O Natal

Priori Incantatem!


- Não... – Sussurrou.

- Mione... – Berrou Luna correndo. – Não chore... – Pediu a loira agachada ao seu lado.

- Mas Luna... – Hermione tentava permanecer firme e forte.

Luna a desamarrou e estendeu sua mão para que pudesse levantar-se.

- Venha – Disse. – O Harry precisa da sua ajuda. – completou a abraçando.

- Onde ele tá? – Perguntou.

- Lutando com Voldemort. – Disse.

- Eu não vou conseguir vencer esses comensais. – Ela estava tão abalada que nem conseguia pensar em um feitiço.

- Você consegue sim... Mais vou te ajudar... – disse.

- Então vamos. – A castanha não estava nada confiante, mais tentou parecer.

Luna foi a primeira a correr, Hermione ficou mais um tempo olhando para o loiro e pegou sua varinha. Assim que se agachou para pega-la beijou a bochecha do loiro e lhe sussurrou algo, mesmo sabendo que ele nunca vai sentir seus lábios tocando seu rosto e ouvir sua voz novamente. Ela nunca havia parado para pensar que sempre o quis como amigo, talvez como namorado em algum momento em sua vida, mais o que sentia era apenas amizade, seu coração estava acelerado e o que sentia ao olhar para ele era como se um pedaço do seu coração estivesse morrendo aos poucos. Hermione levantou-se e começou a correr, seu principal alvo era a nova comensal, algo lhe dizia que aquele sonho que tivera tinha a ver com isso.

- Eu sinto cheiro de vitoria. – Disse Voldemort.

- Olha que legal, pois e a minha vitoria. – Caçoou.

- Potter... Potter... Potter, não sabe como está enganado. – Retrucou.

Harry olhou dentro dos olhos de cobra de Voldemort, era impressionante como nenhum dos dois ousava ser o primeiro a lançar algum feitiço. Qualquer um que olhasse ia achar que apenas era uma conversa pacífica.

- Está na hora do seu fim... – Harry recuou. – Avadaaaaaaaaa....

- Expelli....

- Kedravaaaaaaaaaa

- armus.....

Uma luz claríssima iluminou todo o arredor de Hogwarts, os dois estavam ligados pelas varinhas.

- O meu deus... – Sussurrou a castanha. – É um Priori Incantatem.

A terra começou a tremer e de repente algumas luzes de diferentes cores começaram a sair como um vulcão em erupção da varinha do Voldemort, essas luzes rodearam a todos e por fim pararam ao lado do moreno.

- Vamos Harry você vai conseguir. – Disse a pequena bolota de luz cor-de-rosa.

Uma ventania tomou o local, quase ninguém conseguia manter-se firme em pé. A bolota de cor azul planou e parou ao lado da cor-de-rosa.

- Eu me orgulho de você. – Disse a bolota.

- Quem são vocês? – Questionou o moreno.

- Pessoas que te amam muito e se orgulham da ótima pessoa que é. – Disse a luz rosa.

- Harry, estamos aqui para te apoiar. – Disse uma luz verde se aproximando.

- Isso mesmo Potter. – Disse a luz amarela também se aproximando.

- Digam-me quem são... Eu lhe peço. – Pediu o moreno.

- Querido não podemos. – Disse a luz rosa.

- Por favor... – Berrou. – Eu não estou agüentando mais!

- Lilian faça isso por ele. – Berrou a bolota verde.

- Mãe?

- Sou eu querido. – A luz rosa transformou-se na bela Lilian Potter. Vestia um belo vestido branco e em seu cabelo avermelhado tinham algumas rosas.

- Pai?

A luz azul virou o Thiago que tocou o ombro de seu filho e sorriu para o mesmo.

- Sirius? Mais quem e você? – Questionou.

- Sou eu Potter... Cedrico. – Disse a luz amarela virando o Cedrico.

- Mãe cadê o Dumbledore?

- Ele não vem. – Disse Lilian.

- Lilian, Thiago, Sirius e Cedrico... Eu não acredito. – Disse a castanha ao mesmo tempo que a comensal.