Mais uma derrota para os legalistas.

O rei Aerys estava apenas piorando cada vez mais.

O homem começou a ameaçar as vidas de Cersei e Elia.

Cada vez mais a situação piorava.

E então, quando os rebeldes foram mais uma vez vitoriosos, Viserys e uma grávida Rhaella foram enviados para Pedra Do Dragão.

—Por favor, Aerys, mande as garotas e as crianças comigo! -ela implorava.

—Não. -ele declara.

—Me deixe ao menos levar os bebês Aerys! São nossos netos! -ela implora novamente.

O rei grita ordens e os soldados arrastam a rainha.

—Por favor, Aerys, me deixe levar eles também! Por favor! -Rhaella pedia, desesperada, assustada com o perigo que cercava o resto da família.

Os pedidos de Rhaella caiam em ouvidos surdos.

Rhaella chorava enquanto era levada para Pedra Do Dragão.

Não importa o quanto ela queria salvar as esposas de seus filhos ou seus netos, Aerys não se importava com "meio-dragões" quando tinha dragões de "sangue puro" para proteger.

Então Cersei e Elia estavam presas na Fortaleza Vermelha com Rhaenys e Aegon, sob constante ameaça.

As gravidezes de ambas foram turbulentas, com a pressão psicológica muito forte devido aos atos de Rhaegar e Aerys e da rebelião.

Tudo estava ficando muito perigoso, e seus bebês corriam perigo.

Ambas só andavam juntas agora, nenhuma delas tinha coragem de ficar sozinha quando o rei se aproximava delas.

Cersei estava pálida e desanimada.

A barriga estava inchada, mas ela estava esquelética.

Elia entrou em pânico quando ela deu a luz.

—Cersei!

A jovem Lannister gritou de dor e agonia e os criados a levaram até o quarto.

Elia segurou sua mão enquanto ela gritava.

—Vai Cersei! Você consegue!

A loira chorava e empurrava.

—Tem algo errado! -Cersei diz, enquanto tenta expelir o bebê de seu corpo.

A parteira puxa a criança e olha Cersei com pena.

—É um menino senhora. De cabelos dourados.

—Meu Joffrey!

Cersei volta a gritar.

Elia olha a criança com lágrimas.

O menino estava com o corpinho roxo e o cordão umbilical enrolado no pescoço.

Infelizmente morto.

Cersei empurrou e gritou mais uma vez.

Elia pega a menina, chorando de alívio ao ouvir o lamento alto.

Ela tinha cachos prateados.

—Visenya. -diz Cersei, quase desmaiando de exaustão.

Elia ajudou a parteira a limpar o bebê e a colocar no colo de Cersei.

Ela chorou, olhando para o corpinho do filho.

Elia a abraçou enquanto Cersei soluçava, com Visenya no colo.

—É culpa dos dois! Aerys e Rhaegar! É culpa deles que meu filho morreu! -ela esbraveja, tomada de dor e raiva.

Elia tenta a acalmar, enquanto Cersei derrama sua revolta e tristeza.

—Ele nem se importa! ELE SABE QUE O PAI É LOUCO E NEM SE IMPORTA! O QUE ELE ESPERAVA? ME FALA! O QUE ELE ESPERAVA QUE O PAI DELE IRIA FAZER?

Elia a encosta na cama e a ajuda a se limpar do parto.

Quando a parteira pegou o corpo do pequeno bebê para dar a ele um enterro digno, Cersei voltou a chorar.

Ela encostou a cabeça no ombro de Elia e continuou derramando suas lágrimas.

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—Príncipe Doran! Príncipe Oberyn! Um navio de Grande Moraq está se aproximando cada vez mais.

—Grande Moraq? Mas o que um navio de Grande Moraq está fazendo tão longe? Eles não costumam vir por aqui!

Doran e Oberyn foram até o porto.

Oberyn olhou confuso para a figura do navio, que acenava freneticamente para eles.

—Espera! Eu estou reconhecendo ele! Esse aí não é o...

O navio se aproximou mais.

Alguém desceu do navio.

Doran e Oberyn ficaram de queixo caído.

—DAERON!

Daeron limpou a poeira que se agarrou a bota e sorriu.

—Sentiram minha falta?