4º Capitulo



EDWARD



-Carliste estás bem?



-Eu não acredito que perdi este tempo todo da vida da minha filha, e ela a precisar de mim.



-É eu vi a tua expressão ao jantar.



-E tu como estás?



-Bem.



-Edward eu queria pedir-te um favor.



-Sim diz.



-Quero que na escola estejas de olho na Amanda.



-Claro, não te preocupes.



Como se esse pedido fosse necessário, eu já o pretendia fazer mesmo que Carliste não mo pedisse.



AMANDA



Acordei com a luz a bater-me na cara, Star estava deitada ao meu lado a ronronar. Eu não podia acreditar que hoje começava uma nova etapa da minha vida, hoje é o primeiro dia de aulas, é difícil de imaginar que vou entrar na escola e não vou ver os meus amigos. Liguei o rádio pus o meu CD preferido «Britney Spears» e fui tomar o meu banho.



EDWARD



-Mas que raio é isto?



-Isto Edward é Whamanizer da Britney. Eu acho a musica bem gira.



-Isso és tu Alice, ela pelo menos não sabia por mais baixo.



-Ela é adolescente aquilo para ela é baixo, e tu és um careta.



AMANDA



Depois de sair do banho vesti-me com a maior das calmas, procurei os meus livros que por acaso estavam debaixo da cama e depois desci as escadas. Quando chegai ao ultimo degrau lá estava ele encostado à porta com aquele sorriso que fazia parar o transito.



-Bom dia.



-Bom dia.



-Dormiste bem?



-Dormi, custou um bocado a adormecer, mas mal me habitue à cama vai ser mais fácil. E tu?



Ele rio como se eu tivesse dito alguma piada.



-Dormi lindamente.



-Onde está toda a gente?



-Já saíram.



-Estou atrasada? -Não eles é que saem muito cedo. Eu hoje vou ser a tua boleia.



-Mas eu tenho carro não preciso de boleia.



-O teu carro ainda não está preparado, estas estradas tem muito gelo podias ter um acidente. Mas se não confias em mim eu chamo um táxi.



-NÃO, eu vou contigo.



Eu não devia ter mostrado tanto entusiasmo. Ele sorrio outra vez, mas este rapaz quer me matar ou quê.



-Tu vais sair assim?



Mas o que ele queria dizer com aquilo, esta é uma das minhas melhores roupas, camisola de alças Gucci, calças de ganga da Gess e para completar as minhas botas de cano alto e salto fino da Prada. Eu sinceramente não sei qual é o problema dele se calhar não tem gosto, no meio de tanta perfeição tinha que ter um defeito.



-Assim como?



-De alças e de saltos finos?



-Vou porquê? O tope é muito decotado?



Por favor diz que é perfeito.



-Não. O top é perfeito, quer dizer fica-te muito bem. Mas à um problema.



-Qual?



-Olha lá para fora.



Estava tudo cheio de neve e gelo.



-Eu não acredito e agora, o único casaco que tenho é um blusão de ganga a amostrar a barriga.



Ele rio, vê-se logo que é rapaz só se ri do mal.



-Não te preocupes a Alice calculou que não trouxesses roupa a contar com este tempo e deixou-te um blusão na sala, sapatos é que ela não pode emprestar ela tem um pé muito pequeno e a Rose calça um número acima do teu.



-Como sabes?



-Sei o quê?


-Que a Rose calça um número acima do meu?



-Há, foi a Alice que foi teu quarto quando estavas a dormir e viu.



-Está bem, eu vou buscar o casaco. Esperas por mim?



-Não me mexo nem um milímetro.



Subi as escadas e lá estava o casaco branco, até parecia que ela tinha adivinhado que eu ia vestir camisola branca e calças pretas o casaco combinava perfeitamente com a minha roupa que sorte.



-Já estou pronta.



-Então vamos. Primeiro vou-te levar a tomar o pequeno-almoço e depois vamos para a escola.Com essas botas vai ser difícil andares por isso vais ter que te agarrar a mim, está bem?



-Está bem.



Quando o agarrei o seu cheiro era tão intenso, tão bom que quase me fez perder os sentidos. Edward abriu-me a porta do carro e ajudou-me a sentar, além de bonito é cavalheiro. Ele entrou e sorriu para mim, ele conduzia com uma velocidade louca.



-Podes conduzir mais devagar?



-Desculpa?



-Estás a conduzir muito depressa, e podes olhar para a estrada por favor?



-Claro, desculpa é que eu costumo vir com o Emmet e ele não se importa.



Parámos ao pé de um pequeno café, ele deu a volta ao carro, abriu-me a porta e deu-me o seu braço para me agarrar.



-Obrigada.



-É um prazer.



Entrámos no café, todas as pessoas começaram a olhar.



-Estou suja?



-Não eles não estão habituados a pessoas novas, muito menos acompanhadas por mim. Senta-te.



Edward sentou-se à minha frente, eu estava tão concentrada nos seus olhos que nem dei por a empregada se aproximar.



-Bom dia, aqui tem o cardápio. Como está o Dr.Cullen?-Está bem obrigado. Já escolheste?



-Sim quero um café e uma tosta por favor, e tu Edward?



-Nada para mim, eu já comi em casa.



-Então é tudo.



Esperámos pela comida em silêncio, estava tão concentrada em Edward que nem pela empregada ter posto o prato à minha frente.



-Não vais comer?



-O quê? Há claro, estava destraida.



-Com o quê?



-Estava a pensar na minha amiga Sam.



-A sério?



-Sim. Porquê pensavas que estava a pensar em quê?



-Em nada come.



Passámos o resto do tempo em silêncio.



-Já está, podemos ir.



-Vai andando até à entrada que eu vou tratar da conta.



-Ok.



Esperei, até ele voltar a dar-me o seu braço, e levar-me até ao carro.



-Estás a acelerar de novo.



-Desculpa.



-Então tu hoje vais continuar a ser o meu herói?



Mal acabei a frase arrependi-me logo.



-Sempre que eu poder vou. Chegámos.



Ora bolas o chão da escola ainda tinha mais gelo que os outros sítios. Edward voltou a dar-me o braço.


-Achas que é hoje que me mato? Ao menos morro bem vestida.



Ele riu.



-Não te preocupes eu não deixo que morras.



-Obrigada, agora estou mais tranquila.



-Olá!



Nós estávamos tão destra-idos que nem reparamos em Alice.



-Alice nem reparei que estavas ai.



-É eu sei Edward. Então Amanda como te estás sentir?



-Tirando a condução do Edward, o gelo na rua quase matar e estar imenso frio estou bem.



-Óptimo, que aula vais ter?



-Georafia.



-E tu Edward?



-Biologia.



-Há que pena, não vão ter aulas no mesmo sítio.



-Alice pára. Amanda agarra-te bem vou-te levar à aula.



-Então até logo Alice e obrigada pelo casaco.



-De nada até ao almoço.



Caminhamos em silêncio, eu sentia a sua respiração cada vez a ficar mais irregular, só espero que ele não note que a minha ainda está pior.



-Aqui estás sã e salva.



-Obrigada.



-Agora tenho que ir, se precisares de alguma coisa grita.



-Não te preocupes eu grito.



-Até logo.