~Percy~

Hoje é mais uma noite de verão em volta da fogueira. Dessa vez é a vez do chalé de Apolo cantar, eles estavam cantando pupila. O clima do acampamento andava calmo, alguns campistas romanos estavam aqui, como a Hazel, o Frank e mais alguns outros.

- Percy. – Chamou Annabeth. – O que foi?

- Quê – Eu indaguei, levemente atordoado.

- Você parece estar com o pensamento longe. – Ela esclareceu, franzindo levemente a sobrancelha.

- É que tudo anda tão calmo, você não acha? – Eu observei, fazendo-a refletir por um momento.

- Acho que os deu... – Annabeth se interrompeu e eu percebi o porquê. A música parou repentinamente, permitindo que um clima tenso crescesse ao redor da fogueira. – É só eu falar que algo acontece. Ouça. – Ao longe, podia-se ouvir sons. – Gritos, sussurros ou grunhidos? – Ela murmurava para si. – Acho que a primeira opção é mais válida. – As vozes foram ficando mais próximas e mais altas.

- Isso são gritos, tenho certeza. – Confirmou Percy.

- E eles vêm de fora do acampamento. – Todos olharam alarmados para Will.

- Vamos dar uma olhada. – Disse Quíron.

Ele parecia nervoso, mas, mesmo assim, todos se levantaram e o seguiram.

~Quíron~

Will e Percy estavam certos. Eram gritos e estavam vindo de fora do acampamento. Eu sinceramente espero que Luna não esteja envolvida. Ela havia me prometido que não sairia do quarto.

- Os gritos pararam. – Falou Hazel.

Todos ficaram olhando para o lado de fora da barreira, até que...

~Annabeth~

Três pessoas estavam vindo na nossa direção. Não, não eram simplesmente três pessoas. Era uma criança com cabelo castanho-claro junto de dois adolescentes, um de cabelos pretos e outro loiro. Enquanto eles olhavam para nós, eu acredito que todos tivemos a mesma reação: espanto. Era quase como voltar no tempo, para quando eu, Luke e Thalia chegamos ao acampamento pela primeira vez. Então eu vi o que realmente os assustara: um monstro enorme. Não dava para saber exatamente que criatura era, só conseguíamos ver que era grande e rápido. Um grito, vindo de trás de nós, rompeu o silêncio.

- Vocês não vão fazer nada? Eles vão morrer!