- Eu falei que ela ia se render — Rafaela disse, e riu.
Luiz havia acabado de chegar junto com a Larissa.
Espera ai, ele e ela juntos de novo? Nem acredito.
- Oi Lu — disse pulando em seu pescoço.
- Nossa Ju, tá feliz é? — ele me segurou no seu colo.
- Não, — dei uma risada e pulei no chão. — é, quer dizer, acho que sim — disse, e bebi mais um pouco.
- É, ela tá feliz — Dudu disse rindo e me puxou.
Começamos a dançar, e dançar, e beber. Esse tempo fiquei só na Ice mesmo, depois iria beber mais pesado, hm.

Ficamos dançando um tempão, e logo já estava cheio de gente do grupinho dos meninos conosco.
Já havia passado um bom tempo de festa, eu já havia largado o casaco em algum canto, sem bolsa, já estava descalça, igual a Rafa e as meninas, Leticia e Larissa. É, é o efeito festa.
Um tempo depois, Rafaela estava se agarrando com o Lucas, o Felipe com a Letícia, o Luiz com a Larissa, e o Leo com uma outra ai. Sobramos só eu e Dudu.
- Vou buscar mais alguma coisa pra beber — falei e sai andando.
- Pera, eu vou com você — ele me segurou pela cintura, e fomos andando até o barman.
Peguei um copo de Uísque com pouco gelo e nada de água, e saimos.
- Sabe Ju, você tinha uma coisa pra fazer... — Dudu disse, enquanto seguíamos lá pra fora da pista de dança.
- Ah tinha? —perguntei. Eu já estava meio bêbada, é.
- Tinha sim — ele se aproximou, me encostando na parede. Ele também num estava são não, é.
- E o que era?
- Você tem que saber... — ele sorriu, chegando mais perto, mas se afastando rápido.
- Mas eu não sei — fiz biquinho.
- Sabe sim... — ele se aproximou, e roçou de leve seus lábios nos meus. É, eu sabia.
flashback
- Não Dudu, por favor... – pausa – não faz isso...
- Não faço o que? – ele levantou sua cabeça, me olhando nos olhos.
- Não complica as coisas...
- Ah! Então eu posso fazer o que?
- Me dar um tempo pra... te provar, que você é especial sim... – abaixei minha cabeça, ao nível da dele, e olhei em seus olhos.
- Como pretende fazer isso?
- É só esperar... – sorri.
End

- Mas eu não sei o que fazer... — sorri.
- Você pode apenas... me beijar... — ele disse, e se aproximou mais.
- Tá bom, eu posso te beijar, o tanto que você quiser meu amor — disse, e segurei em seu pescoço. Começamos a nos beijar, e ele começou a me empurrar mais pra perto da parede. Me encostei totalmente, e não soltava o copo nem a pau. Estávamos nos beijando fortemente, era um beijo quente, e apaixonado, e era muito bom. Eu estava quase explodindo por dentro, quando ele começou a colocar sua mão por dentro da minha blusa, e arranhar de leve minhas costas. Eu me arrepiei totalmente, assim que ele passou a mão na minha barriga, e começou a subir, junto com ela, minha blusa.
O empurrei de leve.
- Não Dudu, não aqui — disse pegando o fôlego.
- Aonde então? — ele disse, mordendo sua boca.
- Agora? Não, mais tarde, vamos aproveitar mais — disse e sai o puxando de volta pra pista de dança.
Começamos a dançar mais e mais, até que me cansei, e fui pegar mais bebida. Dudu ficou dançando com os meninos, e eu sai sozinha. Já estava até cambaleando de tão bêbada que eu estava.
Fui até o barman e me sentei — com uma certa dificuldade K — no banquinho de frente pro balcão.
Pedi meu drink, e fiquei esperando ficar pronto. Senti alguém me abraçar por trás, e passar a mão de leve em minha barriga, em seguida, me dando beijinhos de leve no pescoço.
- Ah Dudu, para... — disse sorrindo.
- Dudu? Acho que você errou... — ouvi uma voz rouca soar no meu ouvido. Tá, não pode ser. Não mesmo.

- Emilio? — me virei rápido.
- Agora sim — ele disse sorrindo e se aproximando mais de mim.
- Não, sai daqui, não quero papo com você! — disse o empurrando de leve.
- Não, volta Julia, eu quero, quero você, quero você todinha — ele falou, pegando na minha coxa e apertando, chegando mais perto e me dando um selinho.
- Não Emilio! — tentei tirar sua mão. Foi em vão, ele é muito forte, e ainda por cima bêbado, ai que é pior.
- Sim, vem, eu sei que você quer, só um beijinho — ele disse, segurando minha mão com a sua mão livre e me puxando.
- Não quero — afastei minha cabeça.
- Quer sim — ele disse, e em seguida selou nossos lábios, e começou a forçar sua mandíbula com força sobre a minha, me fazendo beija-lo. Seus lábios quentes, e seu beijo forte eram a melhor combinação possível. A quantos dias eu não sentia aquilo. Era um fogo ardendo dentro de mim, que me fez espontaneamente ceder ao beijo.
- Emilio, Emilio — disse pegando o ar.
- Oi? — ele disse, mordendo seu lábio inferior e me puxando de novo.
- Aqui não, eu to com o Dudu...
- Foda-se pro Dudu, você num tem nada com ele... O Gabriel não tá aqui, vamos...
- Tenho sim. Eu to ficando com o Dudu.
- E o Gabriel? É chifrudo agora?
- Não Emilio não complica — pausa — nós vamos ou não? — eu não estava conseguindo me controlar.
- Vamos, vamos — ele me puxou, e saímos andando no meio do povo, escondidos. Fomos parar no jardim dos fundos. Estava escuro, e não tinha ninguém. Nem o barulho da boate era possível se ouvir daqui.

- Anda, vem, me beija — ele disse, me puxando pela cintura e me colocando sentada em uma das mesas que haviam por lá.
- Ninguém vem aqui mesmo? — perguntei.
- Não, anda — ele disse, e se aproximou.
Juntei meus pés em suas costas, fazendo com que ele se aproximasse mais, e começamos a nos beijar.