O Relato de um Sonho

Capítulo 1 Relatos Inacabados


No ano 1695 da segunda era o rei Minastir recebe uma mensagem de Gil- Galad dizendo

“Sauron terá derrotado Celebrimbor e destruído o Reino de Eregion, Tharbad logo será atingida mas receio que não consigamos subjulga-los facilmente, seu poder é muito grande. Se as defesas de Tharbad cairem, será questão de dias ate que cheguem a Lindon, peço humildemente auxilio dos exércitos de Numenor antes que seja tarde".

enquanto isso Tharbad segurava o máximo que podia o avanço de Sauron.
— Eles derrubaram a ultima torre de vigia, estão prestes a cruzarem a ponte senhor!

Anuncia um soldado que corre em direção a muralha de Tharbad
— Rápido tragam - lo no para dentro, tragam madeira para o portão, Escorem-no o máximo que puderem, arqueiros para o topo da muralha, Rápido!
Ordena Angrod, chefe da guarda de Tharbad, a única cidade numenoriana na terra-media.
—Tuor!

Grita Angrod do topo da muralha
— lanceiros em posição senhor!

Responde um dos oficiais da guarda, arrumando o elmo sobre a cabeça.
—Guerreiros, lembrem se, somos homens de Numenor nada pode nos deter, não percam o foco e mandem essas criaturas para o buraco imundo de onde saíram.

Um grito de guerra é proferido pelos guerreiros ao longo do pátio e do muro da cidade
— Preparem o piche!

Ordena Tuor
—Piche pronto senhor!

Responde um soldado terminando de encher um caldeirão a beira da muralha.
— Arqueiros acender!

Ordena o comandante dos arqueiros a frente da muralha.
— Veja senhor estão cruzando a ponte

Um soldado aponta desesperadamente vislumbrando o enorme contingente de orc´s
— Arqueiros disparar!

Ordena Angrod!

Uma saraivada de flechas atinge em cheio as dezenas de orc´s que se espremem para passar pela ponte estreita
— Não parem, matem todos!

Exclama Angrod
— Soldados de Tharbad, parede de escudos, formação diamante, diamante!

Ordena Tuor ao fundo da formação com uma enorme lança em suas mãos

Um muro de escudos e lanças é formado a frente da fortificação da cidade, com escudos excepcionalmente largos e robustos e com lanças que ultrapassavam facilmente os quatro metros de comprimento o cerco à cidade se torna impossível.
— Firmes!

Ordena Tuor
— Preparar para o combate! Atravancar!

O choque das Lanças pesadas de Tharbad contra os escudos negros dos orc´s é impressionante.
— Fechem a parede, não os deixem passar!

Pressiona um dos oficiais na coluna de lanças
Ombro a ombro os escudos de Tharbad se tornam intransponíveis as frágeis lanças dos orc´s que se partem ao meio em contato com o aço forjado dos homens
—Formação abrir!

Tuor ordena que a formação se desfaça em um movimento sincronizado a parede de escudos se abre por alguns instantes revelando centenas de arqueiros a retaguarda da formação
— Atirar!
Uma chuva de flechas é disparada em direção aos orc´s que são atingidos sem qualquer chance de defesa.
Do alto da muralha Angrod observa os conflitos à frente da muralha enquanto os arqueiros ao seu lado disparam sem parar matando centenas de orc´s. Sauron não imaginava que os homens possuíssem tamanha determinação, não tendo alternativa o senhor do escuro divide seu exercito, deixando uma frente ao cerco da cidade e outra força se redireciona para Harlond
— então esse é o seu plano...
Observando a movimentação das tropas. Enviem um mensageiro a Elrond para lhe alertar sobre a movimentação das forças de Sauron
— Soldado mande esta mensagem para o senhor Elrond em Harlond, avise que Sauron esta se aproximando, para se preparar para o combate.
—Sim, senhor

Responde o soldado que sai em alta velocidade montado em um cavalo.
Ao sair da cidade o soldado é perseguido por batedores inimigos
—Yáhh, vamos mais rápido.
— Não vai escapar, desista e terá uma morte rápida!

Grita o orc enquanto da uma risada medonha
O soldado entra em uma pequena floresta tentando despistar os inimigos, mas é atingido por uma flecha que transpassa seu peito, que o mata...

O sol nascia, diante os muros de Harlond, o frescor do orvalho pela manha traz um ar de calmaria e tranquilidade, Elrond observa ao longo do horizonte um cervo que pasta junto a seu filhote, dando pequenos passos ao longo do muro o elfo pensa e reflete sobre o que estaria acontecendo.
“Tudo parece tão calmo”, “terá Sauron conseguido romper o cerco?” preciso me preparar...
— Meu senhor Elrond, sua presença é requerida na cidadela.
—Claro

Responde Elrond
Descendo as escadas da muralha se direcionando a cidadela da fortificação, Elrond olha rapidamente para trás e se espanta ao avistar um de seus soldados correrem em direção à torre de vigia.
— Orc´s, toquem o alar...

Uma flecha transpassara o peito do guarda que se vira olhando diretamente para Elrond enquanto cai da muralha
A guarnição é surpreendida por batalhões de orc´s e troll´s, dezenas de elfos são alvejados por flechas enquanto grunhidos de orc´s se ouve ao longe cada vez mais perto...
— Mantenham as posições, preparem se para a batalha!

Desembainhando sua espada, Elrond corre em direção aos portões da cidade.
— Protejam a muralha, rápido, protejam o portão!

Elrond e uma dezena de elfos corriam para defender a muralha quando um grande estrondo é ouvido, o portão principal da cidade é feito em pedaços, dezenas de troll´s adentram o portão arremessando diversos soldados que estavam se organizando.
— Não é possível

Elrond observa catatônico a queda do portão
— Onde estão os arqueiros?

Indaga um dos soldados à Elrond que fica paralisado de medo
— A muralha foi tomada, recuar.

Exclama um soldado elfo enquanto corre desesperadamente
—Senhor o que faremos?

Pergunta um soldado ao seu lado
Elrond olha a sua volta e vê dezenas de elfos lutando separadamente por suas vidas.
—Agrupem-se! A mim, a mim!

Em uma estratégia desesperada, o elfo tenta avançar perante a invasão do inimigo quando é puxado violentamente.
—Senhor, eles são muitos é tarde demais, precisamos abandonar a cidade.

Sem escolha o meio elfo acata o pedido e ordena a evacuação da cidade
— Manbarad, Recuem para Forlindon, MANBARAD!
— Vamos mestre, não temos tempo.

Sendo puxado por alguns soldados Elrond ordena...
— Vão eu irei segura-los o quanto puder, vão!
Exclamava Elrond pedindo que os elfos recuassem, segurando a retirada de seus soldados.
— Venham criaturas do inferno!

Investindo violentamente aos orc´s à frente
Elrond era a definição de eficiência com o manejar de sua espada não existia orc que fosse páreo para a pericia do meio-elfo, mas as forças de Sauron pareciam invencíveis hordas de Orc´s os cercavam por todos os lados.
—Arqueiros atirar
Ordena um dos oficiais remanescentes na cidade
— Mestre Elrond, recue agora, não podemos fazer mais nada.

Com a retirada das forças de Elrond os orc´s tomaram a província ao sul dificultando ainda mais a vitória dos elfos.
O dia se encaminhava para seu auge quando as tropas restantes de Elrond chegavam a Forlindon
— Quem vem ao longe?
Pergunta um sentinela ao outro
—É o mestre Elrond, com suas tropas.
Anuncia um sentinela ao topo da muralha
— Abram o portão, depressa.
Centenas de elfos passam pelo portão exaustos
— Descansem um pouco e procurem se alimentarem
Orienta Elrond a seus soldados
— Onde esta Glorfindel?!
Pergunta Elrond a um dos guardas do pátio
— No grande salão meu senhor, junto ao rei.

Elrond então se dirige a passos largos a sala do rei, adentrando ao corredor principal do palácio totalmente adornado por gemas brancas e gloriosas estatuas de altos elfos de outrora
— Ainda esta vivo Elrond? Não me surpreende que você seja filho de Eärendil!
O elfo para e indaga a pergunta
— Como é olhar seu próprio rosto esculpido em mármore? Glorfindel
O elfo lendário, senhor da casa da flor dourada de Gondolin se revela surgindo por detrás de sua própria estatua.
— Acredito que eu seja mais forte pessoalmente

Os dois elfos sorriem um para o outro e se abraçam
— Vamos, o rei nos aguarda...
Diz o elfo de longos cabelos dourados
— Diga- me Glorfindel como é ser conselheiro do rei?
Pergunta Elrond
— Apenas tento cumprir a missão que me foi dada por Manwë
Ambos entram no grande salão

Dezenas de pilares sustentam o local, completamente adornados com prata e mithril e ao fundo um trono dourado se erguia imponente à frente de um grande estandarte de Lindon e sentado nele, o rei com as mãos sobre a cabeça levemente curvada para frente pensativo e distante...
— Salve Gil-Galad, rei supremo dos Noldor.
Glorfindel e Elrond se curvam em uma longa reverencia
— Elrond graças a Iluvatar esta vivo!
O rei então se levanta do trono indo em direção ao meio elfo
— Diga-nos o que aconteceu?
As feições do elfo mudam completamente
— Fomos atacados de surpresa, tentamos o máximo possível defender a cidade, mas foi tudo tão rápido, quando percebemos o portão já havia sido destruído e estávamos completamente cercados, investimos contra os orc´s e troll´s, porem a derrota era certa, então ordenei a retirada das tropas e a evacuação da cidade...
— Alguma noticia do cerco a Tharbad?
Pergunta Glorfindel
— Não, é provável que tenha sucumbido perante os exércitos de Sauron.
Responde Elrond
— O que nos resta agora é nos prepararmos o melhor possível, logo esses exércitos chegaram aqui
Diz Gil-Galad retornando ao trono para buscar sua espada
—Glorfindel você é o emissário dos Valar, e o guerreiro mais poderoso entre nós, o que sugere?
— Francamente majestade, chame todos que tivermos...
Responde Glorfindel com uma postura firme e assertiva
— Pois bem... Elrond vá ate o pátio e convoque todos os oficias chamem todos e posicionem sobre a muralha, faça o que puder para aumentar as defesas.
Diz Gil-Galad apoiando sua mão sobre o ombro do elfo
— Imediatamente majestade
Elrond então sai prestando um reverencia

Ao amanhecer do decimo dia um grupo de batedores de Lindon retorna para a cidade...
—Abram o portão
Anuncia o sentinela
— Soldado diga-nos o que viu?
Pergunta Elrond
— Meu senhor Sauron e seu exercito se aproximam...
Responde o soldado ofegante
— Qual o tamanho do exercito soldado? Responda rapido
Pergunta novamente Elrond, ansioso pela resposta.
— Aproximadamente dez mil lanças da infantaria de Sauron senhor... Entre outras centenas de criaturas, e ferramentas de cerco meu senhor... Chegaram aos portões ate o anoitecer.
Responde o soldado enquanto se senta para beber água
— Obrigado soldado

Elrond então ordena a todos os oficiais que se preparassem para a batalha que viria a seguir, enquanto caminha para comunicar a Gil-Galad e Glorfindel.
Entrando de forma abrupta ao grande salão Elrond comunica a movimentação dos exércitos de Sauron
— Dez mil lanças da infantaria algumas centenas de outras criaturas e ferramentas de cerco, nos cercarão ate o anoitecer.
Informa Elrond a Gil-Galad e Glorfindel em um tom preocupado em sua voz
— Dez mil? E nossas tropas?
Pergunta Gil-Galad
— Três mil da infantaria, aproximadamente mil e seiscentos da cavalaria e setecentos arqueiros na muralha.
Responde Glorfindel lendo o relatório de tropas em suas mãos
O nervosismo de Gil-Galad é evidente o elfo anda pelo salão pensativo e inquieto
—Nossas defesas?
Pergunta a Elrond
— adicionamos algumas armadilhas ao longo da muralha, alguns caldeirões de piche e quatro catapultas fixas em locais estratégicos.
Responde Elrond enquanto pega o relatório das mãos de Glorfindel
— Não é o suficiente, precisamos da ajuda de Numenor... Nenhuma noticia?
Pergunta Gil-Galad a Glorfindel
—Fui ate os portos hoje de manha e não a sinal de nenhum navio que não seja de Lindon, nem mesmo Cirdan sabe de alguma coisa.
Responde Glorfindel um tanto o quanto tranquilo, já que passou por situação muito pior ao defender Gondolin dos ataques de Dragões e Balrog´s na primeira era...
— Vamos nos preparar e enfrentar, e pedir a Iluvatar por um milagre.
Diz Gil-Galad saindo do salão

Ao entardecer do mesmo dia, já se vislumbrava a proporção do exercito inimigo ao horizonte, os três elfos se posicionaram ao longo da muralha.
—Não temos o suficiente, não duraremos ate o amanhecer...
Diz Gil-Galad observando aterrorizado o exército de Sauron.
— O que os elfos podem fazer contra tamanha força?
Pergunta Gil-Galad olhando para Elrond que sem pensar agarra o rei élfico pelo colarinho de suas vestes dizendo.
— Podemos defender a cidade meu senhor, o máximo que pudermos, lutaremos ate o ultimo elfo!
Elrond então arranca um estandarte do reino élfico que estava posta sobre a muralha e juntamente com Gil-Galad exclama com fervor
— GRANDE É O VITORIA DOS NOLDOR!

As vozes dos elfos dentro da muralha ecoavam por todo o vale e em uma só voz a moral do exercito élfico é reestabelecida, e um terror gélido é sentido por todos os orc´s próximos a muralha.
— Arqueiros preparar... Disparar!
Ao comando de Glorfindel uma chuva de flechas é disparada em direção ao grande numero de orc´s ao longo da muralha, as criaturas se Sauron caem às centenas.
— Catapultas – Acender... Lançar!

Elrond ordena o fogo da artilharia élfica, que causa um imenso incêndio nos campos separando temporariamente o exercito inimigo.
Abram os portões infantaria comigo!
Ordena Glorfindel aos sentinelas ao topo do portão
— aproveitem que estão separados aniquilem todos!
Avançando com uma postura de ataque Glorfindel e o exercito de elfos avança violentamente as dezenas de orc´s totalmente desorientados
— Sem prisioneiros
Exclama Glorfindel atravessando sua lança em um orc

Um grito de guerra é proferido pelos elfos, aterrorizando os orc´s remanescentes, a habilidade e disciplina dos elfos superava qualquer chance dos orc´s em avançar sobre a muralha, sobe o comando de Glorfindel a defesa a frente dos muros era perfeita.
— Elrond dispare agora!
Exclama Gil-Galad ordenando que toda a artilharia fosse lançada
— Alinhem as catapultas!
Ordena Elrond , rápido!
Grupos de elfos começam a movimentação da artilharia focando em um grupo de Troll´s que se aproximava dos portões
— Glorfindel tire suas tropas dai, agora!
Grita Elrond
— Voltem para dentro da cidade, depressa!
Glorfindel manda seus soldados recuarem quando é cercado por seis orc´s
— Seus soldados podem se salvar, mas sua vida acaba aqui elfo.
Diz um orc a frente de Glorfindel
— Hahahá, para um orc você ate que tem senso de humor
Glorfindel ri em um frenesi mediante a situação
— Levaremos seu corpo como troféu ao nosso mestre
Diz outro orc a circundando o elfo
— Gostaria de vê-los tentar

Os orc´s investem contra o elfo em um grunhido medonho, um pequeno combate se inicia, os reflexos de Glorfindel são impressionantes, o tilintar de laminas dos orc´s e rapidamente silenciado pelos golpes do noldor um a um os orc´s são atingidos pela lamina do elfo ate restar apenas um orc...
—Estou me divertindo muito hoje orc, mais não tenho tempo a perder...
Diz Glorfindel ao elfo ofegante a sua frente e com um golpe rápido e certeiro decapita a horrível criatura que cai em uma poça de sangue negro
— chega de brincadeira princesa, retorne ao topo da muralha e feche os portões.
Com um tom de sarcasmo Elrond chama o elfo para retornar a muralha
— Porque você não desce dai e vem os enfrentar
Respondendo Glorfindel correndo em direção ao portão

O cerco se estende por meses sem demonstrar dificuldade na defesa da cidade Gil-Galad e os outros se reúnem para decidir qual estratégia tomar quando o dia amanhecer...
— As defesas mostraram se eficientes, os orc´s não conseguem ultrapassar a muralha.
Diz Elrond
—Com auxilio da artilharia conseguiremos manter as tropas afastadas
Completa Glorfindel
— Abriremos os portões e atacaremos com tudo que temos, posicionaremos a cavalaria à frente esmagando a moral e espirito deles enquanto a infantaria elimina os remanescentes.
Diz Gil-Galad confiante
— É uma manobra arriscada, mas pode dar certo, será um golpe duro, Sauron não espera por isso.
Diz Elrond, analisando os mapas de orientação.

Amanhece o sol surgi por detrás dos exércitos de Sauron, a investida do senhor do escuro é interrompida temporariamente, os únicos combates remanescentes são de poucos arqueiros e algumas catapultas.
Gil-Galad organiza sua cavalaria para abrirem os portões e começarem o ataque
— Cuidado!

Uma enorme bola de fogo atinge o portão secundário, causando um tremendo abalado na estrutura da muralha.
—Senhor eles estão atacando novamente, veja!
Um arqueiro no topo da muralha anuncia uma noticia aterrorizante
Gil-Galad, Elrond e Glorfindel sobem rapidamente ate o topo do muro para terem uma noção da situação.
Um segundo exercito formado por homens do extremo sul da terra-media se unia as forças de Sauron.
— Não conseguiremos segurar um ataque maçante desses
Diz Gil-Galad olhando para os elfos ao longo da muralha
Quem são os nove ao lado de Sauron?
Pergunta Glorfindel
— São os Nazgul, espectros do Um, homens corrompidos pelo poder dos anéis de Sauron, nem vivos e nem mortos.
Explica Gil-Galad observando seriamente a aparência dos nove...
— Vou mandar recarregarem as catapultas
Diz Elrond enquanto desce às escadas se encaminhando as catapultas a retaguarda da muralha
— Posicionem todos os arqueiros na muralha, flecha incandescentes, faça isso o mais rápido possível.
Glorfindel passa orientações aos oficiais enquanto se arma de um arco e um estojo de flechas.
— Vamos atacar antes que tomem vantagem sobre nós
Diz Gil-Galad
—Elrond ordene que as catapultas foquem nas torres de cerco, vamos evitar que cheguem à muralha, se passarem, será o nosso fim.
Ordena Glorfindel a Elrond.

O cerco é retomado com uma chuva de fogo vindo das hordas inimigas, que atingem a muralha violentamente fazendo toda a estrutura tremer... Rapidamente o fogo é respondido pelos elfos
— Fogo na abertura!
Anuncia um elfo pronto para disparar a catapulta
—Lançar!
Ordena Elrond
Enormes bolas de fogo são lançadas em direção as guarnições de Sauron, enquanto a infantaria avança rapidamente.
—Arqueiros atirar!
Ordena Glorfindel, que dispara uma flecha acertando em cheio o pescoço de um orc.
O gigantesco contingente rapidamente chega aos pés da muralha onde posicionam as armas para escalar o muro
— Escadas!
Grita um soldado desembainhando sua espada

Em questão de segundos dezenas de escadas são colocadas no topo da muralha enquanto os arqueiros elfos tentam a todo custo impedir a escalada dos inimigos
Glorfindel organizava as tropas no pátio da fortificação quando avista os primeiros orc´s a conseguirem subir a muralha
— Mate ele, emburrem a escada, rápido!
Grita o elfo a frente do portão principal
— Majestade o portão não vai aguentar muito mais!
Grita um elfo para Gil-Galad que corre em direção ao portão
— Prepare a infantaria! Cavalaria a meu comando
O noldor monta em seu cavalo, a frente da poderosa cavalaria élfica,
— Preparem-se soldados de Lindon

Um grande aríete de aço batia sobre o portão já enfraquecido, o quebrando lentamente, quando as batidas cessão, um breve silencio toma conta da frente do murro, quando um grande explosão parte o portão em pedaços
— Avante guerreiros de Lindon!

Exclama Gil-Galad empunhando sua poderosa lança em uma investida feroz o rei dos elfos de Lindon avança perante o exercito de orc´s sem temer a morte, rechaçando dezenas de orc´s, gnomos entre outras criaturas, porem o exercito de Sauron era muito numeroso e lentamente as forças do senhor do escuro tomavam vantagem pela primeira vez no cerco...
— Senhor! Estamos cercados
Exclama um elfo enquanto golpeia dezenas de orc´s a sua volta
Gil-Galad vislumbra um mar de lanças negras o rodearem e o temor toma conta do coração do elfo
— Majestade onde estão os reforços de Numenor?
Pergunta um dos oficiais ao seu lado...
O elfo não tem resposta para tal pergunta

O dia se arrasta lentamente o sol já se punha naquele fatídico dia os elfos remanescentes já estavam completamente esgotadas, suas forças já haviam se esvaído e estavam lutando apenas pela vontade de viver, a esperança nos homens já não existia mais.
— BUUM! ... BUUMBUM!...BUMBUM!... BUUMM!...BUMBUM!

Um som ecoou por todo o vale. Centenas de navios, uma frota gigantesca se aproximava, e foi quando no ano de 1700 as tropas de Minastir finalmente chegaram aos portos de Forlindon liderados por Ciryatur a marinha de Numenor era colossal os orc´s não podiam acreditar no que estavam vendo
— Realinhem-se seus vermes, realinhem-se, não tenham piedade – exclama um dos comandantes de Sauron.
— Gil-Galad está sozinho...
Diz Ciryatur
—Sozinho não... Numenorianos desembarcar!
Ordena o próprio Minastir comandando suas forças em direção ao exercito inimigo

O exército de Sauron jamais havia visto tamanho exercito, os soldados numenorianos pareciam ter vindo diretamente das terras imortais, com armaduras prateadas que brilhavam ao toque do sol, escudos vastos, lanças robustas e espadas afiadas fizeram com que qualquer criatura de Sauron perdesse a esperança e debandasse de terror, pois os homens de Numenor não demonstravam o menor sinal de medo ou hesitação, com passos firmes e determinação inabalável investiram com força total perante as tropas de orc´s, e como uma avalanche brutal os servos do senhor do escuro foram rechaçados e forçados a recuar e se reorganizarem na foz do rio Gwathló as portas de Tharbad que ainda lutavam para manter suas defesas.
— Recuem para o rio recuem – exclama um orc temendo por sua vida

As hostes de Sauron debandarão desesperadamente ate o rio, porem foram surpreendidas por uma segunda força de Numenor, Ciryatur havia divido sua frota e ordenado que parte dela auxiliasse Gil-Galad e outra cobrisse a foz do Gwathló dando auxilio a cidade Numenoriana de Tharbad.
— Matem todos! – ordena o comandante da segunda frota.

Uma chuva de flechas é lançada em direção aos orc´s que em um movimento desesperado tentam se reagrupar porem são alvejados pela torrente de flechas numenorianas, dezenas de orc´s caiam enquanto centenas de soldados desembarcavam dos navios se juntando aos homens de Tharbad.
—Parede de escudos formar!
Ordena um dos capitães da frota
—Protejam a cidade!

Exclama Ciryatur a seus homens que disparam flechas sem parar em direção aos orc´s
Um grunhido horrendo é emitido por um orc à frente da parede de escudos, em uma atitude insana os orc´s remanescentes investem contra a formação de escudos numenoriana, uma batalha corpo-a-corpo se inicia os vastos escudos de Numenor se mostram superiores aos poucos orc´s que ainda restam no campo, um tilintar de aço contra aço toma conta do cenário, flechas zunindo, escudos se partindo, a destreza dos homens do oeste era inigualável. E ate mesmo o próprio Sauron mal conseguiu escapar da batalha fugindo com alguns poucos soldados e os nove senhores dos anéis novamente para Mordor.

A batalha se arrasta para o entardecer do quinto dia após a chegada de Numenor, o sol se punha a oeste quando o ultimo orc fora abatido, centenas de corpos mutilados cercavam toda a beirada do rio e em frente aos portões da cidade, exaustos, soldados se entre olham vislumbrando o cenário impressionante a sua frente, um dos soldados pega um estandarte de Numenor que estava caído no chão e o erguendo proclama.
—Vitoria, nós vencemos!

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.