Seguindo o olhar espantado dos presentes Lúcifer enxergou o motivo do silêncio: acima de si, no céu do Inferno, normalmente escuro e tempestuoso, havia se formado um pequeno ponto de luz pura.

A luz se acumulava como um bólus e, no segundo em que todos pararam de respirar, uma gota farta pingou atingindo Lúcifer.

A força da energia que o atingiu o deixou sem fôlego, e parecia circular por todo o seu corpo com uma força estrondosa, acordando-o, lembrando-o do que foi, de quem era e do que deveria ser; uma energia que reconheceu como sua, há muito tempo esquecida.