Heather tinha simplesmente desmaterializado, não deixando terminar minha fala. Cometi um erro, havia a assustado, não devia ter interferido. ¿Por qué participar? (Por que me envolvi?) Sabia que passaria o susto, não tinha conhecimento do que podia fazer, quando se acalmasse. Parecia muito com uma moça que conhecia, me enraivecia só de pensar. Era parte de mi pasado, cuando estaba vivo. (Fazia parte de meu passado, de quando estava vivo.) Passei a mão pelo cabelo e respirei fundo, tentava me acalmar. Sentia que Heather faria algo ruim novamente, era uma garota perigosa.

Olhei em volta para ver se a encontrava, no entanto não podia mais sentir sua presença, não estava mais ali. Provavelmente, nem falaria novamente comigo. Yo estaba seguro. (Tinha certeza.) Olhei para o corredor a minha frente, notei que havia muitas pessoas, as vozes se misturavam, os sons de passos vinham na direção que me encontrava. Estava no pátio, um lugar aberto, onde seria muito visível. Não queria ser visto, pelas duas únicas pessoas que podiam me ver. Yo no sabía lo que pasaría si me vieran. (Não sabia o que aconteceria se me vissem.) Suzannah pensaria que estava a espionando, por mais que não quisesse admitir, era isso que eu estava fazendo, faltando com a educação que meus pais me deram. ¡Vergonzoso! (Envergonhante!)

Esperava que Suzannah me apresentasse ao padre Dominic, por que minha decisão de ir embora havia mudado. Sentia que teria problemas com Heather, em parte por minha culpa. ¿Lo que esa chica podía hacer contra ellos? (O que aquela garota podia fazer contra os dois?) Essa constatação, fez com eu quisesse verificar se hermosa estava bem. Havia deixado Heather muito irritada com ela e com o padre. Devia assegurar que ela não os machucaria. Eso parecía estar bien. (Que estivessem bem.)

Fui até onde tinha ocorrido o acidente, chegando ao local me direcionei para o mesmo caminho do padre Dominic junto de Suzannah. Andei pelo corredor, com a esperança de ver, sem que me percebesse, que estava tudo bem com ela. Si los dos estaban bien. (Se os dois estavam bem.) No entanto não consegui encontrar hermosa e nem o padre. No colégio o número de alunos diminuía pelos corredores, o que achava ser melhor para mim. Poca gente, más probable que las hallan, sin ser visto por ellos. (Pouca pessoas, mais chance de encontrá-los, sem ser visto por eles.) Caminhava por um corredor com muitas portas, continuando a procurar por Suzannah, só que não a encontrava. Estava para me desmaterializar, quando olhei para a minha esquerda e a vi conversando com um garoto, que de imediato reconheci ser Bryce, a quem ela tinha salvado.

Para minha sorte, não olhava na direção que eu estava. 'D estar en problemas si me hubiera visto. (Estaria encrencado, se tivesse me visto.) Tinha que sair de La, me esconder. Fui para atrás da pilastra que estava a minha direita, no momento que olhou para onde estava. Fiquei aliviado ao perceber que não me notará. De onde me encontrava, podia vê-los sem ser visto. Percebi naquele momento, que havia um feira em frente à hermosa, os observando. ¿Qué estaba pasando? (O que estava acontecendo?)

–Cara! – disse ela, eu podia ouvi-los bem. – Foi mesmo um dia de cão para você...

Como assim dia de cão? Devo ter pego parte da conversa que estavam tendo. Não conseguia entender o que falava. ¡No entendía lo que quería decir, día perro! (Não entendia o que queria dizer, dia de cão!) Não podia julgar o modo como falava, estava usando o linguajar dessa época, o que na maioria das vezes era incompreensível. Él no entendía. (Não entendia.)

–Nem tanto assim – disse ele. – Pelo menos não foi tão ruim quanto teria sido se você não estivesse lá. Se não fosse você, eu estaria morto.

Agora entendi o que falava. O assunto era o acidente de mais cedo. Ele estava agradecendo a ela, por ter salvando sua vida. Suzannah arriscara sua vida, para ajudá-lo. Realmente o salvou do ódio de Heather. Sabia qual o motivo dela ter tentado o matar, no quería hacerle daño, quería matarlo. (não queria feri-lo, queria matá-lo.) Ela o culpava por sua morte. Estaba muy enfadado con él. (Estava muito irritada com ele.)

–Algum problema? – perguntou de repente, me deixando confuso.

–Não – respondeu hermosa, que entendera a pergunta que ele fez. – Padre Dominic só queria que eu preenchesse uns formulários. Sou nova aqui, sabe.

A explicação que deu, me fez entender a finalidade da pergunta, feita por Bryce. Estava preocupado com a visita dela ao padre Dominic, se havia arranjado algum tipo de problema com ele. Me pareció que el sacerdote quería saber qué había sido de ellos. (Eu achava que o padre, queria saber o que havia acontecido com eles.)

–E como a aluna nova – interrompeu bruscamente a freira, que ficou o tempo toda calada ouvindo a conversa – deve ficar sabendo que não é permitido ficar perambulando pelos corredores. È melhor vocês dois irem para suas salas.

–Desculpe, já vou indo – falou Suzannah, pegando algo com a freira.

–Não quer que eu mostre onde será sua próxima aula. – ofereceu-se o garoto, como um cavalheiro faria.

–Claro, - afirmou Suzannah.

–Qual é? – foi direto.

–Geometria, com a irmã Mary Catherine. – Respondeu ela.

–Sei.

A freira se afastou dos dois, parecendo satisfeita. Eles caminharam em minha direção, me escondi mais ainda, para evitar que ela me visse. Não sei o que faria, se me notasse ali. Sería grave, como lo fue con Heather. (Seria bruta, como foi com Heather.) Deixei se afastarem um pouco, e os segui, tomando todo o cuidado para que hermosa não me visse. Não me preocupava, se os outros me notariam ou não, só havia duas pessoas naquele colégio que podiam me ver. Suzannah e o padre Dominic, ela eu estava seguindo. Só esperava não encontrar o padre, se acontecesse, não sabia o que aconteceria. Sería complicado para mí. (Iria ser complicado para mim.)

–Você é a Suze, certo? – perguntou. Não esperou a resposta, logo continuou. - O Jake me falou de você. Você é a meia irmã dele que chegou de Nova York.

Há chamou de Suze. Não apreciava o apelido que lhe davam, no entanto devia ser assim que todos a conheciam. A mesma pedia para a chamarem desse modo. Achava o nome Suzannah, muito bonito, gostava dele. Hermoso como el propietario. (Hermoso como a dona.)

–Exatamente! E você é o Bryce Martinson. – Demonstrou que o conhecia.

–Ah, o Jake falou de mim? – perguntou animando-se.

–Não, não foi o Jake. – Disse Suzannah.

–Oh! – Pareceu desconfortável. – Aposto que as pessoas devem estar falando de mim, não?

–Um pouco – foi sincera – Sinto muito pelo que aconteceu com sua namorada.

Então Heather, era mesmo sua antiga namorada. E havia rompido seu relacionamento com ela, que morreu. ¿Como ha sido su muerte? (Como terá sido sua morte?) O rompimento da parte dele, foi o motivo dela o querer morto. Surgiu em minha memória, as palavras que me disse, quando falei com ela. Acusava Bryce por sua morte. Un amor que se ha convertido en amargura y el odio. (Um amor que se tornou rancor e ódio.)

–Eu também, pode acreditar – lamentou. – Eu nem queria voltar aqui depois... você sabe. Tentei me transferir, mas não tinha vaga. Nem a escola pública quis me receber. É muito difícil conseguir transferência faltando só um semestre. Eu não teria voltado de jeito nenhum, só que... bem, você sabe. As faculdades só te aceitam quando você já concluiu o segundo grau.

Não compreendi suas palavras. O que pude entender, é que não queria voltar ao colégio. Por que? Será que o motivo era a morte de Heather. Una posibilidad. (Uma possibilidade.) Olhei para Suzannah, que tinha um sorriso no rosto. Não sabia o que podia ser engraçado no que ele disse. ¿Por qué sonríes? (Por que sorria?)

–Já ouvi falar. – comentou.

–Seja como for...

Interrompeu-se e olhou para Suzannah, parecia notar algo. O que se passava? Yo no estoy entendiendo. (Não estava o compreendendo.)

–Quer que eu leve para você? – perguntou gentilmente, se portando como um cavalheiro novamente.

–Sim, - disse ela, parecendo surpresa.

Não havia notado que ela o segurava. E por que ficou surpresa, com a gentileza dele? Talvez não a tratavam desse modo. Parecia admirada, com a atitude dele. Sabia que os homens desse tempo, não agiam educadamente. No hay caballeros más. (Não havia mais cavalheiros.) Entregou o casaco a ele, que o dobrou e, pois em uns dos braços. Estava sendo muito gentil com ela, e pelo que vi dessa época, não se encontrava muitos jovens com esses modos. Fue notable que él estaba interesado en ella. (Era notável que ela o interessava.) Talvez o motivo do por que de agir tão cordialmente, ou eu estava sendo rude desconfiando de sua gentileza. No entanto Suzannah era hermosa, devia chamar atenção em qualquer lugar. Era natural, que algum garoto se interessasse por ela. Fitei os dois, que continuavam a caminhar, e eu os seguindo sorrateiramente, ouvindo a conversa entre eles.

–Quer dizer então que todo mundo deve estar me culpando pelo que aconteceu... Pelo que aconteceu à Heather.

–Não creio – disse hermosa. – No máximo, as pessoas estão culpando a Heather pelo que aconteceu com ela.

Fiquei confuso com a conversa. Heather era culpada por estar morta? Do que Suzannah estava falando? Ela sabia como a garota havia morrido, eu não. ¿Cómo murió? (Como morreu?) No entanto o fantasma da garota, culpava Bryce por sua morte. ¿Qué estaba pasando? (O que estava acontecendo?) Ele não a matou, se tivesse feito, estaria pagando por seu ato criminoso, o que não estava acontecendo.

–Sei – afirmou ele, - mas estou querendo dizer que fui eu que a levei a isto, sabe? O problema é este. Se eu não tivesse rompido com ela...

–Você se tem mesmo em muito alta conta, não é? – perguntou Suzannah.

–Como? – ficou surpreso, com o que ela disse.

–Bem, o fato de você deduzir que ela se matou porque você rompeu com ela... Não acho que ela tenha se matado por isto. Ela se matou porque estava doente. E você não tinha nada a ver com o fato de ela estar assim. O fato de você ter terminado com ela pode ter sido a gota d'água para o colapso final, mas podia perfeitamente ter sido outro o motivo - o divórcio dos pais dela, o fato de ela não ter sido escolhida chefe da torcida, a morte do gato... Qualquer coisa. Portanto, tente não ser tão duro consigo mesmo.

Ai estava toda a explicação, do que havia acontecido a Heather. Ela se matou, por que o garoto rompeu o relacionamento que tinham. O fato é que ela não se culpava pelo ocorrido, sim ao garoto. ¡Me sorprendió esta revelación! (Eu estava surpreso com essa revelação!) E Suzannah estava certa, ele não devia se sentir culpado pela morte de Heather. Ele não a matou. Y es notable que él se culpaba. (E era notável, que ele se culpava.) Ela não devia estar bem de saúde mental, para ter feito isso consigo. Hermosa estava sendo muito gentil com Bryce, tentando o fazer ver, que não era culpado pelo acontecido a sua antiga namorada. Haviam parado em frente a uma porta, chegaram ao local onde Suzannah teria aula. Ela virou para Bryce e pegou seu casaco de volta.

–Bom, eu desço aqui. Obrigada pela carona. – disse ela.

Tentou fazer com que ele relaxasse. Hermosa ia se virar, quando foi parada por ele, que segurou seu casaco. Nesse exato momento, percebi que não era o único a observá-los. Ella estuvo aquí. (Ela estava aqui.) Quanto tempo estava os observando? Heather estava próxima a uma pilastra, no lado oposto ao meu, sua atenção toda voltada para eles. Eu não tinha notado sua presença. ¿Por qué? (Por que?) Então notei que só percebi sua presença agora, ela não estava os acompanhando como eu. Só havia reaparecido nesse momento. E por simples acaso, apareceu aqui. Dónde estábamos. (Onde nós estávamos.) Percebi que não me notara, não desviava o olhar deles. Fiquei alerta, podia tentar fazer algo contra eles.

–Espera aí – foi incisivo, fazendo com que voltasse minha atenção a eles. Encaram-se por algum tempo. – Espera um pouco. Deixe-me levá-la para sair hoje à noite. Para agradecer por ter salvo a minha vida e tudo mais.

Ele estava a convidando para sair? Eu não podia acreditar. Estava surpreso. Não era o único a estar ouvindo, olhei para Heather, esperando sua reação. Era notável que estava tão surpreso quanto eu. Comecei a temer que fizesse algo ruim, sentia sua raiva agora. E isso poderia ser ruim para Suzannah e para o garoto. Ela já havia tentado o matar, por culpá-lo por sua morte. O que poderia fazer, vendo chamar hermosa para sair. Él sintió que su ira crecía. (Sentia sua raiva aumentava.)

–Obrigada, - agradeceu Suzannah, fazendo minha atenção voltar a eles. – Mas já tenho planos para hoje à noite.

Olhei para Suzannah, aliviado com sua resposta. Não poderia se encontrar com ele. Voltei minha atenção a Heather, ainda era perceptível sua irritação, no entanto não era tão intenso, como antes. Ainda os observava atentamente. Voltei a olhar para os dois. ¿Que ella tenía planes para esta noche? (Que planos ela tinha para hoje à noite?)

–Então amanhã à noite. – Insistiu ele.

Não estava sendo cavalheiro, ela já havia negado. Será que não notara que estava cedo, haviam se conhecido hoje. A raiva do fantasma da garota, ficou intenso novamente. Olhei para ela, que tinha os olhos estreitos, enfatizando sua irritação. Estaba siendo peligroso para ambos. Estaba empezando a ser peligroso para ambos. (Estava começando a ser perigoso para os dois.) Suzannah devia perceber, que era arriscado sair com ele. Sabia do que Heather era capaz.

–Olha, eu não tenho permissão para sair à noite em dias de semana – disse ela.

Foi muito sensata. Não sabia se inventara, para não ter que sair com ele ou se sua mãe, realmente não há deixava sair. Preferi pensar na segunda opção, não querendo notar meu alivio, ao saber que hermosa não podia sair com ele. ¡No debe ser! (Não devia ficar!)

–Então no fim de semana. O que você vai fazer no sábado à noite? – insistiu novamente, chico persistente. (garoto persistente.)

Estava sendo deselegante, não conseguia aceitar a rejeição, ela não queria sair com ele. Não era uma boa idéia Suzannah se envolver com ele, afinal, tinha o fantasma de sua antiga namorada tentando matá-lo. Debe ajustarse a la negación. (Deveria se conforma com a negação.) Heather não estava feliz de saber, que ele estava convidando uma moça, para um encontro, mais ainda sendo hermosa. As duas não tiveram um encontro cordial. Podia sentir a ira de Heather crescer cada vez mais. Olhei para ela, sua feição demonstrava sua raiva. Estava apreensivo, podia reagir a qualquer momento. Contava que Suzannah negasse novamente, assim ela acalmasse. Responda breve, hermosa. (Responda logo, hermosa.)

–Ok – aceitou. – No sábado. Me pega às sete?

Fiquei totalmente surpreso, quando aceitou o convite. Como pode aceitar? Não tinha noção do que estava fazendo? Agora era eu que estava ficando irritado. Hermosa estava se colocando em perigo, se aproximando desse garoto. Heather o culpava por sua morte, não importando se ela havia se matado. Ela o culpava. Será que Suzannah não via o perigo? Era tão imprudente? ¡Qué desgracia! (Que desgraça!) Olhei para o fantasma da garota, que estava me fitando. Deve ter sentido minha raiva. Olhamos-nos por um tempo, até que a vi desaparecer. ¿Si hubiera tenido miedo por mi presencia? (Havia se assustado com minha presença?)

–As sete – largou o casaco dela. – Até lá. Se não antes...

–Até lá, então – disse, indo para sala de aula. – Ah, sim, Bryce!

–Sim...

–Cuidado por onde passa... – demonstrou preocupação por ele.

Ele picou para Suzannah, lhe dando um sorriso. Ela foi para a sala, e Bryce foi pelo corredor. Assim que sumiu de minha vista, fui em direção onde o fantasma da garota, tinha estado. Concentrei-me e tentei achá-la, o que não consegui. Mesmo quando andei por toda a missão, não a encontrei. Voltando para o pátio, notei muitas pessoas saindo das salas, era um indicativo para que eu fosse embora. Desmaterialize e fui para o quarto, que era de Suzannah. Sentei no acento da janela e fiquei. Hermosa havia perdido o senso de perigo, não podia crer que era tão insensata. ¿Qué pasaba por tu mente? (O que se passava em sua mente?) Eu não podia interferir, se estava interessada pelo garoto, tinha todo direito de sair com ele. Conocía los riesgos. (Sabia dos riscos.) Cheguei a pensar que negaria novamente, o quão enganado estava. Mal conhecia o garoto e já aceitara ir a um encontro, os jovens de hoje não são sensatos. Qué imprudente. (Que imprudente.) Estava muito irritado com ela, achava que era por ter se colocado em perigo, não havia outro motivo. ¿Had? (Tinha?)