O Natal

Sofrendo no silencio.


Bellatrix ria gostosamente de toda a situação, sorrateiramente cochichou algo nos ouvidos de Voldemort que assentiu.

- Hora de sofrer sangue-ruim. – Disse Bellatrix. – Diga adeus.

- Não... – Berrou Draco.

- Não me atrapalhe Draco. – Disse seria.

- E... – Ele estava desesperado, ainda a amava. Não poderia deixá-la morrer. – Use-a de refém. – Completou.

Voldemort o encarou e algo raro aconteceu, sorriu para o loiro e tocou-lhe o ombro.

- Vejo que finalmente aprendeu algo. – Disse. – Prenda-a já que servira como isca para o Potter. –Ordenou indo até ela.

- Você não vai ganhar essa guerra... – Hermione puxou a varinha.

- Vejo que diz isso da boca para fora, já que soube que largou o Potter há quase um ano. – Draco sorriu. – É poupe-me desse show, abaixe já essa varinha.

- Você não manda em mim... – Berrou.

- Cruciatus! – Berrou Voldemort.

Era possível ver a dor nós olhos castanhos da Hermione, ela contraia seus lábios para que pudesse evitar os gritos, algumas lagrimas corriam involuntariamente pelo seu rosto e a cada momento abaixava-se mais, até que se enfim deitou no chão.

- Peguem-na... Em breve ela nos será muito útil.

A comensal encapuzada pisou com toda a força em seus dedos fazendo com que soltasse a varinha. Ela a recolheu e Draco pôs Hermione no colo.

A viagem era um pouco longe e cansativos mais todos percorreram o caminho perspicazes e sedentos por guerra.

- Não devia ter vindo... – Sussurrou.

- Ele e meu amigo, eu nunca o deixaria na mão. – Sussurrou de volta.

- Mas essa guerra não e sua... É arriscado demais para você. – Malfoy parecia preocupada.

- Porque se preocupa tanto comigo? Até parece que ainda me ama ou se quer algum dia me amou. – Hermione finalmente o encarou.

- É porque eu ainda te amo. – Seus olhos se cruzaram.

- Porque não me deixa ir? – Perguntou.

- Porque se eu a deixar ir eu terei que matá-la durante a guerra. Prefiro vê-la morrer a tirar-lhe o direto de viver. – Ele estava sendo sincero, por mais que fosse do lado oposto ele estava sendo SINCERO.

- Mais estará fazendo o mesmo... Deixe-m... – Hermione fora interrompida pelo berro da comensal.

- Calada sua inútil. – “hora algo não me e estranho na voz dessa comensal” – Pensou a castanha. – Prossiga sem falar nada Draco. – Disse virando-se para nós.

- Cale-se você... – Berrou Draco.

- Seu... – Bellatrix intrometeu-se.

-Calem-se os dois...