O Segredo de John. O Herdeiro dos Black

A Beauxbatons e a Durmstrong chegou...


“Hogwarts foi escolhida para ceder o lendário evento Torneio Tribruxo...”.

Como Heloisa pode me usar para conhecer um aluno da Durmstrong?

-Agora que ambos estão acomodados, Eu gostaria de dar um aviso... O Castelo este ano, não será só mais o lar de vocês... Mais também de outros em especial... Como havia dito no começo do ano letivo (...) – Dumbledore foi impedido de continuar pelo zelador do castelo, que vinha lhe entregar um recado... Quem se importava? Maryle queria que Beauxbatons entrassem logo... Só pra ver quem estava lá.

–Hogwarts foi escolhida pra ceder o lendário evento: “Torneio Tribruxo”... Agora vamos dar as Boas vindas ás adoráveis moças da Academia de Magia: Beauxbatons... E sua Diretora; Madame Maxime...

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“Porque as coisas para mim apenas pioram?”

Quando John desviou o seu olhar para as alunas da Beauxbatons, entediante, os alunos estrangeiros eram o atrativo principal?
E seria dali, a vida de John ficar chata e irritante? Até, que ela a viu!

Ela não conseguia acompanhar as demais alunas da Beauxbatons, era a menor entre todas, devia ter o tamanho dele, ou coisa assim. A única da fila, que quase se jogou ao chão, ou caiu... Basicamente ela era linda, e era a única da fila que não era loira como as demais...

Ao terminar a apresentação da Beauxbatons Dumbledore anunciou...

-E agora nossos amigos da Durmstrong e seu diretor igor Karkaroff!

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Os alunos da Durmstrong entraram, se destacando principalmente, Vitor Krum.

-É o Krum! – Exclamou Heloisa encantada quase caindo em cima de John.

-Heloisa, em cima de mim não... – Falou John a empurrando calmamente para o lugar dela.

-Aan... Desculpe John...

— Chegou o momento — disse Dumbledore, sorrindo para. — O Torneio Tribruxo vai começar. Eu gostaria de dizer algumas palavras de explicação... A glória Eterna; é o que espera o aluno que ganha o Torneio Tribruxo... Mais para isso, este aluno tem de sobreviver á três tarefas. Três Tarefas extremamente perigosas...

"Hãn, eu seria louco pata ter a glória eterna... E eu? Superar três tarefas perigosas? Não me importaria de morrer... Afinal, se eu morresse, eu iria para perto de minha mãe... Eu seria mais feliz assim, nesse meu caso... Sim, feliz... Ah, sonhar faz bem."

-Por esta razão o ministério achou por bem por uma nova regra; Para explicar tudo á vocês... Chamamos o chefe do departamento de cooperação internacional em magia, Senhor Bartolomeu Crouch... Após a devida consideração; o ministério concluiu que por questões de segurança... Nenhum aluno com menos de 17 anos, terá permissão para apresentar seu nome á Seleção do Torneio Tribruxo. Essa questão é por segurança. – Falou Dumbledore.

John ficou abismado, por um instante, viu Cedrico cochichando em participar do torneio, a sua revolta só não foi maior, porque outra aluna, da Beauxbatons deu um grito dizendo.

-NÃO... ISSO É IDIOTICE!

-SILENCIO! – Berrou Dumbledore. Pegando sua varinha e mirando para um escrínio. E dele fez aparecer na frente dos alunos o “Cálice de Fogo” – O Cálice de fogo... Quem quiser se candidatar ao torneio; só precisa escrever seu nome em um pedaço de pergaminho e depositá-lo na chama antes dessa hora na noite de Dia das Bruxas, que será amanhã. Para que ninguém menor de 17 anos ouse competir, traçarei uma linha etária em volta do Cálice de fogo. Assim ninguém menor de dezessete anos poderá competir ou se inscrever; Não se inscreva levianamente. Uma vez escolhido, não poderá desistir... A partir de agora Torneio Tribruxo está começando.

-Nossa você daria um ótimo campeão! – Falou Heloisa olhando os olhos de John se encher de raiva.

-Oh Heloisa, por favor, não implica agora comigo não... – Heloisa olhou para John meio decepcionada, John abriu os olhos e abraçou a garota dizendo – É brincadeira...

-Espero que seja brincadeira mesmo... – Falou a garota.

-Ah, que é isso!

-Hora de dormir... Boa noite á todos vocês. – Falou Dumbledore dispensando os alunos aos seus dormitórios.

John se retirou da mesa, o mais rápido que conseguiu para se encontrar com Paul e Terence.

Paul parecia muito animado com a chegada das garotas da Beauxbatons e mal podia acreditar.

-O que foi Paul? – Perguntou John sorrindo

-Ah, é que... – Ele deu um pulo e sua face estava vermelha – As garotas da Beauxbatons vão ficar na Casa da Corvinal!

-Com licencçarr... – Era uma garota de cabelos dourados e olhos verdes – Serrá que poderria me dizerr onda é a sarra comunal da Corrvinal?

-Ah! – Paul deu um sorriso bobo e alegre – Eu poderia lhe dizer... Eu sou o Representante da Corvinal sou Paul Black Zafre!

-Sou Blanche Revebel!

-Ah, eu poderia levar você, e obviamente as suas amigas! – Sorriu delicadamente.

-“Esse Paul é um sem vergonha mesmo não é?” – Cochichou Terence á Paul.

-Ok, eu só vai chamarr minha irrmã! Uma minuta!

-Quanto você quiser... – Sorriu Paul, que deviou o olhar para John dizendo – É assim que se cativa uma mulher!

-Se cativa? Você a obrigou á te cativar... – Sorriu John.

Blanche voltou com mais três moças muito belas, e uma baixinha.

-Estarmos prrontas!

-Com toda certeza! Boa noite Terence, boa noite John! – Sorriu Paul se retirando do lado dos garotos, Terence deu um sorriso monstro e olhou para John sorridente.

-Que sorte a de Paul não é? – Perguntou John.

-Quer uma sorte igual à dele?

-Não quero sorte igual á dele... – Respondeu John meio corado – Mas, quem sabe... –Antes de John terminar de falar, ele pensou um pouco perguntando. – E você Terence? Não gosta de ninguém?

-Eu? Eu não! – Falou meio sem jeito.

-Terence...

-Ah. Tá bom... – Ele deu um sorriso engraçado, acompanhando as garotas da Grifinória que saiam naquele exato momento do Salão Comunal. – Quem sabe uma...

-Quem? – Perguntou John curioso.

-Gina Weasley!

-GINA WEASLEY? – Berrou John impressionado.

-Fica quieto John! Sim, a Gina... – Ele suspirou. – Ela é simplesmente maravilhosa! Sem palavras... – Ele deu um suspiro – Porém... Ela é apaixonada pelo Harry Potter! Bom, é assim mesmo a vida né?

-Se você tá dizendo...

Por um segundo ambos ficaram sem nada á dizer, e Terence olhou para John perguntando.

-Ah, e como você ficou depois daquilo? – John o encarou.

-Sozinho!

-Não queria que você ficasse sozinho... – Terence deu um sorriso – Se você fosse mais corajoso e bravo como eu, você poderia ter caído na Grifinória. Se fosse inteligente e bonito, poderia ter caído na Corvinal como o Paul. Se você fosse mal e ambicioso poderia ter caído na Sonserina como a Melody...

-Você está me chamando de covarde, fraco, burro, feio, bobo e idiota? – Perguntou John que arrancou um sorriso de Terence.

-Não! Seu bobo! Eu estou falando... Só citando... Só dizendo... – Ele continuava á rir – Mas, tirando isso, posso fazer uma pergunta?

-Sim!

-Não vai dormir não?

-Ah tá! Já vou dormir!

-Boa noite, até amanhã! – Falou o garoto

-Até amanhã! – Falou John sendo deixado sozinho, com um bico que disfarçava onde ele estava. Com se tentasse parecer invisível. Ele caminhou até a Sala Comunal da Lufa-Lufa, ele bateu todas às treze vezes na porta em tempos diferentes e assim entrou na Sala Comunal.

Suspirou profundamente, será que seria melhor estar no orfanato ou em Hogwarts? Não tinha muita sorte com nada, nem com ninguém; bom, ele tinha muito assunto e amigos quando Melody estudava em Hogwarts, mais agora que ela não estudava, a história mudava completamente.

Ele estava sentado em um dos sofás acolchoados e fofos, e devia ser tarde da noite, tanto que nem seu livro velho, que fingia ler adiantou, já sabia que todos os alunos da Casa da Lufa-Lufa já estavam dormindo... Ele olhou para a lareira apagando aos poucos, e estava reclamando da vida. Na real, do que ele estava reclamando? Do que sentia falta? Da família Zafre? De Melody? Não... Ele sabia muito bem do que estava sentindo falta, era de sua família, sua verdadeira família... Sua mãe... Foi aí que ele teve uma ideia surpreendente.
Chegou perto á um dos quadros e em seguida o acordando, perguntou.

-Oi! Com licença, Cavaleiro Corajoso...

-Aan? O que quer? Diga rápido.

-Por favor, é uma pergunta rápida... Você conheceu Julia?

-Julia? Que Julia?

-Aan... – John coçou a cabeça – Bom, ela estudou no ano de 1970... Ela era da Casa da Corvinal, e se eu não me engano... Ela era uma Apanhadora de sua casa...

-Aah! – Exclamou o Cavaleiro – Perguntei ao Frei Gorducho, acho que ele sabe mais sobre o paradeiro...

-Ok...

No mesmo instante o Frei Gorducho apareceu atrás de John dizendo.

-Sobre o que me citam?

-Ah! Frei Gorducho! – Exclamou John assustado – Bom, eu quero que você me responda uma coisa...

-Diga...

-Você conheceu a Julia da Corvinal? A Apanhadora de 1970...

-Eu sei quem é... – Disse Frei Gorducho assustado – Eu sei quem é! Cavaleiro Corajoso é “Aquela Julia”...

-“Aquela JULIA?” – Perguntou o Cavaleiro.

-Sim! Aquela Julia! Eu a conheci...

-Quem não a conheceu?

John os olhava todo admirado.

-Julia... Mais conhecida como Julia Lueffe... – Dizia o Frei – A monstruosa Julia Lueffe!

John deu um suspiro.

-Monstruosa?

-Sim! Pensa em uma jovem aluna que não parava quieta? Ela uma aluna diferente!

-Com certeza, foi ela que botou fogo na Torre de Astronomia, não foi?

-Sim!

-Minha mãe fez isso?

-Isso? E muito mais... Palavras não são o suficiente para dizer o que ela fez... Mas acho impossível ela ser a sua mãe...

-Porque impossível?

-Não há noticias que ela se casou...

-Tem certeza... – Perguntou abaixando a cabeça quando de repente, ouviu um barulho de pés descalços batendo no chão frio.

-Zafre? – Era Ana Abott.

-Ana... – Falou John com o tom de desapontado.

-Não sabia que estava aqui Zafre...

-Aan... – Ele a encarou irritado – Eu vou sair daqui mesmo... – Antes de ele se retirar, Ana pegou no braço dele o impedindo de sair.

-Espere um pouco...

-O que você quer? – Perguntou meio desconfiado de Ana.

-Eu, bem... Queria me desculpar...

-Desculpe Abott... Mas eu jamais irei perdoar você! Boa noite!

E assim sobre o escuro da noite, John foi pra sua cama, esperando o próximo dia, e ainda mais, sabendo que era um Lueffe, com certeza suas procuras seriam mais fáceis de saber quem foi sua família.
Não foi fácil ignorar Ana Abott, mais não foi fácil ser piada na escola...

-Boa noite, Julia Lueffe...