O sol surgiu no horizonte, anunciando um novo dia. O grito do telefone encheu a casa. Marlin apertou o botão do viva voz e foi até a cozinha.

“Desculpe ligar tão cedo” disse a vizinha “mas tem um sujeito na sua porta. Eu o vi ontem à noite e continua lá. Deve ser algum vagabundo. Chamo a polícia?”

Marlin deu um gole no café insosso. Tentou olhar pela janela, mas o sol lhe bloqueou a vista. Então abriu a porta.

No capacho estava um garoto magrelo, ainda com a camisa que usava quando desapareceu.

A caneca se espatifou no chão.

— Nemo?!