O dia e a noite foram longos para David, apesar de ter se mantido ocupado preparando documentos falsos, arranjando um médico que cuidasse dela e roupas para tira-la daquele lugar horroroso, ele não aguentava mais de ansiedade queria pega-la logo, assim que tudo ficou pronto ele colocou um boné, saiu de casa e foi para a clínica, chegando lá foi direto ao quarto dela, ela estava dormindo com uma expressão um pouco mais relaxada mas ainda muito pálida, ele se aproximou e tratou logo de desamarrar seus pulsos, odiava vê-la daquele jeito, depois acariciou sua face chamando por ela, que recobrou a consciência e sorriu ao vê-lo, ele retribuiu o sorriso e pegou sua mão a ajudando a sentar ela estava zonza, ele praticamente teve que vesti-la e depois a colocou de pé suas pernas tremiam, ele a amparou e caminharam lentamente ele a segurava forte sabia que ela não aguentaria ficar em pé por muito tempo, pegaram o elevador ela apoiava a cabeça em seu peito lutando para se manter consciente, chegaram ao térreo e uma enfermeira os parou perguntando:

–Para onde á está levando?

–Para casa ela recebeu alta hoje de manhã.

–Isso é um engano.

Olhe no sistema! garantiu ele quase sorrindo.

Após oque pareceu uma eternidade para eles a mulher sorriu, se desculpou e liberou a saída. assim que passaram pelos portões Victória suspirou e olhou para ele dando um sorriso fraco, ele percebeu que ela não aguentava mais e a tomou nos braços a colocando no carro, onde ela adormeceu quase que instantaneamente.

Ele entrou no carro e começou a dirigir com um sorriso, por um instante observou a bela mulher dormindo á seu lado, ela tremia e ao tocar seu rosto percebeu que estava com febre, ele aumentou a velocidade e em cinco minutos chegaram em casa, ee desceu do veículo e a acordou afirmando que já haviam chegado, ela olhou ao redor confusa e tornou a fechar os olhos, ele a pegou no colo a levando até o quarto colocou-a na cama, a cobriu e a abraçou forte. Minutos depois o médico chegou e se pôs a examina-la, David andou de um lado para o outro esfregando as mãos que suavam, quando o médico terminou ele quase o segurou pelo colarinho perguntando como ela estava, com uma expressão séria ele respondeu?

–O organismo dela está muito debilitado, ela recebeu uma quantidade exagerada e desnecessária de remédios, além disso não deve se alimentar á dias e...

–Ela ficará bem? ele interrompe nervoso.

Tenho certeza que sim mas vai demorar um pouco,darei toda a assistência que ela precisa, seria mais eficiente leva-lá para um hospital mas como sei de sua situação cuidarei dela aqui mesmo, agora com licença preciso buscar algumas coisas. diz ele saindo.

David sentou na cama ao lado dela e tocou seu rosto prometendo que tudo ficaria bem, ela se virou colocou a cabeça no colo dele e sussurrou sorrindo levemente:

–Já estou bem, estou com você!

E adormeceu tranquila, enquanto ele velava seu sono com uma expressão extremamente carinhosa e apaixonada.