- Mas nós vamos ter um namoro sério, e ficaremos noivos – Emilio sorriu.

- É, isso pode – disse sorrindo de canto.

- E você vai morar comigo – ele continuou sorrindo.

- Morar com você?

- É. Eu, você e o nosso bebe – ele disse.

- Hm, que lindinhos – Rafaela disse.

- Seremos uma família linda – Emilio disse.

- Sim, seremos – sorri, apertando sua bochecha de leve.

Ficamos conversando até chegarmos na casa de Rafa, e Emilio estacionou o carro.

- Tchau Emilio, tchau Ju, até amanhã – ela sorriu saindo do carro.

- Tchau, até amanhã. Ou segunda.

- Tchau Rafa – Emilio sorriu.

- E olha, nada de fazer coisas erradas, tem uma criança entre os dois – ela disse rindo, e entrou em casa.

- Pode deixar – Emilio revirou os olhos, e acenou.

Ele deu partida no carro, e eu sorri.

- Vai pra onde Ju?

- Pra casa.

- Sua mãe tá lá?

- Não, ela tá trabalhando – sorri.

- Então você vai pra minha – pausa – quer dizer, futura nossa casa – ele sorriu.

- Vou?

- Vai, eu mando – ele sorriu – brincadeirinha – disse me dando um selinho.

- Aham, sei – rolei os olhos, e rimos.

Fomos até seu apartamento, e ele estacionou o carro na garagem do prédio. Descemos, e pegamos o elevador, subindo para seu apartamento.

Entrei, e coloquei minhas coisas em cima da mesa de entrada, e ele puxou minha mão, entrando pelo corredor.

- Aonde vai? – perguntei.

- Te mostrar uma coisa – ele sorriu, abrindo a porta do quarto que estava fechado. O quarto branco com uma varandinha que eu vi vazio ontem.

- O que é? – perguntei olhando por todo o quarto e não percebendo nada.

- Aqui – ele sorriu – será o quarto do nosso bebe – ele disse, segurando minha mão novamente.

- Awn, que lindo Emi – disse, colocando minhas mãos sobre sua bochecha e dando um beijo em seus lábios. Aquele beijo era sem dúvida, o melhor que eu já senti em toda minha vida.

- Vamos pintar – ele sorriu – e mandar fazer tudo, os moveis, comprar brinquedos...

- Nossa, já tá empolgado? – disse rindo.

- Estou sim – ele sorriu – a partir de hoje, essa criança é meu filho, toda preocupação do mundo eu tenho – ele disse, sorrindo de canto.

- Emilio, posso te falar uma coisa? – perguntei sorrindo.

- Pode, o que quiser.

- Eu te amo – sorri – como ninguém.

- Eu também te amo Ju – ele disse, se aproximando – mais do que tudo nessa vida – ele terminou de dizer, roçando seus lábios nos meus de leve. Passei meus braços por seu pescoço, mexendo com minhas unhas de leve em sua nuca, e ele se aproximou mais, começando a me beijar com mais força, mais desejo.

Separei nossos lábios para recuperar o fôlego, e ele me deu um selinho, e segurou minha mão.

- Você é perfeito – sorri passando a mão livre de leve em seu cabelo grudado na testa.

- Você que é, mais – ele disse sorrindo de lado, e saímos do quarto.

Fomos até a sala, e nos sentamos no sofá. Coloquei minha cabeça em seu colo, e ele ficou passando a mão em meu cabelo.

Ligamos a TV, e ficamos assistindo algum filme.

- Ju – ele disse. Olhei para cima, e sorri.

- Oi?

- Que nome vamos dar ao bebe?

- Não sei Emi. Nós podemos escolher.

- Eu já escolhi um. Mas vai ser surpresa – ele disse sorrindo.

- Surpresa? Nem eu posso saber?

- Não.

- Então enquanto isso... Nós vamos chamar ele como? – disse rindo.

- Hm. Não sei. Menino? – ele riu.

- Menino – ri – tá, pode ser menino, ou bebe.

- É. Ou menino ou bebe.

- Num vai me falar nem a primeira letra?

- Não – ele fechou a cara, e depois riu.

- Malvado – dei um tapa de leve em sua mão.

- Mas é surpresa! – ele riu.

- Tá bom, tá bom, surpresa – semicerrei os olhos, e me virei pro filme.

- Não vai ficar com raiva de mim ne? – ele disse, se abaixando um pouco, o rosto na altura do meu.

- Não vou não ne – disse segurando sua bochecha e o dando um selinho.

- humpf – ele resmungou, retribuindo e levantou sua cabeça, olhando para a tela da TV.

Ficamos o resto da tarde vendo filme, e conversando, sobre tudo. Decidimos que eu iria pra lá ainda essa semana, o mais breve possível, e que hoje a noite ele iria na minha casa pedir minha mão. Em casamento, mas não iríamos nos casar logo. Uma loucura, é.

Emilio me levou em casa, e mais tarde iria voltar.

Entrei em casa e fui para meu quarto. Entrei no banheiro, e tomei um banho. Depois, vesti minha roupa, um jeans e uma batinha amarela. Calcei minha melissa de lacinho branca, e me sentei na cama. Liguei a TV, e coloquei em um canal de filme qualquer, esperando minha mãe chegar.

- Oi filha – ela disse batendo na porta.

- Oi mãe – sorri.

- E ai, me conta tudo – ela sorriu entrando no quarto e se sentando na cama ao meu lado.

- Mãe, adivinha? – disse feliz – tenho duas, na verdade três coisas pra te contar – terminei de falar, e mordi o lábio inferior.

- A primeira... – ela disse empolgada.

- Você vai ganhar um netinho! – disse, e ela se levantou me abraçando.

- Ai Ju, que lindo, um menininho! – ela riu, abraçada a mim – eu estou mais feliz impossível, nossa – ela disse, limpando uma pequena lagrima que havia escorrido de seus olhos.

- Nossa mãe, nem precisa chorar – sorri, a soltando.

- É que... sei lá, deu vontade – ela riu – mas e a outra novidade?

- Hm, bom... tem haver com o Emilio, mas eu não vou te contar agora – disse sorrindo.

- Não?

- Não. Espere e verá.

- Não, Julia.

- Não vou falar – balancei a cabeça.

- Quando vai me falar?

- Hm... – olhei no relógio, que marcava 19:00 – daqui a pouco. Se eu fosse você, preparava alguma coisa pro jantar...

- mas eu vou preparar, seu pai vai vir aqui, e vamos te contar uma coisa – ela sorriu.

- Então coloca mais um prato na mesa – sorri.

- Hm, só quero ver...

- Bom, acho que você vai gostar. Ou não. Não sei – sorri, e ela se levantou.