—Senhor Diggory, que também usou o feitiço: Cabeça de Bolha foi o segundo á voltar com sua refém, embora tenha chegado um minuto depois da hora marcada. Portanto recebe quarenta e sete pontos.

Fleur quase chorou quando ouviu a pontuação do garoto.

—O Senhor Krum usou uma forma de transformação incompleta, mais ainda assim eficiente, e foi o terceiro á voltar com a refém. Recebeu quarenta pontos. O senhor Potter usou Guelricho com grande eficácia... Ele voltou por último e ultrapassou em muito prazo de uma hora. Ele recebe quarenta e cinco pontos... A Senhorita Delacour embora tenha feito uma excelente demonstração do Feitiço? Cabeça de Bolha foi atacada por grindylows ao se aproximar do alvo e não conseguiu resgatar sua refém. Recebeu vinte e cinco pontos.

Fleur abaixou a cabeça se desejando um zero.

—Porém, o Senhor Potter tentou não salvar o seu refém como a segurança dos demais... Assim Harry e Cedrico ficam empatados em segundo lugar; pela sua incrível fibra moral. – Ele respirou. – A Terceira Tarefa será realizada ao anoitecer do dia vinte e quatro de junho. Os campeões serão informados do que os espera exatamente um mês antes. Agradecemos á todos e o apoio dado aos cincos campeões.

—Que tal seis? – Sussurrara John para si próprio, vendo Draco lançar um olhar de ódio e aborrecimento. Ele havia posto alguém importante para ele em perigo em conta de seu medo.

John enquanto olhava os demais, recebeu um caloroso abraço de Cedrico, um abraço molhado e embaçado para ele.

—EU SABIA QUE VOCÊ ERA A MINHA SORTE JOHN!

—Aah... – Grunhiu John. – Você está gelado Cedrico.

—Eu sei... – Ele sorriu. – Me desculpe mais eu precisava te agradecer, porque, você sempre será a minha sorte!

—Obrigado Cedrico por falar uma coisa dessas...

John acompanhava os demais alunos da Lufa-Lufa, quando parou para ouvir a conversa dos trapaceiros que pareciam estar muito tranquilos com o que falavam.

—-Sua irmã pensou que eu fosse você... Digo você fosse eu... Já pensou se Dumbledore notasse? – Perguntou Draco irritado. – O que eu faria?

—Seria expulso! – Riu Juliet. – E até que eu diria que você me obrigou e...

—Calma... – Riu a garota de cabelos negros e olhos verdes. – Assim você dois vão acabar enlouquecido...

—Foi divertido tudo isso que rolou amiga. – Disse Juliet. – Mais só fiz dessa vez; da próxima vez, não farei nenhum favor nem que se ajoelhe diante de mim... – Falou a garota pegando a toalha de Draco e colocando em volta do pescoço se aquecendo.

—Na próxima vez, não precisarei de sua ajuda...

—Disse o mesmo...

—Nunca disse nada;

—Tem razão... – Falou Juliet

—Eih, Malfoy, pode fazer o favor? – Chamou John.

Draco o olhou, parecia o encarar e não querer comentar nada com John.

— O que você quer?

—Discutir sobre a sua trapaça!

—Por favor, não conte pra ninguém... – Suplicava Draco. – Por favor... Não conte pro Dumbledore, porque, eu... Eu... Eu pus duas pessoas em perigo...

—Não vou contar pra ninguém... – Falou John. – Mas vou querer sinceras desculpas, e vou usar isso como chantagem!

—TODOS OS ZAFRE SÃO IGUAIS!

—E os Malfoy são trapaceiros! – Draco ficou em silencio.

—Como você se atreve? – Perguntou Draco indo em direção á John, quando de repente, John erguendo o punho deu um soco em Draco, foi tão rápido que nem ele mesmo viu o que havia feito.

—Opa... – Falou John se atirando para trás.

—John! DO CÉU! – Exclamou Paul que correu para puxar John, antes que Lucius Malfoy fizesse algo com o pequeno Zafre que logo foi logo enchido com muitas reclamações.

—VOCÊ TEM INVEJA DE MEU FILHO É?

—Não... – Falou John torcendo o nariz. – Eu não tenho inveja desse garoto do cabelo engordurado... – Falou ele olhando para Draco. – Por que ele é...

—É? – Lucio olhou fixo para John pedindo para que ele continuasse á dizer o que começara.

Ele engoliu seco. John viu sua fala sumir, Paul de repente deu um sorriso fraco e falou em seguida.

—Zafre, não teve a intenção de faltar com respeito ao senhor... Pelo contrário, ele...

—Não Paul... – Falou John. – Eu simplesmente não vou dar satisfações á essa família bobona! – Dizendo isso, John deu ás costas e se virou continuou andando.

—Ele... Ele não teve a... A... Intenção senhor Malfoy!

—Sei que não teve... – Falou Lúcio encarando o pequeno Black.

Naquela tarde, John sentiu que sua vida devia mudar radicalmente, mas como?

Ele ficou sentado quase que o tempo todo vendo o céu mudar de cor, vendo as coisas mudar de uma hora para outra... Ele lembrou os sonhos com Sirius Black, e com Julia Lueffe. Pensou em Bellatrix Lestrange, Melissa Karkaroff, Ísis Zafre, e a bagunça de nomes... O que esses nomes tinham em comum?

Talvez o pessoal se conhecesse, ou coisa do tipo, mas será que seria assim mesmo? Quando notou de repente que havia mais alguém naquele local...

—Eu sei como você pode saber sobre Julia Lueffe... – Sorriu a garota loira de olhos grandes, que não queria falar sobre Julia no começo.

—Luna Lovegood... – Suspirou ele assustado.

—Ela se chama “Murta-que-Geme”, vive no banheiro feminino! – Ela disse em um sorriso, onde ainda lia um livro de cabeça para baixo. – Dizem que ela foi quem conheceu sua mãe... Ou o que seja sua;

—Mãe! – Falou nervoso.

—Ok, ela diz que foi ela que ouviu muitas das confusões da sua mãe... Não que ela contasse... – Falou a garota devagar. – Mas que ela sempre ouvia... Contou-me uma vez, uma aventura que a sua “mãe” – Usou aspas por algum motivo. – e o grupo dela desafiou algumas regras para recuperar um amigo preso na Floresta Proibida!

—Minha mãe?

—Sim! Sua mãe, se é que é...

—Mas, como poderei entrar no banheiro feminino? – Perguntou John curioso. – Tenho tantas coisas para perguntar...

—Ela não vai querer falar com você... – Falou Luna dando um sorriso. – Mas, se quiser saber alguma coisa, eu pergunto para ela...

—Pergunta, se ela gostava de alguém e se ficou com alguém até o final!

—É meio difícil! – Sorriu. – Mas eu vou tentar perguntar e achar as respostas!

—Aah, obrigado Lovegood.

—Você sabia que a Auror Lueffe, estudou com a sua mãe?

—Com a minha mãe? – Ele deu um sorriso desdenhoso. – Você acha mesmo eu seria mesmo, um passo á mais?

—A Auror Lueffe, ao gosta de dar explicações, ela é meio que abalada por alguma coisa...

—Como o que?

—Ninguém sabe... – Ela olhou para o céu distante e disse. – Mas o “Profeta Diário”, disse escreveu que ela perdeu seus seis filhos de uma vez só!

—Seis? – Perguntou John impressionado, abrindo a boca e logo em seguida olhando para o céu. – Seis?

—Sim! – Luna se levantou e em seguida apertando a mão de John disse. – Estou indo lá... Na próxima vez que nos encontrar, eu digo o que descobrir!

—Você é gentil!

—Obrigado! Qualquer duvida, pergunte quem foi uma “Dama de Copas”...

Ele então ficou lá quietinho no jardim pensando terrivelmente o que poderia ter acontecido, com aquela Auror, estava certo de que quando eles se encontraram pela primeira vez, a surpresa não foi grande, mais então deu um sorriso...
A Auror era da família de Julia, ela foi criada junto com a sua mãe... Seu coração deu um pulo.

Mas lembrou da conversa que teve...

Quando olhou para a sua frente, viu a Auror Manuela, deu um pulo impulsionado para frente, e correu para se encontrar com a tal.

—PROFESSORA MANUELA, PROFESSORA MANUELA!

Ela se virou com tudo, assustada com os gritos escandalosos de John que tocaram nela com tudo.

—O que foi? – Reclamou a Auror. – O que você quer? Espero que seja rápido...

—Lembra que naquele dia que você deu a bronca em Paul e em mim?

—Sim...

—Você poderia me dizer, quem foi uma Dama de Copas?

—Ah, foi... – Manuela arregalou os olhos e perguntou. – Como sabe das Damas de Copas?

—Eu não sei nada... Mas quero saber... Minha mãe estava lá?

—SUA MÃE NÃO SE CHAMA JULIA LUEFFE!

—NÃO? E como ela se chama?

—Se chama... – Ela revirou os olhos. – Eu não sei quem foi a sua mãe... Infelizmente eu não sei... Você não sabe como eu queria saber... Para quea sua vida não fosse tão cheia de ilusões...

—Mas, a Julia me falou!

—JULIA ESTÁ MORTA!

John abaixou a cabeça, porque era tão difícil de acreditar que Julia Lueffe foi a sua mãe? E por que era tão difícil de provar? Ele tinha a Marca dos Black, mas caiu na Lufa-Lufa...

Sua mente ficou bagunça por dias, tão bagunçada que não estava disposto aos outros dias que se seguiram... Sentia que á cada dia estava mais protegido do que sempre. As coisas que havia descoberto até então não serviram para muitas coisas...

Em um dia em que estava com o time de Quadribol, contando com Diggory também, estava se sentindo insignificante o suficiente.

—Ah! Sorte... – Dizia Cedrico. – Se anime... A sua sorte vai melhorar...

—Ah, por favor, Cedrico, minha sorte está em um lixo... Eu queria que minha sorte mudasse só um pouquinho... Segura minhas coisas aqui ooh Jake...

Jake pegou o material de John e o encarou dizendo.

—Já sabe quem você vai querer namorar?

—Eu não tenho pensado nisso ultimamente... – Falou John meio que carrancudo arrumando o uniforme; Puxou a gravata e em seguida a arrumou direito.

—EIH QUEM DE VOCÊS É JOHN ZAFRE?

O time da Lufa-Lufa olhou para trás, havia lá das garotas, uma de cabelos negros escuros e outra de olhos verdes. A que gritou, colocou as mãos na cintura e em seguida deu um sorriso.

—É para você John... – Falou Rupert.

—Vai lá! – Encorajou Cedrico.