry, vamos, anda!

OH OFENÇA!

-EIH GRANGER ME SOLTE! – B errou John se afastando de Hermione que levou um susto, onde aos poucos foi indo para trás e parada por Harry, que encarou John;

-Aan? – Perguntou Hermione – Zafre?

-Oi Granger... – Falou John com voz de assustado e ao mesmo tempo irritado e revoltado.

-O que você está fazendo aqui? – Perguntou Rony o encarando

-Ah, apenas vocês podem ir para uma Copa de Quadribol?

-Aan... Não! – Respondeu Rony

-Apenas vocês podem ver a Marca Negra?

-Aan; Não! – Falou Rony novamente.

-Apenas vocês podem ficar aqui quando não tem mais ninguém?

-Não!

-Apenas vocês... Não existem sós vocês... Como são... – Mais antes de John terminar sua frase, que com certeza não iria prestar, quando ouviu Harry berrar.

-ABAIXA! – Ele agarrou os dois amigos e John se agachou no chão quando notou que havia mais bruxos ali.

-ESTUPEFAÇA! – Berraram todos os vinte bruxos disparando uma série de lampejos. John sentiu o cheio do chão bem de pertinho de perto que estava dele.

-Parem! PAREM! É O MEU FILHO!

John olhou assustado para o seu redor, assustado, com medo e completamente de olhos arregalados. O Sr. Weasley vinha em direção á eles, John, Harry, Rony e Hermione, com uma expressão aterrorizada.

-Rony, Harry... Hermione, vocês estão bem?

John se levantou debochando do Sr. Weasley.

-Quem de vocês fez aquilo? – John era apontado por Sr. Crouch – Qual de vocês conjurou a Marca Negra?

-Fui eu...

-Você? – Perguntou o Sr. Crouch abismado. John arregalou os olhos não acreditando na cara de espanto que eles faziam.

-Mais é claro que não! – Respondeu John irritado.

-Não minta senhor! Você junto á eles foram encontrados na cena do crime!

-Bartô... Eles são meninos... – Falou uma bruxa – Nunca teriam capacidade para...

-Não me subestime senhorita! – Falou John irritado.

-De onde saiu a Marca? Respondam vocês quatro...

-De onde John veio... – Respondeu Hermione – Para lá... Havia uma pessoa lá...

-Tudo aponta para você garoto...

-Acontece que não fui eu... Se quiser saber... Eu não fiz nada...

-Calma; Johnny... – Falou Hermione colocando a mão em seu ombro. John a observou por um longo tempo, ela tirou a Mao assustada dizendo. – Me desculpe... John, John... Perdão!

De olhos aos olhos de Hermione, assustado, e ao mesmo tempo concordando com ela... John foi chamado de Johnny por alguém que nem conversava com ele. Mais foi mais do que especial.

-John do céu, finalmente nós te achamos... – Falou Melody o agarrando. – Meu, que susto você nos deu...

-Esse garoto...

-Ele é meu filho... – John olhou toro para Joseph – Escutem, desculpem mais eu preciso ir pra casa agora...

-Muito bem, vamos achar alguém que possa estar por aqui... Mais só pra você saber... Estou de olho em você pequeno Zafre...

Dias depois, com a revolta repentina de John, ele mal se alimentava direito. Hogwarts esse ano seria divertida. Ele lembrava que mal podia esperar para ver a doce Cho Chang ou a bela Pansy Parkinson, sim... Ele gostava delas... As achava lindas... O ministério estava um caos. E Ísis e Joseph estavam em perfeita loucura, pois com as descrições de John, o ministério havia se irritado com Joseph e Ísis... Aquilo era cabuloso.